Tópicos | Vinícius Eutrópio

No Santa Cruz desde dezembro do ano passado, o técnico Vinícius Eutrópio recebeu a missão de remontar completamente a equipe coral. Esperando um início mais lento na equipe em termos de adaptação e resultados, o comandante coral reconhece que o começo de trabalho tem surpreendido. Com bons números tanto no ataque, quanto na defesa, ele exalta o bom momento de todos no clube.

“Já tive experiências positivas, mas com esses números fortes e média alta não tinha tido. Tivemos o Grêmio Prudente e o Estoril, em Portugal, com bons resultados, mas essa média aqui está muito boa e satisfatória. Credencio isso a tudo que está acontecendo no Santa, a quem trabalha aqui. Esse foco no dia a dia é muito grande”, declarou Eutrópio.

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No ataque, o time coral já conseguiu marcar 13 gols nos sete jogos oficiais disputados até aqui na temporada. Já na defesa foram apenas quatro gols sofridos também nessas sete partidas. Apesar de apontar os números positivos surpreendentes, Eutrópio lembra que defensivamente sempre conseguiu montar equipes consolidadas e manteve uma média de poucos gols sofridos.

“Nos dois últimos brasileiros quando saí das equipes em que trabalhei, a Chapecoense e o Figueirense, éramos a quinta melhor defesa da Séria A. Não é fácil conseguir isso com essas equipes que são inferiores politicamente e estruturalmente dos outros, mas estou mantendo minha média de defesa bem postada e um time bem equilibrado”, pontuou.

Até o momento Eutrópio tem o aproveitamento de 71,4% em partidas oficiais no Santa Cruz. Foram até o momento quatro vitórias, três empates e nenhuma derrota. Na Copa do Nordeste é o time de melhor campanha ao lado do Sport, enquanto no Pernambucano, a equipe está na 4ª colocação. 

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Diante de lanterna do grupo A da Copa do Nordeste, que ainda não venceu na competição e sofreu uma goleada para o Santa Cruz no primeiro jogo, o técnico Vinícius Eutrópio alerta para os perigos que o adversário pode oferecer apesar das circunstâncias negativas. Tentando evitar que a equipe entre em campo com uma postura muito confiante sobre a conquista de uma vitória, o comandante coral ressalta que um dos pontos mais focados durante os trabalhos da semana foi o de manter o respeito diante do time cearense.

“Existe a armadilha de não respeitar o adversário. Essa é a principal. Além disso, eles também vão querer tirar alguns pontos e exercer a vantagem do mando de campo. Preparei muito meus jogadores para esse jogo no sentido de foco, de respeito e de superação. Vamos encarar como uma decisão para conseguirmos a pontuação”, declara sobre o objetivo de obter um bom resultado e, assim, encaminhar a classificação coral para próxima fase da Copa do Nordeste.

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Para o jogo, o treinador mantém apenas uma única dúvida em relação a escalação. Sem Léo Costa, Eutrópio estuda utilizar Thiago Primão ou William Barbio no duelo, mas só confirmará o titular antes do jogo. “A única dúvida é essa do Primão e Barbio. É uma dúvida saudável porque os dois têm entrado bem e por isso a opção de não manter o André (titular contra o Sport). Vou manter essa dúvida porque ainda estou com ela, mas os dois foram treinados na posição. Isso que é importante. Não mudamos modelo ou sistema, absolutamente nada, então estou tranquilo para definir até o momento do jogo”, comentou.

O técnico ainda aponta que apenas as características de cada atleta os diferenciam e é em cima disso que deverá escolher quem começa o jogo. “Com Primão ganhamos mais posse, mais organização no meio campo e uma compactação maior das linhas para que ele possa ajudar o meio campo. Já com o Barbio ganhamos um pouco mais de profundidade e agressividade no um contra um”, concluiu.

Santa e Uniclinic se enfrentam neste sábado (25), às 16h30, no estádio Domingão.

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Há seis meses longe de partidas oficiais, o retorno de Tiago Costa aos Santa Cruz finalmente deve se concretizar na próxima semana. O jogador, que já vem treinando com bola desde o final de janeiro e se adequando na parte física, deve estar apto para enfrentar o Salgueiro pelo Campeonato Pernambucano. Segundo o técnico Vinícius Eutrópio, o pensamento é que já na próxima quinta-feira (2), o lateral esquerdo possa, pelo menos, estar no banco de reservas.

O técnico revela já ter conversado sobre as condições do atleta com o departamento físico e com o próprio Tiago para ter a garantia de que ele está apto para voltar a atuar. “A partir de semana que vem acredito que ele será relacionado. Não gosto muito de pontuar data porque é complicado, mas acredito que semana que vem, podendo levar 23 atletas e tendo um jogo em casa, será ideal. Eu já conversei com ele particularmente e com toda a comissão técnica. Vamos, sim, começar a utilizar o jogador”, afirmou Eutrópio.

