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A mineradora Vale informou hoje que as fortes chuvas em Minas Gerais estão causando "interrupções temporárias" na produção de suas minas de minério de ferro. Segundo a companhia, essas interrupções por breves períodos de tempo são motivadas por razões de segurança.

Ainda de acordo com a Vale, os níveis gerais de produção das minas no Estado não foram afetados, e o transporte ferroviário do minério continua normalmente, segundo informou um assessor de imprensa. As minas mineiras respondem por quase 50% da produção total de minério da companhia. No terceiro trimestre de 2011, a produção no Estado totalizou 31,29 milhões de toneladas.

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Minas Gerais tem sido atingido por fortes chuvas desde o fim do ano passado. Pelo menos seis pessoas já morreram, milhares tiveram de deixar suas casas e dezenas de cidades estão em estado de alerta ou emergência. E segundo as previsões meteorológicas as chuvas devem continuar. As informações são da Dow Jones.

Após desbancar a Petrobras do posto de maior exportadora do Brasil em 2010, a mineradora Vale vai repetir o feito neste ano, com direito a abrir larga vantagem sobre a petrolífera. Até novembro, as exportações da Vale acumularam US$ 31,692 bilhões (preço FOB) em 2011, ante US$ 20,338 bilhões da Petrobras, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações da mineradora nos 11 primeiros meses deste ano apresentaram expansão de 50,51% em relação ao mesmo período de 2010. A Petrobras, por sua vez, registrou incremento de 33,38% em igual base comparativa.

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A liderança da Vale em 2011, já prevista devido ao foco dado pela Petrobras em abastecer o mercado interno, foi consolidada em novembro. As vendas externas da mineradora no mês passado somaram US$ 3,189 bilhões, salto de 51,04% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações da Petrobras, por sua vez, encolheram 6,17% em novembro, para US$ 1,238 bilhão.

A terceira colocação entre as maiores exportadoras do País ficará com a Bunge novamente. Até novembro, as vendas externas da companhia somaram US$ 6,225 bilhões, com alta de 54,47% em relação aos 11 primeiros meses do ano passado. Na lista das maiores exportadoras do País divulgada mensalmente pela Secex, Cargill e Samarco disputam o posto de quarto maior exportador do País. Até novembro, as exportações da Cargill crescem 34,55% ante 2010, para US$ 3,817 bilhões. A Samarco aparece em seguida, com US$ 3,767 bilhões, alta de 37,79% em relação ao período entre janeiro e novembro de 2010.

A lista das dez maiores exportadoras do País conta ainda com Embraer (US$ 3,406 bilhões até novembro), ADM do Brasil (US$ 3,202 bilhões), Braskem (US$ 2,612 bilhões), JBS (US$ 2,385 bilhões) e Louis Dreyfus (US$ 2,334 bilhões).

Atracado há oito dias no porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão, o navio Vale Beijing foi cercado hoje por boias plásticas. A medida de segurança atende a uma ordem da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Estado, que notificou pela manhã a empresa sul-coreana STX Pan Ocean, fabricante do navio.

Na notificação, o Ibama determinou o isolamento da área ao redor do navio com boias plásticas. Carregado com minério de ferro, a embarcação é considerada uma ameaça ao meio ambiente, pois o seu casco apresenta danificações, podendo provocar vazamentos no mar.

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O superintendente substituto do Ibama no Maranhão, Ricardo Arruda, disse que a decisão de notificar os responsáveis pelo navio foi tomada para tentar "preservar a área" de riscos de contaminação por minério de ferro e combustível. "O Ibama pediu o cercamento e o isolamento do navio com essas boias para resguardar a região e também como medida preventiva de segurança", disse.

Uma rachadura na área do tanque de combustível provocou a entrada de água nos compartimentos de armazenamento de minério de ferro. Os técnicos informaram que a entrada de água gerou uma inclinação no navio que compromete a sua estabilidade.

De acordo com a assessoria, o Ibama solicitou ainda à empresa sul-coreana a elaboração de um plano de ação emergencial para a mineradora Vale - que é a operadora nacional responsável pela embarcação.

Paralelamente, a fabricante do navio pediu mais prazo para a definição de um plano de emergência. Mas a solicitação foi negada. A STX tem 24 horas para cumprir a notificação e, se descumprir a ordem, a empresa será autuada.

O Vale Beijing é uma embarcação de 391 metros de comprimento e capacidade para transportar até 400 mil toneladas de carga. O navio está atracado no porto de Ponta da Madeira desde a quinta-feira, 1º, carregado com mais de 360 mil toneladas de minério de ferro. As informações são da Agência Brasil.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, reuniu-se nesta segunda-feira com a presidente da Argentina Cristina Kirchner e confirmou investimentos de US$ 5,9 bilhões no projeto de extração de potássio, na mina localizada no município de Malargüe, na província argentina de Mendoza. A reunião foi realizada na residência oficial de Olivos e contou também com a participação dos ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, do Planejamento, Julio De Vido, e da Indústria, Débora Giorgi, além do secretário de Mineração, Jorge Mayoral. Segundo o presidente da Vale e o gerente da companhia na Argentina, Sérgio Leite, o projeto vai gerar 12 mil empregos na região, com a construção de uma mina e de uma linha ferroviária de 400 quilômetros entre as províncias de Neuquén e Río Negro, além da reconstrução de 500 quilômetros de ferrovia.

