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Após o técnico Enderson Moreira se manifestar pedindo apoio à torcida do Sport, foi a vez do presidente leonino, Yuri Romão, engrossar o coro. O mandatário fez um pronunciamento na tarde desta terça-feira (7), no qual reconhece alguns erros cometidos durante a temporada, mas convoca o torcedor rubro-negro para os jogos decisivos da Série B do Campeonato Brasileiro.

"De fato, reconheço que alternamos ao longo da competição algumas fases. Sabemos da nossa responsabilidade. Enquanto presidente reconheço e sei da minha responsabilidade nesse contexto todo, mas o momento não é de estar lamentando, é de continuar apoiando o elenco. Agradeço todo o apoio da torcida ao longo do campeonato, nunca nos abandonou. O momento é ter o público incentivando, passando a confiança para o nosso elenco. Ele carece dessa confiança, da crença de que vamos conseguir", iniciou Romão.

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"Chegamos neste momento não tão bem como gostaríamos, como trabalhamos para que fosse, mas também a gente chega aqui com bastante vontade para atingir o grande objetivo nosso de 2023, que é o retorno à elite do futebol brasileiro. A gente chega num momento decisivo do Campeonato Brasileiro da Série B precisando do apoio de vocês", continuou.

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O Leão aparece atualmente na quarta colocação da Série B, somando 59 pontos. O próximo compromisso será um confronto direto contra o Atlético-GO, marcado para a próxima sexta-feira (7), na Ilha do Retiro.

A Justiça de São Paulo suspendeu a distribuição do material didático digital elaborado pela Secretaria Estadual de Educação. A decisão da juíza Simone Casoretti atende a pedido da deputada estadual Maria Izabel Noronha (PT). Na ação, a parlamentar aponta graves erros factuais nos slides que estão sendo usados pela rede estadual de educação.

A magistrada estipulou prazo de 48 horas para cumprimento da decisão e multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento.

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Em um dos trechos, é dito que, em 1888, Dom Pedro II assinou a Lei Áurea, quando, na verdade, a lei que encerrou a escravidão institucionalizada no Brasil foi assinada pela filha do monarca, a Princesa Isabel. Em outro trecho é dito, também de forma equivocada, que o transtorno do deficit de atenção e hiperatividade é transmissível pela água.

“Da leitura dos documentos, é possível constatar que no material digital existem erros de conteúdo, que merecem ser corrigidos pelo órgão responsável, sob pena de comprometera qualidade da educação no estado e prejudicar o processo de aprendizado dos alunos”, enfatiza a juíza.

Material digital

Uma outra decisão judicial já havia determinado que o governo estadual não poderia utilizar somente o material digital, alvo de questionamentos agora, abrindo mão do o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL). Após a decisão, a Secretaria Estadual de Educação informou que voltaria a usar os livros do programa nacional na rede de São Paulo.

A ideia inicial do governo paulista era, para os estudantes do 6º ao 9º ano, usar apenas o material digital elaborado pelo próprio governo, com a opção de imprimir esses conteúdos para garantir o acesso de todos os estudantes.

Programa nacional

O Programa Nacional do Livro e do Material Didático é uma política do Ministério da Educação com mais de 85 anos de existência e adesão de mais de 95% das redes de ensino do Brasil. Segundo o MEC, a permanência no programa é voluntária, de acordo com a legislação e um dos princípios básicos do PNLD, que é o respeito à autonomia das redes e escolas.

A aquisição das obras se dá por meio de um chamamento público, de forma isonômica e transparente. As obras são avaliadas por professores, mestres e doutores inscritos no banco de avaliadores do MEC. Os livros aprovados passam a compor um catálogo no qual as escolas podem escolher, de forma democrática, os materiais mais adequados à sua realidade pedagógica, tendo como diretriz o respeito ao pluralismo de concepções pedagógicas, informou a pasta.

O material do MEC é fornecido sem custo aos estados.

O bilionário americano Elon Musk disse em entrevista à BBC nesta quarta-feira (12) que a gestão do Twitter tem sido como uma "montanha-russa" e admitiu que houve "muitos erros", seis meses depois de ter comprado a rede social.

Musk, que pagou US$ 44 bilhões (cerca de R$ 233 bilhões, nos valores da época) pelo Twitter, também disse que estava mudando o rótulo da BBC na plataforma, depois que a rede britânica reclamou de ser carimbada como um "veículo financiado pelo governo".

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"Queremos ser o mais honestos e precisos possível. Estamos adaptando o rótulo (da BBC) para 'financiada com dinheiro público'", disse o magnata, em entrevista surpresa ao canal britânico.

Musk também falou sobre os primeiros meses à frente da rede social, desde que a adquiriu em outubro.

"Houve muitos erros nesse caminho? Claro", declarou. "Mas tudo acabou bem. Tenho a impressão de que estamos no caminho certo".

Entre outras coisas, o dono da Tesla e da SpaceX disse que os anunciantes estão voltando à rede social, “próximo do nível de rentabilidade”.

Os comentários foram depois que o Twitter privou o The New York Times da certificação oficial de sua conta. Musk acusou o prestigioso jornal, bastante progressista, de "propaganda".

A partir de 20 de abril, a famosa marca azul do Twitter, até agora um símbolo de reconhecimento, será reservada a quem pagar por ela.

A Capcom comentou os erros de progressão de Resident Evil 4 nesta segunda-feira (03). Se você já está chegando na porção final do game, especialmente no Capítulo 12, é melhor ficar atento: a Capcom alertou sobre a existência de um bug envolvendo um item necessário para avançar, o que pode dar um pouco de dor de cabeça.

