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Os custos com produtos vendidos (CPV) da Vale no terceiro trimestre do ano ficaram em US$ 6,128 bilhões, queda de 2% em relação ao registrado no mesmo período de 2011. Em relação ao trimestre imediatamente anterior houve um aumento de 1,87%.

Segundo a Vale, os custos e despesas no trimestre passado foram impactados pelas provisões de imposto sobre mineração. No caso dos royalties de mineração no Brasil, com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), somou US$ 542 milhões.

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De acordo com a empresa foram contabilizados em outras despesas operacionais, dada a mudança na avaliação de perda associada com a dedução do custo de transporte da base da receita sujeita à CFEM. Outra provisão foi referente à taxa de fiscalização de recursos minerais, de US$ 145 milhões, registrados em custos operacionais.

A dívida líquida da Vale ao final do terceiro trimestre do ano somava US$ 20,575 bilhões, aumento de 33,4% em relação ao registrado em igual período do ano anterior. Em relação ao segundo trimestre houve uma retração de 4%.

Já a dívida total da empresa (bruta) estava em US$ 29,211 bilhões ao fim do trimestre, crescimento de 27% na comparação anual. Na relação trimestre houve um aumento de 14,5%.

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A queda da dívida líquida da Vale em relação ao trimestre anterior ocorreu por conta de um aumento de caixa que foi para US$ 8,636 bilhões, ante US$ 4,082 bilhões ao fim do segundo trimestre, explicou a empresa.

Ainda de acordo com a Vale, a sua alavancagem medida pela relação dívida total/LTM Ebitda ajustado subiu 1,8 vez, ante 0,94 vez registrado ao final de junho deste ano. Segundo a companhia, esse índice, apesar de ter subido, ainda é baixo "para este estágio do ciclo".

"Devido ao elevado grau de exposição da mineração às flutuações cíclicas de preços, nossa política é manter baixa alavancagem durante o ciclo de alta para acomodar os efeitos de uma desaceleração na atividade econômica durante o ciclo de baixa", afirmou a Vale em documento que acompanha o balanço.

A Vale destacou, ainda, que está utilizando o seu balanço de forma mais equilibrada de forma a "reconciliar a queda cíclica do nosso fluxo de caixa com o financiamento de investimentos e a distribuição de dividendos".

Depois de suspender as operações em três pelotizadoras no Brasil, a Vale pretende agora promover ajustes no segmento de níquel. Até o final do ano, a mineradora pretende paralisar a produção em uma área da mina de Stobie, na província de Ontário. "(A mina) está sendo suspensa porque não é mais competitiva. Ela está em operação há mais de cem anos", afirmou o vice-presidente de Assuntos Corporativos da Vale no Canadá, Cory McPhee. McPhee admitiu que a queda no preço do níquel também contribuiu para a decisão de fechar a área de Frood da mina de Stobie.

"Nós estamos revisando o negócio de metais básicos, olhando todas as nossas operações com o objetivo de nos tornarmos mais competitivos. Isso significa reduzir custos e melhorar a eficiência", declarou. O executivo informou que os 85 funcionários que trabalham na mina serão transferidos para outras minas na região de Sudbury, também no Canadá. Segundo ele, Stobie, é uma mina pequena e, com a realocação desses funcionários, a expectativa é que a produção de níquel seja compensada.

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O novo plano estratégico da companhia deve ser anunciado em novembro pela empresa, e investidores esperam a divulgação de ainda mais ajustes, desta vez no programa de investimentos destinado ao segmento de metais básicos.

O conselho de administração da Vale aprovou nesta terça-feira o pagamento da segunda parcela de remuneração mínima aos acionistas em 2012, no valor de R$ 6,114 bilhões (cerca de US$ 3 bilhões), correspondente a R$ 1,186523412 (US$ 0,582142779) por ação ordinária ou preferencial em circulação.

Do valor total, R$ 2,71 bilhões serão pagos sob a forma de juros sobre capital próprio e R$ 3,404 bilhões em dividendos. Os montantes correspondem, respectivamente, a R$ 0,525868977 (US$ 0,258006563) e R$ 0,660654435 (US$ 0,324136216) por ação.

