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O postulante do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, protocolou no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) os pedidos de registro de candidatura da coligação Mobilização por Poder Popular (PSOL-PMN). A coligação tem como vice Viviane Benevides (PMN) e como postulante ao Senado Albanise Pires (PSOL) e abrange, também, as eleições para deputado federal e estadual. Também foram entregues a previsão de gasto máximo da campanha, a plataforma de governo, entre outros documentos exigidos pela Justiça Eleitoral.

Zé Gomes é técnico em administração, trabalha com educação popular, e iniciou sua militância no movimento estudantil na Unicap e UFPE. Foi militante do PT e é fundador do PSOL, tendo sido o candidato a Deputado Federal mais votado da legenda em Pernambuco nas eleições de 2006. Também foi candidato a vice-prefeito do Recife em 2008. Atualmente é presidente do diretório estadual e assessor da Executiva Nacional do PSOL. Tem tido atuação destacada nas últimas mobilizações populares na região metropolitana em relação à luta pelo transporte público.

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Com as eleições que se avizinham, encerra, nesta segunda-feira (30), o prazo para que os partidos oficializem, em convenção, as candidaturas que disputarão o pleito. Em Pernambuco, a legenda que deixou para sacramentar as postulações de última hora foi o Partido Progressista (PP). O ato, que acontece a partir das 14h, vai homologar 60 candidaturas proporcionais, estaduais e federais, em aliança com o PROS.

Neste domingo (29), três convenções firmaram alianças e anunciaram candidaturas no Estado. A primeira foi a do PDT, partido que terá nove populações, sendo 3 federais e 6 estaduais. Além disso, mesmo a contragosto de alguns líderes, a legenda configura a disputa ocupando o cargo de vice-governador na chapa "Pernambuco Vai Mais Longe", com o deputado federal Paulo Rubem (PDT).

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Esta chapa também foi homologada neste domingo, com um ato em Caruaru, no Agreste. Liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), que disputará o governo de Pernambuco, a aliança engloba cinco partidos (PDT, PT, PTB, PRB e PTdoB) e também disputa o Senado Federal, com o deputado João Paulo (PT). No total, a chapa vai lançar 98 candidatos a deputado estadual e 50 candidatos a federal.

Para finalizar o dia, a coligação "Juntos pelo Imposto Único" - composta pelo G6 (PSL, PSDC, PRP, PHS, PRTB, PTN) junto com o PPS, PV e o SPD - lançou 50 candidaturas a deputado estadual e 34 a federal. Além disso, no ato eles também asseveraram o apoio à chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco liderada pelo candidato a governador Paulo Câmara (PSB) ao lado do vice, Raul Henry (PMDB), e do postulante ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Desde o dia 10 de junho, diversas convenções estaduais aconteceram. A da Frente Popular foi a primeira, após a abertura do prazo, no último dia 15. Oficializaram os nomes majoritários e as candidaturas proporcionais, além de apoios e alianças. A coligação termina o período de pré-campanha com 21 legendas aliadas.

Logo depois, no dia 18, o PSTU também travou sua parte na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. A legenda vai disputar a vaga com Jair Pedro e Kátia Teles, candidatos a governador e vice, respectivamente. Além da postulação pelo Senado com Simone Santana.

O PSOL e o PMN configuram a chapa “Mobilização por Poder Popular” desde o dia 19 , quando, em convenção, ratificaram a participação de Zé Gomes (PSOL), candidato ao governo, e Viviane Benevides (PMN), como vice, no pleito. Para o senado, a majoritária deles disputará com Albanise Pires (PSOL).

Agora as legendas precisam seguir os prazos eleitorais e, até o próximo sábado (5), registrar as postulações no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. E no domingo (6), seguindo a legislação, os candidatos podem iniciar a campanha eleitoral, com comícios e propagandas na internet, por telefone e em alto-falantes.

