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O empresário e ex-candidato à Prefeitura de Santa Bárbara D'Oeste, em São Paulo, Roberto Mantovani foi expulso do PSD por envolvimento nas agressões sofridas pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e seu filho, no aeroporto de Roma. A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Gilberto Kassab.

Mantovani foi enquadrado por ato disciplinar. Tanto o político quanto sua esposa, Andrea Mantovani, são investigados pela Polícia Federal por terem agredido o filho de Moraes no aeroporto da capital italiana, no dia 14 de julho. Ambos negam as acusações.

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Segundo a defesa, Roberto diz ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a esposa. Na ocasião, Andréa teria se aproximado do ministro e o chamado de "bandido, comunista e comprado". Além disso, o filho do ministro também teria sido agredido com um tapa dado pelo empresário.

À Polícia Federal, Roberto alegou que não sabia que a discussão envolvia o filho do ministro. Para investigar o caso, a corporação solicitou à polícia de Roma as imagens do aeroporto, em um acordo de cooperação internacional. Não se sabe, contudo, quando os registros chegarão ao país.

O depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, desta quarta-feira (25), começou expondo a participação de uma empresa cercada de suspeitas no contrato da Covaxin. O convocado é o diretor da FIB Bank, Roberto Pereira Ramos. A empresa foi usada para oferecer uma carta de fiança pela Precisa Medicamentos na compra.

A inconsistência das informações da FIB Bank reforça as suspeitas da CPI sobre um esquema de fraude e superfaturamento no contrato da vacina indiana. Em fevereiro, o Ministério da Saúde empenhou R$ 1,6 bilhão para compra do imunizante. Após o avanço da investigação, o governo cancelou a compra.

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De forma inicial, tanto o depoente quanto os senadores deixaram claro que a empresa não é um banco, apesar de ter "bank" no nome. Pela legislação e regulamentação brasileira, a companhia não poderia usar o nome "banco", em português, sem ser de fato uma instituição financeira.

A CPI suspeita que, na verdade, a empresa seja uma companhia de fachada e cercada de fraudes. O diretor da FIB Bank declarou que a companhia tem um capital social de R$ 7,5 bilhões integrado a partir de só dois imóveis. Além disso, a CPI identificou uma remuneração de R$ 4 mil para o diretor, considerada incompatível com, por exemplo, o imóvel que declarou morar, no valor de R$ 400 mil a R$ 500 mil.

Outra inconsistência exposta no início do depoimento foi sobre a carta de fiança para a compra da Covaxin. A FIB Bank havia encaminhado à CPI o documento com a data de 17 de março. No depoimento, o diretor informou uma data diferente - 17 de fevereiro -, e foi acusado de fraudar o conteúdo encaminhado anteriormente à comissão. Além disso, supostos sócios da FIB Bank acionaram a Justiça alegando não terem participação na empresa.

"Eu me sinto envergonhado de estar aqui sapateando em cima de uma picaretagem dessa e ainda tentou vender para o governo", afirmou o senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, pedindo que o depoimento fosse encerrado com as devidas "providências". A senadora Simone Tebet (MDB-MS), por outro lado, insistiu na continuidade da audiência. "A pergunta maior é por que o Ministério da Saúde aceitou uma garantia que não era bancária e que não era permitida. Fazia parte do conluio para fraudar e superfaturar a Covaxin?", questionou a parlamentar.

O mesmo sobrenome está representado por dois cães diferentes nas eleições para vereador de São Paulo neste ano. Um é um border collie preto e branco, cujo "tutor" é um campeão de votos que já ocupou assento na Câmara Municipal sete vezes. O outro é um vira-latas bege de lencinho no pescoço, que tem como "dono" um vereador que tenta a primeira reeleição.

Roberto e Xexéu Trípoli (PV e PSDB, respectivamente) são irmãos e ex-aliados que concorrem por partidos diferentes. Roberto, de 66 anos, esteve na Câmara Municipal de 1988 a 2014 e é o primeiro parlamentar do PV na cidade. Foi reeleito seis vezes seguidas depois da primeira eleição, sendo que, no último ano, foi o vereador mais votado do País (132 mil votos). Entre 2005 e 2007, chegou a presidir a Câmara. Deixou a casa em 2014, eleito deputado estadual.

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Já Xexéu foi eleito pela primeira vez em 2016 com significativo apoio do irmão: seu material e campanha consistia basicamente do sobrenome da família (acrescido de "Reginaldo", seu nome de batismo) com a foto do border collie do irmão e seu número. Não havia sua foto. Nas redes sociais, os projetos apresentados eram os da família. Conseguiu mais de 88 mil votos, medalha de bronze na cidade, e chegou a admitir, em entrevistas, que pessoas poderiam ter "se confundido" e votado nele pensando que era o irmão.