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O pagamento será feito a partir de 31 de outubro, e a distribuição de juros sobre capital próprio está sujeita à dedução do imposto de renda na fonte, exceto para os beneficiários imunes e isentos.

Os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) e Hong Kong Depositary Receipts (HDRs) receberão o pagamento através do JP Morgan, agente depositário, em 7 e 8 de novembro, respectivamente.

O pagamento terá como base a posição acionária desta terça-feira (Bovespa). As ações serão negociadas "ex-direito" a partir desta quarta-feira (17).

A Vale informou nesta segunda-feira (1) que sua diretoria executiva aprovou e submeterá à deliberação do conselho de administração proposta para pagamento da segunda parcela de remuneração mínima aos acionistas da Vale em 2012, no valor de US$ 3 bilhões, conforme anunciado ao mercado em 16 de janeiro de 2012. Esse valor é equivalente a US$ 0,582142779 por ação ordinária ou preferencial em circulação, com base no número de ações em 31 de agosto de 2012.

O conselho de administração da Vale apreciará a proposta em reunião agendada para o dia 16 de outubro de 2012. Caso seja aprovado, o pagamento será realizado em 31 de outubro. Os valores em reais serão obtidos mediante a conversão dos valores em dólares norte-americanos pela taxa de câmbio de venda do dólar informada pelo Banco Central no dia 15 de outubro.

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Para as ações negociadas na Bovespa, o pagamento terá como base a posição acionária do dia 16 de outubro. As ações da Vale serão negociadas "ex-direitos" a partir de 17 de outubro na Bovespa. Caso a proposta seja aprovada pelo conselho - computando-se a primeira parcela da remuneração mínima paga a partir do dia 30 de abril, a Vale distribuirá a seus acionistas US$ 6 bilhões em 2012.

Estudantes do ensino técnico e superior de diversas áreas podem se escrever para para o programa de Estágio da Vale. São 40 vagas ofetadas para o estado do Pará,as inscrições podem ser feitas pelo site da empresa até o dia 10 de outubro.

Para participar do processo seletivo, os universitários devem ter a conclusão do curso prevista para o período entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014, além de ter conhecimentos de inglês e de informática. Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até dezembro de 2013 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.

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Os selecionados iniciarão o estágio a partir de fevereiro de 2013 e receberão bolsa-auxílio mensal de R$ 600,00 ou R$ 900,00 (os valores variam dependendo do curso, técnico ou superior, e da carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição.

A Vale anunciou nesta sexta-feira a venda, por US$ 600 milhões, de dez navios mineraleiros para a Polaris Shipping Co., empresa com base na Turquia. Com a operação, a mineradora dá mais um passo para executar o plano de se desfazer de ativos de navegação e passar a afretar os navios que precisa usar. Juntamente com a transação, a Vale já fechou contrato de longo prazo com a Polaris para usar os navios.

Em nota, a companhia informa que, além de liberar capital, a transação preserva a capacidade da Vale de transporte marítimo de minério de ferro, com os navios à disposição, mas eliminando os riscos de propriedade e operação. As embarcações envolvidas no negócio, antigos petroleiros convertidos em graneleiros, têm capacidade para transportar 300 mil toneladas e foram comprados pela Vale em 2009 e 2010.

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No ano passado, a empresa anunciou mudanças na estratégia de logística, ao indicar uma preferência por investir em projetos voltados à mineração, e não na compra de navios. Além disso, a Vale tem enfrentado dificuldades para ter acesso aos portos chineses com seus supercargueiros, cuja capacidade supera à dos navios vendidos nesta sexta-feira em 100 mil toneladas.

Investimentos

A saída da Vale desses ativos acontece em um momento em que a companhia precisa concentrar esforços para investir em projetos de grande porte, que exigem um grande fôlego financeiro, como o de Serra Sul, no Pará, orçado em US$ 19,5 bilhões. Com a recente queda livre no preço do minério de ferro, a Vale ficou mais perto do limite de viabilidade econômica de seus investimentos.