No Twitter oficial da franquia, a desenvolvedora alertou os jogadores de um erro. Segundo a postagem, após a cena cinematográfica que marca o início do Capítulo 12, se o jogador usar a faca antes da notificação de item recebido aparecer, a chave em questão pode simplesmente desaparecer, o que impediria o seu progresso.

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Ainda que a Capcom afirme que identificou o mesmo bug em todas as plataformas, aparentemente é preciso realizar essa ação bem específica, usar a faca após a cena cinematográfica, para se tornar vítima do bug, e mesmo assim nem tudo estaria perdido. Se acontecer com você, basta voltar o save para um pouco antes da cutscene, que tudo estará bem novamente.

Felizmente não é nada grave e que possa estragar a experiência de muita gente. A Capcom já garantiu que implementará uma correção na próxima atualização.

Remake de um dos maiores clássicos da franquia, Resident Evil 4 está disponível para Xbox Series X | S, PlayStation 4, PC e PlayStation 5.

O conservador Rishi Sunak foi nomeado, nesta terça-feira (25), primeiro-ministro do Reino Unido, o terceiro este ano, após Boris Johnson e a efêmera Liz Truss, com a promessa de "corrigir" os "erros" que agravaram a crise econômica, ao mesmo tempo que alertou para a necessidade de "decisões difíceis".

O bilionário, ex-executivo do setor bancário, de 42 anos, neto de imigrantes indianos, chega ao poder em um momento muito complexo.

Ele terá que administrar uma crise econômica e social agravada pelos planos ultraliberais de Truss em um momento de inflação elevada, a divisão do Partido Conservador que não para de aumentar desde o referendo do Brexit em 2016 e a necessidade de convencer o país de sua legitimidade como chefe de Governo.

"Alguns erros foram cometidos", declarou em seu primeiro discurso, pronunciado diante da célebre porta do número 10 de Downing Street.

"Fui escolhido como líder de meu partido e primeiro-ministro de vocês, em parte para solucioná-los, e este trabalho começa imediatamente", completou.

Sunak prometeu colocar "a estabilidade e a confiança econômicas no centro do programa de governo", mas advertiu que para isto "será necessário tomar decisões difíceis".

- "O bem do país" -

Sunak foi designado na segunda-feira o novo líder do governante Partido Conservador.

Nesta terça, durante uma audiência no Palácio de Buckingham, o rei Charles III, que assumiu o trono após a morte de Elizabeth II em 8 de setembro, o convidou a formar o governo na qualidade de líder da maioria parlamentar.

Ele se tornou assim o primeiro chefe de Governo britânico procedente de uma minoria étnica e o mais jovem em mais de 200 anos.

Charles III recebeu, alguns minutos antes, o pedido de renúncia oficial de Liz Truss, de 47 anos, que renunciou ao cargo de primeira-ministra na quinta-feira passada, sob intensa pressão dos mercados e de seu partido devido ao caos financeiro provocado por suas polêmicas políticas fiscais em apenas sete semanas no poder.

"Desejo a Rishi Sunak todo o sucesso pelo bem de nosso país", declarou em um breve discurso de despedida.

O novo chefe de Governo deve anunciar nas próximas horas a composição de seu gabinete. O titular da pasta das Finanças, Jeremy Hunt, nomeado por Truss há 11 dias, tem chances de permanecer no cargo.

- Múltiplos desafios -

Na política internacional, Sunak prometeu seguir apoiando a Ucrânia contra a invasão russa, uma "guerra terrível que deve ser realizada com êxito até sua conclusão".

Londres se comprometeu a ajudar Kiev com até 2,3 bilhões de libras (2,6 bilhões de dólares), um auxílio que fica atrás apenas dos Estados Unidos.

A Rússia "não tem nenhuma esperança" de melhorar as relações com o Reino Unido em um governo Sunak, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O novo primeiro-ministro também deverá decidir se, em uma tentativa de unificar o Partido Conservador profundamente dividido, nomeará para seu gabinete algum deputado que não o apoiou na disputa, como a atual ministra das Relações com o Parlamento Penny Mordaunt.

Além da crise econômica, que pode deixar o Reino Unido paralisado por várias greves no inverno (hemisfério norte, verão no Brasil), e das disputas internas entre os conservadores, Sunak precisa superar o desafio de estabelecer sua legitimidade diante de uma opinião pública que não votou nele.

O Partido Conservador conquistou com Boris Johnson uma maioria esmagadora nas eleições legislativas de 2019, a maior da direita britânica em 40 anos.

Mas desde então, o país mudou duas vezes de primeiro-ministro. A primeira vez com Truss, após uma votação com a participação de apenas 170.000 filiados do partido. A segunda com Sunak, graças ao apoio de pouco menos de 200 dos 357 deputados conservadores.

Uma pesquisa do instituto Ipsos mostra que 62% dos eleitores britânicos, em um país de 67 milhões de habitantes, desejam a convocação de eleições gerais antecipadas.

As próximas legislativas estão previstas para janeiro de 2025, no mais tardar e, embora o Partido Trabalhista registre grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto, a formação opositora não pode forçar uma antecipação do pleito.

Para obter a mudança de data, dezenas de deputados conservadores teriam que votar com a oposição, o que parece muito improvável diante de sua anunciada derrota nas urnas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou, nesta quinta-feira (6), que deve votar em Plenário já na próxima semana projeto que torna mais rígida a legislação sobre institutos de pesquisas e pune essas empresas em caso de erros muito acima da margem de erro.

Há vários projetos em tramitação na Casa que devem ser apensados em só texto. O relator dessa proposta ainda não foi definido.