Os Trípoli são um "clã", cujo irmão mais velho, Ricardo, de 68 anos, foi deputado federal. Hoje, ele faz parte da equipe de governo de Bruno Covas (PSDB) e já doou R$ 10 mil à campanha de Xexéu, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Interlocutores no PV dizem que a disputa é consequência de uma ruptura em família. Xexéu não teria gostado de interferências do irmão e do partido em seu gabinete após a eleição. Ricardo teria reprovado a recusa do irmão em atender seus pedidos após a ajuda para elegê-lo. O relacionamento dos dois teria azedado a ponto de o vereador buscar outra legenda, com intermédio de Ricardo.

Roberto nega que haja uma briga com o irmão. "Não vou disputar contra ele. Vou disputar as eleições com todos os candidatos a vereador", disse o candidato ao Estadão. Xexéu foi procurado ao longo da semana, retornou por meio de sua assessoria de imprensa mas, quando soube que a reportagem era sobre a relação com o irmão, deixou de atender o telefone.

Roberto afirmou que decidiu voltar à política municipal para dar apoio ao PV e manter a pauta verde presente nas discussões da cidade. "O partido precisava de uma pessoa que pudesse ajudar, por isso decidimos que eu saísse", disse, ao contar que a decisão de ele se candidatar só foi tomada após a confirmação de que Eduardo Jorge não disputaria a eleição para prefeito no partido.

A separação, entretanto, não colocou a dupla em campos políticos opostos. Tanto o border collie de Roberto quanto o vira-latas de Xexéu, nesta campanha, estão na coligação que busca votos para o tucano Bruno Covas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O meia Roberto, da Chapecoense, recebeu alta do hospital, nesta quinta-feira (16), depois de ser internado no domingo (12) por apresentar sintomas do coronavírus, como falta de ar e tosse. O anúncio foi feito pelo clube catarinense.

O atleta, de 30 anos, foi diagnosticado com a Covid-19, após exames realizados no dia 7 na sede da Chapecoense, que apontaram 14 casos positivos. A informação foi da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, após o cancelamento do jogo da equipe de Chapecó com o Avaí, sábado, pelas quartas de final do campeonato estadual.

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No domingo, dia da internação, o atleta, de 30 anos, postou nas redes sociais uma foto, que tinha como legenda a frase "maior desafio da vida". O jogador recebeu suplementação de oxigênio e medicação antes de seu quadro ficar estável. Ele não apresenta sintomas há três dias, mas ficará isolado em sua casa até que um novo teste aponte resultado negativo e esteja totalmente recuperado.

Na segunda-feira, atletas, comissão técnica e funcionários do clube passaram pela sétima testagem para a Covid-19. "A decisão que foi tomada para realizar esta nova bateria de testes, veio de uma reunião do departamento médico junto com a diretoria e presidência do clube. Achamos necessário que todos os atletas envolvidos neste momento e que estão negativos, fossem testados novamente", disse o médico Fabiano Winckler.

"Vamos continuar o monitoramento destes atletas diariamente, tanto os positivos quanto os negativos, de maneira de inquérito epidemiológico. As pessoas envolvidas diretamente com o futebol profissional da Chapecoense serão avaliadas também de maneira rotineira através do inquérito", afirmou o especialista.

O clube afirmou também que banhos não serão mais permitidos nos vestiários do centro de treinamento e ambientes externos serão usados apenas em casos de necessidades. A ideia é melhorar o fluxo de atividades.

Na quarta-feira, o presidente admitiu falhas dentro do clube. "Sempre cumprimos o protocolo, possivelmente tivemos falhas. Temos que pensar que os jogadores ao chegar no clube eles seguem o protocolo, mas após o treino, a pessoa tem sua vida, tem sua casa, embora recebam os procedimentos, aconteceu. Estamos conscientes e crentes que vamos continuar seguindo o protocolo", falou o dirigente à CBN/Diário.

ESTADUAL - O Governo de Santa Catarina decretou nova paralisação do Campeonato Catarinense por 14 dias, muito pelo alto número de pessoas contaminadas na Chapecoense.

A Federação Catarinense divulgou a nova tabela das quartas de final. A Chapecoense tem jogo previsto para 29 de julho, contra o Avaí, pelo duelo de volta, na Ressacada, em Florianópolis. O time de Chapecó venceu na ida, na Arena Condá, por 2 a 0 e poderá até perder por um gol de diferença para avançar à semifinal.

Na semana que antecede a última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, a tensão toma conta dos clubes que lutam para evitar o rebaixamento. O Sport, que enfrenta o Corinthians no domingo (3), na Ilha do Retiro, está de olho em duas partidas que interessam diretamente o Leão. Além de Vitória x Flamengo, as atenções pernambucanas estão voltadas para Chapecoense x Coritiba.

Por conta disso, um suposto diálogo em uma rede social, envolvento o lateral Roberto, chamou a atenção. Na conversa, o jogador, que já defendeu o Santa Cruz e vive fazendo piadas com o Sport, dizia que iria ajudar o Coritiba a vencer a Chapecoense e, assim, contribuir para rebaixar o Leão. O fato tomou tantas proporções que o atleta e o próprio clube catarinense precisaram se posicionar e negar a veracidade da conversa.

