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Um estudante de 19 anos foi detido pela Polícia Civil suspeito de gravar e divulgar um falso toque de recolher em Campinas, no interior de São Paulo, com ameaças de ataque da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O áudio espalhou medo entre moradores, fechou estabelecimentos comerciais mais cedo e deixou ruas da cidade vazias na última terça-feira, 25.

O jovem foi detido em casa, no município de Limeira, por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na manhã da quinta-feira, 27. Segundo a Polícia Civil, ele teria confessado ser responsável pela gravação, disse que queria fazer "uma brincadeira" e não é integrante de nenhuma facção criminosa. O estudante vai responder em liberdade por apologia ao crime e falso alarme de pânico.

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No áudio, compartilhado por WhatsApp, o jovem se passa por um criminoso e anuncia ataques a 12 bairros da cidade a partir das 20 horas. "O bagulho vai ficar louco a partir das oito, mano. Não sai de casa, fechem os bares. É isso", diz a gravação.

Com medo, moradores evitaram sair de casa, muitos estabelecimentos comerciais fecharam as portas mais cedo e escolas e faculdades dispensaram alunos. De acordo com os policiais, nenhum ataque foi registrado nos locais anunciados pela gravação.

Após investigações, os policiais conseguiram localizar e apreender o celular do estudante. Nele, os investigadores encontraram a gravação do falso toque de recolher. O estudante foi liberado após assinar um termo circunstanciado.

A prefeita de Baltimore (EUA), Stephanie Rawlings-Blake, encerrou neste domingo o toque de recolher na cidade, que estava em vigor há seis dias, em função dos violentos protestos relacionados à morte do jovem negro Freddie Gray. Em comunicado, ela afirmou que o objetivo era manter o toque de recolher - que impedia os moradores de sair de casa após as 22 horas - somente pelo tempo necessário.

Na tarde de ontem (03), mais de mil manifestantes voltaram às ruas de Baltimore, mesmo após os seis policiais envolvidos na morte de Gray terem sido criminalmente acusados. O jovem foi ferido fatalmente no dia 12 de abril, enquanto estava sob custódia da polícia. Protestos violentos ocorreram na última segunda-feira (27), após seu enterro, o que levou a prefeitura a decretar o toque de recolher.

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A chefe da Procuradoria de Baltimore, Marilyn J. Mosby, alegou que, durante os 45 minutos entre a prisão de Gray e o surgimento dele numa van com ferimentos fatais, seis policiais viram que ele precisava de atenção médica, mas não fizeram nada. Todos os policiais pagaram fiança e foram liberados na sexta-feira (01) à noite. Nenhum deles falou publicamente, mas o advogado deles, Mike Davey, disse que eles não tinham feito nada de errado.

O caso de Baltimore se insere em uma onda de tensão racial nos EUA, em meio a incidentes de jovem negros desarmados sendo mortos por policiais, geralmente brancos. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi, decretou nesta quinta-feira (5) o fim do toque de recolher que vigorava desde 2004 na capital do país. Além disso, ele permitiu a reabertura de ruas da capital e declarou certos bairros de Bagdá zona livres de armas.

Al-Abadi não deu explicações para a decisão. No entanto, ela mostra a intenção do governo de reestabelecer a sensação de normalidade na capital, cuja vida noturna era bastante vibrante antes da invasão norte-americana, em 2003.

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Bagdá ainda assiste ataques quase diários feitos por extremistas, incluindo homens e carros bomba. O país também atravessa a pior crise desde que as tropas dos Estados Unidos retiraram suas tropas do país, em 2011, com o surgimento do Estado Islâmico, que hoje controla boa parcela do território iraquiano. Fonte: Associated Press.

Shamukjuli, Índia, 24/12/2014 - Centenas de sobreviventes de um ataque brutal de rebeldes separatistas que deixou pelo menos 63 mortos no nordeste da Índia buscaram refúgio nesta quarta-feira em uma escola e uma igreja, ao mesmo tempo em que foi estabelecido um toque de recolher, em uma tentativa de conter a violência étnica.

Segundo autoridades do Estado de Assam, rebeldes de uma facção do grupo separatista Frente Nacional Democrática de Bodoland atacaram acampamentos tribais dos Advivasi na terça-feira (23). Na sequência, pelo menos 100 pessoas, a maioria mulheres e crianças, buscaram refúgio em uma igreja na vila de Shamukjuli, no distrito de Sonitpur, onde 26 das vítimas morreram. Outras 200 pessoas foram para uma escola próxima.