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Lira disse ainda que pretende pedir ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), celeridade para aprovar a proposta entre os senadores.

“Hoje a pesquisa perdeu credibilidade. Não podemos ter resultados tão díspares, com erros ou manipulações”, afirmou o presidente da Câmara.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (8), durante uma entrevista que o PT precisa refletir quando perder a eleição em algum lugar e pedir desculpas ao povo por seus erros. Em entrevista à Rádio Itatiaia Vale do Aço, de Minas Gerais, ele frisou que o partido precisa voltar a dialogar com o povo para voltar a ser grande.

Ao citar as gestões petistas em Minas Gerais, Lula não deu detalhes sobre quais seriam os erros da legenda.

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“O PT precisa fazer uma reflexão, não temos que ficar jogando a culpa nos outros. Temos que sentar os dirigentes e prefeitos, e pensar ‘o que aconteceu que perdemos a confiança do povo?’ (...) Quando a gente perde uma eleição, precisamos ter humildade para fazer uma reflexão, porque se nós perdemos no Vale do Aço, ou em outra região, precisamos corrigir os rumos e o contato junto ao povo”, disse.

Lula ponderou também que pedir desculpas é uma atitude grandiosa. “Se algum prefeito tiver cometido um erro na sua relação com o povo. Nós temos que pedir desculpas ao povo por ter errado. Nós temos que tentar corrigir aquilo que nós não fizemos de correto. Isso não é vergonhoso. A palavra 'desculpa' só é feita por gente grande, com dignidade, moral e caráter. Pessoas pequenas, gente medíocre não têm coragem de utilizar a palavra 'desculpa'”, declarou.

Lula ainda disse que o PT precisa voltar às ruas e conversar com o povo, para construir seus governos.

 

Desde que Linn da Quebrada colocou os pés no BBB22, alguns participantes cometeram o erro de se referir a sister usando pronomes masculinos. Assim como reforça a tatuagem que a cantora leva na testa, após a transição, ela passou a ser tratada como uma mulher. Ou seja, usando ela e dela.

Laís foi uma das sisters a cometer esse erro. Ao mandar uma mensagem secreta para Linn, ela acabou usando a palavra solteiro. Em um caso mais recente, durante a última festa na casa, Eslovênia cometeu o mesmo equivoco ao chamar a cantora de amigo.

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Com a grande repercussão do assunto na web, Tadeu Schmidt aproveitou a visibilidade do programa ao vivo para esclarecer de vez essas questões. Em conversa com Linn, o apresentador perguntou a origem da tatuagem com o termo ela, e abriu a discussão sobre os casos de transfobia na casa.

"Eu fiz essa tatuagem por causa da minha mãe. Pois no começo da minha transição, ela ainda errava e me tratava no pronome masculino. E tatuei na testa para ela não errar. Na dúvida, leiam, pois quero ser tratada pelo pronome feminino".

 

O presidente Joe Biden reconheceu nesta quarta-feira (19) os erros diante da pandemia, que ainda atinge os Estados Unidos, mas elogiou um ano de "enorme progresso" na economia americana, ao fazer um balanço de seu primeiro ano de mandato durante uma coletiva de imprensa.

"Foi um ano de desafios, mas também foi um ano de enorme progresso", afirmou Biden, admitindo que não previu uma obstrução republicana tão forte ao seu governo.

Biden respondeu a perguntas sobre uma ampla gama de tópicos, do confronto com a Rússia pelos testes de mísseis da Ucrânia e Coreia do Norte até a inflação nos Estados Unidos e a pandemia da covid-19, passando pelo que ele mesmo considera uma ameaça à democracia americana por parte de seu antecessor, o republicano Donald Trump.

Sobre a gestão da pandemia, Biden elogiou os avanços na vacinação. "Passamos de dois milhões de pessoas vacinadas na época em que tomei posse para 210 milhões de americanos totalmente vacinados hoje. Criamos 6 milhões de novos empregos, mais empregos em um ano do que em qualquer outro momento", lembrou.

O presidente democrata enfatizou que "não é hora de desistir" ao se referir às negociações com o Irã para reviver o acordo nuclear de 2015. "Algum progresso está sendo feito", afirmou.

Sobre a questão do combate à inflação, Biden alertou que isso exigirá um esforço de "longo prazo" e atribuiu a alta vertiginosa dos preços a problemas nas cadeias de suprimentos causados pela pandemia.

Levar a inflação a um nível razoável, quando atualmente se encontra em seu nível mais alto em quase 40 anos, "será difícil", insistiu o democrata durante a coletiva de imprensa. "Até lá, será doloroso para muitas pessoas", previu.

Sobre a tensão na fronteira ucraniana, Biden alertou que a Rússia pagará um alto preço se decidir invadir a Ucrânia, incluindo um alto custo humano e profundos danos à sua economia.

"Será um desastre para a Rússia", ameaçou Biden, acrescentando que os russos podem eventualmente prevalecer, mas suas perdas "serão grandes".

Por outro lado, Biden anunciou que a vice-presidente Kamala Harris será sua companheira de chapa novamente em 2024.

Ele também disse estar confiante de que o Congresso aprovará "grandes porções" de seu projeto de lei de gastos sociais, atualmente paralisado.

Esse projeto está parado no Legislativo, pois gera divisão dentro do Partido Democrata, que é maioria no Congresso.

Biden, porém, disse que ainda espera que o Senado aprove novas leis sobre o direito ao voto, que a priori parecem fadadas ao fracasso.

- Volta dos republicanos? -

Uma nova pesquisa da Gallup mostra Biden com apenas 40% de aprovação, abaixo dos 57% no início de seu mandato. Desde a Segunda Guerra Mundial, apenas os números do primeiro ano de Trump foram menores, disse a Gallup.