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"Só pra lembrar estou machucado e não jogo mais esse ano ... esse print é fake e mesmo se eu tivesse condições de jogar , eu daria a vida pelo meu time ...nao tenho frescura de falar nada quero a libertadores e se a coisa cair melhor ainda pra largar de ser besta e falar demais" disse Roberto, sem deixar de alfinar o Sport. Já o comunicado da Chapecoense reforça que a o diálogo não é verdadeiro. "O clube afirma que a conta exposta se tratade uma conta falsa e que nada tem a ver com o jogador", explica a nota.

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A relação entre Everton Felipe, do Sport, e Roberto, ex-lateral do Santa Cruz, era cheia de provocações e atritos dentro e fora de campo. Mas nessa segunda-feira (11), o cenário mudou. Sensibilizado com a lesão do atleta rubro-negro, o ex-jogador tricolor usou seu perfil no Instagram para demonstrar apoio ao jogador do Leão. "#forçajuvenil joga muito... tudo tem um propósito... #rivalidadesoemcampo", escreveu Roberto na publicação.

Everton Felipe elogiu a atitude de Roberto e declarou que foi muito importante. "Isso é bacana. Até para mostrar para todos os torcedores do Sport, Náutico e Santa que a rivalidade é só dentro de campo. Eu sou um cara que gosta de brincar, e que vou continuar brincando pelo lado do Sport. E ele é um cara que estava no Santa Cruz e brincava bastante também. Mas em um acontecimento desses, para todos nós que somos atletas de futebol, não se espera em nenhum momento acontecer isso".

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"Ele é atleta e ele sabe o que eu estou pensando, sabe que nenhum atleta queria estar no meu lugar. Respondi a ele com todo carinho do mundo. E foi bom para todos os torcedores verem que isso é que é futebol", declarou Everton.

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--> Para Everton Felipe o momento é de 'levantar a cabeça' 

O Instagram do lateral Roberto da Chapecoense, e ex-Santa Cruz, têm um histórico imenso de gozações com o Sport, sobretudo com o meia Everton Felipe, com quem teve vários atritos esse ano. As provocações continuaram até quando jogador deixou o Arruda e foi jogar no clube de Santa Catarina. Porém, nesta segunda-feira (11), Roberto usou a rede social para se solidarizar com o atleta rubro-negro, que, domingo, contra o Avaí, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisará de uma cirurgia. "#forçajuvenil joga muito... tudo tem um propósito... #rivalidadesoemcampo", escreveu na postagem. Everton Felipe deve ficar afastado de de 6 a 8 meses.

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Para compensar a saída de Roberto para a Chapecoense, o Santa Cruz anunciou a contratação do lateral esquerdo Yuri, jovem cria da base do Botafogo-RJ. Nesta quarta-feira (2), o atleta de 21 anos, campeão brasileiro sub-20 foi apresentado e tratou logo de deixar claro que tem um estilo de jogo ofensivo. Entretanto, promete 'garantir' a defesa.

"Experiências eu tenho mais ou menos, mas como jogador sou muito ofensivo, tanto que em 2016 atuei como meia-atacante. Venho jogando como lateral e tenho trabalhado mais a parte defensiva. Então, eu ataco bastante e me garanto atrás", prometeu.

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A chegada não foi exatamente no momento mais tranquilo. No dia de sua apresentação, Yuri presenciou as cobranças da torcida coral na sede do clube. Ele diz entender, mas pede paciência pois crê que o time irá 'encaixar'. "Quando eu cheguei já sabia que se tratava de uma torcida apaixonada, já esperava por isso. A verdade é que estamos a cinco pontos do G4, mas duas vitórias nos colocam lá em cima. Espero paciência do torcedor porque quando engrenar, o time vai brigar entre os primeiros", disse.

E para que o Santa possa voltar a subir na tabela, vai precisar também se garantir atrás. Visto que o próprio lateral já identificou as falhas cometidas nas últimas partidas. Os primeiros estão se afastando e o Z4 está cada vez mais perto. "Tem que ligar o alerta. Não podemos mais bobear, tomar os gols que estamos tomando. Estou acompanhando e viemos crescendo, porém ainda com falhas. O Z4 está perto e a parte de cima é equilibrada. Os próximos jogos são confrontos diretos, jogos de seis pontos", afirmou.

Yuri sabe qual a receita para entrar bem no time titular e poder contribuir. Mesmo que não seja na função para a qual foi contratado; a lateral esquerda. "É preciso muito trabalho, dedicação e, a partir daí, fica a critério do professor. Ele vai saber escolher quem estiver melhor para cada partida. Joguei de meia ano passado e se o Givanildo precisar, estou disponível. Fui contratado como lateral, a gente não teve essa conversa ainda, mas posso atuar na frente também", revelou.