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A demora para promover essa volta de Tiago Costa se deve, segundo o comandante coral, a uma precaução exagerada que teve para prevenir que novas lesões ocorram com o atleta. A previsão inicial era de que ele já pudesse estar em campo nas primeiras semanas deste mês de fevereiro. “Eu quero que ele tenha segurança exageradamente em todos os movimentos, que passe do ponto para que não o percamos mais. Ainda mais se tratando do Tiago que todos sabem da importância dele no time”, complementou.

Tiago não atua desde agosto de 2016 quando se lesionou em partida contra o Fluminense pela Série A. Atualmente, o lateral tem como concorrentes para sua posição Roberto e o jovem Eduardo Brito.

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Com a decisão de poupar Léo Costa para o jogo contra o Uniclinic devido ao meia ainda estar se recuperando de lesão, uma vaga fica em aberto no time coral e dois nomes surgem como favoritos à titularidade: o meia Thiago Primão e o atacante William Barbio. Ambos atuariam pelo lado de campo, enquanto Thomás seria recuado para exercer a mesma função feita no jogo contra o Sport. Ainda sem uma definição por parte de Eutrópio, a dúvida deverá ser mantida até o dia do jogo.

Para Primão, que iniciou a temporada como titular nesta posição, mas acabou perdendo a vaga, é a chance de mostrar que se adaptou ao estilo adotado pelo técnico. O meia revela que se sentiu desconfortável nos primeiros jogos atuando mais aberto, mas após os treinos nas últimas semanas acredita estar evoluindo e pronto para começar diante do Uniclinic. “Os primeiros jogos como ponta tive dificuldade, até porque na pré-temporada fiz os trabalhos como meia. Venho tentando evoluir e melhorar, acho que venho mostrando isso e independente da posição que o Vinícius precisar, vou estar pronto para ajudar”, destaca o atleta coral.

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Disputando a vaga com Barbio, que já é natural da posição, Primão evita analisar se algum dos dois larga na frente e prefere deixar a dúvida para o treinador. “Não estou preocupado com quem vai ou não começar o jogo, essa preocupação é do Vinícius. Tanto eu, quanto ele queremos dar o melhor. É uma disputa sadia e boa para o Santa. Independente de quem começar, vamos forte para lá”, ressaltou.

Sobre a ausência de Léo, que vinha sendo a principal peça de armação de jogadas, o meia lamenta que o companheiro ainda esteja fora de ação, mas volta a destacar que o elenco tem qualidade para superar o desfalque. “O Léo vem ajudando muito a gente, mas infelizmente se contundiu. Porém, não temos 11 titulares, estamos criando um grupo forte”, concluiu Primão.

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Há sete anos atuando nos Emirados  Arábes, o atacante Júlio César voltou ao Brasil e a sua cidade natal, o Recife, mas além disso, voltou também para o clube o qual começou carreira no futebol. Mesmo tendo sido lançado no profissional pelo Sport, foi no Arruda onde ele começou a trajetória. Voltando a vestir a camisa coral, o atleta se diz sentir em casa pela história no clube e pela boa receptividade que teve do elenco.

“Comecei aqui no Santa Cruz, no infantil, só que no futebol as coisas acontecem muito rápido e você acaba indo por outros caminhos. Mas, aqui me sinto em casa. Estou já há duas semanas treinando e em toda minha carreira nunca peguei um grupo tão bom como esse. São 15 dias, mas parece que já estou há um bom tempo aqui”, revelou o reforço coral.

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Segundo Júlio, que teve seu contrato encerrado com o Al-Khor na temporada passada, o objetivo que traçou para sua carreira era exatamente esse de voltar a atuar em Pernambuco. “Foi tudo uma questão de escolha, o contrato terminou ano passado com o Al-Khor e eu já estava fora do Brasil há sete anos, então achei que seria a hora de jogar novamente no Brasil e não havia lugar melhor do que minha terra natal, representando um grande clube como o Santa Cruz. Era o que eu esperava e precisava”, declara.

Regularizado, ele espera que já diante do Uniclinic possa ser relacionado para ser uma opção para Eutrópio no banco de reservas. Avaliando sua parte física, ele acredita que não terá problemas para entrar em campo. “Estou muito ansioso, a minha condição física e técnica o que vai responder são os jogos. Estou doido para dar minha parcela de contribuição, já tenho treinado há duas semanas e estou a disposição da comissão técnica para quando quiserem me usar”, concluiu.

O grupo que viajará para o Ceará, onde entra em campo no sábado (25) será definido apenas na sexta-feira (24).

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Atuando numa função mais centralizada no clássico contra o Sport, o meia Thomás teve boa atuação e foi um dos destaques do Santa Cruz no jogo. Porém, com o retorno de Léo Costa para a próxima partida, Thomás deve voltar a ser utilizado mais aberto pelo lado de campo. Já tendo feito a função de armador em outros clubes, o meia, contudo não coloca o posicionamento como um preferencial na formação de Vinícius Eutrópio.

