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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) liberou para uso a vacina anti-Covid Nuvaxovid, produzida pela norte-americana Novavax, nesta segunda-feira (20). A recomendação vale para todas as pessoas com mais de 18 anos.

A decisão do Comitê Técnico para os Medicamentos de Uso Humano da (CHMP) autoriza assim a quinta fórmula para os países europeus que seguem a agência. Para tomar a decisão, os especialistas da EMA avaliaram dois estudos realizados com cerca de 45 mil pessoas.

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O primeiro deles foi realizado no México e nos Estados Unidos e mostrou uma redução de 90,4% nos casos sintomáticos da Covid-19 sete dias após a aplicação da segunda dose. Foram 14 casos sintomáticos em 17.312 pessoas que receberam o imunizante e 63 entre 8.140 que receberam o placebo.

O segundo estudo foi conduzido no Reino Unido e mostrou uma taxa de eficácia semelhante, de 89,7% - 10 casos em 7.020 vacinados e 96 em 7.019 entre os não vacinados. Os testes tiveram como base as cepas Alpha e Beta, mas os dados sobre as novas variantes, como a Ômicron, "ainda são limitados".

A Comissão Europeia já fechou um contrato de 100 milhões de doses da Novavax, com opção de compra de mais 100 milhões, para os anos de 2021, 2022 e 2023.

A Nuvaxovid (nome técnico NVX-CoV2373) é produzido à base de proteína projetada a partir da sequência genética da primeira cepa do vírus Sars-CoV-2.

Antes da vacina da Novavax, a EMA havia liberado as fórmulas da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da AstraZeneca/Oxford e da Janssen.

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia aprovado o imunizante indiano Covovax, que usa a mesma fórmula - sob licença - da Novavax para distribuição via Covax Facility.

Da Ansa

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou nesta quinta-feira (25) a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças com idades entre 5 e 11 anos, uma decisão que ajudará a acelerar a luta contra o vírus no momento em que a pandemia avança na Europa.

A EMA anunciou que um painel de especialistas "recomendou ampliar a indicação da vacina Comirnaty para incluir as crianças de entre 5 e 11 anos", afirmou a agência, ao citar o nome comercial do imunizante.

A vacina de RNA mensageiro já havia sido autorizada em adolescentes a partir de 12 anos nos 27 países da União Europeia (UE).

Fora da Europa, o imunizante da Pfizer já foi aprovado para crianças de 5 a 11 anos em países como Estados Unidos, Israel e Canadá.

As crianças desta faixa etária receberão um terço da dose aplicada nas pessoas mais velhas, em duas doses com três semanas de intervalo, explicou a agência europeia.

A vacina demonstrou eficácia de 90,7% em um teste com 2.000 crianças nesta faixa etária.

Os efeitos colaterais foram classificados como "leves a moderados". Podem durar alguns dias e se apresentam como dor localizada na área da inoculação, fadiga, dor de cabeça e/ou musculares ou resfriado.

Desta maneira, a EMA "concluiu que os benefícios da Comirnaty em crianças de 5 a 11 anos superam os riscos, particularmente entre aqueles com comorbidades que podem aumentar o risco de contrair uma forma grave de covid-19", de acordo com o comunicado.

A EMA autorizou quatro vacinas contra a covid para a população em geral: as da Pfizer e Moderna, de RNA mensageiro, e as da AstraZeneca e Johnson & Johnson, que utilizam a técnica de "vetor viral não replicante", baseada em adenovírus.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta segunda-feira (25) que lançou a revisão acelerada da pílula antiviral contra a Covid-19 da farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme (MSD), um produto fácil de administrar e crucial no combate à pandemia.

"O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA lançou uma revisão continúa do medicamento antiviral oral molnupiravir (...) desenvolvido pela MSD (...) para o tratamento de Covid-19 em adultos", disse o regulador europeu com sede em Amsterdã em um comunicado.

Os resultados preliminares dos estudos de laboratório e clínicos "sugerem que o medicamento pode reduzir a capacidade do SARS-CoV-2 (vírus que causa a Covid-19) de se multiplicar no corpo, prevenindo a hospitalização ou a morte dos pacientes", informou a EMA.