A coletiva de imprensa de Biden aconteceu na véspera do primeiro aniversário de sua posse, em 20 de janeiro.

Com o tradicional discurso do Estado da União, uma espécie de prestação de contas no Congresso, marcado para 1º de março, o tempo está se esgotando para que Biden consiga mudar o clima antes das eleições legislativas de novembro ("midterms"). Por enquanto, analistas preveem que os republicanos recuperem, com folga, o controle do Legislativo.

A Casa Branca espera que as boas notícias superem lentamente o pessimismo relacionado à pandemia, com a economia se recuperando, a variante ômicron do coronavírus em declínio e os americanos apreciando as conquistas de Biden, como seu enorme plano de gastos com infraestrutura.

Como o chefe de gabinete da Casa Branca, Ron Klain, disse ao Politico: "O presidente Biden foi eleito para um mandato de quatro anos, não de um ano".

Mas o próprio Biden tem se mostrado cauteloso.

Embora o presidente tenha o costume de interagir com os repórteres em sessões breves e muitas vezes apressadas de perguntas e respostas na Casa Branca, a ausência de coletivas de imprensa chama a atenção.

Desde que assumiu o cargo e até 31 de dezembro, Biden deu apenas nove coletivas, contra 22 de Trump em seu primeiro ano e 27 de Barack Obama, segundo um estudo do Projeto de Transição da Casa Branca.

A escassez de entrevistas exclusivas é ainda mais eloquente: 22 para Biden, 92 para Trump e 156 para Obama.

No Brasil, entre 2000 e 2018, foram registrados, oficialmente, 247.570 casos de doenças transmitidas por alimentos (DTA), com 195 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. E a origem principal da contaminação é a cozinha da casa dos contaminados.

Para entender o fenômeno, os pesquisadores do Centro de Pesquisas em Alimentos, o Food Research Center (FoRC), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), realizaram um estudo para analisar os hábitos de higiene e práticas relativas à higienização, manipulação e armazenamento dos alimentos nas residências dos brasileiros.

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Os resultados mostram que uma parcela expressiva da população adota medidas inadequadas. Portanto, está mais exposta às DTA. Feita com 5 mil pessoas de todos os estados, a maioria mulheres entre 25 e 35 anos de idade e com renda entre quatro e dez salários mínimos, a pesquisa também verificou as temperaturas das geladeiras de 216 residências no estado de São Paulo.

Dos ouvidos, 46,3% disseram ter o hábito de lavar carnes na pia da cozinha, 24,1% costumam consumir carnes malcozidas e 17,4% consomem ovos crus ou malcozidos em maioneses caseiras e outros pratos.

O coordenador da pesquisa, Uelinton Manoel Pinto, professor da USP e integrante do FoRC, alerta que lavar carnes, especialmente a de frango, na pia da cozinha, pode espalhar potenciais patógenos no ambiente, representando uma prática de risco.

A auxiliar de limpeza Francisca Alves de Melo, ainda tem esse hábito. “Carne vermelha eu não costumo lavar, mas carne de porco, frango, normalmente eu lavo antes de cozinhar”. Ela ressalta, no entanto, que nunca teve doença por má conservação.

Ela lava tudo que guarda na geladeira. “Quando eu chego da feira ou sacolão, o que é de geladeira eu lavo com águia e sabão. Por exemplo, batata, cenoura, coloco nas sacolinhas e armazeno. Antes de consumir, eu lavo as frutas e verduras, mas chegar e lavar pra deixar na fruteira não, só na hora do consumo. Também lavo as latas [de conservas].”

A auxiliar de copa Ivoneide Holanda da Silva disse que tem os mesmos hábitos da colega, mas lava a carne de frango. “Lavo tudinho, mas a carne vermelha não”.

Alimentos malcozidos

Segundo o professor Uelinton Pinto, o consumo de alimentos de origem animal malcozidos ou crus também apresenta risco microbiológico, já que o recomendado é cozinhar o alimento a uma temperatura mínima de 74°C para garantir a inativação de patógenos que podem estar presentes no produto cru.

“Nem todo produto cru de origem animal contém micro-organismos patogênicos, mas existe esse risco, e o cozimento adequado garante que esses micro-organismos sejam eliminados ou reduzidos a níveis seguros”, explica o pesquisador.

Com respeito às práticas de higienização de verduras, 31,3% costumam fazer a higienização apenas com água corrente e 18,8% com água corrente e vinagre. Para higienização de frutas, 35,7% utilizam apenas água corrente e 22,7% água corrente e detergente.

Para a higienização segura de verduras, legumes e frutas que serão consumidos crus, a recomendação é lavar com água corrente e utilizar uma solução clorada com um tempo de contato mínimo de 10 minutos, seguido de novo enxágue em água corrente.

O percentual de pessoas que usam água com solução clorada, segundo o estudo, é de 37,7% (para verduras) e 28,5% (para frutas). Já os vegetais que serão cozidos ou as frutas que serão consumidas sem a casca não precisam passar pela desinfecção em solução clorada.

Armazenamento

A pesquisa mostra que parcela significativa dos entrevistados realiza práticas inadequadas de higiene, manuseio e armazenamento de alimentos. Para corrigir esses erros, os pesquisadores elaboraram um material educativo para orientar sobre a forma correta de armazenar os alimentos na geladeira.

Ao fazer compras em supermercados, a maioria dos ouvidos na pesquisa, 81%, não utiliza sacolas térmicas para transportar alimentos refrigerados ou congelados até suas residências.