Um cálculo feito pelo consultor Luciano Borges, da Adhoc, revela que, se a cotação do insumo chegar aos US$ 70 por tonelada, os projetos de expansão da companhia podem não sair do papel. Até mesmo Serra Sul, considerado "intocável" pelo presidente da mineradora, Murilo Ferreira.

"Ela (a Vale) pode até pensar em colocar um projeto de pé com o minério a US$ 80, mas, abaixo de US$ 70, acho muito difícil", afirma o consultor.

Nesta sexta-feira, o insumo foi negociado a US$ 88,70 por tonelada, o nível mais baixo desde 30 de outubro de 2009. O pico de preço foi registrado no ano passado, quando o minério chegou a ser comercializado a quase US$ 200 por tonelada no mercado à vista chinês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira que o acordo entre a Vale e o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) sobre o valor da cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecido como royalties da mineração, deve sair até setembro. Lobão não quis adiantar uma estimativa sobre o valor do acordo e disse que as negociações continuam.

"Se não sair neste mês, no próximo mês, com segurança, sim. Nós continuamos negociando. Essa é uma questão que vem de muito longe. Tivemos que examinar 12 mil documentos para podermos chegar com segurança a uma conclusão que não seja prejudicial nem para o Tesouro Nacional, nem para a Vale", afirmou Lobão.

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O ministro afirmou que o governo não quer o prejuízo da mineradora. "A Vale é uma grande empresa brasileira, que faz parte da paisagem econômica brasileira. Nós temos todo o interesse na saúde financeira dela e não queremos que ela tenha prejuízo. É preciso se chegar a uma conclusão que seja justa para as duas partes."

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, prevê uma "melhora boa" no preço do minério de ferro a partir de setembro. Atualmente, o preço do insumo gira em torno de US$ 114 por tonelada. Em 2011, o minério era cotado a US$ 170 a 180 por tonelada.

O executivo lembrou que os estoques do insumo na China já caíram de 30 dias em junho para os atuais 20 dias. Essa redução está ligada ao maior dinamismo do segmento de construção chinesa. Ferreira lembra que recebeu na quarta-feira um documento sobre os rumos da economia local, que apontam para uma melhora também nos números de manufaturados. Entretanto, acredita que ainda é cedo para afirmar que o segmento terá um desempenho melhor ao longo do segundo semestre.

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Diante desses indicadores, o presidente da Vale ainda avalia que o crescimento do PIB chinês pode ficar na casa de 8%. Mas isso depende de um maior investimento privado e também do governo local. Para o executivo, quem apostar contra a China estará equivocado. "Existe muita gente no PCC, Partido dos Contra a China. Mas, esse partido vai perder novamente", concluiu.

A Justiça Federal no Maranhão suspendeu as obras da Vale de ampliação da Estrada de Ferro Carajás, no Pará. O projeto faz parte de um pacote de investimentos em logística de US$ 4,1 bilhões, fundamental para viabilizar os planos de crescimento da companhia na região.

Com a paralisação, o cronograma da obra pode ser afetado. A expectativa era concluir todo o pacote de infraestrutura logística para suportar a expansão da produção das minas de Carajás, no Pará, até o primeiro semestre de 2014.

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Na decisão, publicada no dia 26, o juiz Ricardo Macieira, da 8ª Vara Federal do Maranhão, entendeu que o licenciamento concedido pelo Ibama à Vale estava irregular. Segundo o juiz, o problema é que o licenciamento foi dado sem a realização prévia de um Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).

Em nota, a Vale informou que irá recorrer da decisão, mas que já cumpre a determinação judicial. "O Projeto de Expansão da Estrada de Ferro Carajás está submetido ao regular processo de licenciamento ambiental perante o Ibama, cumprindo rigorosamente a legislação ambiental aplicável, e contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Maranhão, do Pará e do Brasil", diz.