Com Léo em campo, o meia lembra que mesmo começando as partidas mais aberto, tem liberdade para fazer uma troca de posições durante o decorrer dos jogos e se vê apto para ambas as funções. “Eu e Léo já jogamos juntos em alguns jogos e fomos bem. Jogo mais pelo lado, mas trocando bastante com o Léo pois temos essa liberdade. Quando o Léo não jogar e o Vinícius precisar, eu faço. Como já falei em outras entrevistas fiz essa função no Flamengo, na Ponte Preta e nas seleções de base, então estou acostumado, me sinto bem no meio e no ataque, o importante para mim é estar jogando”, comentou Thomás.

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Para ele, o melhor rendimento em campo não está relacionado à posição que ocupará, mas as circunstâncias do jogo. “Não sei se rendo melhor pelo lado ou pelo meio, depende muito do jogo, de onde estão os espaços para jogar e de como estou me sentindo. Eu não tenho preferência de entrar em um lugar que me sinta melhor jogando, me sinto bem nos dois e depende de onde as coisas vão fluir melhor na partida”, observa.

Independente ao posicionamento dos atletas, Thomás destaca o entrosamento rápido adquirido pela equipe e que vem mantendo uma sequência invicta no Arruda. “Surpreende um pouco essa adaptação rápida porque a gente se juntou há pouco tempo, então são todos novos. Mas tem uma coisa que venho tocando na tecla, a gente de deu muito bem e temos uma amizade muito grande fora do campo. Isso se reflete dentro de campo e na fase que estamos vivendo com os oito jogos invictos, mas tem muita coisa a melhorar ainda, o professor Vinícius cobra bastante e conversa com a gente para sabermos disso”, concluiu.

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Expulso - junto com Daniel Paulista - antes do início do segundo tempo, o técnico Vinícius Eutrópio não gostou nem um pouco da arbitragem do Clássico das Multidões. O comandande coral fez pesadas críticas ao trio comandado por Sebastião Rufino Filho e pediu que árbitros de fora apitassem os clássicos, para preservar a arbitragem local que, segundo ele, sofrem influência da imprensa.

"A equipe lutou contra muita coisa nesse clássico. Cada atleta teve que dar um pouco mais do que 100% para que o resultado saísse. A expulsão do Magrão mudaria completamente o jogo. Um erro que eu considero crucial", disse Eutrópio.

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Para ele, o Santa poderia ter feito muito mais no jogo se os árbitros não tivessem cometido os erros que cometeram. "Os nossos jogadores ficaram receosos com as decisões da arbitragem", criticou Eutrópio, que também reclamou da sua próprio expulsão. "Eu e o Daniel somos dois treinadores tranquilos, educados. Acho que ele foi excessivamente rigoroso nas expulsões", completou.

Em semana de Clássico, é comum que times e jogadores adversários se provoquem em buscar de aumentar a expectativa para o duelo. Antes do Clássico das Multidões deste sábado (18), o clima não foi diferente e por parte do Sport, o meia Éverton Felipe foi o principal protagonista, porém já do lado do Santa, a atitude foi de minimizar as declarações do jogador. Caminho também seguido pelo técnico Vinícius Eutrópio, que revela ter ignorado qualquer provocação durante esta última semana.

“Nem acompanhei, não sei qual o assunto. Estamos focados no nosso trabalho, não estamos em condições de olhar para o lado. Nosso objetivo é melhorar o que estamos fazendo”, declarou o treinador durante coletiva, lembrando também que os atletas corais pouco se sentiram incomodados com provocações vindas do Sport.

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Com claro objetivo de planejar apenas a equipe coral para o jogo, Vinícius ainda conta com uma grande dúvida na escalação. Léo Costa, apesar de ter treinado nesta quinta-feira (16), ainda é dúvida para o duelo. Guardando a decisão apenas para o dia do jogo, o técnico mantém o mistério. “Ele está fazendo um trabalho diferenciado. Vamos aguardar o período completo para colocar ou não, mas ele só joga se isso não for prejudicar a recuperação”, ressalvou. Caso o atleta não entre em campo, o treinador diz já ter testado opções. “Fiz duas ou três opções para a vaga do Léo. Se estes que testei não corresponderem, tento outras”, complementou.

Ainda invicto na temporada, Eutrópio vê o clima diferente que envolve a partida e acredita que vencer o jogo terá um gosto especial dentro do elenco. “Sem dúvidas é um jogo diferente. Não se trata de um jogo igual aos outros. É uma semana diferente. Vale os mesmos três pontos, mas tem um efeito diferente”, concluiu.