A nutricionista Jessica Finger lembra que em um país como o Brasil, onde as temperaturas chegam facilmente a 30°C em várias cidades durante o ano todo, é fundamental que os produtos perecíveis sejam transportados em condições adequadas, dentro de uma sacola térmica. Jessica também conduziu a pesquisa, que teve ainda o envolvimento do estudante de iniciação científica Guilherme Silva, graduando de Nutrição na USP.

Com relação às sobras de alimentos, 11,2% dos participantes da pesquisa relataram armazená-las na geladeira passada mais de duas horas do preparo, o que representa risco à segurança dos alimentos. “Não é recomendado deixar alimentos prontos por mais de duas horas sem refrigeração, visto que a temperatura ambiente favorece o crescimento microbiano nesses alimentos. Essa é uma das principais práticas responsáveis por surtos de doenças de origem alimentar,” alertam os pesquisadores.

A pesquisa ainda evidenciou que é comum descongelar os alimentos em temperatura ambiente (39,5%) ou dentro de um recipiente com água (16,9%), o que também não é adequado, visto que os alimentos devem ser mantidos a uma temperatura segura durante o descongelamento, podendo ser realizado na geladeira ou no micro-ondas.

Geladeira

Sobre o armazenamento de carnes na geladeira, a maioria dos participantes (57,2%) relatou armazenar as carnes na própria embalagem que contém o produto. A prática é questionável, uma vez que é preciso utilizar um recipiente adequado para evitar o gotejamento do suco da carne e a contaminação de outros alimentos estocados no refrigerador.

A boa notícia da pesquisa é que em relação à temperatura dos refrigeradores, dos 1.944 registros coletados, 91% ficaram entre a faixa de temperatura recomendada, de 0ºC a 10°C. Segundo os pesquisadores, esse dado é importante, pois pode ser utilizado em estudos de modelagem para prever a multiplicação de micro-organismos nos alimentos refrigerados.

Um contundente relatório do Parlamento do Reino Unido publicado nesta terça-feira (12) acusa o governo de Boris Johnson e seus assessores científicos de "erros graves" e atrasos na gestão inicial da pandemia, denunciando "um dos maiores fracassos da saúde pública" do país.

O documento, publicado por duas comissões parlamentares após meses de sessões, chega antes do início, previsto para o próximo ano, de uma investigação pública independente sobre a gestão do coronavírus pelo Poder Executivo.

Em suas 151 páginas, explica como, em um primeiro momento, a ação contra a Covid-19 foi estabelecida com base no comportamento do vírus da gripe e desconsiderando as lições aprendidas em epidemias anteriores, como o ebola e o SARS.

Assim, o governo "deliberadamente" adotou uma "estratégia gradual e progressiva", ao invés de medidas contundentes.

Está decisão "ruim" foi motivada pelos conselhos dos assessores científicos, segundo a investigação, elaborada com a participação dos diferentes partidos, inclusive os conservadores que estão no poder.

Com 138 mil mortes, o Reino Unido é um dos países mais atingidos da Europa pela Covid-19, o que suscitou muitos questionamentos sobre as razões disso.

Com base em uma grande campanha de vacinação, com 78% dos maiores de 12 anos atualmente inoculados, em julho foram suspensas, quase em sua totalidade, as medidas sanitárias, inclusive o uso de máscaras em ambientes fechados e o distanciamento social.

Hoje, o Reino Unido registra cerca de 35 mil novos casos diários e em torno de 100 mortes por dia.

- 'Um dos maiores fracassos' -

De acordo com o relatório, até a imposição do primeiro confinamento, em 23 de março de 2020, o governo "apenas tentou moderar a velocidade dos contágios" entre a população, ao invés de interromper completamente a propagação da Covid-19.

Segundo os legisladores, a estratégia foi "equivocada" e provocou um número maior de mortes. Além disso, os políticos ressaltam que é "assombroso" o fato de o governo ter precisado de tanto tempo para perceber que era necessário um confinamento completo.

"As decisões relativas ao confinamento e ao distanciamento social tomadas nas primeiras semanas da pandemia - e os conselhos que resultaram nelas - constituem um dos maiores fracassos na história da saúde pública no Reino Unido", afirmam os parlamentares.

- 'Lições a aprender' -

Não obstante, o documento também elogia alguns "grandes sucessos", como o programa de vacinação que se desenvolveu rapidamente a partir de 8 de dezembro.

"É essencial tirar lições para ser o mais competente possível no resto da pandemia e no futuro", afirmaram os presidentes das duas comissões, Jeremy Hunt e Greg Clark, em uma declaração conjunta.

O premiê Boris Johnson anunciou em maio que uma investigação independente avaliará a atuação de seu governo "com o maior rigor e franqueza possíveis, buscando aprender todas as lições para o futuro".

Mas rejeitou que a mesma começasse antes do segundo trimestre de 2022, argumentando que a investigação poderia atrapalhar a resposta que o país está dando à pandemia.

Em resposta ao relatório parlamentar, o ministro Steve Barclay, responsável por coordenar a ação governamental, afirmou à emissora Sky News que "existem sim lições a aprender", mas se negou a pedir desculpas e insistiu que o Executivo seguiu o assessoramento científico predominante.

"Creio que houve um debate rigoroso do governo com a ciência, mas, certamente, [a pandemia de covid-19] era algo sem precedentes, assim que foi uma situação em desenvolvimento para os próprios cientistas", frisou.

O currículo é a primeira fase de uma seleção, onde os candidatos passam as primeiras impressões para os recrutadores. Sem êxito na avaliação desse "cartão de visita" o candidato sequer é habilitado para uma entrevista com a empresa.

