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O ministro Benjamim Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), solicitou ao Ministério da Saúde que explique, num prazo de 10 dias, o motivo de o preço por dose da vacina Covaxin ter aumentado de US$ 10 para US$ 15 durante as negociações. O questionamento da corte de contas tem como base reportagem do Estadão que revelou a oferta mais baixa feita na primeira reunião da pasta com representantes da farmacêutica Bharat Biothec, fabricante do imunizante, e da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou o contrato.

Pelo acordo, fechado em fevereiro, o Ministério da Saúde se comprometeu a comprar 20 milhões de doses por R$ 1,614 bilhão. O preço de US$ 15 por unidade é o mais caro pago pelo País dentre os seis imunizantes negociados até agora.

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O despacho do ministro Zymler solicita uma série de informações do Ministério da Saúde, inclusive, algumas que já haviam sido feitas à Saúde, mas "que não foram devidamente respondidas pela Pasta Ministerial". O TCU quer também:

- cópia de todos os memorandos de entendimento e de todas as atas de reunião que trataram do assunto da aquisição do referido imunizante, desde as primeiras tratativas até o fechamento do ajuste;

- se o Ministério da Saúde fez algum comparativo entre o preço ofertado e o contratado da Covaxin;

- as razões pelas quais o valor da dose da vacina indiana Covaxin foi fixado em U$ 15, no acordo final celebrado com a fabricante e a sua representante no país, considerando a existência de uma proposta inicial de U$ 10, registrada na memória da reunião ocorrida no Ministério da Saúde em 20/11/2020.

Zymler solicitou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, que encaminhe ao TCU, em 30 dias, documentos sobre a contratação da Covaxin. Na lista de solicitações, estão informações sobre a quebra de sigilos da Precisa Medicamentos e seus representantes e também de servidores do Ministério da Saúde que participaram da contratação.

O contrato com a Precisa foi suspenso na semana passada após suspeitas de corrupção. A decisão, segundo afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi tomada após recomendação da Controladoria-Geral da União, que também analisa possíveis irregularidades no processo de contratação. O ministro do TCU também solicitou ao governo acesso ao relatório da CGU.

O documento revelado pelo Estadão no sábado mostra que o valor por dose da vacina aumentou após o Ministério da Saúde iniciar as tratativas com a Precisa. Na primeira reunião técnica, em 20 de novembro, a empresa informou o valor de US$ 10 por dose, com a possibilidade de o preço baixar a depender da quantidade de doses que o governo brasileiro comprasse.

"O valor da vacina é de US$ 10 por dose, que, em razão de eventual aquisição de montante elevado de doses, o valor poderia vir a ser reduzido e estaria aberto à negociação", informa o documento "Memória do Encontro", do Ministério da Saúde, que foi enviado à Câmara em resposta a um requerimento de informação da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). A negociação sairia por R$ 538 milhões a menos se o preço inicialmente ofertado tivesse sido mantido.

O então "número 2" do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, comandou a reunião com o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e representantes da Bharat Biotech - estes últimos via videoconferência. A Precisa informou, na ocasião, que teria disponibilidade de oferecer 46 milhões de doses, com entrega prevista para o fim do primeiro trimestre de 2021.

Diferentemente das demais vacinas, negociadas diretamente com seus fabricantes (no País ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa. A negociação da vacina indiana foi a mais rápida até o momento, levando pouco mais de três meses, ante quase 11 meses do imunizante da Pfizer, por exemplo. O preço oferecido pela farmacêutica americana, no entanto, foi o mesmo desde a primeira proposta (US$10 a unidade), enviada ainda em agosto do ano passado.

A primeira vez que o valor de US$ 15 por dose da Covaxin aparece nas tratativas é em um e-mail de V. Krishna Mohan, diretor executivo da Bharat Biotech, a Élcio Franco, em 12 de janeiro. Na mensagem, o diretor informou a intenção de vender 12 milhões de doses e dava um prazo de três dias para o governo brasileiro enviar uma carta de aceitação. A resposta, no entanto, só é enviada cinco dias depois, em que Franco reafirma o interesse. Não há qualquer registro de questionamento sobre o preço mais alto. A ausência de uma tentativa de negociação do valor foi apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como uma "possível impropriedade" no processo de contratação da Covaxin.

