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O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) recebeu 8 representações contra o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) até a manhã desta quinta-feira (15). O parlamentar atacou a jornalista Vera Magalhães nos bastidores do debate da TV Cultura, na última terça-feira (13). Na abordagem, ele a hostilizou, repetindo acusações feitas anteriormente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), e repetiu alegações falsas sobre o salário de Vera na emissora.

O Conselho de Ética informou que deve notificar o deputado nesta quinta. A partir do recebimento do e-mail, o parlamentar terá o prazo de 5 sessões legislativas para apresentar sua defesa prévia sobre o episódio.

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Até o momento, estes são os autores das representações contra o deputado:

- Emidio de Souza e Paulo Fiorilo (PT)

- Marcia Lia (PT) e Leci Brandão (PCdoB)

- Isa Penna (PCdoB)

- Patrícia Bezerra (PSDB)

- Mônica Seixas (PSOL)

- Luiz Fernando (PT)

- Vinicius Camarinha (PSDB)

- Carla Morando (PSDB)

A tendência é que as representações sejam apensadas (reunidas) para que a tramitação aconteça de forma unificada, como ocorreu no caso do ex-deputado Arthur do Val, cassado em maio. O Conselho de Ética se reúne para avaliar a admissibilidade do processo após o deputado apresentar sua defesa prévia. As punições possíveis vão de advertência até cassação. Apenas as duas sanções mais graves, suspensão do mandato e cassação, precisam ser votadas em plenário.

Veja qual é o rito para a cassação de um parlamentar da Alesp:

- O deputado estadual tem cinco sessões legislativas para apresentar sua defesa prévia;

- Uma vez apresentada a defesa prévia, será marcada uma reunião para que o Conselho de Ética avalie a admissibilidade do processo; se admitido, a presidente do Conselho, Maria Lúcia Amary (PSDB) deve nomear um relator para o caso;

- O relator apresenta seu parecer com uma das quatro penalidades possíveis: advertência, censura verbal ou escrita, suspensão do mandato ou cassação;

- Os dez deputados do Conselho de Ética votam o parecer; em caso de empate, a presidente dá o voto de desempate;

- Se for aprovada a perda temporária ou a cassação, o parecer vai a plenário para ser votado pelos demais deputados; para aprovar as punições mais graves, é necessário que se forme maioria simples, ou seja, de 48 parlamentares.

Douglas também é alvo de uma representação da candidatura coletiva Bancada Feminista do PSOL, mas como a peça não é de autoria de deputados, não é encaminhada para o Conselho de Ética. Em vez disso, segue para apreciação da Mesa Diretora da Alesp. Procurado pelo Estadão, o parlamentar ainda não se manifestou.

Pelas redes sociais, senadores prestaram solidariedade à jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura. Os parlamentares repudiaram a atitude intimidatória do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP) contra a profissional e reforçaram o apelo pela manutenção de uma cultura de respeito e de paz.

   A jornalista foi alvo de intimidação do deputado durante o debate com os candidatos ao governo de São Paulo realizado pela emissora com o jornal Folha de S.Paulo e UOL, nesta terça-feira (13).   

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o ataque feriu a honra e a dignidade da profissional. “Esse tipo de comportamento hostil e mal-educado, com contornos também de oportunismo e covardia, não é, e nunca será, um padrão de conduta dos brasileiros. Que prevaleça, no Brasil, a cultura do respeito, inclusive aos jornalistas e às mulheres”, afirmou. 

Douglas Garcia é candidato a deputado federal. Ele foi ao debate acompanhando a comitiva do candidato Tarcísio Freitas (PL). Ao final da transmissão, Douglas ajoelhou-se diante de Vera Magalhães e, gravando vídeo com o celular, perguntou se a jornalista da TV Cultura recebeu dinheiro para falar mal do governo Bolsonaro. Douglas ainda chamou a jornalista de “uma vergonha para o jornalismo”, repetindo a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) à profissional no debate da TV Band, em 28 de agosto. 

 Na avaliação do senador Paulo Rocha (PT-PA), esse tipo de ataque indica que “a misoginia, o ódio às mulheres, é um elemento fundante do bolsonarismo”.   

“Eles podem até disfarçar, mas são todos cúmplices da violência contra mulheres e jornalistas praticada por Bolsonaro e seus pares. Jornalista Vera Magalhães foi agredida durante o debate  ao governo de SP”, acrescentou. 