A ferrovia é peça chave nos projetos futuros de expansão da Vale na região por escoar a produção das minas de Carajás até o terminal portuário de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Com a expansão, a Vale pretende ampliar a capacidade da ferrovia dos atuais 130 milhões de toneladas de minério de ferro para um patamar em torno de 230 milhões de toneladas.

A presidente Cristina Kirchner anunciou nesta quinta-feira à noite o início oficial do empreendimento da Vale do Rio Doce para a extração de potássio a 200 quilômetros da cidade de Malargüe, na província de Mendoza, no sopé da Cordilheira dos Andes. "A totalidade da produção, que será ao redor de 4,3 milhões de toneladas, estará totalmente destinado à agricultura. Além disso, servirá para equilibrar nosso saldo comercial com o Brasil", afirmou Cristina durante um discurso na Casa Rosada, o palácio presidencial.

O investimento da Vale - segundo a presidente - implicará em um desembolso de 30 bilhões de pesos (US$ 6,56 bilhões) por parte da empresa brasileira, além de gerar 16.750 postos de trabalho ao longo dos próximos 40 anos.

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"Para colocar essa quantia para um investimento de tal magnitude é preciso ter confiança no país", afirmou Cristina. "Eles (a Vale) não erraram! A Argentina continuará trabalhando incansavelmente em tudo o que for investimento produtivo", afirmou exultante.

"Este investimento terá um efeito dominó positivo sobre mais de 2.500 pequenas e médias empresas", segundo Cristina. A presidente sustentou que a Argentina se transformará no quinto produtor mundial e no terceiro maior exportador.

Segundo a presidente, "os membros do clube do desânimo" - forma com a qual denomina a oposição, economistas e meios de comunicação críticos do governo - "tinham dúvidas sobre este projeto" com o Brasil. Cristina destacou que "desde que assumiu (o ex-presidente Néstor) Kirchner, a relação com o Brasil deu um giro de 180 graus. Ambos países deixaram de encarar-se mutuamente como rivais".

Segundo a presidente argentina, desde 2003 "o Brasil e a Argentina encaram um ao outro como verdadeiros sócios estratégicos, para estimular o desenvolvimento da região e contribuir à economia global em momentos muito difíceis".

Em 2011 a Vale sofreu pressões de sindicatos da construção civil em Mendoza e pressões por parte dos governos de Mendoza e Neuquén. Mas, em julho passado já havia conseguido contornar os problemas.

O grupo de trabalho formado pela Vale e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para decidir sobre o imbróglio envolvendo a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida como royalties da mineração, concluiu as atividades, disse o presidente da Vale, Murilo Ferreira. A informação também foi confirmada nesta quarta-feira pelo secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia (MME), Claudio Scliar.

Em rápida entrevista ao chegar ao Ministério dos Transportes, onde agora está reunido com o ministro Paulo Passos, Ferreira não quis adiantar os valores a serem pagos pela empresa. O DNPM alegava que a Vale devia R$ 4,8 bilhões, mas um relatório divulgado pelo Credit Suisse previa que o acordo reduziria o montante para R$ 1,2 bilhão.

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Segundo a Vale, os termos do acordo serão anunciados após o fim da greve do DNPM, que começou na segunda-feira (16). "Ficou mais perto do que é o real devido", limitou-se a dizer o presidente da mineradora.

O uso de tecnologia avançada transformou o impacto da atividade mineradora sobre o meio ambiente e as comunidades instaladas no entorno dos seus projetos. A afirmação é do presidente da Vale, Murilo Ferreira. "Muitos de vocês têm a ideia de uma mineração antiga e agressiva. Hoje, posso dizer que a mineração mudou e utiliza muita tecnologia", afirmou o executivo, ao participar de seminário nesta quinta-feira durante a programação da Rio+20.

"Queremos que as regras sejam rigorosas mesmo, porque gostamos de enfrentar desafios", acrescentou Ferreira. A Vale enfrenta um processo no Canadá pela morte de dois trabalhadores na mina de Stobie, no ano passado.

