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A Marinha suspendeu nesta quinta-feira (2) as buscas pelo velejador Edison Gloeden, de 66 anos, que desapareceu no dia 15 de janeiro quando saiu de um clube náutico de Santos, no litoral de São Paulo, a bordo do veleiro "Sufoco III". De acordo com o 8.º Distrito Naval, após 16 dias de busca, não foram encontrados destroços da embarcação, nem sinais que pudessem levar ao velejador. Embarcações que navegam pela região foram alertadas para reportar qualquer indício que possa levar ao desaparecido.

Gloeden, considerado um velejador experiente, saiu da marina do Clube Internacional de Regatas para testar equipamentos recém-instalados na sua embarcação na Baía de Santos e não retornou, nem fez contato. Amigos e familiares avisaram as autoridades e as buscas começaram no dia 16 pela manhã. No dia 24 de janeiro, o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas, que continuaram sendo feitas pela Marinha.

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Conforme o 8.º Distrito Naval, a operação de buscas e salvamento mobilizou ao menos 18 embarcações, entre elas o Navio de Patrulha Oceânica 'Amazonas' e a Fragata 'Liberal'. Barcos e navios operaram em coordenação com equipes da Força Aérea Brasileira, através da Aeronave P95. A varredura cobriu uma área de 80 mil milhas náuticas, alcançando a faixa litorânea de Santos, São Vicente, Praia Grande e Bertioga, inclusive várias ilhas. "Nenhum indício que pudesse contribuir para a localização da embarcação e do condutor foi encontrado", informou.

Ainda segundo a Marinha, o desaparecimento continua sendo divulgado para os navios e embarcações que transitam na área e as buscas poderão ser retomadas caso surjam novas informações. Edison é arquiteto e foi sócio de uma empresa de serigrafia. Em redes sociais amigos relatam sua paixão pelo mar e o profundo conhecimento do veleiro de quase 10 metros de comprimento, que ele possui há 20 anos.

O velejador italiano Giovanni Soldini, de 51 anos, junto com a tripulação do trimarã "Maserati Multi 70", tentará quebrar um recorde mundial e viajar de Londres a Hong Kong em 40 dias. A façanha está marcada para janeiro de 2018.

Essa rota costumava ser muito utilizada pelos navios do século 19 que carregavam cargas de chá do país asiático até a capital inglesa. O caminho era feito através do Cabo da Boa Esperança, localizado no extremo sul do continente africano.

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A equipe liderada por Soldini já navegou pela "rota do ouro", que é de Nova York a São Francisco, e por outra "rota do chá", que liga os Estados Unidos à China.

O desafio do velejador será fazer o caminho de Londres a Hong Kong em 40 dias ou menos. O atual recorde mundial é do francês Lionel Lemonchois, que fez o mesmo trajeto em 41 dias no ano de 2008.

A viagem de cerca de 24 mil quilômetros começará em janeiro de 2018, e Soldini comentou sobre suas expectativas nesta aventura. "Esperamos condições favoráveis no Oceano Índico, mas o Atlântico Norte, no inverno, será imprevisível e acho que será a parte mais complicada".

Da Ansa

Marcada para acontecer no próximo sábado (30), com largada ao meio dia, no Marco Zero do Recife, a Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha contará com a participação de um velho e ilustre conhecido. O velejador medalhista olímpico Lars Grael estará disputando a maior regata oceânica do Brasil pela quarta vez.

Nesta 29ª edição, o iatista estará a bordo da embarcação Morereh, um Jenneau 57, com 17 metros. Lars estreou na Refeno em 1999, quando bateu o recorde da disputa e ficou com o Troféu Fita Azul velejando na embarcação Bahia, um trimarã. Em 2013, presente no barco Zing 2, foi primeiro lugar no tempo real e terceiro da classe ORC. Em 2014, o velejador voltou à competição e foi campeão geral da classe RGS com o barco Tangará II.

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Até o momento, quarenta e cinco embarcações de nove estados brasileiros estão confirmadas na regata. Pernambuco (12) e Rio de Janeiro (11) são os estados com maior número de embarcações inscritas. Assim como em 2016, o resultado econômico da Refeno será destinado ao financiamento da Vela de Base e Vela Jovem do Cabanga. Ao chegar no Arquipélago de Fernando de Noronha, será realizada a doação de kits de higiene pessoal para 300 crianças da creche Bem-Me-Quer.

As inscrições para a 29ª Refeno seguem abertas até o dia 26, e podem ser feitas através do site. Estão aptas para participar da Regata Recife – Fernando de Noronha as embarcações das classes ORC, RGS, Mocra, Multucasco, Catamarã, Multicasco Trimarã, Aço, Bico-de-Proa, Aberta e Turismo.


No dia 5 de outubro, o velejador Amyr Klink, 61, irá ministrar uma palestra na Arena de Pernambuco, como parte da 11ª edição do GGTI Meeting, evento voltado para empresários e executivos da área de tecnologia da informação. Ele vai abordar temas relacionados ao empreendedorismo, criatividade, gestão de projetos, liderança, motivação, superação de desafios e trabalho em equipe.