Ferreira reiterou que o plano de investimentos será executado em 30 meses e envolve ainda a construção de um porto em Bahia Blanca, na província de Buenos Aires. Segundo o executivo, a produção anual vai superar quatro milhões de toneladas, colocando a Argentina entre os maiores produtores mundiais de fertilizantes (o potássio é o insumo utilizado na fabricação de fertilizantes). A companhia se comprometeu ainda a desenvolver uma unidade de gás não convencional em Neuquén. "A reunião foi muito valiosa, já que podemos conversar com a presidente e seus funcionários e confirmar nossos planos de investimentos no país", disse o presidente da Vale, em nota distribuída pela companhia à imprensa.

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Três empreiteiras brasileiras participam do projeto: Odebrecht , encarregada da construção da mina; Camargo Corrêa, que vai construir a ferrovia para escoar a produção; e Andrade Gutierrez, que construirá o porto. Além do problema da contratação dos empregados e a terceirização de alguns trabalhos com empresas de Mendoza, o projeto enfrenta dificuldades com o traçado da ferrovia, que corta diferentes municípios e distintos interesses.

Sem conseguir cumprir o orçamento de US$ 24 bilhões previsto para este ano, a Vale se prepara para anunciar na próxima segunda-feira um investimento para 2012 mais em linha com o atual cenário de incertezas na economia mundial e de dificuldades na obtenção de licenças ambientais no País.

De acordo com uma fonte do setor, a expectativa é que a cifra para 2012 fique próxima do investimento realizado pela companhia este ano, que deve fechar, no máximo, em US$ 19 bilhões. Até setembro, a companhia havia desembolsado US$ 11,308 bilhões, menos da metade da meta inicial.

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O orçamento mais modesto será apresentado aos investidores nos Estados Unidos, durante o evento Vale Day, na Bolsa de Valores de Nova York. Em outubro, quando comentou o desempenho da companhia no terceiro trimestre, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, anunciou mudanças no modelo de divulgação do orçamento da companhia. Na época, o executivo também descartou a possibilidade de a Vale desembolsar integralmente os US$ 24 bilhões previstos para este ano.

Pelo novo modelo, a empresa informará ao mercado apenas os projetos já aprovados, com os devidos licenciamentos ambientais obtidos. Essa medida, segundo a empresa, evitará o não cumprimento do orçamento divulgado, exatamente como aconteceu em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fechada na véspera por causa do feriado do Dia da Proclamação da República, a Bovespa tirou o atraso hoje. Isso justificou o comportamento, mais uma vez, na contramão das bolsas norte-americanas. A alta foi puxada pelas blue chips, embora tenha sido disseminada pela maioria dos papéis. O Ibovespa encerrou o dia em elevação de 0,52%, aos 58.559,99 pontos. Na mínima, registrou 57.784 pontos (-0,81%) e, na máxima, 58.877 pontos (+1,06%). No mês, acumula alta de 0,38% e, no ano, queda de 15,50%.

"Passamos por um ajuste hoje, ajudado por alguns balanços bons. A ação dos estrangeiros em Vale e Petrobras também contribuiu para a alta da Bovespa", comentou Luís Gustavo Pereira, analista da Um Investimentos. A melhora temporária do mercado norte-americano no final da tarde ajudou o Ibovespa a renovar as máximas, mas a alta por lá foi breve e o índice aqui perdeu o fôlego. Os investidores nos Estados Unidos não se animaram com os dados positivos da produção industrial nem da inflação ao consumidor, tampouco da confiança no setor de casas. Às 18h16, o Dow Jones tinha baixa de 0,71%, o S&P caía 0,81% e o Nasdaq recuava 0,78%.

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O sinal vermelho foi influenciado pela crise europeia, mesmo com a situação de Itália e Grécia mais clara. O novo governo de Atenas, liderado pelo primeiro-ministro, Lucas Papademos, recebeu hoje um voto de confiança do Parlamento e, na Itália, o o ex-comissário europeu Mario Monti aceitou oficialmente hoje liderar o novo governo do país e anunciou também que vai acumular a chefia do Ministério da Economia. Mesmo assim, o yield do bônus italiano de 10 anos voltou a superar a marca crítica de 7% hoje. As bolsas europeias não fecharam com uniformidade. No Brasil, Vale ON subiu 0,84% e Vale PNA, 0,74%. Petrobras ON avançou 1,60% e a PN, 0,87%. Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro avançou 3,24%, a US$ 102,59 o barril.