 A senadora Simone Tebet (MDB-MS) reforçou as críticas e disse que o que está em jogo nessas eleições é o futuro do Brasil como “civilização”.  “Espero que a Polícia Civil de São Paulo, a Assembleia Legislativa de SP e o Partido Republicanos tomem providência”, afirmou.   

Já Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou o autor como covarde e elogiou a atitude do apresentador e mediador do debate, Leão Serva. O apresentador intercedeu e tomou o celular da mão do deputado, enquanto seguranças retiravam o agressor do local. 

“Os fascistas não suportam ver uma mulher em seu espaço de trabalho, tomando suas decisões e desnudando a corrupção deles. Agridem porque são covardes! Ao grande Leão Serva, minhas palmas. É assim que se combate um fascista!”, enfatizou Randolfe. 

 Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (PSDB-SE) também saíram em defesa da jornalista e do respeito à atuação profissional de todas as mulheres. 

 “Toda solidariedade à Vera Magalhães e às várias jornalistas competentes e corajosas que seguem prestando um enorme serviço para a democracia brasileira”, ressaltou Alessandro.   

*Da Agência Senado

Após a jornalista Vera Magalhães ser hostilizada pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) nos bastidores do debate da TV Cultura na noite desta terça-feira (13), diversos presidenciáveis saíram em defesa da profissional.

O ex-presidente Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) se manifestaram em apoio à jornalista. Dentre os quatro candidatos à Presidência melhor posicionados nas pesquisas de opinião, somente Jair Bolsonaro (PL) ignorou o ocorrido. Na manhã desta quarta-feira (14), o presidente utilizou o Twitter para falar sobre o programa social Casa Verde e Amarela.

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O ataque de Garcia à jornalista ocorreu no final do debate ao governo de São Paulo. O parlamentar foi até Vera e a abordou de forma truculenta, reproduzindo acusações que o presidente Jair Bolsonaro fez no primeiro debate presidencial da campanha, na Band TV, ocorrido no dia 28 de agosto. "A senhora é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", gritou o parlamentar.

O parlamentar Douglas Garcia filmou sua discussão com a jornalista Vera Magalhães, ocorrida ao final do debate da Cultura. Garcia também repetiu uma falsa acusação sobre o salário da jornalista, fake news que havia sido veiculada por ele já em 2020. O parlamentar teve de ser separado de Vera Magalhães por um segurança e só parou de ofender a jornalista quando teve seu celular tomado por Leão Serva, diretor de redação da TV Cultura.

Antes do debate, o deputado fez uma publicação em suas redes sociais em tom de deboche questionando se a jornalista compareceria ao evento.

Confira as manifestações dos presidenciáveis e de políticos brasileiros:

Logo de manhã, o ex-presidente Lula ressaltou o caráter machista dos ataques, afirmando que "debates deveriam ser notícia pelas propostas, não por ataques contra mulheres jornalistas".

Simone Tebet responsabilizou o presidente Bolsonaro pelos ataques contra Vera Magalhães. "O comportamento covarde do Presidente é uma licença para esse tipo de absurdo, agora de um parlamentar", ela afirmou no Twitter.

Ciro Gomes classificou o ataque como "uma múltipla ação terrorista" e responsabilizou Bolsonaro pelo ataque. O pedetista também cobrou um posicionamento do Legislativo paulista contra as ações do deputado estadual Douglas Garcia.

Parceiro de chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) se solidarizou com a jornalista e afirmou que "tentativas de intimidação da imprensa são veneno para a democracia e não podem ser toleradas".

Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo do Estado de São Paulo e correligionário de Garcia, condenou a atitude do parlamentar na madrugada do dia 14, horas após os debates. "Essa é uma atitude incompatível com a democracia e não condiz com o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa", disse o republicano.

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) também manifestou sua solidariedade à jornalista Vera Magalhães. "Esse tipo de comportamento hostil e mal-educado, com contornos também de oportunismo e covardia, não é, e nunca será, um padrão de conduta dos brasileiros", publicou o senador.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) se posicionou, no final da manhã desta quarta-feira (14), contra a atitude do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos), que atacou a jornalista Vera Magalhães durante debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo, realizado pela TV Cultura na noite de terça-feira (13).

"O que ocorreu ontem após o debate dos candidatos ao Governo de São Paulo é lamentável por muitos motivos. Em primeiro lugar, não há justificativa para provocar uma jornalista e tentar constrangê-la gratuitamente no seu local de trabalho, sem que ela tenha dado qualquer motivo para isso", publicou o filho do presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter.

