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O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse nesta terça-feira que espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) delibere nesta quarta-feira (5) sobre a nova modelagem do Trem de Alta Velocidade (TAV). "A expectativa é que o TCU delibere amanhã sobre a modelagem do TAV para que possamos começar o processo de licitação. Se isso acontecer, provavelmente na próxima semana nós soltamos o edital", disse, durante evento em São Paulo.

Segundo ele, a expectativa do governo continua sendo começar as obras do TAV em 2014 e a operação do trem em 2018, dois anos antes da exigência contratual.

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Figueiredo afirmou ainda que em janeiro o governo deve lançar a primeira fase de contratação do projeto de engenharia. "Vamos contratar uma empresa integradora que vai ajudar a contratar todo o projeto executivo de engenharia."

Durante sua apresentação no evento, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o presidente da EPL confirmou que o pacote de portos deve ser divulgado pelo governo federal nesta quinta-feira (6). Já o pacote de aeroportos, de acordo com Figueiredo, ainda não tem data para ser anunciado.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, pediu vista da análise do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Sem a aprovação do órgão, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não pode publicar a versão final do edital, o que estava previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (3). A próxima sessão do plenário do TCU está marcada para 5 de dezembro.

O vencedor da disputa na primeira etapa do leilão do trem de alta velocidade será o consórcio que oferecer o maior valor ao governo pela outorga do serviço e a menor estimativa de custo para a construção da infraestrutura - pontes, viadutos e túneis que serão licitados na fase posterior. Uma nota será gerada a partir dessas duas informações, para se definir o resultado do leilão.

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Antes do pedido de vista de Cedraz, o ministro relator do processo no TCU, Augusto Nardes, recomendou que o edital incorpore critérios objetivos para que os consórcios que disputarem essa primeira fase tenham estimativas de custos realistas, uma vez que esses valores balizarão a construção da linha do trem bala. Segundo ele, essa medida trará mais segurança para a segunda etapa de licitação.

"Como o consórcio vencedor dessa etapa não será responsável pela construção da infraestrutura, há risco de subestimação desse custo", alertou Nardes ao recomendar que os participantes do leilão de operação tenham responsabilidades sobre suas estimativas. "É legítimo favorecer a tecnologia que permita barateamento do custo da infraestrutura, mas o problema da baixa vinculação da proponente com esse custo é evidente", completou.

A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União deliberação que aprova o relatório final da audiência pública realizada entre agosto e setembro deste ano, com o objetivo de obter subsídios para o aprimoramento das minutas do Edital de Concessão e do Contrato de concessão, relativas ao processo de exploração do serviço público do Trem de Alta Velocidade (TAV) no trecho entre os municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). O relatório será divulgado ainda hoje no site da ANTT.

A expectativa era de que hoje seria divulgado o edital para a primeira fase de licitação do TAV. Mas já na última sexta-feira (23) a ANTT esclareceu, por meio de nota, que a publicação do edital ainda depende da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa é de que isso ocorra nos próximos dias.

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O diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Hélio Mauro França, estima que a primeira etapa da licitação do trem-bala só deverá ocorrer em julho ou agosto do próximo ano. Isso porque o prazo entre a publicação do edital e o leilão propriamente dito passou a ser de oito meses e não mais de seis meses.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o edital para a primeira fase de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) - que escolherá o operador do trem-bala - não será publicado na próxima segunda-feira, dia 26 de novembro, como era previsto. Segundo nota divulgada pelo órgão regulador, nessa data será publicado o relatório da audiência pública, com as respostas às contribuições recebidas para aprimoramento das minutas do edital e do contrato de concessão relativos ao processo de concessão do TAV, que vai ligar os municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

A ANTT informa ainda que a publicação do edital e contrato de concessão ainda depende da aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do primeiro estágio de fiscalização da outorga. A expectativa, diz a nota, é de que isso ocorra nos próximos dias.

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Nesta semana, o diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Hélio Mauro França, disse que a primeira etapa da licitação do trem-bala só deve ocorrer em julho ou agosto. Isso porque o prazo entre a publicação do edital e o leilão propriamente dito passou a ser de oito meses e não mais de seis meses. A expectativa, no entanto, era de que o edital fosse publicado na próxima segunda-feira, conforme prevê o último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O governo estuda incluir um mecanismo de proteção para investidores do trem-bala em caso de falta de clientes. Essa espécie de seguro contra uma demanda baixa para o trem que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio foi uma das principais questões levantadas pelos interessados no projeto.

O edital definitivo do Trem de Alta Velocidade (TAV) deve ser publicado até terça-feira (30), conforme cronograma. No período em que a primeira versão do edital (minuta) ficou em consulta pública, mais de 1.200 contribuições foram feitas ao projeto.