A necessidade de avançar rumo à democracia participativa foi o tema central da convenção conjunta realizada por PSOL e PMN para homologar as candidaturas das chapas majoritárias e proporcionais que disputarão às eleições deste ano. Ao governo disputam Zé Gomes (PSOL) e Viviane Benevides e ao Senado, Albanise Pires (PSOL). No ato, realizado nessa quinta-feira (19), Gomes lançou o projeto "Diálogos Pernambucanos", para que a sociedade participe, já nas próximas semanas, da construção do programa de governo da coligação Mobilização por Poder Popular.

"Precisamos, em Pernambuco, estabelecer um debate sobre crescimento econômico, que não significou desenvolvimento social. Nos últimos anos, o Estado cresceu economicamente, mas temos um caos social. Os índices sociais são os piores entre os estados brasileiros. Só uma coisa pode fazer as coisas melhorarem: a nossa disposição de construirmos a possibilidade de poder popular no Estado”, disse o candidato.

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A aliança PSOL-PMN tem como eixo um documento assinado em abril, com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas está a ampliação dos espaços de participação popular nas decisões públicas, mediante conferências e conselhos. Zé Gomes anunciou que, já na elaboração do programa de governo, a partir de julho, serão realizados debates temáticos e regionalizados, com participação com representantes da sociedade civil organizada, e utilização de plataformas online.

“As manifestações de junho de 2013 deixaram para nós a tarefa concreta de uma reforma profunda no Estado brasileiro, que dê conta da necessidade de uma democracia participativa, com mecanismos de consulta e participação da população”, afirmou Gomes.

Nesta campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

*Com informações da Assessoria de Imprensa.

PSOL e o PMN realizam, nesta quinta-feira (19), às 19h, convenção conjunta para homologar a chapa que disputará as próximas eleições em Pernambuco. O presidente do PSOL-PE, Zé Gomes, será o nome na disputa para governador, tendo Viviane Benevides Cruz (PMN) como candidata a vice, e Albanise Pires (PSOL) como postulante ao Senado. A convenção, com a presença de dirigentes das duas legendas, será no auditório do Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC), no bairro de Santo Amaro. 

A aliança busca romper com a falsa polarização entre os outros dois grandes e similares palanques e construir alternativas que atendam às demandas do povo pernambucano, em favor de uma verdadeira e substantiva democracia.

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Os dois partidos assinaram em abril um documento com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas da aliança estão a ampliação dos espaços de participação popular e a auditorias nos contratos das últimas administrações que geraram renúncias fiscais. Em relação ao financiamento da campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

A chapa majoritária da coligação PSOL/PMN para disputar o comando do Governo de Pernambuco nas eleições deste ano já está completa. A pré-candidata a vice-governadora, advogada Viviane Benevides (PMN), foi apresentada durante uma coletiva à imprensa, nesta terça-feira (10). Ao lado dela também participam da disputa o pré-candidato a governador, Zé Gomes (PSOL), e a senadora, Albanise Pires (PSOL). Para Gomes, a escolha de Benevides para integrar a chapa não foi baseada na “mera composição de partidos”.

“O importante não é a mera composição. Fizemos uma análise da conjuntura política estadual e dentro do cenário atual Viviane completa a nossa chapa. Podemos observar que nos outros lados a composição das chapas tem sido apenas uma junção de partidos”, avaliou. “A nossa discussão foi feita com as bases políticas”, acrescentou Gomes.

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O psolista não poupou críticas ao avaliar a composição das chapas adversárias. “Em uma (na da Frente Popular) tem Henry representando o PMDB. Nas últimas eleições os embates eram claros entre o PMDB e o PSB. Agora estão juntos”, observou. Acrescentando, “vive-se um processo de indicação de Armando. Primeiro teve a indicação do PP, com a vereadora Michele Collins, sabemos que é algo bem político.”