Segundo uma pesquisa realizada pela Catho, os recrutadores têm entre seis e dez segundos para avaliar um currículo e, nesse primeiro momento, vários são eliminados por erros que poderiam ser evitados. O LeiaJá entrevistou Carol Ramalho, professora de Recursos Humanos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), para saber o que o candidato deve evitar e ter mais chances de conquistar o emprego dos sonhos. Confira:

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1) Não colocar os dados corretamente

Quando inserir as informações, o candidato deve colocar opçõpes de contato em que será mais facilmente encontrado. Inclusive, até a ordem das informações e dos números é importante. Carol Ramalho pontua a importância de um e-mail profissional : “Use um e-mail profissional. Evite endereços de e-mail onde há apelidos, como exemplo, gatinhamanhosa@gmail.com”, explica.

2) Não colocar um objetivo claro

“Às vezes, o candidato não tem claro o que deseja para sua trajetória, mas nem por isso precisa ser aquele texto copiado, como ‘contribuir para o desenvolvimento da empresa...’, o recrutador nem lê, pois sabe que é copiado.”, aponta. Deve-se colocar o que realmente quer profissionalmente.

3) Não colocar mês e ano das atividades já exercidas

Carol Ramalho lembra que o currículo é sua apresentação em sua ausência, então  descrever sua trajetória é importante. “Coloque o nome da empresa, o tempo e o período que ficou lá. É importante [colocar essas informações], pois essa é sua apresentação sem você estar com o recrutador fisicamente. Ele [o currículo] representa a sua história”, esclarece.

4) Não descrever a atividade que realizou no cargo

Alguns cargos podem variar de função, dentro ou fora de uma mesma empresa. A professora de RH enfatiza que esse é um bom momento para "vender seu peixe", apresentando resultados. “Em cargos como auxiliar administrativo, por exemplo, você pode fazer coisas completamente diferentes dentro da empresa e isso pode mudar ainda mais de uma empresa para outra. Ou seja, nas descrições, após o nome da empresa, período e cargo, é muito importante pontuar suas atividades mais relevantes e, principalmente, quais os resultados obtidos. Você não pode perder a chance de vender seu peixe.”, pontua.

5) Utilizar fotos inadequadas (quando optar por usar fotos) 

“Fotos de baile de formatura, com roupas informais e fotos recortadas com algo no fundo devem ser evitadas”, frisou a professora de RH Carol Ramalho. ”Utilize fotos profissionais com fundo neutro, roupas adequadas para o ambiente de trabalho, assim como bijuterias e maquiagem e cabelo ajeitado e barba feita”, aconselha. Se optar por colocar uma foto, esta deve ser semelhante com a imagem que você iria para a entrevista, por exemplo.

O consultor técnico Willian Santana relatou que verificou uma série de erros e inconsistências nas informações enviadas pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde na compra da vacina indiana Covaxin. O contrato é investigado pela CPI da Covid. Os senadores suspeitam de um esquema de corrupção no Ministério da Saúde para a compra das doses produzidas pelo laboratório indiano Barath Biontech.

Em sua fala inicial na comissão, Santana esclareceu que é consultor técnico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e desenvolve uma atividade na Divisão de Importação do Departamento de Logística em Saúde do ministério. Ele detalhou o recebimento de três invoices (espécie de faturas para negociações internacionais) da Precisa com informações inconsistentes com o contrato assinado no Ministério da Saúde. Até a terceira versão, ainda havia inconsistências, de acordo com ele.

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Os documentos foram enviados pela empresa para William e outros contatos do Ministério da Saúde entre os dias 16 e 24 de março. No primeiro contato, a Precisa encaminhou apenas o contrato assinado. A primeira invoice chegou no dia 18, com erros. Ele afirmou ter acionado, no dia 22 de março, a fiscal do contrato, Regina Célia, apontando divergências.

A quantidade de doses para o primeiro embarque estava menor e o documento trazia o nome de uma empresa que não fazia parte do contrato assinado, conforme o depoimento. "Eu liguei para a fiscal do contrato e relatei a divergência da quantidade e a divergência da empresa. Eu já havia mandando um e-mail falando da data", relatou. "Estava fazendo vários processos ao mesmo tempo. Eu acompanho o andamento de outros contratos, esse foi apenas mais um naquele dia corrido."

Além disso, o servidor verificou outros erros que chamaram atenção, até mesmo no nome do Ministério da Saúde. Também não havia, de acordo com Santana, descrição sobre o porto pelo qual chegaria a vacina, além da ausência de detalhes com o peso bruto e líquido da carga e a descrição de armazenamento e transporte.

Na segunda invoice, outra inconsistência: a previsão de pagamento antecipado pelas doses, o que não estava previsto no contrato. Na terceira versão, enviada no dia 23, ainda havia erros. A descrição da carga no documento estava compatível com o transporte marítimo, sendo que a vacina seria enviada por avião.

De acordo com o técnico, a representante da Precisa, Emanuela Medrades, se prontificou em corrigir as informações, mas, em todas as versões enviadas, ainda havia erros. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), chamou atenção para as informações nos documentos. "O nome disso não é erro. É golpe", declarou Renan.

O técnico Jair Ventura avaliou a postura do Sport na derrota por 3x0 contra o Flamengo nesta segunda-feira (1º), na Ilha do Retiro, mas se negou a citar os culpados pelo resultado. Os gols no primeiro tempo nasceram após erros individuais da equipe. 

Na primeira etapa, o Sport demonstrou grande nervosismo e errou diversos passes, além de deixar brechas na marcação como no caso de Patric, que no fim do jogo, em entrevista ao Premiere, admitiu a culpa pela derrota. Mas, para Jair, a questão foi coletiva. 