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---> Giva isenta Julio Cesar e não vê luta contra o rebaixamento ainda

Cada vez mais próximo de um acerto com a Chapecoense, o lateral Roberto publicou em uma rede social, na manhã desta quarta-feira (12), uma mensagem se declarando ao Santa Cruz. O atleta conta que ainda irá se reunir com a diretoria do Tricolor e espera que o desfecho seja positivo para os dois lados.

"As coisas aconteceram muito rápido e sei que isso faz parte do futebol, mas quando chegar em Recife vou me reunir com a direção do Santa. Acho que o pouco que fiz prova o amor que tenho pelo clube. Espero que tudo se resolva e que seja bom pra mim e pro Santa Cruz", disse.

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Após o empate com o Luverdense, o técnico Givanildo Oliveira falou o motivo de não relacionar o ala para a partida. "A cabeça da gente ela é imprevisível, talvez em um lance ele ficasse mais disperso e não é isso que nós queremos. Nem eu, nem ele. Se ele ficar, volta ao time, mas nessa situação atual, é melhor deixar ele de fora. Eu não costumo contar com jogador negociado, se vai sair em três meses, e não agora, prefiro que vá embora, pois a cabeça não está aqui", contou.

Em publicações pelas redes, o Santa deixou claro que Roberto tem contrato até o fim do ano, e por isso a negociação ainda está se desenrolando. "A diretoria de futebol do Santa Cruz informa que o atleta Roberto recebeu proposta da Chapecoense e, por isso, não irá atuar nesta terça. A decisão de não participar deste jogo foi feita em comum acordo, mas o Santa Cruz continua esperando o desenvolver das negociações. Roberto tem contrato com o Tricolor até o final da temporada e as partes negociam um acordo", informou o clube por meio das redes sociais. 

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Em cima da hora do jogo, Givanildo Oliveira recebeu a notícia de que não iria contar com o lateral esquerdo Roberto para o jogo diante do Luverdense, que estaria de saída do Santa Cruz. Preocupado com o rendimento do jogador e até mesmo com alguma contusão que viesse a melar a ida do atleta para o outro clube, o técnico decidiu tirá-lo da partida e colocar Tiago Costa em seu lugar.

Em entrevista após o jogo, o comandante coral confirmou a saída do lateral. "Antes do jogo ele foi no meu quarto e perguntei se estava tudo certo mesmo. Como ele disse que estava negociado, eu decidi tirar ele. Poderia ser ruim para ele e para mim", disse Givanildo.

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O destino de Roberto é a Chapecoense, dirigida agora pelo ex-treinador coral Vinícius Eutrópio. Em entrevista à Rádio Jornal, o diretor Jomar Rocha não quis cravar a saida do atleta oficialmente, mas o mestre Giva deixou escapar a informação.

Faltou chutar. Em uma derrota em que o Santa Cruz conseguiu chegar várias vezes na defesa do América-MG, a ausência de defesas do goleiro João Ricardo mostra o porquê da equipe tricolor sair de campo derrotada. Na saída, os atletas corais atribuíram à falta de finalizações o resultado negativo, mas ninguém quis apontar culpados.

"A equipe estava improvisada. O jogo estava equilibrado e foi decidido em um lance individual. Finalizamos pouco, não lembro de uma defesa do João Ricardo", disse o goleiro, Julio Cesar.

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Para Roberto, a equipe esteve bem na partida e teve volume de jogo, faltando apenas caprichar no último lance. Ele acredita que o time jogou bem e perdeu, algo que incomoda bastante. "Não adianta jogar bem e perder gols e os jogos. Prefiro jogar mal e vencer. Mas ninguém perde sozinho, somos todos responsáveis pelo resultado, seja positivo ou negativo. Vamos ver o que podemos acertar para o próximo jogo", afirmou o lateral.

Como a culpa não é só do ataque, o meio campista Thiago Primão preferiu atribuir o desempenho ofensivo também para quem cria as jogadas. "A gente não caprichou bem na última bola. Chegamos ao ataque com volume, mas não havia chance para finalizar. O time jogou bem, mas o resultado não foi o esperado", comentou.

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Em uma tarde chuvosa de sábado (3), só o tricolor mais apaixonado encarou a ida ao Arruda para acompanhar Santa Cruz x ABC. Enquanto a maioria das televisões em bares e domicílios estavam ligadas na decisão da Liga dos Campeões, entre Juventus-ITA x Real Madrid-ESP, alguns fiéis apaixonados incentivavam o time a voltar as vitórias na Série B. Em campo, um primeiro tempo equilibrado com golaço de Roberto e empate de Adriano Pardal. Mas na segunda etapa só deu Cobra Coral que venceu com um belo tento de André Luís, garantindo o 2x1.