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A grande atuação de Halef Pitbull no jogo diante do Uniclinic, quando participou de três gols e sofreu o pênalti que foi convertido por Thomás, fez com o técnico Vinícius Eutrópio diminuísse a ansiedade para contar o mais rapidamente possível com os reforços Facundo Parra e Júlio César no setor ofensivo da equipe. Ainda em processo de adaptação física, já que ambos não atuam há quase um ano, o comandante coral prega a paciência com os atletas sabendo que o ataque está bem servido atualmente.

Tendo feito vários elogios à Pitbull após o jogo, o qual escalou o atacante pela primeira vez como titular, Eutrópio faz a ressalva de que tanto Parra quanto Júlio seguem sem uma data definida para ficarem a sua disposição. Como estão no Recife há apenas uma semana, a parte física deles ainda está sendo analisada. “É uma resposta individual de cada jogador. Não estabelecemos tempo porque estamos os conhecendo agora. Não existe resposta absoluta no futebol. O cara chegou, você faz a avaliação e fala 'tantos dias que ele vai estar pronto'. O que existe é o dia a dia. Você conhece o jogador e ele vai te dando a resposta”, analisou o treinador.

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Com o bom aproveitamento do atual camisa 9, que veio com status de aposta, o comandante coral acredita que quando os novos reforços estiverem aptos conseguirá promover na posição a concorrência que busca em todos os setores do time. “É importante essa concorrência. São três jogadores com características totalmente diferentes e experientes, apesar do Pitbull ter somente 22 anos. O Pitbull é um jogador da posição e a diferença que ele faz já pode ser vista. Trouxemos mais dois para agregar tanto dentro e fora de campo para a equipe”, concluiu.

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O Santa Cruz passou o trator no Uniclinic-CE pela terceira rodada da Copa do Nordeste, neste domingo (12). Com boa parte do time poupado para a Copa do Brasil e uma expulsão no início do segundo tempo, a Águia da Precabura não conseguiu segurar o ímpeto coral. Algo que era esperado após o primeiro gol, como conta o técnico Vinícius Eutrópio.

"Nós sabíamos que seria difícil pelo fato de ser o sétimo jogo em uma maratona e contra uma equipe reserva, que vinha totalmente descansada. Respeitando o adversário, nosso principal objetivo era abrir o placar e tirar a pressão. Por isso no segundo tempo tivemos posse, variação de jogadas e as conclusões", destacou.

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Sem dúvidas, o destaque da partida foi o 'estreante' Halef Pitbull, que já havia entrado contra Náutico e Central, mas em seu primeiro jogo de titular marcou três gols e sofreu o pênalti do outro. A atuação do centroavante agradou. A expectativa é de que o novo camisa 9 faça ainda mais em campo pelo Santa. "O Halef está em ascenção, não é à toa que foi contratado pelo Cruzeiro. Vimos tudo isso nele, um jogador simples que busca seu espaço. É um atacante alegre, tem muita coisa pela frente ainda, temos que trabalhar para tirar o que tiver de melhor dele", afirmou.

Eutrópio fez questão de esclarecer que a entrada de Pitbull não é algo definitivo e nem significa que André Luis tenha perdido espaço na equipe. "A substituição não significa que um está mal, e sim que o outro subiu. Se a gente fizer isso sempre, ganhamos quem entra e não perder quem sai. A troca do André foi também pelo cansaço e o Halef veio pedindo passagem. Mas ele também entrou bem hoje", contou.

Com uma semana inteira para descansar até o jogo contra o Sport, pelo Campeonato Pernambucano, Vinícius espera equilibrar o grupo. Já que alguns jogadores estão sentindo a sequência de jogos e atuando em seus limites. 

"Estamos surpreendendo positivamente. Tanto na montagem do elenco, jogar fora de casa e, aos poucos, colocamos todos em campo e encorpando o grupo. Essa vitória foi importante para dar tranquilidade. "Roberto, Léo, Vitor, Pitbull, David, Elicarlos, Éverton. Todos estão bem desgastados e vamos usar essa semana para descansar o elenco e chegar bem diante do Sport", revelou o técnico.

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Reforços para o setor ofensivo do Santa Cruz, os atacantes Facundo Parra e Júlio César chegaram ao Arruda sob grande expectativa do técnico Vinícius Eutrópio. Antes sem muitas opções para utilizar como referência no ataque, o comandante coral passa agora a contar com os dois reforços além de Halef Pitbull. Os novos atletas, no entanto, vêm com um diferencial, a experiência na carreira.

Para Eutrópio, além de agregarem qualidade em campo, ambos poderão também ser importantes fora dele. “Eu espero deles muito em termos extracampo e dentro de campo. São jogadores referência, com carreira e postura profissional excelentes. Não vou dizer que são consagrados, mas com nome importante e com vontade incrível de jogar no Santa Cruz”, destacou o treinador.