Caso seja aprovado, este medicamento chamado molnupiravir representaria um grande avanço ao reduzir com bastante facilidade as formas graves da doença.

Os antivirais, como o molnupiravir, atuam de uma forma que reduz a capacidade do vírus de se replicar, o que interromperia a doença.

Administrado em pacientes imediatamente depois de testarem com resultado positivo, o tratamento reduziu pela metade o risco de hospitalização e morte, segundo o ensaio clínico realizado pela MSD.

A EMA analisará a conformidade do molnupiravir com as normas europeias em questões de eficácia, segurança e qualidade.

/oaa/rsc/zm/aa

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta quinta-feira (4) que começou a examinar a vacina russa Sputnik V contra o coronavírus, etapa crucial para sua homologação na União Europeia (UE).

"A EMA inicia um estudo contínuo da Sputnik V, uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo centro nacional russo Gamaleya de epidemiologia e microbiologia", informou a agência em um comunicado.

Nas últimas semanas foram registradas declarações contraditórias entre as autoridades responsáveis pela vacina russa, que afirmaram ter enviado todas as informações para que o fármaco fosse aprovado pela EMA, e o órgão regulador europeu, que afirmou não ter recebido nada.

Nesta quinta-feira, as autoridades russas se disseram prontas para fornecer vacinas para 50 milhões de europeus a partir de junho, coincidindo com o anúncio da EMA.

"Após a aprovação por parte da EMA, estaríamos capacitados para fornecer vacinas para 50 milhões de europeus a partir de junho de 2021", disse em um comunicado Kirill Dmitriyev, diretor do fundo soberano russo, que contribuiu para o desenvolvimento da vacina Sputnik V contra o coronavírus.

"A Sputnik V pode contribuir de maneira manera importante para salvar milhões de vidas na Europa", declarou Dmitriyev.

"Quem trabalha em conjunto com as vacinas deve deixar a política de lado. A cooperação com a EMA é o exemplo perfeito de que unir esforços é a única forma de acabar com a pandemia", acrescentou, destacando que a vacina já foi aprovada por quase 40 países.

A vacina russa foi recebida com ceticismo pelos países ocidentais, mas está convencendo os cientistas, sobretudo depois da publicação de resultados na revista científica The Lancet, segundo os quais a Sputnik V tem eficácia de 91,6% dos casos sintomáticos de Covid-19.

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) anunciou, nesta quarta-feira (27), que deu sinal verde oficial para que o Boeing 737 MAX volte a voar nos céus europeus, paralisado em terra durante 22 meses após dois acidentes fatais.

"Depois de uma análise profunda por parte da EASA, determinamos que o 737 MAX pode retomar o serviço em total segurança. Esta avaliação foi realizada com total independência da Boeing, ou da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e sem qualquer pressão econômica, ou política", garante o diretor-executivo da EASA, Patrick Ky, citado em um comunicado.

A autorização para o 737 MAX voar na Europa significa que a Boeing poderá retomar as entregas de aeronaves ao continente. A companhia pode esperar, portanto, uma recuperação em sua receita, já que os clientes pagam a maior parte da fatura quando recebem o avião.

Os aviões da companhia foram obrigados a permanecerem no solo a partir de março de 2019, após duas tragédias que terminaram em 346 mortes. A primeira envolveu uma aeronave da Lion Air, na Indonésia, ocorrida em outubro de 2018 e com saldo de 189 vítimas fatais. A segunda foi com um avião da Ethiopian Airlines, em março de 2019, na Etiópia, deixando 157 mortos.

Em ambos os casos, o software de controle de voo (MCAS) recebeu informação errada de uma das duas sondas de incidência AOA e perdeu o controle, apesar dos esforços dos pilotos para desativá-lo. Isso colocou a aeronave em posição de descida.

Os aviões devem passar por uma modificação do software MCAS. Também será necessário mudar outros softwares e reposicionar alguns cabos. Além disso, os pilotos terão de voltar a receber treinamento, como exige a EASA.