Santa sai na frente, mas ABC empata na pressão

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Com um árbitro que deixava o jogo seguir, mesmo em entradas mais ríspidas, o Santa Cruz teve uma chance de gol logo aos sete minutos em bola enfiada por Primão para Gino. O volante, jogando de lateral direito entrou livre na área, mas na hora de servir Ricardo Bueno pegou mal na bola, facilitando para a defesa cortar. Era uma evidência de que os espaços iriam surgir para atacar, mas o tricolor precisava manter o adversário ocupado, pois cada erro de saída era um contra-ataque de perigo. Na terceira saída errada, o ABC chegou em bola cruzada por Dalberto que Nando cabeceou no canto, Julio Cesar precisou se esticar todo para defender.

Se por um lado, sobrava disposição das equipes para ir ao ataque, faltava um pouco de capricho para finalizar as jogadas. A melhor do Santa foi aos 26, em falta de Anderson Salles no meio do gol que Edson espalmou. Nos três minutos seguintes, os alvinegros chegaram com muito perigo em duas chances, um chute de Guedes que David se atirou na bola para jogar em escanteio. E a segunda em jogada individual de Pardal que rolou para Nando chutar. A zaga travou e a bola passou colada na trave esquerda do gol coral. Demorou, mas quando os donos da casa voltaram ao ataque, foi para abrir o placar.

Aos 36, Roberto tabelou no meio com Primão e carregou até a entrada da área antes de bater no canto, com a direita; 1x0. Não deu para comemorar muito, pois aos 38, o ABC teve falta pela quina direita da área e a zaga do Santa só assistiu a bola passar até chegar em Adriano Pardal, que só completou entre as pernas de Julio Cesar; 1x1. O fim do primeiro tempo seria ainda mais frustrante para o torcedor coral. No último lance, André Luís foi derrubado na área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Anderson Salles acertou o travessão, encerrando o período com o empate mantido no placar.

Tricolores crescem e conquistam os três pontos

Foram apenas dois minutos entre o recomeço de jogo e o primeiro bom lance dos tricolores. Primão fez grande jogada pela esquerda e tirou até o goleiro antes de pisar para Ricardo Bueno. Pouco inspirado o centroavante mandou por cima do gol. Aos 3, Ricardo recebeu outra boa bola pela esquerda, protegeu da marcação e mandou a bomba. O tiro explodiu no travessão e voltou na área para André Luís matar, driblar o marcador com um leve toque e encher o pé para colocar o Santa na frente outra vez; 2x1. Pouco depois, Primão teve a chance de aumentar a vantagem pela direita de área, mas, apesar de limpar bem a marcação, bateu para fora.

O ABC parecia ter sentido o gol marcado logo cedo pelo Santa. Mal conseguia sair de seu campo e, enquanto tocava a bola no seu campo de defesa, no ataque não encaixava bons lances. Só aos 26 o alvinegro voltou a assustar em contra-ataque rápido que Echeverría encheu o pé, mas em cima do goleiro adversário. A bola foi para escanteio. Já os donos da casa, esperando um espaço, encontraram em jogada individual de Bruno Paulo pela esquerda. O atacante limpou e bateu colocado, mas mandou para fora. Dois minutos depois em boa tabela pelo outro lado, Gino se esforçou para deixar João Paulo livre na área, mas o estreante mandou para fora.

Na reta final, o time coral emplacava tabelas mais eficientes e chegava com frequência ao ataque, tornando a partida mais tranquila para seu torcedor. Aos 36 João Paulo teve outra chance já sem goleiro em boa tabela de Bueno e Bruno Paulo. Tirando a paciência dos tricolores com o novo meio-campista. Felipe Guedes ainda fez uma falta boba e se trocou com a arbitragem, sendo expulso de campo, para deixar a vitória do adversário mais encaminhada. Ricardo Bueno chegou a aumentar a vantagem em bola levantada na área, mas estava impedido e o gol foi anulado. 

O final de jogo veio com a consagração de um time que cresceu no segundo tempo. Com nove pontos, o Santa agora é o vice-líder da Série B, atrás apenas do Paysandu que tem 10. A Cobra Coral volta a campo na próxima terça-feira (6), quando encara o Goiás, fora de casa. O ABC volta para casa, onde encara o time paraense.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro - Série B - 4ª rodada

Local: Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Gino, Bruno Silva, Anderson Salles e Roberto (Eduardo Brito); David, Elicarlos e Thiago Primão (João Paulo); Éverton Santos, André Luís (Bruno Paulo) e Ricardo Bueno. Técnico: Vinícius Eutrópio.

ABC: Edson; Jonathan Bocão (Levy); Oswaldo, Cleiton e Eltinho; Jardel, Felipe Guedes e Gegê; Nando, Dalberto (Túlio Renan) e Adriano Pardal (Echeverría). Técnico: Geninho.