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Contudo, sabendo que tanto Facundo Parra, quanto Júlio César vêm de um longo período de inatividade, o treinador pontua que precisará ter cautela para lançá-los em campo com a camisa do Santa Cruz. “Júlio é daqui do Recife, se colocou à disposição para tudo e joga também como meia. Facundo se mostrou com vontade de vir para o Brasil, para o Santa Cruz, mas tem que ter cuidado na preparação. Se tiver que atrasar a apresentação, a estreia, vamos fazer isso”, complementou.

O argentino não atua desde maio de 2016, quando defendia o Atlético Rafaela, e a última partida de Júlio César foi em março do último ano, pelo Al-Khor. Apesar da expectativa declarada de Eutrópio sobre os reforços, ambos ainda não foram apresentados oficialmente pelo clube.

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Com a saída inesperada do atacante Zé Carlos, durante a pré-temporada do Santa Cruz, o atacante André Luis acabou sendo colocado na função de centroavante nas primeiras partidas da temporada. Nesta quinta (9), o jovem atuou aberto na direita, onde estava a torcida do Santa, que começou a pressioná-lo após algumas jogadas erradas.

Ele acabou substituído no intervalo por Halef Pitbull, mas para será tratado "com muito carinho", segundo técnico Vinícius Eutrópio. "Ele é jovem e é normal que tenha altos e baixos, mas não vamos esconder a realidade do futebol. Tem pressão e tem que saber lidar com ela, mas vamos abraçá-lo para dar todo o apoio", disse.

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Mesmo com a chegada de outros atacantes - o Santa anunciou os veteranos Julio Cesar e Facundo Parra - André deve seguir tendo oportunidades na equipe. "É um jogador que ainda vai dar muita coisa boa ao Santa Cruz", finalizou Eutrópio. 

Sem a necessidade de ter que realizar uma longa viagem para enfrentar o Central nesta quinta-feira (9), o técnico do Santa Cruz, Vinícius Eutrópio, considera que a equipe coral jogará em casa contra a Patativa. O duelo na Arena Pernambuco evitou um deslocamento maior do time para a rodada e, com isso, o treinador vê o tricolor em situação favorável para buscar sua primeira vitória no estadual. 

Eutrópio acredita que por essa distância ser menor até a Arena, o time ganhou um dia a mais de preparação para o jogo. “Pela primeira vez conseguimos ter vantagem, não sobre o adversário, mais sobre nos mesmos de um dia a mais de descanso e preparação. Na Arena o campo é espetacular e a viagem não existe. A preparação foi desde o primeiro dia de reapresentação”, analisou o treinador.

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Segundo o técnico, apesar de ver algumas vantagens, ele acredita que o fato de ter que tomar a iniciativa completa no duelo pode ser um dos fatores que dificultará o jogo para os corais. “A vantagem que temos é pelo gramado, pela própria localização da Arena ser praticamente em casa. A desvantagem é porque você tem a responsabilidade completa das ações, mas estudamos eles e são um time com jogadores experientes e de qualidade, principalmente no meio de campo, com muita posse de bola, então temos que estar atentos”, pontuou.

A situação, no entanto, não será inédita em 2017. Dos jogos realizados pelo time no ano, apenas um foi fora da Região Metropolitana do Recife. Isso é analisado como positivo por Eutrópio, sobretudo na questão física. “É excelente porque pesa favorável com relação ao numero de jogos por dia e de descanso. Ainda não tivemos nenhuma lesão e nosso grupo é muito enxuto. Então isso nos favorece porque os treinos são aqui, a estrutura do Arruda é muito boa, mesmo não sendo um CT, e posso concentrar o maior número de jogadores criando um ambiente próximo”, finalizou.

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Um dos mais elogiados na vitória sobre o Náutico, no último sábado (4), o meia Thomás está ganhando pontos com a torcida e o treinador, Vinícius Eutrópio. Após incendiar o jogo com o Belo Jardim, o jovem meio-campista deu o passe do gol de Éverton Santos e consolidou sua vaga no time titular, antes ocupada por Thiago Primão.

"Sempre quis jogar os 90 minutos, não posso chegar aqui e fingir que estava contente no banco, mas respeitei quem estava em campo. Acredito que joguei bem, tenho o que melhorar, eu faço sempre essa autocrítica porém é só o começo. Com minha dedicação e qualidades sei que posso muito mais e acredito que coisas melhores virão", afirmou.

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Thomás foi um dos favorecidos pela nova forma que o treinador posicionou o setor ofensivo. O esquema não é novidade para o jovem atleta que também não vê problemas se Vinícius Eutrópio optar por voltar a contar com um homem de referência. "Eu, particularmente, gosto muito desse esquema. Já joguei no Flamengo, nas seleções de base, mas chegou o Halef Pitbull, que joga centralizado e é um bom jogador. É excelente para o time e o técnico que tem mais versatilidade, cabe ao Vinícius fazer a escolha que acha melhor. Com certeza nos sentimos bem em campo", garantiu.