Viviane Benevides, ainda com passos políticos medidos, afirmou que pretende levar a pauta feminina para as propostas da coligação. “Desde 2012 milito no PMN, nesta nova conjuntura de mudança que o partido esta entrando junto com o PSOL. Vamos participar desta chapa para somar no processo eleitoral”, afirmou timidamente a advogada. 

Além da majoritária, a composição de partidos para sustentar as candidaturas também foi fechada. Segundo Zé Gomes, as legendas que ainda não se definiram estão sendo “leiloadas”. “A aliança está fechada. Os que não estão definidos ainda fazem parte de um leilão. Um exemplo disso é o PP”, frisou. 

Convenção estadual

A homologação das candidaturas será realizada no próximo dia 19, quando acontece a convenção estadual PSOL/PMN. Ainda não foi definido o local do evento. Fora a majoritária, a coligação pretende apresentar cerca de 110 postulações a deputados estaduais e federais. 

Com a aliança, a postulação majoritária terá algo em torno de 57 segundos do total do guia eleitoral de rádio e TV.

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Embasados no desejo de “desfazer a falsa polarização de dois palanques” que já estão postos na disputa para o Governo de Pernambuco, o PMN anunciou, nesta terça-feira (22), o apoio à chapa majoritária do PSOL na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Durante o evento, que aconteceu na sede do PSOL no bairro da Boa Vista, os dirigentes das duas legendas pontuaram os critérios usados para a confirmação da coligação e garantiram “não ser uma aliança para somas numéricas”. 

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Para o presidente da legenda socialista e pré-candidato a governador, José Gomes, a chapa vai representar “verdadeiramente” a oposição no Estado. “Nós estamos estabelecendo um debate político, dentro de uma alternativa para os partidos políticos que querem se desprender deste processo eleitoral já posto”, disse. As costuras entre as legendas acontecem há cerca de um mês.

Sobre a postulação dos adversários, Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), Gomes avaliou como “o que existe de mais retrogrado”.  “O Paulo Câmara é a face desconhecida de uma velha política e Armando tem uma candidatura que não se esforça nem para se apresentar como nova”, alfinetou, não poupando ainda críticas ao Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), atualmente usado como vitrine para a postulação de Câmara. "Ele (o FEM) não chega nem perto do que se apresenta midiaticamente", cravou. 

Para o PMN, a união com o PSOL é base para reorganizar a legenda em Pernambuco. “O PMN ficou ligado, muito tempo, a esta política de velharia e nós não podíamos fazer isso novamente aqui no Estado. Estamos nos desligando de tudo o que nos remetia aos outros partidos (PTB e PSB) e nos colocamos como a única coligação de fato de oposição”, ressaltou o dirigente nacional da sigla, Almir Vasconcelos. 

Como o PSOL já compõe as pré-candidaturas a governador e ao Senado – com a dirigente nacional Albanise Pires a expectativa, segundo Gomes, é que outras siglas se juntem a eles para que seja escolhido quem vai candidatar-se como vice na chapa. “Estamos isso tratando com o PMN, mas também deixamos em aberto. Esperamos que outros partidos que já se posicionaram como independentes possam se deslocar das candidaturas já postas e se juntarem a nós”, frisou. Partidos como o PSTU e o PCB, são alguns dos poucos que formam a relação de possíveis alianças com o PSOL. 

Ainda de acordo com o dirigente, o programa de governo da coligação vai ser construído a partir de “Diálogos Pernambucanos” que começarão a ser realizados nas próximas semanas, seguindo o modelo nacional dos encontros do PSOL. A homologação das candidaturas que serão apresentadas pelos partidos aos pernambucanos acontecerá no dia 19 de junho, quando será realizada a Convenção Partidária da coligação. Com a aliança, a postulação majoritária terá algo em torno de 57 segundos do total do guia eleitoral de rádio e TV, o que diante das outras chapas é ofuscado. 