Arbitragem: Cleisson Veloso Pereira - MG

Assistentes: Marconi Helbert Pereira - MG / Luiz Antonio Barbosa - MG

Gols: Roberto e Adnré Luís (SCZ) / Adriano Pardal (ABC)

Cartões amarelos: Jonathan Bocão, Adriano Pardal, Levy e Cleiton (ABC) 

Cartões vermelhos: Felipe Guedes (ABC)

Público: 4.834 torcedores

Renda: R$ 41.620,00

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A derrota do Sport para o Bahia, na final da Copa do Nordeste, nesta quarta-feira (24), não rendeu apenas provocações por parte dos torcedores rivais do rubro-negro pernambucano. Os atletas do Santa Cruz Halef Pitbull e Roberto resolveram brincar com perda do título por parte do leão e fizeram posts provocativos nas suas redes sociais. Até Raniel, hoje no Cruzeiro, mas formado nas categorias de base do Arruda, fez uma postagem tirando sarro.

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No Instagram, Roberto postou uma foto segurando um secador de cabelos, simbolizando que estava "secando" o Sport, e, após a partida, publicou um meme originário do perfil de humor Ibísmania, em que aparece uma foto de Everton Felipe criança e um texto parodiando uma música de Daniela Mercury. Na mesma rede social, Halef Pitbull provocou Rithely, expulso na semifinal contra o Santa Cruz, e suspenso na final contra o Bahia. Raniel, mesmo jogando em Minas Gerais, não esqueceu a rivalidade local e compartilhou uma foto onde torcedores do Santa Cruz usam camisas contendo letras e formam a frase "eterno vice".

Com uma atuação sem muito brilho no clássico, o meia Éverton Felipe não escapou da provocação coral após o empate no Arruda. Responsável por marcar o jogador do Sport em grande parte do duelo, o lateral esquerdo Roberto aproveitou a oportunidade para rebater o jovem após o fim do clássico.

O camisa 6 coral além de elogiar a atuação tricolor dentro de casa, também alfinetou Éverton comentando que não sabia se o jovem havia entrado em campo. “O jogo foi muito bom, nosso time cresceu bastante. Essas coisas que são faladas extra campo não adianta nada, tem que aprender a respeitar. Mas nem lembro se ele jogou, realmente não sei”, respondeu o jogador do Santa em entrevista à Radio Jornal na saída de campo.

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Questionado sobre as declarações de Roberto, Éverton adotou uma postura diferente da última semana e foi mais comedido nas declarações lembrando que não tinha a intenção de desrespeitar os adversários. “A brincadeira existe sempre. Nós conseguimos o empate jogando no Arruda e foi um bom jogo. A intenção era dar um bom jogo ao torcedor. Em nenhum momento quis desrespeitar algum jogador do Santa. Quando era pequeno sempre via o clássico e era essa clima, então foi um jogo gostoso para duas partes”, disse também após o fim do duelo.

Com empate no placar, o camisa 87 lembra que o objetivo era a vitória, mas ainda sim afirma que o time rubro-negro sai satisfeito de campo depois do empate. “Queríamos a vitória, mas ficou de bom tamanho jogando no Arruda conseguir esse empate”, finalizou.

Para quem começou o ano colocando o jovem Eduardo Brito, promovido das categorias de base, como única opção para a lateral esquerda, o Santa Cruz deve melhorar consideravelmente na posição. Além do retorno cada vez mais próximo de Tiago Costa, que leva a preferência da torcida, Vinícius Eutrópio poderá contar com Roberto, que se diz pronto para entrar em campo após a novela para renovar o contrato.

"Me sinto bem, estava em negociação com o Santa, mas não deixei de treinar. Cheguei bem, e já comecei aqui com bola, o que prova meu estado. Estou pronto", disse o jogador de 26 anos.

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Mal virou opção e o defensor já deve ganhar uma chance no time titular. O técnico ainda não confirmou a mudança na lateral, mas andou conversando com o ala durante os treinos, o que pode ser um indicativo. "O treinador falou comigo, mas não me confirmou no time titular. Fico feliz porque estou de volta. Agora é seguir trabalhando bem e aproveitar a oportunidade que aparecer", revelou.

Sobre o retorno de Tiago Costa, Roberto vê uma concorrência que pode render bons frutos ao clube. Motivado pela vaga no time titular, reconhece que tem um 'adversário' difícil de encarar. "A concorrência é boa. Tiago não saiu do time ano passado por estar mal, e sim por estar machucado. Vai ser uma boa briga. O professor vai optar pelo que for melhor para o time e tenho certeza de que, quem entrar irá corresponder", garantiu.

Caso seja escalado no time titular, Roberto vai estrear sob o comando de Vinícius Eutrópio. Nada que preocupe, afinal, as mudanças que ocorreram no Arruda foram bem recebidas pelo lateral. "Algumas coisas mudaram do ano passado. Tinha o Keno que gostava de ir para cima e nesse grupo é mais toque de bola. É diferente, mas também estou gostando", contou.

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Se o zagueiro Danny Morais não ficará mais no Santa Cruz para 2017, o clube acertou a continuidade de outro atleta que esteve no Arruda na temporada passada: o lateral esquerdo Roberto. O atleta que terminou a Série A como titular da posição é o terceiro a renovar contrato com a Cobra Coral juntando-se aos também laterais Vítor e Tiago Costa. O novo vínculo de Roberto será válido até o final da Série B.