O encontro entre os gestores de TI e Amyr Klink faz parte de uma extensa programação de palestras e entretenimento do GGTI Meeting 2017, que acontece das 8h às 21h, nos espaços multiuso da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. O evento tem o tema "Trabalho em Equipe – Evolução de um time campeão".

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Dentre as atividades, o grupo de CEO’s poderá jogar uma partida de futebol no gramado oficial do estádio da Copa do Mundo. As inscrições para o GGTI são gratuitas e exclusivas para 250 participantes.

Tiago Monteiro está em solo carioca disputando o 43ª Campeonato Brasileiro de Optimist. A competição, realizada na Baia de Guanabara, tem rendido bons resultados ao pernambucano de apenas 13 anos. Após um segundo e um quarto lugar nas duas regatas realizadas na última quarta-feira (14), o jovem velejador ocupa, agora, a quarta posição geral do campeonato.

Disparado na primeira posição da tabela aparece o gaúcho Tiago Quevedo, com dez pontos. Do segundo ao oitavo colocado, a disputa passa a ser acirrada. Gabriel Camargo aparece no segundo lugar, com 23 pontos. Colados no gaúcho estão Matheus Oliveira, Giovanne Pistorelli e o velejador do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, Tiago Monteiro.

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O segundo melhor representante do Estado no Brasileiro de Optimist é Tiago Soares, ocupando a 19ª colocação geral, com 93 pontos. 

O velejador pernambucano Tiago Monteiro subiu 20 posições na colocação geral do segundo dia do Campeonato Mundial de Optimist, nesta quinta-feira (23) e chegou ao 80ª colocação. Com mais um dia de vento fraco, o pernambucano conseguiu um 30º e 28º lugar nas duas regatas realizadas neste segundo dia de competição.

A expectativa de Tiago Monteiro é, a partir da sexta regata, figurar no grupo ouro, que reunirá os 71 primeiros colocados que disputarão o título da competição. “Essa é uma meta que o próprio Tiago estabeleceu para ele. No entanto, tenho reafirmado para ele que estar em um campeonato Mundial já é uma grande conquista”, comentou Ted Monteiro, pai de Tiago Monteiro.

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A boa notícia para Tiago é que após a sexta regata o pior desempenho de cada velejador será descartado. Até o momento, o pior resultado de Tiago é um 50º lugar, na segunda regata do primeiro dia de competição. Nesta sexta-feira (24), duas ou três regatas deverão ser realizadas, de acordo com as condições do vento. Até o dia 31, final da competição, 12 regatas devem ser disputadas.

O melhor brasileiro no Mundial é Tiago Quevedo (RS), que ocupa a 10ª posição geral. Gustavo Abdulklech (RJ) está em 27º, Gabriel Camargo (RS) em 34º e Clara Penteado (RJ) em 159º. O primeiro lugar até o momento é o Suíço Nicolas Rolaz.

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Chegar à frente dos demais concorrentes é a principal meta de qualquer atleta em competições de velocidade, mas esse não é o caso de Emílio Russell. O pernambucano de 59 anos vai participar pela 26ª vez da Regata Recife - Fernando de Noronha (Refeno), mas não com o objetivo de vencer e sim de completar sua 50ª travessia para o arquipélago, já que o velejador também realizava travessias independentes para o local. São poucos que participaram de todas as edições do evento, mas o pernambucano de 59 anos é um deles.

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“Nos primeiros anos eu competia mesmo. Agora, vamos nos divertir, passear e fazer mais um diário de bordo. Somos apenas um ‘barco à velha’”, brinca o velejador, que vai participar da edição de 2014 com mais cinco amigos na tripulação. A expectativa do barco de Russel, chamado de Lampião é chegar a Noronha após 40 horas da largada. A partida será dada no próximo sábado (27), por volta do 12h, no Marco Zero, com cerca de 90 embarcações de 11 estados do Brasil e três países: Argentina, Holanda e França.

A bordo desde a primeira edição, em 1987, o velejador já encarou a regata em diversas embarcações e passou por bons e maus momentos. “Antigamente diziam que chegar a Noronha era praticamente impossível. Achavam que só podia ser que o mapa era quadrado e que o barco fosse cair quando chegasse ao seu limite. Até que o idealizador Maurício Castro viu que era possível, sim, chegar ao arquipélago”, disse.  Além disso, o velejador contou que chegou a cair do barco e precisou ser socorrido pelos outros tripulantes em alto mar.

“Estávamos no meio de uma pequena tempestade com mais seis homens na embarcação. Então, fomos organizar as velas e eu desequilibrei e cai do barco. Passaram mais de cinco minutos para eu ser socorrido, se demorasse mais um pouco eu poderia ter desaparecido da vista dos meus companheiros”, lembrou.

Apesar de alguns momentos de perigo durante a Refeno, Russell também passou por algumas situações impressionantes na regata. “Há doze anos, um radio amador próximo a Fernando de Noronha nos informou que uma nave soviética passaria próximo à nossa localização e informou o horário que iria acontecer. Ficamos impressionados com a exatidão da informação e vimos aquele objeto passando feito um cometa”, revelou.