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Cerca de dez dessas questões estão sendo analisadas pela presidente Dilma Rousseff e pela alta cúpula da Casa Civil e dos ministérios dos Transportes, Fazenda e Planejamento, além de representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Os investidores sempre questionaram as projeções de demanda do governo. Por isso, a inclusão de alguma proteção contra eventual frustração de expectativa sempre foi defendida pelas empresas.

No edital feito para o leilão fracassado de 2011, o governo incluiu um seguro. Se a demanda de passageiros fosse inferior à projetada pelo governo em alguns períodos, haveria corte na taxa de juros do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Agora, uma das possibilidades avaliadas é compartilhar o risco da demanda entre o vencedor do leilão e a União, caso ela não se mantenha.

Nesse cenário, a outorga fixa, com base em cada quilômetro de viagem (o mínimo é de R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros), seria substituída por um porcentual da receita da operadora. Se a demanda for inferior à prevista, o consórcio poderá pagar um valor de outorga menor. Se a demanda for maior, a receita será dividida entre as duas partes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, informou que o governo deve promover, na próxima semana, reuniões para avaliar a possibilidade de incluir ou não as sugestões apresentadas por empresários durante o processo de consulta pública da minuta do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Segundo ele, o governo tem ouvido algumas das empresas que fizeram contribuições e pode adotar algumas, de forma a aperfeiçoar o edital "Teve um ânimo bom de participação. Tem algumas sugestões de aperfeiçoamento que estamos avaliando e procurando entender", afirmou.

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Conforme o cronograma do governo, o edital deve ser publicado até o dia 31 de outubro. Figueiredo acredita que o prazo deverá ser cumprido. "Estamos fazendo tudo para não alterar o cronograma. Não posso fixar prazo para o governo decidir, mas não vejo muita razão para isso (atrasos)", afirmou.

Figueiredo reiterou que o estudo técnico do TAV é o mesmo que já foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em ocasiões anteriores e que já foi aprovado pelo órgão. "Rigorosamente, o TCU só se pronuncia sobre edital e contratos depois de publicados. Nesse caso, embora não tenha mudado o estudo técnico que o TCU já tinha aprovado, na verdade houve uma mudança de modelo, mas nós já mandamos para o TCU."

Na próxima quarta-feira (15), o Governo Federal anunciará um pacote de investimentos em infraestrutura em que estará inclusa a nova proposta de cronograma para a construção de um trem-bala ligando as duas maiores cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com informações da página virtual Info Abril, o projeto de criação do trem apresenta custo elevado, construção demorada e indefinições sobre se terá ou não demanda suficiente para quitar o investimento. Todavia, segundo o endereço eletrônico, o Governo Federal analisa que a construção de uma linha do tipo no Brasil proporcionará aceleração do desenvolvimento das duas capitais. Além disso, a infraestrutura brasileira será melhorada.

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O valor de R$ 33 bilhões é o que se projeta para a construção do trem-bala. O montante seria repassado por órgãos públicos para que empresas particulares construam a linha férrea. Segundo a Info Abril, o dinheiro seria devolvido, após a entidade privada começar a recolher receitas explorando a linha de alta velocidade.

Cronograma
Segundo o cronograma que será apresentado nesta semana, a ideia é que o trem entre em operação em quatro anos, e no ano passado já foi defendida a meta de alinha ficar pronta em 2016, por causa das Olimpíadas. Entretanto, segundo a Info Abril, pela complexidade do projeto, esse só deve ser concluído em oito anos. O projeto será gerido por uma empresa estatal, subordinada ao Ministério dos Transportes.

Com informações da Info Abril

São Paulo, 11/08/2012 - O polêmico projeto do trem-bala estará no pacote de concessões que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar na próxima quarta-feira, na tentativa de aumentar o investimento privado e combater as baixas taxas de crescimento econômico do País. Para vender os projetos, ela caprichou na lista de convidados, incluindo nela várias empresas internacionais. Dilma quer dinheiro estrangeiro na infraestrutura nacional.

O pacote a ser anunciado na semana que vem inclui mais de 5 mil quilômetros de rodovias e 8 mil de ferrovias, neles incluído o trem-bala.

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Numa segunda etapa, deverão ser anunciadas as concessões de aeroportos e dos portos. Somados, os projetos de logística de transporte envolverão investimentos superiores a R$ 80 bilhões e inferiores a R$ 90 bilhões, segundo dados que circulavam ontem no governo.

Além do trem de alta velocidade ligando São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, deverão ser oferecidos à iniciativa privada investimentos no Ferroanel de São Paulo e na Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), no trecho que sai de Lucas de Rio Verde (MT) e se integra à Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO).