Roberto tem contrato com o Atlético-PR e segue no Santa Cruz por empréstimo. A vinda do atleta na última temporada foi por indicação do técnico Milton Mendes. No time, disputou 13 partidas e marcou um gol, de falta, contra o Grêmio, na goleada por 5 a 1. Na carreira, o jogador acumula passagens por Bahia, Náutico, Ferroviária, Icasa e Bragantino.

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Além das renovações de contrato, o time coral também já acertou a contratação de outros nove atletas, sendo o goleiro Júlio César, os zagueiros Jaime e Bruno Silva, o lateral Gabriel Vallés, o volante David, os meias Thiago Primão e Léo Costa, e os atacantes William Barbio e Éverton Santos.

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O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães, apesar de ter sido opositor político de Arraes, diz que a relação entre os dois como cordial. “Eu fui um opositor cordial, que recebia dele a reciprocidade. Depois daqueles de convivência com Miguel Arraes, da maneira que ele me tratou, eu tenho saudade dele. Gostaria que ele tivesse vivido mais. Digo com toda a sinceridade. Ele deixou um legado grande e honroso. Das figuras históricas, Arraes está na história de Pernambuco e outros dirão mais do que de Pernambuco, que foi um grande político de projeção nacional. Foi governador três vezes. Isso não é fácil”.

Um dos primeiros contatos que Magalhães teve com o ex-governador foi no Rio de Janeiro. “Que eu me lembre, a primeira candidatura para deputado estadual foi pelo PSD, do qual o meu tio Agamenon Magalhães que foi interventor, governador e ministro, era o chefe do partido. Ele se elegeu. Lembro-me de Miguel Arraes, quando estava no Rio de Janeiro, porque eu estudei aqui Direito, até o terceiro ano, e fui para o Rio de vez para ocupar um cargo no Tribunal de Contas. Eu me lembro que uma vez Paulo Rangel Moreira esteve com Miguel Arraes no meu escritório, na Rua México. Não foi tratado de nada importante. Foi, digamos, uma aterrissagem rápida para telefonar e eu vi mais de perto Miguel Arraes, pela primeira vez. Ele estava muito à vontade”, recordou.

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O reencontro aconteceria quando Roberto Magalhães pediu licença do cargo que exercia no Rio para voltar ao Recife. Na época, o advogado recém-formado exercia a função de assessor jurídico do então governador Cid Sampaio, na década de 60. Arraes era secretário da Fazenda de Cid. “Com o passar do tempo chegou o momento para a eleição de prefeito do Recife. Ao longe, eu ouvia falar que Miguel Arraes seria candidato de Cid. Ouvia falar havia problema na família, que parentes queriam e outros nãos. São decisões difíceis que às vezes não parecem importantes, mas que são decisivas. No caso, foi. Cid apoiou e Miguel Arraes foi candidato muito mais de esquerda do que do próprio Cid”, contou.

                                                                           

A relação se estreitaria com Arraes, no final do governo de Marco Maciel quando teria disputado a eleição com Marco Freire, em 1982, e venceu. “Arraes, na época, foi candidato a deputado já que não foi a governador. O que me beneficiou muito porque se ele tivesse se candidatado a governador, com aquela força que ele tinha, acho que não tinha forca humana para eu ganhar a eleição. Primeiro, ele tinha prestígio porque o Recife é uma cidade que sempre teve uma tradição de esquerda. Nisso, ele já era um nome fácil da aceitação daquilo que vem depois da aceitação que é a estima e depois a admiração, então, assim chegamos ao fim da campanha. Nesse ano, Miguel Arraes foi o deputado mais votado com 336 mil votos. Arraes era uma força política”.

Magalhães admira o fato de, apesar do prestígio, Arraes não ter transformado a sua administração em um instrumento ideológico. “Claro que ele tinha os compromissos dele com os mais humildes, os projetos dele com os camponeses, mas era algo legítimo. Ele cuidava do estado e sabia fazer boas equipes”.

Também lembrou quando foi candidato à prefeito da oposição, com o apoio de Jarbas Vasconcelos. “Fui um candidato fortíssimo e ganhei a eleição folgado”. Após a vitória, Roberto Magalhães disse que foi fazer uma visita a Arraes e diz que não esquecerá da forma que foi tratado.

“Uma vista agradável. Foi altamente cordial e ele me deu um tratamento que não podia sido melhor. Não havia ato importante no Palácio que ele não me convidasse e chegou até a me ajudar porque eu tive pouco dinheiro e veja como também me dei bem o neto dele [Eduardo Campos], que era um político de muita competência, o qual apoiei para presidente”.

“Quem só conheceu Arraes de longe, alguns, ou talvez até muitos, o achava fechado, mas, na intimidade, era o inverso. Era bem humorado e lembro de uma vez, num desses convites no palácio, à noite, vem ele falar comigo com um copo de whisky e eu brinquei dizendo “Dr.Arraes, o senhor está tomando um copo de whisky que eu não tomo em seis meses”. Fazíamos essas brincadeiras porque havia clima para isso. Por isso, eu digo, a política às vezes tem tanta coisa ruim, mas tem essas outras também”, concluiu.