Até o jogo contra o rival, o Tricolor ainda não havia vencido em 2017. Foram três empates em três partidas, incluindo um clássico contra o próprio Náutico e um tropeço em casa contra o Belo Jardim. Com o resultado, a confiança do elenco coral está renovada. "Vencer sempre tira um peso e em um clássico ainda mais. A gente precisa trazer a torcida para o nosso lado e a vitória, como foi, dá mais força e motivação para o restante da temporada", disse Thomás.

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Um dos mais cobrados pela torcida nos empates anteriores diante do Campinense e do mesmo Náutico que o Santa Cruz derrotou neste sábado (4), Éverton Santos está recuperando a empatia das arquibancadas. Com uma bela atuação e um gol que deu os três pontos ao Tricolor, o camisa 7 ficou feliz com o resultado e, principalmente, com o novo posicionamento do ataque. Ao seu ver, foi algo que definiu a partida.

"Estou muito feliz por marcar e garantir a vitória do Santa, principalmente tendo passado agora o aniversário do clube, é algo que me dá satisfação. Acho que nosso esquema de jogo foi um fator crucial na vitória, nossa movimentação confundiu a defesa deles e foi importante para a gente concluir as jogadas. O professor foi feliz na escolha e conseguimos a vitória", afirmou.

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Jogar como atacante aberto é algo que Éverton sabe fazer bem, mas que exige muito esforço e, em começo de temporada, é preciso suar ainda mais a camisa. Para manter o bom desempenho desta vitória na próxima rodada do Estadual, o Santa vai precisar contar com outros atletas, além dos atacantes abertos.

"A gente precisa se superar a cada dia. Temos que marcar lateral e construir, é uma posição que exige muito do jogador, o tempo que temos é mais de recuperação. Então é um desafio que temos para manter o nível de apresentação. Por isso somos mais que 11 e precisamos de todos", destacou o atacante.

O resultado foi construído no segundo tempo, principalmente pela superioridade coral após o gol construído logo aos seis minutos. Com o adversário surpreso, o camisa 7 acredita que o placar poderia até ser mais amplo. "Pela movimentação que tivemos durante o jogo o placar poderia até ser mais elástico, mas se tratando de clássico é mais difícil. Mas, o 1x0 foi suficiente para nos dar tranquilidade e o que importa é seguir somando as vitórias", disse Éverton Santos.

Na próxima quarta-feira, o Santa volta a campo pelo Campeonato Pernambucano, desta vez fora de casa, diante do Central, às 20h30, na Arena de Pernambuco. O triunfo no clássico colocou o Tricolor, momentaneamente, na primeira colocação do Grupo A da Copa do Nordeste com quatro pontos. No domingo (5), Uniclinic-CE recebe o Campinense para fechar a 2ª rodada.

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A vitória sobre o Náutico neste sábado (4), colocou o Santa, provisoriamente, na liderança do Grupo A da Copa do Nordeste. O Tricolor, agora com quatro pontos, seca o Campinense para manter a liderança isolada. Apesar do placar apertado, o Tricolor teve um bom desempenho, que agradou o treinador.

"O que nos propusemos a fazer, foi bem feito. Mudamos um pouco o sistema e respeitei a característica de cada um deles. Trabalhamos com superioridade no meio e chegada de quatro atletas na frente. Quero novamente ressaltar a atitude desses atletas que não tiveram tempo de treinar o suficiente e foram muito bem hoje", enalteceu Vinícius Eutrópio.

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No segundo encontro com o Náutico, o Santa surpreendeu com um novo posicionamento no ataque, sem jogadores de referência no ataque. Para quem veio de um jogo com o Belo Jardim e apenas uma sessão de treino, a facilidade de adptação do elenco era algo que nem o próprio técnico não esperava.

"É a fase de construção da equipe, com muitas partidas em pouco tempo. São fases que a gente vai passar. O importante é aprender, ver o que precisamos para dar um passo a frente, mesmo sem tempo de preparação adequado. Levei esses jogadores para sala audiovisual várias vezes para mostrar o que eu quero e ajudou na absorção. Treinamos 30 minutos no campo, caminhando, mas nos vídeos. O meu mérito foi respeitar as características deles, só isso, o resto foi o time", revelou.

Houve chance até para a estreia do atacante Halef Pitbull, que ainda não tinha sequer treinado com o restante do elenco, mas entrou bem e acabou ganhando os torcedores com lances de habilidade. Parece já haver um entrosamento entre campo e arquibancada, que imitava latidos sempre que o centroavante participava das jogadas. "Eu normalmente não faria isso, de levar o jogador direto para o campo sem treino. Mas dentro da nossa necessidade ele era importante no banco e entrou bem. Um jogador que tenha tanto carisma ajuda, principalmente porque nós dependemos bastante da torcida", disse Eutrópio.