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Os Adivasi são uma mistura de hindus e cristãos e estavam se preparando para a celebração do Natal quando o ataque ocorreu. Os rebeldes bodos lutam pela separação da sua terra natal e querem expulsar as tribos, que representam cerca de 10% da população de Assam, de 33 milhões de pessoas. Nas últimas três décadas os ataques contra os Advivasi e também muçulmanos já deixaram quase 10 mil mortos.

Segundo S.N. Singh, oficial da polícia de Assam, o ataque desta terça-feira pode ter sido uma retaliação em função das operações promovidas contra o grupo rebelde. "Nós estamos tentando garantir que a violência étnica não se espalhe", comentou, acrescentando que um toque de recolher foi imposto em dois distritos e que dezenas de policiais e forças paramilitares estão patrulhando a região. Fonte: Associated Press.

A Suprema Comissão de Segurança do Iêmen impôs um toque de recolher noturno em áreas conflituosas da capital do país, Sanaa, neste sábado, após rebeldes shiitas tomarem o prédio da emissora estatal de televisão. A medida atinge as regiões norte e oeste da capital e vai vigorar por tempo indeterminado.

Há dias os rebeldes shiitas conhecidos como Hawthis enfrentam milícias sunitas associadas com o partido Islah, do grupo Irmandade Muçulmana. Os conflitos já deixaram mais de 140 mortos e forçaram milhares a saírem de suas casas.

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Neste sábado, o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país, Jamal Benomar, anunciou um acordo que poderia acabar com a onda de violência. "Um acordo foi atingido após intensas negociações com todos os partidos políticos para resolver a crise atual", disse ele em um comunicado publicado na sua página na rede social Facebook. Segundo ele, os detalhes para a assinatura definitiva do acordo estão sendo finalizados.

Benomar tem realizado reuniões com os rebeldes Hawthi, cuja principal base fica na cidade de Saada, no norte do país, e o presidente iemenita, Abed Raboo Mansour Hadi. Pouco menos da metade da população do Iêmen é shiita, mas a maioria é do ramo Zaydi, muito próximo dos sunitas.

Os conflitos neste sábado se concentram na estrada para o aeroporto internacional e perto de uma grande base militar, além do prédio da TV estatal e dois campi de duas universidades, nas regiões norte e oeste da capital. Fonte: Associated Press.

JOÃO PESSOA (PB) - A Coordenação das Promotorias de Justiça da Comarca de Campina Grande definiu os horários determinados para o fim dos shows do Palco Principal do Parque do Povo durante os festejos do São João, assim como as apresentações dos trios de forró nas Ilhas. O horário limite na maior parte da programação será 2h.

Foi acordado em consenso que segundas, terças, quartas e quintas-feiras o horário de encerramento será às 2h da manhã, enquanto sexta-feiras, sábados e domingos, o encerramento será às 3h da manhã. Já em datas especiais, como o primeiro e o último dias do evento, fins de semana, data e véspera do São João, além da data e véspera de São Pedro, o término dos shows será às 4h da manhã. As ilhas de forró poderão ter música até as 3h da manhã.

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Confira a programação de shows de Campina Grande na Agenda de São João do LeiaJá

O Maior São João do Mundo será realizado de 6 de junho a 6 de julho, com shows todos os dias no Parque do Povo. Haverá apresentações ainda nos distritos de São José da Mata e Galante.

Transporte público

A Superintendência de Transporte Público (STTP) informou os horários de ônibus circulando durante o São João de Campina Grande. Os veículos estarão nas ruas de segunda a quinta até à meia-noite. Na sexta, sábado e domingo de 23h30, 0h30, 1h30, 2h30, e nos dias 12, 19, 23, 24 e 30 junho às 23h30, 0h30, 1h30, 2h30.

JOÃO PESSOA (PB) - João Pessoa ficou com ruas silenciosas e vazias na noite dessa quinta-feira (21). Muitos moradores deixaram de frequentar as faculdades e restaurantes da cidade após um boato de toque de recolher ter se espalhado pelas redes sociais e provocado pânico.

Segundo as informações que circularam pelo Twitter e Facebook, organizações criminosas se vingariam pela morte do irmão de um traficante do bairro São José, ocorrido na tarde da terça-feira (19). Falou-se que bandidos iriam fazer arrastões e cometer assassinatos na capital.