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Possuindo um histórico dentro do Atlético Paranaense, o lateral esquerdo Roberto, agora no Santa Cruz, prevê clima de clássico diante do Coritiba nesta quarta-feira (16), no Couto Pereira. Com o tricolor entrando em campo contra os alviverdes, o atleta espera usar o conhecimento que tem dos Atletibas presentes em seu currículo para auxiliar a equipe a conquistar o resultado positivo fora de casa.

“Conheço bem aqui. Estava até brincando com o Jadson (que também atuou no Atlético-PR) que para a gente é Atletiba pelo fato de termos jogado aqui durante algum tempo. Vai ser um jogo bom e espero que possamos vencer”, comentou o lateral que se firmou recentemente na titularidade do time tricolor.

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Apesar da recente vaga conquistada no time titular, o jogador revela já ter recebido propostas para deixar o Santa Cruz na próxima temporada. Emprestado aos pernambucanos pelo Atlético-PR, ele não garante a permanência no time em 2017 e espera ainda por alguma manifestação da diretoria quanto ao desejo da sua continuidade. “Chegaram algumas propostas, mas ainda não conversei com ninguém do Santa Cruz, então estou tranquilo fazendo meu papel. Se a diretoria me chamar para conversar, estou aí para ouvir”, pontuou.

Mesmo com a indefinição do seu futuro, Roberto garante mirar apenas no atual momento do clube coral e esperar até o fim do campeonato para definir seu destino. “Tenho essa vontade de continuar, mas no momento não penso muito nisso e estou esperando pela diretoria também”, concluiu.

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Sem muitas chances no Santa Cruz sob o comando de Milton Mendes e de Doriva, o lateral esquerdo Roberto recebeu a oportunidade de ouro no time somente agora no final da Série A, com a equipe sendo treinada pelo interino Adriano Teixeira. E vem agradando o treinador coral, que pretende mantê-lo na posição diante do Coritiba mesmo após o retorno de Allan Vieira de lesão.

“Contra o Coritiba joga o Roberto. Ele vem jogando bem e seria injusto da minha parte colocar o Allan. O Allan está treinando forte, se recuperou bem e é um jogador importante, mas no momento quem vai jogar e o Roberto pela sequência que ele esta tendo, a gente vem de dois bons resultados com ele”, afirmou Adriano, que poderá finalmente contar com o duas opções para a posição após ter assumido o time.

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Segundo o interino, o time não deverá sofrer muitas mudanças no duelo com os paranaenses após a conquista do empate com o Internacional e a vitória sobre o América-MG. A única alteração feita deverá ser o retorno de Luan Peres à titularidade na defesa. “Não tem mistério, vamos basicamente com o que vinha jogando. Uma mudança ou outra, mas essa mudança se acontecer é a volta do Luan, que cumpriu suspensão, e alguma outra coisa mais. Temos uns dias para trabalhar e não vou antecipar nada, mas é dentro do que a gente trabalha que vamos jogar”, finalizou.

Após o último treino realizado pela equipe o indício é que a escalação que vá a campo seja formada por: Tiago Cardoso, Vítor, Luan Peres, Danny Morais e Roberto; Derley, Jadson, João Paulo e Léo Moura; Keno e Grafite.

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Travando um duelo para não terminar o Campeonato Brasileiro como lanterna da Série A, Santa Cruz e América-MG se enfrentam no domingo (6), às 16h (de Recife), no estádio do Arruda. Mesmo parecendo ser uma partida mais fácil do que a última contra o Internacional no Beira-Rio, os atletas corais pregam a mesma preocupação do jogo anterior para encarar o Coelho. Com o adversário vindo de duas vitórias consecutivas, o lateral Roberto ressalta a boa fase deles na competição para destacar que o time mineiro não deve ser menosprezado.

“Eles estão numa crescente e não importa se é o América ou outro clube, cada jogo é difícil, é Série A. Então vamos encarar como um jogo difícil, como foi contra o Inter. Esse jogo contra o América é importante e temos que estar ligados, se não seremos surpreendidos”, comentou o atleta coral.

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Mesmo com uma chance mínima de permanecer na primeira divisão, Roberto afirma que essa possibilidade ainda dá esperanças ao grupo para voltar a vencer nessas partidas finais do Brasileiro. “Esperança é a última que morre. Se ainda tem esperança, vamos continuar trabalhando e almejando escapar. Estamos mostrando isso nos jogos, jogando bem, agora temos que buscar as vitórias”, pontua.

Segundo o lateral, a atual situação não tem abatido o time, que segue esperançoso e com bom clima nos vestiários. “Nosso time segue focado como sempre . O clima está o mesmo de descontração, tranqüilo e todos trabalhando. Sabemos que a situação é ruim, mas somos todos profissionais e não podemos nos abater”, finalizou.

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