Como revelou o Estadão, o valor de US$ 15 por dose é 1.000% mais alto do que a própria fabricante estimou seis meses antes, em agosto de 2020. Telegrama da embaixada brasileira na Índia registrou que, em um evento na Índia, a Bharat informou que o preço por dose da vacina, quando estivesse pronta, poderia ser de 100 rúpias (US$ 1,34, na cotação da época). Este valor não chegou a ser oferecido ao governo brasileiro. Em abril deste ano, após ter fechado contrato com o Brasil, a empresa divulgou uma tabela de preços com valores mais altos para exportação do que para o mercado interno.

Os documentos mostram ainda que o valor de US$15 por dose também foi citado na reunião realizada na pasta no dia 5 de fevereiro, 20 dias antes de o contrato ser assinado.

No encontro, dessa vez, não havia representantes da Bharat Biotech, mas apenas da Precisa e do Ministério da Saúde, incluindo o tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de aquisições de insumos estratégicos para saúde do Departamento de Logística da pasta. Lial Marinho foi citado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, pelo servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, como uma pessoa que teria feito pressão para o andamento da contratação da vacina indiana.

A Procuradoria da República no Distrito Federal decidiu que é preciso aprofundar a apuração sobre as negociações para compra da vacina indiana Covaxin. O contrato de R$ 1,6 bilhão foi cancelado pelo Ministério da Saúde depois que suspeitas de corrupção e superfaturamento envolvendo a aquisição do imunizante vieram a público na CPI da Covid. Estava prevista a importação de 20 milhões de doses ao custo de US$ 15 cada - a mais cara comprada pelo governo.

A investigação preliminar conduzida pela procuradora Luciana Loureiro ganhou status de inquérito formal nesta segunda-feira, 30. Ao mandar o caso para a esfera criminal, na semana passada, ela apontou "indícios de crime" e "interesses divorciados do interesse público". A procuradora disse ainda que não se justificaria "a temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde com essa contratação".

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Na portaria que confirma a instauração do procedimento, o procurador Paulo José Rocha Júnior aponta como objeto da investigação criminal "apurar, especificamente, supostas irregularidades na celebração do contrato". Ele será o responsável pela investigação.

A Polícia Federal também abriu uma frente de apuração, a pedido do Ministério da Justiça, para investigar se houve irregularidade nas tratativas para aquisição do imunizante fabricado pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

As suspeitas de corrupção no negócio foram levantadas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e relatou ter sofrido pressão "atípica e excessiva" para liberar a compra das doses da Covaxin. O servidor chegou a ser ouvido pela Procuradoria no Distrito Federal na primeira etapa da investigação.

Em depoimento à CPI da Covid, na semana passada, os irmãos Miranda disseram que comunicaram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os indícios de irregularidades. Segundo eles, Bolsonaro se comprometeu a acionar a Polícia Federal para apurar o caso, mas nenhuma investigação foi aberta na época.

Além da pressão, os Miranda apontaram inconsistências nas invoices (espécie de nota fiscal internacional) enviadas pela empresa que intermediou a importação da vacina, a Precisa Medicamentos, como a inclusão da modalidade de pagamento antecipado. O contrato do governo para adquirir a Covaxin também levantou suspeitas de senadores por ter sido o único firmado por meio de uma empresa intermediária. Todos os outros foram negociados diretamente com laboratório fabricantes ou que produzirão os imunizantes no País. A Precisa Medicamentos não atuava até então no ramo de vacinas.

Pressionado, Bolsonaro disse que desconhecia os detalhes sobre a compra da Covaxin e negou irregularidades no negócio. A versão do Planalto é a de que o Ministério da Saúde abriu um procedimento administrativo interno, mas não encontrou evidências de desvios.