Russell participou de muitas edições competindo. Chegou a ganhar mais de cinco vezes o primeiro lugar na sua classe. Sua melhor colocação foi em 2013, quando terminou no segundo lugar geral. Depois de tanto tempo, o velejador contou que muita coisa mudou nesse período. Além do percurso, as tecnologias e os barcos estão modificados.

“Dá saudade daquela época. Era uma navegação mais romântica. Mas hoje tudo é mais seguro. E isso é que importa. Com um aparelho de GPS ficou mais fácil. E agora todos chegam ao seu destino, a não ser que haja algo pelo meio do mar. Hoje encontramos mais de 30% das embarcações são catamarãs, os barcos são bem maiores chegam a mais de 50 pés”, comentou.

O pernambucano Tiago Monteiro está garantido na final do Sul-americano de Optimist, que está sendo realizado em Punta Del Leste, no Uruguai. No grupo com os 53 melhores, o velejador terminou a quinta e última regata na 15ª posição e manteve-se na 28ª colocação geral da competição.

A partir desta sexta-feira (18), Tiago Monteiro iniciará a disputa das finais. Cinco regatas serão realizadas nesta etapa.  Três na sexta-feira e duas no sábado, dependendo das condições do vento. "O objetivo dele é figurar entre os 20 e até entre os 15 primeiros", comentou o pai de Tiago, Ted Monteiro. Em 2013, nesta mesma competição continental, Tiago ficou na 43ª posição.

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Entre os quinze brasileiros participantes da competição, Tiago está em sexto lugar. O brasileiro mais bem classificado no Sul-Americano de Optimist é Gabriel Lopes. Tiago Quevedo, Clara Penteado, Rubem dos Santos Neto e Andrey Godoy vêm na sequência. 

O velejador Tiago Monteiro, de apenas 13 anos, será o representante pernambucano no Sul-Americano de Optimist. A competição será realizada entre os dias 10 e 20 de abril, em Punta Del Leste, no Uruguai. O pernambucano está entre os quinze brasileiros que disputarão o campeonato continental. No total, o evento reunirá 160 velejadores. Tiago fará seu último treino nesta sexta-feira (4) e seguirá para o Uruguai no próximo domingo.

Mesmo com pouco tempo de vela, Tiago Monteiro já tem uma marca vitoriosa no esporte em Pernambuco, pois conquistou a terceira melhor colocação da história estadual em um Campeonato Brasileiro da classe, a quinta posição. Em março deste ano, o velejador conquistou a vaga na competição internacional ao se classificar no ranking geral da Associação Brasileira de Vela na classe Optimist na quarta colocação.

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No Uruguai, a meta do recifense é se garantir entre os 20 melhores do torneio. Já o treinador Edivaldo Júnior acredita que o jovem velejador pode conquistar uma colocação melhor. “Tiago está tecnicamente bem e tem condições de ficar entre os 15 primeiros”, disse.

O Sul-Americano servirá como uma preparação para o Mundial de Optmist, que será realizada de 20 a 30 de outubro, em San Isidro, na Argentina. Tiago não faz ideia de como será a disputa nas terras . Mas, o treinador confia no velejador. “Nossa ideia é chegar 100% preparado e, lá, ver o que acontece”, contou.

 

 

O Brasil quer se orgulhar de organizar uma Olimpíada em 2016, mas o presente não dá motivos para alegria. O maior atleta olímpico da história do Brasil, Torben Grael, anunciou a decisão de antecipar o encerramento de sua carreira competitiva em Jogos - vai continuar com a vela oceânica - alegando falta de incentivo. E se despede, aos 51 anos, com um pedido: o de maior apoio às categorias de base do esporte que mais deu medalhas ao País - 16 ao todo.

Torben é responsável por praticamente um terço das conquistas olímpicas da vela brasileira - dois ouros, uma prata e dois bronzes. É um dos poucos atletas do mundo a ostentar - se bem que a palavra ostentação nunca combinou muito com o estilo sóbrio do velejador - um "kit" de medalhas em casa. Com o anúncio da exclusão da classe Star nos Jogos de 2016, anunciada pela Associação Internacional de Vela (Isaf) em maio, disse que a luta por uma vaga em Londres, no ano que vem, seria a última.

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O velejador, no entanto, antecipou a despedida. "Não foi só um motivo que me levou a tomar a decisão. Foi um conjunto de coisas". Torben conta que não tinha condições ideais para uma campanha olímpica e que chegou a apresentar alguns projetos à Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), que está sob intervenção, os quais não conseguiu colocar em prática. "Ficamos um ano e meio tentando para ver se mudava alguma coisa". Mas nada mudou. "Sem condições, não valia a pena fazer".

Além disso, Torben ressalta que a campanha olímpica é trabalhosa "Exige que você participe de uns dez eventos". Neste período, tanto ele quanto seu companheiro, Marcelo Ferreira, deveriam abandonar outros projetos pessoais. Ambos pensaram e resolveram parar.

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