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Ainda durante a noite, a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) negou que as ameaças tivessem sido feitas. A secretária do Estado de Comunicação, Estelizabel Bezerra, foi ao Twitter para afirmar que os boatos eram mentirosos. "Quem tem interesse em pregar o terror por falta do que fazer ou por politicagem despreza por completo a paz social", declarou.

Em uma segunda postagem, a secretária alertou que o caso será investigado e os culpados serão punidos. “Não ficará sem consequência o ato criminoso de perturbar a paz social de maneira leviana”.

A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar informou que rondas foram feitas por todos os bairros para assegurar a tranquilidade na cidade. 

O toque de recolher imposto na esteira do golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi vai expirar na quinta-feira e não deve ser renovado, comentou nesta quinta-feira o ministro egípcio de Interior, general Mohammed Ibrahim.

Em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias, o general Ibrahim afirma que a segurança será reforçada assim que o toque de recolher expirar. O objetivo, segundo ele, é "reforçar o controle e transmitir a sensação de confiança e segurança aos cidadãos".

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O governo interino empossado depois do golpe impôs o toque de recolher como parte do estado de emergência declarado em 14 de agosto, quando forças de segurança dispersaram violentamente duas concentrações de manifestantes que exigiam a restauração da democracia e o retorno de Morsi ao poder.

Centenas de pessoas morreram na ofensiva contra os manifestantes e mais de mil pessoas perderam a vida nos dias seguintes, quando a violência tomou conta das ruas de diversas cidades egípcias.

Uma nova prorrogação do estado de emergência exigiria a realização de um referendo. Fonte: Associated Press.

A Justiça de Guaxupé (MG) determinou a instauração de toque de recolher para crianças e adolescentes. A decisão estipula horários para menores de idade ficar nas ruas sem os responsáveis. A partir desta sexta-feira, 18, crianças com menos de 12 anos desacompanhadas devem estar em casa até as 21h. Quem tem de 12 a 16 anos não pode sair às ruas depois das 23h, a não ser que esteja participando de atividades escolares ou religiosas. Entre 16 e 17 anos não há um horário específico, mas deve haver fiscalização sobre a presença de jovens em locais considerados impróprios. O Conselho Tutelar do município ficará encarregado de recolher os infratores.

A portaria informando sobre a medida foi publicada nesta terça-feira, 15. A proibição foi decidida após ser ouvido o Grupo de Gestão Integrada Municipal, um colegiado que reúne representantes da prefeitura, Justiça, Ministério Público, polícia, entre outros.

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O juiz da Infância e da Juventude de Guaxupé, Milton Biagioni Furquim, argumenta que a intenção é proteger crianças e adolescentes contra o tráfico de drogas e o consumo de álcool. Muitos menores de idade teriam sido flagrados bebendo em bares e casas noturnas da cidade.

A medida, que vale também para São Pedro da União (MG), pertencente à comarca de Guaxupé, é polêmica e foi derrubada em cidades paulistas onde entrou em vigor no passado. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais existe até um projeto que prevê o toque de recolher em nível estadual. Instâncias superiores da Justiça, no entanto, têm se posicionado contra a norma por considerá-la inconstitucional.

O Egito deve reduzir o toque de recolher noturno imposto no Cairo e em 13 províncias a partir de sábado, disse o gabinete nesta quinta-feira. O toque de recolher passará a ser imposto entre meia-noite até às 5h (horário local), exceto às sextas-feiras, quando terá início às 19h, segundo um comunicado do gabinete.

O toque de recolher foi imposto no mês passado, quando as autoridades lançaram uma grande ofensiva contra apoiadores do deposto presidente islamita Mohammed Morsi. No dia 12 de setembro, as autoridades interinas do Egito estenderam o estado de emergência - em vigor desde meados de agosto - por mais dois meses por causa de contínuos problemas de segurança do país.

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Na quinta-feira, soldados egípcios e policiais invadiram a aldeia de Kerdasa nos arredores de Cairo para expulsar militantes como parte de uma repressão contínua contra apoiadores de Morsi. Um policial foi morto na operação.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Militares na Nigéria declararam toque de recolher de 24 horas neste sábado em bairros de Maiduguri, lar espiritual de uma rede extremista islâmica, enquanto soldados continuam com a campanha de emergência do governo na região, com autoridades dizendo que eles mataram dez supostos insurgentes.