O Ministério da Saúde assinou contrato com a Bharat Biotech, representada pela Precisa Medicamentos, em fevereiro deste ano. O empresário Francisco Maximiano, sócio da empresa, tem depoimento marcado para esta quinta-feira, 1º. Ele teve os sigilos quebrados pela CPI.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro. A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. No caso da Pfizer, foram quase onze meses, período no qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu enviar para a área criminal parte de uma investigação envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro. A procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira, do Distrito Federal, viu indícios de crime na contratação e apontou "interesses divorciados do interesse público". Como revelou o Estadão, o preço pago pelo produto, de US$ 15 por dose, foi 1.000% mais alto do que o estimado pela própria fabricante seis meses antes da compra.

O contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão já era alvo de um inquérito civil no MPF. Diante das suspeitas de que pode ter ocorrido crime, Oliveira solicitou que o caso seja enviado ao 11º Ofício de Combate ao Crime e à Improbidade Administrativa.

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Como revelou o Estadão nesta terça, 22, telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado, ao qual o Estadão teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose). Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) - a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro. A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. No caso da Pfizer, foram quase onze meses, período no qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.

Diferentemente de outros imunizantes adquiridos pelo governo federal, feitas diretamente com os fabricantes, a compra da Covaxin, foi intermediada pela Precisa Medicamentos. A empresa é alvo da CPI da Covid, que quebrou os sigilos de um dos sócios, Francisco Maximiano. A firma já foi alvo do Ministério Público Federal sob acusação de fraude na venda de testes para covid-19.

No despacho, do dia 16 de junho, o Ministério Público Federal cita o fato de que cada dose da vacina ter sido comprado por US$ 15, "preço superior ao da negociação de outras vacinas no mercado internacional, a exemplo da vacina da Pfizer".

"Expirados os 70 dias de prazo para a execução escalonada do contrato, nenhum dos lotes de 4 milhões de doses fora entregue pela contratada Precisa, porque a vacina em questão não havia obtido, pelo menos até 5 de junho de 2021, autorização emergencial da Anvisa para importação e/ou uso no Brasil", relata a procuradora.

O acordo da Covaxin previa o fornecimento de 6 milhões de unidades já em março, mas condicionava a um aval da Agência Nacional de Saúde (Anvisa), que só foi dado no dia 4 deste mês. Ainda assim, a autoridade sanitária impôs uma série de condições para que o governo distribua a vacina, como um plano de monitoramento de quem receber as doses, o que, segundo a Anvisa, ainda não foi apresentado.

"A omissão de atitudes corretiva da execução do contrato, somada ao histórico de irregularidades que pesa sobre os sócios da empresa Precisa e ao preço elevado pago pelas doses contratadas, em comparação com as demais, torna a situação carecedora de apuração aprofundada, sob duplo aspecto cível e criminal, uma vez que, a princípio, não se justifica a temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde com essa contratação, a não ser para atender a interesses divorciados do interesse público."

A procuradora cita ainda no documento que a Precisa tem como sócia a empresa Global Saúde, que "há pouco mais de três anos, entabulou contrato para venda de medicamentos ao Ministério da Saúde". A Global é alvo de ação na Justiça Federal do DF por ter recebido R$ 20 milhões da pasta para fornecer remédios que nunca foram entregues. O negócio foi feito em 2017, quando o ministério era chefiado pelo atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), do Centrão. Passados mais de três anos, o ministério diz que ainda negocia o ressarcimento. O ex-ministro e servidores da pasta também são alvo da ação por improbidade administrativa.

Em depoimento ao Ministério Público, um servidor do Ministério da Saúde aponta "pressões anormais" para a aquisição da Covaxin. O funcionário relatou ter recebido "mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões" fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos. Esse depoimento está em poder da CPI.

O servidor assegurou que esse tipo de postura não ocorreu em relação a outras vacinas. O coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho, foi apontado como o responsável pela pressão.