Nem a espera pelo voto de confiança no governo grego nem os indicadores mais frágeis no exterior impediram a Bovespa de terminar a sessão em alta. As blue chips, sobretudo as ações da Vale, foram decisivas para o comportamento na contramão do mercado externo. O balanço da semana, no entanto, foi negativo.

O Ibovespa terminou o dia com elevação de 0,81%, aos 58.669,92 pontos. Na mínima, registrou 57.547 pontos (-1,12%) e, na máxima, os 58.804 pontos (+1,04%). Na semana, a bolsa teve perda de 1,42%, mas, no mês, acumula alta de 0,57%. Em 2011 até hoje, tem queda de 15,34%.

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Os especialistas não cravaram uma única razão para o desempenho da Vale, mas citaram o possível afrouxamento monetário na China, a recompra de papéis e também alguma compra por investidor estrangeiro. Vale ON subiu 2,04% e Vale PNA, 1,32%, esta última com giro de R$ 933,495 milhões, o maior do pregão.

Esse movimento de alta se espalhou ainda à Petrobras (a ON ganhou 0,97% e a PN, 0,82%) e às siderúrgicas. Gerdau PN fechou com +1,49%, Metalúrgica Gerdau PN, +1,83%, Usiminas PNA, +2,33%, CSN ON, +3,08%. Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro subiu 0,20%, a US$ 94,26 por barril.

Também se destacou hoje Cesp PNB (+8,07%, na maior alta do Ibovespa), com a expectativa de que as concessões de energia elétrica que vencem em 2014 e 2015 sejam renovadas pelo governo federal nos próximos 30 dias.

No final das contas, a Bovespa acabou ignorando os temores que prejudicaram as bolsas externas. Embora o primeiro-ministro grego, George Papandreou, tenha desistido do referendo popular para saber se a população queria ou não o acordo para a ajuda internacional, seu governo pode cair. Ele passará por um voto de confiança esta noite no Parlamento.

Outra frustração do mercado foi com o encontro do G-20. Muito se falou, mas nada se decidiu e não foi desta vez que saiu uma solução final para a crise da dívida da zona do euro. Dos indicadores, o payroll (dados de emprego nos EUA), o dado mais aguardado do dia - e da semana - veio misto. A economia dos EUA criou 80 mil empregos em outubro, abaixo dos 100 mil esperados, mas a taxa de desemprego recuou para 9,0% e os dados dos dois meses anteriores foram revisados para cima. Na zona do euro, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto recuou para 46,5 em outubro, abaixo da estimativa de 47,2.

As bolsas caíram na Europa e nos EUA. O Dow Jones terminou o pregão com queda de 0,51%, aos 11.983,24 pontos, o S&P recuou 0,63%, aos 1.253,23 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,44%, aos 2.686,15 pontos. Na semana, acumularam, respectivamente, retração de 2,03%, 2,48%, 1,86%.

O sinal negativo do mercado externo ecoou na Bovespa, onde encontrou investidores aptos a ordenar vendas após uma semana na qual os ganhos acumulados atingiram 7,4%. Depois de passado o exercício de opções sobre ações, na primeira parte da sessão, a volatilidade diminuiu, mas a queda não: o Ibovespa caiu mais de 2% e voltou ao patamar de 53 mil pontos, puxado pelas notícias envolvendo Alemanha e Vale.

O Ibovespa terminou a sessão com queda de 2,03%, aos 53.911,33 pontos. Na mínima, registrou 53.536 pontos (-2,72%) e, na máxima, 55.021 pontos (-0,02%). No mês, acumula elevação de 3,03% e, no ano, queda de 22,21%. A realização levou em conta as notícias de que a Vale estaria dando desconto em suas vendas de minério às siderúrgicas chinesas. A ação PNA da empresa foi a que teve o maior giro individual da sessão, de R$ 801,277 milhões. Hoje, o papel fechou em baixa de 3,51%, enquanto a ON recuou 3,75%. Outra blue chip com participação importante no exercício é Petrobras, que perdeu 2,15% na ON e 1,73% na PN. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro ficou 0,48% mais barato, ao fechar em US$ 86,38 o barril.

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As ações também reagiram ao noticiário sobre a problemática zona do euro. Em encontro no final de semana passado, os ministros de Finanças do G-20 haviam afirmado que garantiriam capitalização adequada aos bancos e acesso suficiente a financiamentos e que um plano abrangente para solucionar a crise da zona do euro seria anunciado na cúpula da União Europeia marcada para 23 de outubro.

Depois, no entanto, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que a cúpula da próxima semana não trará um solução para a crise. Além disso, segundo um porta-voz, a chanceler alemã, Angela Merkel, declarou que "o sonho de resolver todos os problemas na cúpula da UE" é impossível.

As bolsas europeias caíram e também as norte-americanas. O Dow Jones fechou em queda de 2,13%, aos 11.397,00 pontos, o S&P perdeu 1,94%, aos 1.200,86 pontos, e o Nasdaq recuou 1,98%, aos 2.614,92 pontos.

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