Um comunicado divulgado hoje, em nome do tenente-coronel Sagir Musa, nomeia 11 áreas de Maiduguri onde as pessoas devem permanecer dentro de suas casas até novas notificações. Musa disse que isso era parte de uma ofensiva militar desde que o presidente Goodluck Jonathan emitiu um decreto de emergência, na terça-feira, permitindo com que soldados realizassem prisões à vontade e tomassem o controle de construções suspeitas como lar de extremistas nos Estados de Adamawa, Borno e Yobe.

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Os soldados prenderam cerca de 65 supostos extremistas que estavam "tentando se infiltrar em Maiduguri" após ataques militares em acampamentos em uma reserva florestal próxima, disse, em comunicado, o porta-voz dos militares, general Chris Olukolade. Ele afirmou que os soldados mataram dez supostos extremistas no bairro de Gamboru, em Maiduguri, uma das áreas sob toque de recolher.

Não há confirmação independente das prisões nem das mortes. Um jornalista da Associated Press em Maiduguri viu barreiras feitas pelos soldados na cidade, bem como caminhões enfileirados nos arredores da cidade, aparentemente bloqueando as entradas em Maiduguri. As informações são da Associated Press.

Depois de mais 15 mortes em menos de 24 horas na Grande São Paulo, boatos de toque de recolher e medo de represálias de criminosos fizeram comerciantes fecharem as portas mais cedo ontem em áreas da capital e de Osasco. Empresas também liberaram funcionários antes do fim do expediente e pelo menos uma instituição de ensino cancelou as aulas.

O coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital, disse que os boatos se intensificaram durante a tarde. "Ficou um pandemônio", disse. Até no bairro onde ele mora houve boato de toque de recolher. "Mandamos as viaturas checarem, mas nenhum caso era verídico", garantiu o oficial.

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De acordo com o coronel, a partir da semana que vem a polícia vai desencadear uma série de operações contra crimes como tráfico de drogas, roubo e homicídio. "Estamos fazendo um planejamento diferenciado para colocar em prática depois das eleições", informou.

Antes, a polícia havia atribuído o pânico a boatos da imprensa. "É a imprensa que fica criando pânico na população, sem apurar nem confirmar os fatos", disse o capitão Rodrigo Cabral, da assessoria de comunicação da Polícia Militar, por volta das 18h.

No mesmo horário, comerciantes da Avenida dos Remédios, na zona oeste paulistana, fechavam os estabelecimentos uma hora antes do normal. "Os seguranças da rua vieram pedir para as funcionárias fecharem a loja porque ficaram sabendo do boato. E elas fecharam, assim como as lojas vizinhas", relata Lucélia Muniz, dona de um café no local. Segundo ela, a movimentação nos arredores estava normal, mas o trânsito de helicópteros chamava a atenção.

Estatísticas divulgadas anteontem pelo governo mostram que o número de homicídios na capital cresceu 96% em setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011. No Estado, a alta foi de 26,6% comparando os mesmos meses. Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) também dispararam - houve 225% mais casos na capital neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Superior Tribunal de Justiça declarou ilegal a portaria que determinava o "toque de recolher" a crianças e jovens na cidade de Cajuru, interior de São Paulo. A informação foi divulgada hoje pela Defensoria Pública.

Na decisão, proferida no último dia 1º, o ministro Teori Albino Zavascki afirmou que "é preciso delimitar o poder normativo da autoridade judiciária estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (...). A portaria em questão ultrapassou os limites dos poderes normativos previstos no ECA".

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De acordo com a portaria, não poderiam circular pela cidade crianças ou adolescentes desacompanhados de seus pais após as 23 horas, nem em locais próximos a prostíbulos e pontos de vendas de drogas.

Apesar de reconhecerem a boa intenção dos juízes, os defensores públicos responsáveis pelas ações consideram que o poder público deve elaborar medidas que protejam crianças e adolescentes sem tolher direitos previstos pela legislação nacional e tratados internacionais.

"Nenhuma criança ou adolescente pode ser privado de sua liberdade de locomoção no território nacional, a menos que seja flagrado cometendo ato infracional ou que, por conta da prática de ato infracional, tenha sua apreensão determinada por ordem judicial fundamentada e decorrente de processo judicial regular."

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