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O "Zero três" reiterou que qualquer dúvida de Douglas poderia ter sido tirada em outro momento e sem "lacradas" ou "mitadas". Eduardo aponta que foi um "tipo de constrangimento gratuito injustificável".

"Diante disso, reitero que lamento o ocorrido ontem e que considero esse tipo de constrangimento gratuito injustificável. Também peço a todos que observem quem sabe trabalhar em equipe, se dedicar a um projeto maior do que si próprio e buscar resultados sem fazer muito barulho", pontua.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recorreu às redes sociais na manhã desta quarta-feira (14), para prestar solidariedade à jornalista Vera Magalhães, alvo de agressão do deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia na noite de ontem.

"Manifesto minha solidariedade à jornalista Vera Magalhães por mais um ataque a sua honra e dignidade profissional. Esse tipo de comportamento hostil e mal-educado, com contornos também de oportunismo e covardia, não é, e nunca será, um padrão de conduta dos brasileiros. Que prevaleça, no Brasil, a cultura do respeito, inclusive aos jornalistas e às mulheres".

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Garcia acusou Vera de receber para "falar mal do presidente" ao fim de debate entre os candidatos ao governo de São Paulo ocorrido ontem. Foi necessária a intervenção de seguranças e o deputado acabou expulso do local após o episódio.

O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) já tinha a intenção de encontrar a jornalista Vera Magalhães no debate da TV Cultura ocorrido nesta terça-feira (13). Antes de comparecer ao evento, o parlamentar publicou uma imagem no Twitter questionando: "Será que a Vera Magalhães vem hoje?". Ele abordou a jornalista após o debate e a hostilizou dizendo que ela é uma "vergonha para o jornalismo brasileiro".

Alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam emplacar a alegação falsa de que a profissional recebe "meio milhão de reais por ano" do governo de São Paulo e que, por ter sido contratada na gestão de João Doria (PSDB), ela seria crítica ao chefe do Executivo por motivações políticas. O contrato de Vera Magalhães já foi compartilhado por ela mesma nas redes sociais e escrutinado por agências de checagem. Ela ganha em torno de R$ 200 mil por ano e é contratada pela Fundação Padre Anchieta, que gere a TV Cultura. Os recursos da instituição têm origem na Lei Orçamentária Anual (LOA), que é aprovada pelos deputados da Assembleia Legislativa.

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Na manhã desta quarta-feira (14), Douglas Garcia disse ter registrado boletim de ocorrência contra Vera por calúnia e difamação por ela ter usado o termo "agressão" para se referir à abordagem. Ele argumenta que foi "questioná-la". A jornalista também afirmou que vai registrar queixa contra o parlamentar.

Vera Magalhães virou alvo de bolsonaristas após o presidente Jair Bolsonaro (PL) hostilizá-la no debate presidencial da Band TV, no dia 28 de agosto. Foi o chefe do Executivo quem primeiro a atacou com a frase "você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", repetida por Douglas Garcia.

A jornalista Vera Magalhães foi hostilizada pelo deputado estadual paulista Douglas Garcia (Republicanos), apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate para o governo de São Paulo na noite desta terça-feira (13). Usando um celular para gravar o ato, o parlamentar foi até ela e reiterou os ataques feitos pelo chefe do Executivo há duas semanas a chamando de "vergonha para o jornalismo brasileiro", em seguida, reproduziu uma falsa notícia sobre a remuneração anual dela na TV Cultura.

"Não tenho medo de homem que ameaça e intimida mulher", escreveu Vera Magalhães, no Twitter. Ela afirmou que precisou sair escoltada por seguranças do Memorial da América Latina - local onde aconteceu o debate - e adicionou que irá registrar um boletim de ocorrência pela ameaça sofrida. "Um país que condescendendo com esse tipo de ameaça à imprensa não é uma democracia plena. Basta!", adicionou a jornalista.

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Separados por um segurança, Douglas Garcia continuou repetindo ataques a Vera Magalhães até ter o telefone celular tomado pelo diretor de redação da TV Cultura, Leão Serva.

Em postagem no Twitter antes de começar o debate, o parlamentar bolsonarista exibiu o crachá de convidado e perguntou se Vera iria participar do evento.