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Cerca de 2 mil manifestantes participam na noite desta terça-feira de um protesto contra a Companhia Vale do Rio Doce. A marcha saiu da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, à tarde, e segue em direção ao Palácio Gustavo Capanema, sede da siderúrgica. Neste momento, eles ocupam todas as quatro faixas da Avenida Presidente Wilson, no centro do Rio.

"Esse movimento é uma crítica da imagem que é vendida de que a Vale é uma companhia brasileira e sustentável, porque temos estudos concretos de que a Vale prejudica a comunidade por meio de sua mineração", disse Padre Dória, morador de Açailândia (MA) e um dos organizadores do protesto.

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O movimento denominado "Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale" existe há três anos, e reúne integrantes de todos os locais onde a Vale atua. Participam também do protesto manifestantes da Indonésia, Canadá, Moçambique, Argentina e Chile. Ao chegar ao Palácio Gustavo Capanema, eles pretendem fazer uma entrega simbólica do "relatório de insustentabilidade" e do "prêmio e certificado de pior corporação do mundo".

Donos de participações relevantes em grandes corporações, os fundos de pensão podem ser atores relevantes para o avanço da sustentabilidade na economia. A avaliação é do diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, que afirma que o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil leva em conta critérios de sustentabilidade em suas decisões de investimento e já descartou a compra de participações em empresas consideradas pouco sustentáveis.

"Somos uma parte importante dessa transformação. Os fundos de pensão, em muitos casos, participam do controle acionário das empresas. A Previ sozinha tem mais de 200 integrantes de conselho de administração e fiscal de empresas", afirmou Sanda, durante o Fórum de Sustentabilidade Corporativa Rio+20, no Rio de Janeiro. A ideia da Previ é treinar (e cobrar) esses conselheiros para que sejam ativos em levar os conceitos de sustentabilidade a essas empresas.

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Sana considera injustas as críticas de ambientalistas a companhias e empreendimentos em que a Previ detém participação (mesmo que indireta), caso da Vale e da usina hidrelétrica de Belo Monte. No início do ano a mineradora brasileira foi eleita a pior empresa do mundo pelo "Public Eye People's", premiação realizada pelo Greenpeace da Suíça e pela ONG Declaração de Berna, e que escolhe as empresas com pior atuação em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente.

"A gente está muito satisfeito com a forma como a Vale trata a questão ambiental. Nós sócios da Vale entendemos que ela não merecia esse prêmio", disse. A Vale é também sócia minoritária da alemã ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que já foi multada em mais de R$ 3 milhões por autoridades ambientais do estado do Rio desde o início de suas operações, em 2010. A empresa teve também que se comprometer a investir R$ 14 milhões para reparar danos a comunidade no entorno da usina, em Santa Cruz (RJ).

Sobre Belo Monte, Sanda afirmou que a Previ participou ativamente da estruturação do projeto que considera um benchmark (modelo) em termos de compromisso de sustentabilidade. "É um dos menores impactos ambientais para o benefício que a hidrelétrica nos traz".

Sana elencou alguns dos critérios da Previ. No caso de ativos imobiliários, por exemplo, o fundo só investe em edifícios com certificações verdes. A Previ, disse, só contrata gestores de private equity que consideram seguir os Princípios do Investimento Responsável (PRI) e usou o critério "verde" como excludente ao avaliar o investimento em debêntures de infraestrutura.

"Já há um consenso de que do ponto de vista do longo prazo investimentos considerados verdes são menos arriscados. O dilema agora que se vive é para investimentos mais de curto prazo, como fundos de investimento e DTVMs", afirmou Sana.

Carteira

A queda da taxa básica de juros (Selic) deve ajudar a Previ a ter um superávit em renda fixa, aponta Sana. "Toda a indústria de fundos de pensão terá um resultado muito bom em renda fixa porque estamos posicionados em ativos de longo prazo NTN-B e como a curva de juros caiu muito quando você marca a mercado tem um ganho expressivo", explicou, lembrando que o resultado deve ser ruim para carteiras atreladas ao CDI.