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Em um jogo sofrível, o Santa ficou apenas no 0x0 contra o Belo Jardim na noite desta quarta-feira (1). O Resultado, em pleno Arruda, irritou os torcedores que já escolheram os alvos no elenco para cobrar. Apesar de reconhecer o desempenho fraco, Vinícius Eutrópio tentou amenizar o resultado.

"Nós sabíamos era um time de paciência. Nós fomos bem, inclusive, na parte física, o que me surpreendeu. Fizemos uma primeira parte ruim e no segundo tempo criamos mais com o Thomás. Eu saio triste com o resultado, pois não é o que queríamos, mas sou frio em minhas análises. Sei que um time que treina 15 dias e joga três partidas em sequência, diminui a resistência. No quarto, quinto jogo também, a não ser que a gente tivesse mais opções no elenco. Mas fico esperançoso com a entrega", destacou.

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Para a tabela, o resultado foi péssimo para o Santa que na próxima rodada do estadual irá enfrentar o Central, em Caruaru. Perder pontos no Arruda cria a necessidade de recuperá-los em partidas com tal nível de dificuldade. "É um jogo que precisávamos ter ganho, principalmente pela tabela. Nosso objetivo é ficar entre os primeiros nesses primeiros seis, sete jogos de Estadual e Copa do Nordeste. O resultado ficou ruim e precisamos buscar esses pontos fora de casa", disse Vinícius.

Uma das maiores dificuldades do Tricolor tem sido com o setor de ataque. No empate desta quarta, sem poder contar com André Luís, que já é advindo das categorias de base, o técnico precisou improvisar William Barbio com a camisa nove. A mudança forçada atrapalhou o desempenho, segundo o treinador. 

"Ofensivamente a gente tinha o Barbio, que acabou improvisado, o Williams Luz, da base e o Thomás. Não que os outros garotos estejam fora da briga, mas neste momento eram as melhores opções. Espero que até sábado tenhamos o André de volta e poder contar com um homem de referência, pois tiramos o Barbio e o Éverton Santos de posição e eles ficaram sacrificados", afirmou.

Para suprir essa lacuna no ataque, deixada por Zé Carlos que pediu para sair por problemas pessoais, a solução pode estar mais perto do que se imagina. Houve até jogador recebendo passagens para assinar com o clube nas últimas semanas.

"Tínhamos um jogador acertado nesta semana e ele tinha contrato com outra equipe. Era um atleta que mandamos passagem e tudo, depois soubemos que não viria. Eu não posso falar de nomes agora. Estamos tratando alguns jogadores, acredito que até sábado, a gente apresenta dois jogadores. Um já está bom, mas é melhor dois", revelou.

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Para quem começou o ano colocando o jovem Eduardo Brito, promovido das categorias de base, como única opção para a lateral esquerda, o Santa Cruz deve melhorar consideravelmente na posição. Além do retorno cada vez mais próximo de Tiago Costa, que leva a preferência da torcida, Vinícius Eutrópio poderá contar com Roberto, que se diz pronto para entrar em campo após a novela para renovar o contrato.

"Me sinto bem, estava em negociação com o Santa, mas não deixei de treinar. Cheguei bem, e já comecei aqui com bola, o que prova meu estado. Estou pronto", disse o jogador de 26 anos.

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Mal virou opção e o defensor já deve ganhar uma chance no time titular. O técnico ainda não confirmou a mudança na lateral, mas andou conversando com o ala durante os treinos, o que pode ser um indicativo. "O treinador falou comigo, mas não me confirmou no time titular. Fico feliz porque estou de volta. Agora é seguir trabalhando bem e aproveitar a oportunidade que aparecer", revelou.

Sobre o retorno de Tiago Costa, Roberto vê uma concorrência que pode render bons frutos ao clube. Motivado pela vaga no time titular, reconhece que tem um 'adversário' difícil de encarar. "A concorrência é boa. Tiago não saiu do time ano passado por estar mal, e sim por estar machucado. Vai ser uma boa briga. O professor vai optar pelo que for melhor para o time e tenho certeza de que, quem entrar irá corresponder", garantiu.

Caso seja escalado no time titular, Roberto vai estrear sob o comando de Vinícius Eutrópio. Nada que preocupe, afinal, as mudanças que ocorreram no Arruda foram bem recebidas pelo lateral. "Algumas coisas mudaram do ano passado. Tinha o Keno que gostava de ir para cima e nesse grupo é mais toque de bola. É diferente, mas também estou gostando", contou.

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Diante do Belo Jardim nesta quarta-feira (1º) o técnico Vinícius Eutrópio promoverá mudanças com na escalação do Santa Cruz com relação a formação que atuou nas primeiras partidas. Além da entrada de Anderson Salles na vaga de Jaime, que foi expulso contra o Náutico, mais duas mudanças devem ocorrer no time e o técnico deverá ter essa definição somente no dia da partida.