Procurado, o Ministério da Saúde e a Precisa não se manifestaram até a publicação da notícia.

Documentos do Ministério das Relações Exteriores dão conta que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou a compra da vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. A aquisição do imunizante foi intermediada pela Precisa Medicamentos, empresa que vinha sendo investigada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) sob acusação de fraude em um contrato de R$ 21 milhões na venda de testes rápidos para Covid-19 ao governo local.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, um telegrama da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto de 2020 informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose). Já em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto indiano “custaria menos do que uma garrafa de água”. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por cada unidade (R$ 80,70, na cotação da época) – a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

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Ainda segundo a publicação, a ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro após uma negociação de cerca de três meses, prazo bem mais curto que o de outros acordos. Ao mesmo tempo, o governo federal rejeitou a compra da vacina da Pfizer a 10 dólares alegando preço muito alto. 

A compra teria sido intermediada pela empresa Precisa Medicamentos, alvo de investigação por parte do MPDF. Um dos sócios da Precisa, Francisco Maximiano, também virou alvo na CPI da Pandemia e teve a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário decretados. Ele vai prestar depoimento na comissão nesta quarta (23).

Uma das duas vacinas contra a Covid-19 que serão administradas a partir de sábado (16) na Índia, a Covaxin, desenvolvida por uma empresa local e aprovada em caráter de "urgência", levanta dúvidas no setor médico pela falta de dados de seus ensaios clínicos.

A gigantesca campanha de vacinação na Índia, que começa no sábado, conta com os fármacos Covaxin e Covishield. Ambos estão sendo produzidos pelo Serum Institute of India. Cerca de 300 milhões de pessoas receberão uma das duas vacinas até julho.

Desenvolvida pelo Bharat Biotech com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica, a Covaxin obteve uma "aprovação urgente" no início de janeiro, junto com a Covishield, da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

"100% seguras", garantiu então o responsável pela agência de medicamentos da Índia, V.G. Somani, acrescentando que o regulador "nunca aprovaria se houvesse a menor dúvida em questão de segurança".

A autorização da Covaxin - que Bharat planeja exportar, principalmente para o Brasil - chegou até mesmo antes que a conclusão de seus ensaios de fase 3.

O governo afirmou que a vacina foi aprovada em "modo ensaio clínico", o que significa que a campanha de vacinação representará a fase 3. A iniciativa gerou "preocupação" da organização independente de controle do setor farmacêutico, a All India Drug Action Network (AIDAN).

Segundo Prabir Chatterjee, médico e especialista em programa de imunização, "isso deixa inúmeros médicos e cientistas de muito alto nível indignados".

"Suponho que a vacina do Bharat Biotech, depois de avaliada, poderia ser a melhor, a mais barata e a mais prática para os países em desenvolvimento", declarou à AFP. "Mas (...) não acredito que se deve iniciar o processo de vacinação e usá-la antes que seja aprovada".

- Poucos voluntários -

O laboratório indiano, uma referência internacional no setor, já forneceu em todo mundo mais de 3 bilhões de vacinas contra doenças como a encefalite japonesa e a hepatite B.

No entanto, para a vacina contra a covid-19, os ensaios não contaram com suficientes voluntários e teve apenas metade dos 26.000 "voluntários" necessários, no final de dezembro.

Segundo seus críticos, o laboratório não seguiu os protocolos nos testes. Na cidade de Bhopal (centro), seu sócio local contratou 1.700 pessoas de entornos desfavorecidos, por 750 rúpias (8 dólares) cada uma.

Um dos responsáveis, Rajesh Kapur, afirmou que todos os procedimentos foram respeitados, e as práticas foram éticas. Ele afirmou ainda que as pessoas foram devidamente informadas sobre os testes antes de darem seu consentimento.

Dez participantes contatados pela AFP declararam, porém, que não foram informados sobre o objetivo concreto dessas vacinas, nem sobre seus riscos.

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