"Estamos convencidos de que o avião é segura, o que é a condição prévia para nossa aprovação. Mas continuaremos monitorando de perto as operações do 737 MAX, quando o avião voltar a entrar em serviço", explicou Ky.

A FAA deu sinal verde em 18 de novembro passado para o 737 MAX voar novamente, seguido pelo Brasil e pelo Canadá.

A companhia aérea brasileira Gol foi a primeira do mundo a operar novamente com o avião da Boeing entre São Paulo e Porto Alegre, em dia 9 de dezembro. Nos Estados Unidos, o 737 MAX retomou o serviço em 29 de dezembro, com a American Airlines.

Desde sua entrada em serviço, 67 aeronaves MAX foram entregues a clientes europeus, incluindo 19 para a Norwegian Air Shuttle, e 12, para a Turkish Airlines.

Os clientes europeus encomendaram um total de 723 aeronaves, das quais 210 ainda não foram entregues à Ryanair; 92, à Norwegian Air Shuttle; e 63, à Turkish Airlines. Quatorze companhias aéreas e locadoras do Velho Continente encomendaram 737 MAXs.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou nesta quarta-feira (6) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna.

Segundo a nota divulgada pela agência, o imunizante mRNA-1273 deve ser aplicado em pessoas acima dos 18 anos e teve sua eficácia de 94,1% na prevenção a doença confirmada pelos especialistas do órgão. Além disso, o documento pontua que há 90,9% de eficácia em prevenir casos graves causados pelo coronavírus Sars-CoV-2.

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"Essa vacina provê para nós outra ferramenta para superar a atual emergência. É uma prova dos esforços e do compromisso de todos os envolvidos o fato de termos uma recomendação positiva para uma segunda vacina pouco menos de um ano depois que a pandemia foi declarada pela OMS", disse em nota o diretor-executivo da EMA, Emer Cooke.

Essa é a segunda imunização autorizada cientificamente pela União Europeia e agora, para ser liberada para a comercialização, precisa receber o aval da Comissão Europeia - o que deve ocorrer rapidamente.

"Boas notícias para nossos esforços para trazer mais vacinas contra a Covid-19 para os europeus. EMA avaliou que a vacina da Moderna é segura e eficaz. Agora, nós estamos trabalhando a todo vapor para aprová-la e disponibilizá-la para a UE", escreveu em seu Twitter a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

A UE comprou 160 milhões de doses da vacina, o que equivale a imunização de 80 milhões de pessoas já que são necessárias duas doses com distância de 28 dias.

No dia 21 de dezembro, a EMA havia aprovado a vacina BNT 162b, desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech. As doses já estão sendo aplicadas por todos os países do bloco europeu desde o dia 26 de dezembro.

Tanto a da Moderna como a da Pfizer/BioNTech usam a tecnologia inovadora do RNA mensageiro. Mas, diferentemente da BNT 162b, o transporte e armazenamento da vacina norte-americana pode ser feito a -20ºC.

Além da União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá já estão aplicando a imunização da Moderna e Israel também autorizou o uso emergencial. 

Da Ansa

A Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA) oficializou nesta terça-feira (16) suas recomendações para melhorar o monitoramento médico de pilotos, quase um ano e meio após a tragédia da Germanwings, nos Alpes franceses.

A Comissão Europeia solicitou à AESA que detectasse os erros que permitiram o co-piloto Andreas Lubitz lançar voluntariamente contra os alpes o avião A320 em 24 de março de 2015, matando as 149 pessoas a bordo. O voo fazia a rota Barcelona-Düsseldorf.

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Em julho de 2015, a agência emitiu uma série de recomendações que, depois de consultar a indústria da aviação, fazem parte de um documento que deve servir de base para o executivo europeu "fazer propostas legislativas até o final de 2016", segundo um comunicado.

A AESA propõe o reforço dos exames médicos dos pilotos através "da introdução de análises de drogas e álcool, uma avaliação completa da saúde mental" e um melhor acompanhamento em caso de histórico de problemas psiquiátricos.