Foco maior na Alepe

Apesar da pré-candidatura já posta para o governo, um dos principais intuitos do PSOL para o pleito é eleger o primeiro parlamentar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um dos que pleiteiam a vaga é o dirigente nacional da legenda, Edilson Silva. Com a participação do PMN é possível que os partidos apresentem a chapa proporcional completa, com os 98 candidatos. 

“Não temos na Alepe hoje uma força necessária para fazer uma costura com os movimentos sociais, certamente, com a coligação mais ampla, diante da forma de cálculos para a eleição, nós vamos conseguir eleger o primeiro parlamentar do PSOL”, cravou Silva. Acrescentando que atualmente existe “uma espécie de monarquia” em Pernambuco, onde é “notória a forma do governador influenciando a Alepe” e outras instituições estaduais. 

“Estamos da idade da pedra, isto é velho, é medieval, não é a nova política”, disparou Edilson Silva fazendo menção ao método usado pela chapa do PSB para apresentar a candidatura ao Executivo pernambucano e nacional.

 

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Albanise Pires, pré-candidata à Prefeitura da Cidade do Recife pelo PSOL, é a entrevistada desta semana do Opinião Brasil. O apresentador do programa, Alvaro Duarte, e a setorista de Política do portal LeiaJa.com Thabata Alves participam do debate.

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Na conversa, Albanise Pires comenta sobre a aliança de esquerda que o PSOL está formando com o PCB e explica o motivo pelo qual não foi fechada uma frente junto ao PSTU. De acordo com a pré-candidata, é possível que haja a formação de uma candidatura única entre PSOL e PCB, com prefeito e vice.

Sobre a atual administração do Recife, Albanise aponta erros considerados absurdos por ela, a exemplo da gestão da educação na cidade, com profissionais recebendo abaixo do piso salarial do magistério. Entre os pontos positivos, a pré-candidata comenta sobre o programa Orçamento Participativo.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e toda segunda-feira você confere um novo debate aqui, no portal LeiaJa.com.

O PSOL definiu sua pré-candidatura e vice à Prefeitura do Recife. A chapa majoritária será encabeçada por Albanise Pires, que terá como vice o presidente do PSOL- Recife, Esdras Peixoto. A decisão foi tomada através de uma votação, realizada na Conferência Eleitoral do PSOL – Recife nesta semana. O fórum interno legitimado pelo Estatuto e instâncias partidárias tem o poder de definir e decidir soberanamente as diretrizes e nomes do partido que disputarão os pleitos eleitorais.

Credenciaram-se 82 filiados, na qualidade de delegados, aptos a votar. Participaram ainda membros da Direção Executiva Nacional, como observadores para garantir a legitimidade do processo. Dirigentes estaduais e de outros municípios do PSOL também prestigiaram o evento, que foi sediado no auditório da Sociedade Pernambucana de Medicina.

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A postulante à pré-candidata à prefeitura, Albanise Pires, recebeu a totalidade dos votos presentes. Foram 60 votos a favor da aprovação de sua pré-candidatura. Albanise concorria com outro postulante, mas que não recebeu nenhum voto.

Biografia - Albanise Pires é Engenheira Eletrônica pela Poli (UPE), onde fez movimento estudantil na década de 1980. Iniciou sua militância partidária no PT, coordenando em Pernambuco o núcleo da Várzea do Capibaribe; em Brasília, local que morou, militou por certo período. Albanise também contribuiu para a primeira vitória de Cristovão Buarque ao governo e a do hoje patrono da Fundação partidária do PSOL, o ex-senador Lauro Campos.

Ela é analista administrativa concursada no Ministério Público Federal, onde faz sua militância sindical há 18 anos; é dirigente do seu sindicato nacional e também da seção estadual. É fundadora do PSOL, participou dos primeiros movimentos que dariam origem ao partido, em 2003, no Comitê Pernambucano em Defesa da Previdência Pública. Atualmente, é membro da direção municipal do PSOL Recife, do Diretório Estadual e integra o Diretório Nacional do partido.

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