Uma dessas mudanças já praticamente certa, o retorno de Roberto ao time titular na vaga de Eduardo Brito, enquanto a outra pode ocorrer no ataque, mas não por opção técnica. Por questões burocráticas o atacante André não sabe se poderá ir a campo e por isso William Barbio tem sido testado na posição.

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“O Eduardo é um garoto que não tinha tido a experiência de jogar no profissional, pegou três partidas difíceis e passou nesses testes. Com certeza vai ajudar muito o Santa Cruz, mas a transição é natural porque o Roberto terminou bem o ano e temos que levar em consideração todo o histórico que ele tem. Quanto ao Barbio e o André tenho a duvida por conta da liberação do André, na troca de registro de clube, de Atlético-PR para o Santa Cruz”, comentou Eutrópio sobre a liberação do atacante que espera por seu novo vínculo com a equipe coral ser publicado no BID.

Independente das mudanças o técnico diz esperar por uma postura diferente da equipe neste jogo, já que estará atuando pela primeira vez, de forma oficial, no Arruda. Com isso quer ver uma equipe jogando com mais qualidade ofensiva e tomando a iniciativa no duelo. “Temos a oportunidade de jogar em casa diante da nossa torcida e isso é uma vantagem. São características diferentes da que enfrentamos agora e vamos iniciar um segundo processo que é o de maturidade, de jogar em casa tendo obrigação de sempre ser um vencedor. Temos que atuar de forma agressiva, mas com cuidado defensivo também”, pontua.

Alguns dos aspectos pedidos pelo treinador para o jogo, além da tomada de iniciativa, são a compactação e a melhor criação de jogadas. Por meio dessas exigências, Eutrópio espera que o time conquiste os primeiros três pontos da temporada. “Vamos ter que tomar todas as primeiras atitudes, não que a gente não tome fora, mas aqui a obrigação é nossa. Ter esse equilíbrio de manter a compactação, não ter esse nível de ansiedade de expor o time, e ter capacidade de achar os espaços na hora certa que o adversário nos der para fazer os gols”, finalizou.

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Empates na maioria dos casos não são considerados como resultados positivos para uma equipe, porém no caso do Santa Cruz, os dois últimos são vistos com bons olhos pelo técnico Vinícius Eutrópio. Analisando as condições de jogo e a formação do time, o comandante coral acredita que os pontos conquistados dessas duas partidas farão a diferença futuramente após uma grande sequência que a equipe terá em casa.

“Tenho que dar meus parabéns à minha equipe e aos meus jogadores porque conseguimos dois resultados fora de casa fantásticos. Agora, daqui para frente, temos cinco jogos e desses cinco, quatro são em casa. Mostrei na minha palestra a importância que a gente possa jogar bem e demonstrar além de qualidade, essa garra para torcida. É fundamental que conquistemos o torcedor de forma positiva” analisa Eutrópio diante do empate em 1 a 1 com o Naútico.

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O treinador ainda vê o time coral em evolução com relação ao jogo contra o Campinense. Segundo ele, o time já demonstrou qualidades e soube anular bem o sistema de jogo do Náutico, mesmo com dez atletas em campo. “Analiso como evolução que a equipe, com pouco tempo de espaço, amadureceu e soube compactar mais e diminuir os espaços. Trabalhamos hoje contra uma equipe muito bem treinada, que mostrou uma movimentação muito grande no último jogo com bolas longas e alternância entre os volantes. Mas hoje [ontem] eles não fizeram isso porque nossas linhas ficaram próximas e, com isso, eles tiveram poucas chances, somente algumas em contra-ataque e algumas que acontecem naturalmente. Ainda acrescento a qualidade do nosso time quando teve posse de bola mesmo com 10 jogadores. O Davi, o Eli e o Everton seguraram bem a bola”, observou.

Sobre a expulsão de Jaime, ocorrida ainda no primeiro tempo, o técnico viu o Santa Cruz mais prejudicado que o Náutico, que perdeu o atacante Dudu. Visando evitar novas situação como essa, o técnico revela uma orientação que costuma passar aos atletas. “Foi uma precipitação de todos. Brinco com meus jogadores que temos que ser argentinos, porque argentino quando joga com brasileiro e está em desvantagem conseguem nos irritar, nós somos expulsos, e eles deitam e rolam. Então, digo que temos que ser argentinos, ter sangue forte nas veias, mas sermos frios. Temos que entrar com 11 e sair com 11. Obviamente é um assunto que vou tratar internamente, mas tem que ser alertado a todos os jogadores para que não aconteça. Eu acredito que nosso time foi mais prejudicado. Primeiro porque tive que tirar um zagueiro e segundo porque vínhamos com um tempo de recuperação menor”, finalizou.

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