Pelas redes sociais, o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro, manifestou repúdio ao ato do deputado estadual, que classificou como "agressão". "Lamento profundamente e repudio veementemente a agressão sofrida pela jornalista Vera Magalhães enquanto exercia sua função de jornalista durante o debate de hoje. Essa é uma atitude incompatível c/ a democracia e não condiz c/ o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa", escreveu. Segundo Vera, ele também a telefonou para manifestar solidariedade.

Os também pré-candidatos ao governo do Estado Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB) repudiaram o ataque. "Repúdio total ao ataque covarde sofrido pela jornalista Vera Magalhães pelo deputado Douglas Garcia em uma clara tentativa de ataque à liberdade de imprensa, método bolsonarista de intimidação contra a democracia", escreveu o petista.

O tucano disse que o ataque "não representa os valores democráticos". "Meu total repúdio ao ataque covarde que a jornalista Vera Magalhães sofreu, após o debate da TV Cultura, vindo de um sujeito que não representa os valores democráticos nem o povo de São Paulo. Minha solidariedade a você, Vera", escreveu Rodrigo Garcia.

Não é o primeiro ataque de Garcia a Vera. Em 2020, ele e o também deputado estadual paulista Gil Diniz, conhecido como Carteiro Reaça (PL) acusaram a jornalista, no plenário da Assembleia Legislativa paulista, de receber R$ 500 mil por ano da Fundação Padre Anchieta, que gere a TV Cultura, para atacar Bolsonaro.

A 21ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo determinou, nesta sexta-feira (2), a remoção de oito publicações sobre a jornalista Vera Magalhães, no Twitter, feitas pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e apoiador e aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). A Justiça determinou, ainda, que o pastor pare de veicular informações falsas e ofensas sobre a jornalista. 

A ação foi impetrada por Vera Magalhães após o líder religioso publicar nas redes sociais que ela recebe R$500 mil por ano do governo do Estado de São Paulo para realizar “ataques sistemáticos” ao atual governo federal, tendo sido “contratada no governo Doria”, segundo ele. 

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De acordo com o UOL, o Poder Judiciário considerou haver prova indicativa de publicações com conteúdo falso e ofensivo. A magistrada responsável analisou que “o réu, pessoa pública, deve agir com responsabilidade ao utilizar as redes sociais, abstendo-se de publicar notícias falsas”. 

Os advogados Igor Sant’Anna Tamasauskas e Beatriz Canotilho Logerezzi, do escritório Bottini&Tamasauskas Advogados são os responsáveis pela defesa de Magalhães.

Segundo eles, o comportamento do pastor é inadmissível e demonstra a intenção de inibir o livre exercício da profissão de jornalista e cercear a liberdade de imprensa, devendo a Justiça prezar pelo direito à expressão, opinião e crítica de Vera enquanto jornalista e cidadã.

O ator José de Abreu usou seu perfil nas redes sociais para fazer uma crítica a apresentadora do programa ‘Roda Viva’, Vera Magalhães. Em sua conta, o ator compartilhou uma crítica do jornalista Emerson Damasceno a ela e acrescentou que Vera só estaria no comando da atração por contra do “marido tucano”. O assunto chegou aos mais comentados do Twitter na manhã desta quarta (8). 

“Odeio. Sem voz, sem competência, sem neutralidade, sem coerência, acho uma m*. Só está lá pelo marido tucano”, comentou o ator. 

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Vera Magalhães é casada com Otávio Cabral, editor-executivo da revista Veja e um dos responsáveis pela campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG). Ele também é autor de “Dirceu, a biografia”, em que acusa o ex-ministro José Dirceu e o taxa de “Maluf da esquerda”. 

A apresentadora não se intimidou e deu sua resposta ao ator através do seu perfil na rede social. “Ah, o machismo e a misoginia, essas chagas exclusivas da direita, não é mesmo? O que sou, sou por minha responsabilidade. Casamento é outra coisa, Zé do Lixão, que cospe em mulher. Vai viver sua vida medíocre, filho”, escreveu Vera. 

Nas redes sociais, internautas apontaram como ‘incoerente’ a postura da apresentadora, ao acusar o ator de machismo e relembraram o episódio protagonizado por Vera em uma entrevista com Manuela D’Ávila, quando chamou de ‘mimimi’ queixas da então candidata a vice-presidente da república. 

Já outros internautas relembraram a condenação do ator em processo movido pelo Hospital Albert Einstein, onde José de Abreu foi condenado a indenizar o hospital em R$ 20 mil, por tweets sobre a facada do atual presidente Jair Bolsonaro. 

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