Em rodovias, estão na lista empreendimentos como as BR-040 e BR-116 em Minas Gerais. "Todos os trechos são de interesse das empresas", disse o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Servilha Duarte. Ele acredita que, desta vez, o governo deverá exigir um volume maior de investimentos ao fazer as concessões.

Parcerias. Os leilões de aeroportos, que estão na fila de anúncios, poderão envolver uma novidade: Parcerias Público-Privadas (PPPs). O governo federal até hoje não utilizou essa forma de concessão na qual a participação do setor público é maior do que numa concessão tradicional. Os editais deverão também trazer novas exigências para os candidatos à concessão, pois o governo quer atrair operadores de aeroportos com maior experiência do que os que venceram os leilões de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

O pacote de portos está um pouco mais atrasado, dada a complexidade do assunto. O anúncio por etapas das concessões em infraestrutura atende também à necessidade do governo de gerar uma agenda positiva ao longo do mês.

Em seguida, será a vez da desoneração da eletricidade, um conjunto de medidas que deverá baixar a tarifa em cerca de 10%. É possível que o anúncio ocorra só em setembro.

Outras medidas aguardadas pelos empresários, como a ampliação das desonerações tributárias e a reforma do PIS-Cofins, dependem de uma avaliação sobre a evolução das contas públicas. Com a arrecadação abaixo do esperado, Dilma tem dificuldades em aprovar medidas que representarão menos recursos em caixa. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse nesta terça-feira que o decreto presidencial que criará a Etav - estatal responsável pelo trem-bala que deve ligar Campinas a São Paulo e o Rio de Janeiro - está pronto e "pode sair a qualquer momento".

Passos confirmou que o ex-diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, será o presidente da Etav, mas disse que o edital para a primeira licitação do projeto tecnológico do trem de alta velocidade só deve ficar pronto após a conclusão de estudos que ainda estão sendo realizados. O último balanço da segunda fase Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) previa o lançamento do edital até o dia 15 deste mês.

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A Justiça italiana condenou o Brasil a pagar mais 246,7 milhões (R$ 585 milhões) à Italplan Engineering - empresa que elaborou projetos para o trem-bala Rio-São Paulo - e deu 60 dias para que o País quite o débito, sob risco de sofrer outra execução forçada. A decisão, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, partiu do Tribunal de Arezzo, na Toscana, o mesmo que, ao cobrar suposta dívida de 15 milhões, determinou o bloqueio de contas bancárias do Itamaraty em agências da Itália.

Como o Estadão revelou na sexta-feira, o tribunal toscano aceitou os argumentos da empresa, que alega ter levado calote da Valec - estatal que cuida das ferrovias - por projetos e estudos elaborados. O secretário-geral do Itamaraty, embaixador Ruy Nogueira, foi enviado a Roma para negociar com a chancelaria italiana uma solução para o caso.

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Numa primeira decisão, de setembro de 2011, a Justiça italiana condenou o governo brasileiro a pagar 15 milhões, valor que cobriria as despesas mais imediatas da Italplan. Na sentença mais recente, de 7 de fevereiro, o juiz Carlo Breggia, da Seção de Montevarchi, ordena o pagamento dos 246,7 milhões restantes da suposta dívida.

O magistrado cita a "inércia" do governo brasileiro no caso, pois, embora notificado da primeira decisão, não apresentou recurso para revertê-la, o que acabou gerando o bloqueio das contas. A execução dificulta o pagamento de pessoal e de despesas da embaixada em Roma.

Ontem, o Departamento Internacional da Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o órgão ainda não foi notificado dessa segunda decisão. De acordo com a AGU, as providências processuais quanto à decisão que condena o Brasil a pagar 15 milhões estão sendo discutidas em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e dos Transportes. O Brasil tem 60 dias, a partir da notificação, para apresentar recurso. Caso contrário, a cobrança se torna definitiva.

O Ministério dos Transportes alega que os estudos realizados pela Italplan são regidos pela Lei de Concessões e Permissões de Serviços Públicos (8.987/1995), que obrigaria apenas o pagamento por serviços que foram, efetivamente, aproveitados no projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse hoje que o edital do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro deve ser publicado até abril. Segundo Figueiredo, a proposta está "tecnicamente" pronta, só restando a "validação política" do que foi feito pela agência.

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou, no início da tarde, por 16 votos a favor e uma abstenção, a recondução de Figueiredo ao cargo máximo da ANTT. Ao final da reunião, a presidente da comissão, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), disse que acredita ser possível votar ainda hoje a recondução dele em plenário.