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 "Vejo um primeiro tempo muito abaixo, que nós deixamos a desejar, mas retornamos nosso futebol no segundo tempo e criamos inúmeras oportunidades", argumentou Jair. Sobre os erros, o treinador disse que não comentaria nada publicamente e que problemas deste tipo serão resolvidos com o grupo. 

 "A roupa suja se lava internamente, as coisas que a gente não gosta sempre vai falar internamente. Eu não sou covarde de vir aqui expor alguns erros quando a gente perde jogos, muito menos vou entregar cabeças quando a gente tiver alguns erros, nunca vou fazer isso na minha profissão", afirmou o comandante que continua. 

"Agora é a gente encarar estes cincos jogos que faltam de uma maneira diferente do que foi no primeiro turno para a gente conseguir as vitórias'', finalizou.

Biel, que ficou em segundo lugar em 'A Fazenda 12', participou neste domingo (3) do programa 'Hora do Faro' e justificou os erros e todas as polêmicas em que esteve envolvido no passado de sua carreira. Para quem não lembra, uma das polêmicas que estampou o nome do cantor negativamente na mídia foi quando ele esteve envolvido em uma acusação de ter assediado uma repórter em meados de 2016.

No ano seguinte, ele foi aconselhado por ser empresário a ir morar nos Estados Unidos para a onda negativa acalmar por aqui e o que ele acabou enxergando que não teria sido uma boa estratégia. "O primeiro grande susto foi ter que ouvir da pessoa que administrava a minha carreira na época para eu sumir. O que eu mais queria era me posicionar, expor os fatos reais. Saí do país não sabendo o que ia encontrar lá. Passei um perrengue danado. Não consegui mais ajudar em casa, meus pais tiveram que voltar a trabalhar. Eu perdi muito trabalho", revelou.

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Além disso, Biel revelou que não estava realmente pronto para a fama repentina quando ainda tinha os seus poucos 16, 17 anos de idade, e que o dinheiro acabou fazendo com que ele deslumbrasse um pouco. Ainda sobre a acusação de assédio, o cantor revela que realmente errou, mas que considera os julgamentos das pessoas um tanto quanto exagerados.

"Beleza, errei! Mas não matei ninguém, não roubei. Foi um deslize. Talvez eu não estivesse pronto na época. Eu acho que podia ter tido um melhor posicionamento do que o silêncio", arumentou.

Atravessamos uma época conturbada para todos: empresas, profissionais, empreendedores, gestores. A crise se abateu sobre diversos setores econômicos e a recuperação para alguns pode ainda demorar algum tempo. Nesse cenário, saber lidar com os problemas se tornou uma habilidade ainda mais importante. Recentemente, Bill Gates escreveu em seu blog sobre duas perguntas que toda pessoa deve se fazer diante de dificuldades. São elas: Quem lidou bem com esse problema? E o que posso aprender com eles?

As perguntas podem parecer simples a princípio, ressalta Gates, mas, às vezes, as respostas são difíceis de se encontrar. É que muitos pensam, primeiro, em resolver por conta própria, criar uma solução do zero, quebrar a cabeça e “perder tempo”, quando investir um tempo em pesquisar soluções já alcançadas e bem-sucedidas para o problema estudado poderia abreviar gastos intelectuais e de tempo e dinheiro. Dificilmente um problema será totalmente novo – poderá ter nuances inéditas, mas é provável que sua essência já seja conhecida por outras pessoas. Por isso que é preciso calma e planejamento na hora de enfrentar uma adversidade. E quando falo em planejamento, não me refiro a meses de estudo e traçado de estratégias, já que é possível fazer um breve planejamento em um curto tempo. Planejar organizar ideias, definir objetivos e encontrar os meios para alcançá-los. E fazer as duas perguntas de Bill Gates ajuda bastante em qualquer planejamento.

Esses questionamentos podem ser explicados por um conceito bastante presente no mundo do empreendedorismo: a modelagem. Modelagem é aprender com quem já passou com determinada situação, ou outra pessoa de sucesso no setor em que você atua. Sabe aquela pessoa que é sua referência? Imite-a, inspire-se em sua trajetória e siga seus passos. É preciso saber onde e como ela errou, para não repetir aqueles erros. É que aprender com os erros dos outros é muito mais barato e menos doloroso.

A segunda pergunta estabelecida por Gates traz um ponto muito interessante: o que se pode aprender com quem já lidou com aquele problema. Aprender é a palavra-chave. De toda dificuldade por que passamos na vida, precisamos tirar ensinamentos. É importante refletir sobre o que deu errado, o que poderia ter sido feito diferente, para, também, não voltar a errar. No fim das contas, os erros e os problemas são grandes professores, que nos ensinam e fazem crescer.

Diante de uma adversidade, manter a calma e raciocinar sempre será a melhor opção. Pensar sobre quem já enfrentou aquele obstáculo e como o transpôs é uma estratégia que, certamente, trará melhores resultados, com maior grau de sucesso. Faz parte do nosso processo de crescimento na vida: ao aprendermos como lidar com determinada situação, vamos eventualmente nos sair melhor em circunstâncias semelhantes. Por isso, lembre-se sempre das duas perguntas de Bill Gates.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, reconheceu que o aplicativo e-Título está apresentando instabilidade momentânea, mas disse que isso se deve ao grande volumes de usuários que tentam baixar o aplicativo "simultaneamente" e de "última hora". Só ontem, disse Barroso, foram 3 milhões de acessos num único dia.