As propostas prevêem ainda uma melhor formação e supervisão dos médicos que tratam de pilotos, bem como evitar tentativas de fraude, forçando os centros de exames médicos para pilotos a informar sobre exames incompletos.

Em julho passado, a Agência Europeia flexibilizou a sua recomendação sobre a presença constante de dois membros da tripulação no cockpit. A AESA previa examinar esta disposição, recomendada em março de 2015, após um período de um ano. Agora, decidiu "rever o seu conteúdo", após consultar a indústria da aviação, de acordo com um boletim informativo.

A agência agora aconselha as companhias aéreas a considerar caso a caso o risco ligado à presença de uma única pessoa no cockpit. "A avaliação do risco pode ser resumida assim: Até que ponto você conhece sua equipe e controla o risco em sua organização?", declarou à AFP nesta terça-feira uma porta-voz da AESA. Essa avaliação "pode levar o operador a exigir duas pessoas no cockpit em todos os momentos", acrescentou.

O relatório final dos investigadores franceses estabeleceram que Lubitz, de 27 anos, derrubou o avião da Germanwings, do grupo Lufthansa, após se trancar sozinho na cabine.

Um total de sete corpos de imigrantes e refugiados, incluindo os de duas crianças, foram retirados do mar Egeu na pequena ilha de Kos, na Grécia, depois que o barco no qual eles estavam afundou nesta quarta-feira, informaram autoridades gregas.

Equipes de resgate resgataram os corpos de três homens, de duas mulheres, de um menino e de uma menina.

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Uma operação de busca e resgate foi feita na região por navios da guarda costeira grega e pela Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia, a Frontex, além de helicópteros. Fonte: Associated Press.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse nesta quinta-feira (5) que as vacinas anti-HPV contra o câncer do colo do útero que são regularmente contestadas na Europa não foram a causa de duas síndromes raras, SCDR e SPOT.

A comissão especializada da EMA concluiu, após uma revisão, que "as evidências disponíveis não sugerem que a SCDR e a SPOT são causados por vacinas contra o HPV". "Consequentemente, não há razão para mudar a maneira como as vacinas são usadas e alterar as informações do produto", escreveu a EMA em comunicado.

A EMA deu início em julho a um estudo, encomendado pela Dinamarca, se duas síndromes raras, síndrome de dor regional complexa (SCDR) e síndrome de taquicardia postural ortostática (SPOT), poderiam estar ligadas às vacinas contra infecções por papilomavírus (HPV).

A SCDR é caracterizada por dor crônica que afeta os membros, enquanto que a SPOT é caracterizada pelo aumento da frequência cardíaca durante uma mudança de posição do corpo e associada à tontura, desmaio, dor de cabeça ou fraqueza.

O número de jovens mulheres de 10 a 19 anos desenvolvendo estas síndromes (cerca de 150 sobre um milhão anualmente para as duas síndromes) não é mais significativo entre as jovens vacinadas, segundo a EMA.

Outro estudo realizado na França pela Agência de Seguros Saúde e Vigilância Sanitária (ANSM) com mais de 2 milhões de adolescentes concluiu em setembro que as vacinas contra o HPV não causavam esclerose múltipla ou outras doenças auto-imunes.

Essas vacinas foram administradas a 72 milhões de pessoas no mundo para parar a transmissão sexual do vírus do papiloma humano (HPV). Este vírus é a causa de lesões pré-cancerosas que, depois de vários anos, podem evoluir para câncer do colo do útero, bem como cânceres da garganta ou do canal anal.

A maioria dos países recomenda há alguns anos que meninas entre 9 e 12 anos sejam vacinadas antes de seu primeiro encontro sexual. Na França, as queixas foram prestadas em 2014 contra o laboratório Sanofi Pasteur MSD, acusando a vacina anti-HPV Gardasil de causar doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla (MS), entre as vacinadas.

Mas para a ANSM, "os benefícios esperados da vacinação em termos de saúde pública são muito maiores do que os riscos aos quais as meninas podem estar expostas".

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