Em busca de diversificação de sua carteira, a Previ tem como alvo o investimento na área imobiliária. De acordo com Sana a meta é, em cerca de 5 anos, elevar o porcentual investido no segmento dos atuais 4,5% para 7% do total de ativos da Previ, hoje de cerca de R$ 160 bilhões. A Previ descarta investir em prédios residenciais e focará em edifícios comerciais, participação em shoppings e empreendimentos logísticos. (Mariana Durão)

Cerca de 50 ambientalistas, moradores de áreas supostamente afetadas e sindicalistas protestaram hoje de manhã em frente à sede da mineradora Vale, no Centro do Rio.

Dentro do prédio está sendo realizada a reunião anual de acionistas da empresa. Os manifestantes acusam a Vale de praticar violações aos direitos humanos e trabalhistas, além de causar danos ambientais no Brasil e no exterior.

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Três maquinistas ficaram feridos após dois trens baterem de frente em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte na manhã de hoje. Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.

O acidente ocorreu por volta das 7h. Uma das composições estava vazia e a outra, carregada com soja. Houve o tombamento parcial e o descarrilamento de vários vagões das composições e a linha férrea foi interditada. A Vale, responsável pela ferrovia, informou que as causas do acidente ainda estão sendo apuradas.

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Devido à interdição, o trem de passageiros que deixaria a capital mineira com destino a Vitória (ES) não partiu. Segundo a Vale, os passageiros têm 30 dias para remarcar o bilhete ou pedir reembolso. O trem no sentido inverso deixou a capital capixaba, mas parou em Governador Valadares, no leste de Minas, de onde os passageiros seguiram viagem em ônibus disponibilizados pela empresa.

A Vale informou, hoje à noite, que registrou um lucro líquido de US$ 4,672 bilhões, queda de 21,04% em relação a igual período de 2010, segundo o padrão US Gaap. Ante o trimestre imediatamente anterior houve queda de 5,32%. Já o Ebitda ajustado chegou em US$ 7,396, queda de 16,6% ante o último trimestre de 2010. A receita líquida, por sua vez, ficou em US$ 14,755 bilhões, queda de 2,97%.

No entanto, o lucro líquido aumentou 32,56% em 2011 com relação ao ano anterior, atingindo US$ 22,885 bilhões. O Ebitda ajustado foi de US$ 33,759 bilhões, crescimento de 29,26%. A receita operacional ficou em US$ 60,389 bilhões, alta de 29,9% ante 2010.

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A mineradora brasileira Vale alcançou no quarto trimestre de 2011 um lucro líquido de US$ 4,672 bilhões. A receita operacional no trimestre chegou a US$ 14,755 bilhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou US$ 7,396 bilhões.

Em 2011, a mineradora alcançou um lucro líquido recorde de US$ 22,885 bilhões. Ainda no acumulado do ano, a receita operacional da mineradora chegou em US$ 60,389 bilhões, também valor recorde. O Ebitda, por sua vez, somou US$ 33,759 bilhões no ano passado.

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Os hackers reunidos no coletivo Anonymous desabilitaram o site www.vale.com, da Vale, na noite desta segunda-feira. Eles também anunciaram a derrubada do site www.norteenergiasa.com.br, da usina hidrelétrica de Belo Monte, mas ele continuava funcionando normalmente há pouco. Por volta das 23h, o site da Vale voltou a funcionar.

Em manifesto divulgado pelo twitter, os hackers dizem que querem "expressar nossa condenação ao projeto da barragem de Belo Monte, da Norte Energia. O ecossistema da Amazônia é fundamental para todo o planeta e a barragem vai prejudicá-lo irreversivelmente".

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O texto acrescenta que "a carta de direitos dos povos indígenas, da ONU, declara que a autoridade deles deve ser consultada na implementação de qualquer projeto que afete seu território. Os índios Caiapó não foram consultados pela Norte Energia; portanto, os direitos dos Caiapós foram violados".

O manifesto também cita projetos de empresas de energia na Guatemala, no Chile e no México e as empresas Enel e Endesa. O texto pode ser encontrado aqui
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