"Todo mundo baixando no último dia tem esse problema", disse. "Peço que as pessoas se empenhem e insistam", afirmou Barroso, ressaltando que o aplicativo está funcionando. Ele fez as declarações durante visita ao projeto Eleições do Futuro em Valparaíso de Goiás (GO), no entorno do Distrito Federal.

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Eleitores relatam desde cedo instabilidades no funcionamento do aplicativo. Entre as queixas, os usuários afirmam não estar conseguindo baixar o aplicativo, consultar a zona eleitoral ou concluir a operação de justificativa do voto.

A área técnica do TSE informou mais cedo que pode haver instabilidade momentânea no uso do aplicativo em razão do excesso de acessos. No entanto, segundo o órgão, até às 8h30 deste domingo, cerca de 400 mil eleitores já haviam justificado a ausência pelo aplicativo. A orientação do TSE ao eleitor é que siga tentando usar o aplicativo, em alguns minutos depois.

A Justiça Eleitoral ainda lembrou que, para justificar o voto, é necessário estar fora do domicílio eleitoral e o aplicativo faz a verificação por georreferenciamento. Além do aplicativo, a Justiça Eleitoral tem ainda o Tira-Dúvidas Eleitoral, que permite consulta a local de votação e outros serviços.

Segundo informações do site do TSE, o eleitor que não conseguir comparecer às urnas neste domingo também pode, em até 60 dias após cada turno da votação, apresentar justificativa pelo e-Título, pelo Sistema Justifica na internet ou entregar o Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) em qualquer zona eleitoral. Pode ainda enviá-lo pela via postal ao juiz da zona eleitoral na qual for inscrito, acompanhado da documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez críticas contundentes ao Ministério Público Federal, ao juízo de primeira instância responsável pela revisão da prisão preventiva do narcotraficante André do Rap e ao próprio STF ao votar, nesta quinta-feira (15), para mandar de volta à prisão o líder do PCC, considerado foragido.

"É um festival de erros, equívocos e omissões", observou Gilmar Mendes sobre o caso. "A evasão de um paciente com um porte de periculosidade assustadora só foi possível graças a uma convergência de falhas na inércia do Ministério Público Federal conjugada com erros judiciários e uma patente escassez de espírito público na atuação de alguns participes deste processo", completou.

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Em seu voto, o ministro defendeu ser dever dos juízes garantir a supervisão da contemporaneidade das prisões cautelares determinadas por eles. No caso de André do Rap, o magistrado de primeira instância perdeu o prazo de 90 dias previsto no artigo 316 do Código de Processo Penal para reavaliar a pertinência da detenção. O 'vencimento' da ordem de prisão foi usado pelo ministro Marco Aurélio Mello para autorizar a soltura do traficante por excesso de prazo.

Na sequência, Gilmar Mendes criticou abertamente a Procuradoria Geral da República (PGR) pela 'inércia' diante da decisão do colega. "Com o devido respeito pela atuação da Procuradoria Geral da República, é bastante constrangedor o fato de a PGR ter se quedado inerte em apresentar qualquer imputação nos autos do HC de terça-feira até o fim do dia da sexta-feira. Somente no sábado, dia 10 de outubro de 2020, quando já havia sido cumprida a ordem de soltura, é que o parquet ajuizou a suspensão de liminar em exame", observou.

O ministro também não poupou críticas ao próprio Supremo Tribunal Federal e chamou atenção para um suposto erro na distribuição do habeas corpus impetrado pela defesa do traficante. O recurso foi enviado a Marco Aurélio, embora a ministra Rosa Weber tenha sido designada relatora dos processos relacionados à Operação Oversea, que prendeu André do Rap.

"Além da inércia do Ministério Público e do juiz de primeiro grau, o andar trôpego do processo se iniciou ainda na sua entrada neste Supremo Tribunal Federal. O caso em tela deve servir de escola para o aprimoramento da sistemática de distribuição de processos por prevenção nesta Corte", disparou.

Ainda na esteira das críticas, Gilmar Mendes repreendeu aqueles que tentam culpar o artigo 316 do CPP pela soltura do traficante e se manifestou contra a necessidade de reformulação da lei penal.

"Diante de tantos equívocos e omissões, parece-me absolutamente inadequado tentar culpar o fundamento legal do direito invocado. Se não bastassem os tantos responsáveis pelos equívocos narrados, há quem ainda precisa buscar culpados do outro lado da Praça dos Três Poderes", disse, emendando: "Suprimir garantias fundamentais do ordenamento jurídico não parece ser solução eficaz para a mora do Judiciário", reforçou.

Na mesma linha dos colegas Ricardo Lewandowski e Cármen Lucia, que lhe antecederam na votação, Gilmar Mendes também demonstrou preocupação com a hipótese de o presidente do Supremo poder derrubar de decisões monocrática dos demais ministros da Corte.

"É absolutamente estranha ao sistema de contracautela a ideia de se dotar a presidência de um tribunal com a atribuição para conhecer de pedido de suspensão em face de decisão proferida por qualquer órgão do seu próprio tribunal, seja ele sessão, turma ou relator", alertou.

Apesar da ressalva, Gilmar Mendes disse compreender a 'situação de extrema urgência' que levou Fux a derrubar a decisão do colega Marco Aurélio. A oposição ao decano, por sua vez, foi firme: "Não há a maior dúvida de que se trata de um dos maiores criminosos do nosso País, que chefia uma das maiores organizações criminosas da América Latina. A história pregressa demonstrava claramente o elevadíssimo risco de sua evasão. Nenhuma hermenêutica constitucional, a meu ver, autorizaria a concessão de liminar nos termos proferidos no HC", pontuou o ministro ao concluir seu voto.

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