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Figueiredo afirmou que ainda nesta semana se reunirá com ministros envolvidos no projeto para mostrar a proposta. Em seguida, o material sobre o trem-bala seguirá para aval da presidente Dilma Rousseff. A expectativa dele, porém, é de que apenas depois do Carnaval será possível se reunir com a presidente, por questões de agenda. Depois de receber o aval da presidente, o edital poderá ser lançado dentro de um mês.

Investimento

Segundo o diretor-geral da ANTT, todo o projeto deve ficar em torno de R$ 33 bilhões. Desse valor, R$ 25 bilhões serão gastos com a obra, outros R$ 6 bilhões, para pagar o operador e outros R$ 2 bilhões serão reservados para gastos do governo, entre eles, por exemplo, desapropriações de terra e estudos de impacto ambiental decorrentes do projeto.

Figueiredo disse que, desde o mês passado, começou a contratação dos projetos executivos do TAV. O diretor-geral da ANTT pretende estar com todos os projetos executivos e avaliações imobiliárias prontas até o segundo semestre de 2012. A expectativa é de ter todas as contratações prontas - projetos executivos e do concessionário - até 2013 para iniciar a construção da obra no ano seguinte. Pelo cronograma, o trem bala ficaria pronto em 2019.

Após sucessivos adiamentos, a nova proposta de edital para o leilão do trem-bala brasileiro - que ligará Campinas a São Paulo e Rio - será publicada no dia 10 de janeiro de 2012. A promessa foi feita ontem pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que acrescentou que, após um período de consulta pública, o edital definitivo deve ser publicado até o dia 10 de março, com o leilão previsto para acontecer seis meses depois.

"O modelo final do Trem de Alta Velocidade (TAV) já está fechado na ANTT, mas ainda precisa ser validado pelos ministros que coordenam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)", afirmou Figueiredo.

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"Espero que possamos definir isso em uma reunião na próxima semana", completou.

Depois de várias tentativas fracassadas de leilão, o governo decidiu dividir em duas partes o processo de licitação do trem-bala. Na primeira fase, será escolhida a tecnologia empregada na operação dos trens. Posteriormente, após a conclusão do projeto executivo pelo consórcio vencedor, a ANTT vai leiloar lotes para as obras civis do trajeto, com a esperada participação de diversas empreiteiras.

Retomada

Figueiredo garantiu também que a Valec - estatal que cuida do setor de ferrovias - deve retomar as obras nos principais eixos ferroviários do País no início de 2012.

Os projetos da estatal foram paralisados por causa das denúncias que envolveram o Ministério dos Transportes neste ano, mas, segundo ele, a companhia está em negociação com as empresas contratadas para o atendimento de todas as recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU).

A intenção é dar finalmente continuidade a cerca de 6 mil quilômetros de obras. De acordo com Figueiredo, os principais projetos que devem ser retomados são a ferrovia Transnordestina, a conclusão da ferrovia Norte-Sul até São Paulo e a sua extensão até Dourados (MT), além da Oeste-Leste na Bahia, entre outros.

Além disso, acrescentou o diretor, o governo planeja a modernização de outros 6 mil quilômetros de ferrovias já concedidos, mas que estão defasados em relação ao modelo atual de negócios. Tratam-se de ferrovias centenárias, como a São Paulo-Porto Alegre, Vitória-Rio e Recife-Belo Horizonte. "Nesses casos é preciso uma completa reestruturação, porque apenas recuperá-los não seria suficiente para torná-los competitivos", disse o diretor.

Segundo Figueiredo, apenas metade das estruturas atuais poderiam ser preservadas nesses casos. "Será preciso rever várias características e eliminar gargalos, como curvas muito apertadas, rampas muito elevadas e passagens urbanas, além de trazerem essas ferrovias para bitolas compatíveis", afirmou.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região liberou a licitação do trem de alta velocidade que irá ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pelo desembargador federal João Batista Moreira. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pretende pôr em audiência pública o edital de licitação até o final do mês e realizar o leilão no início do segundo semestre de 2012.

No final de setembro, a Justiça Federal de Brasília havia suspendido todos os procedimentos relacionados à licitação do trem-bala até que a ANTT regularizasse todas as linhas de transporte público interestadual no País com extensão superior a 75 quilômetros.

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Na análise do desembargador do TRF, a decisão da Justiça Federal em Brasília foi tomada considerando que havia uma indevida prioridade do governo em licitar o trem-bala em relação ao leilão das linhas de ônibus. O desembargador, entretanto, argumentou que, apesar da "notória lentidão" do governo, não é claramente demonstrado em que ponto a licitação do trem-bala prejudicaria o processo de regularização das concessões das linhas de ônibus.

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