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No aniversário dos 20 anos do programa Tesouro Direto, o governo criou um novo título público voltado especialmente para funcionar como uma renda adicional à aposentadoria. O título, que recebeu o nome de Tesouro RendA+, poderá ser comprado pelas pessoas físicas a partir de 30 de janeiro. O pagamento poderá ser feito por Pix.

É um título que entrará na cesta de papéis do programa Tesouro Direto de venda pela internet para atender investidores que querem complementar sua aposentadoria. Hoje, o valor máximo de aposentadoria que o INSS paga aos beneficiários é de pouco mais de R$ 7 mil.

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Há um período de acumulação, no qual o aplicador não recebe o pagamento pelo Tesouro do fluxo de juros do papel, como ocorre com papéis com características semelhantes. Com o Tesouro RendA+, o aplicador escolhe uma data de aposentadoria e garante renda complementar por 20 anos (240 parcelas) após o vencimento do papel.

Essas parcelas funcionam como aposentadoria complementar ou salário extra quando as pessoas estiverem mais velhas.

O decreto de criação do Tesouro RendA+ foi publicado, na semana passada, no Diário Oficial da União. Ele é um título da série NTN-B, que são papéis que garantem ao investidor a inflação oficial, o IPCA, mais uma taxa de juros. Hoje, os juros estão acima de 6% ao ano.

O valor recebido por 20 anos é mensalmente corrigido pela inflação, garantindo assim o poder de compra. Se a data da aposentadoria for em 2060, por exemplo, o investidor compra títulos com esse prazo de vencimento. Nessa data, ele passa a receber a renda até 2080. Serão ofertados oito prazos de vencimento, com intervalos de cinco anos, de 2030 a 2065.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, diz que o título dá opção de planejamento para a aposentadoria, demanda dos investidores do Tesouro Direto, que há duas décadas ampliou a base de investidores em papéis do governo federal. Até então, os títulos públicos não podiam ser comprados diretamente por pessoas físicas.

O foco do Tesouro RendA+, afirma ele, é a simplicidade. "É um produto simples. O investidor só tem de saber quando quer se aposentar e quanto quer receber", diz. Um simulador no portal do Tesouro Direto faz a conta para o investidor e diz quantos títulos precisam ser adquiridos para o investidor receber a "aposentadoria" desejada. "Nosso foco era fazer um produto simples que qualquer cidadão entendesse, como o celular, que é um aparelho complexo mas todo mundo sabe utilizar."

O título foi inspirado no trabalho dos professores Robert Merton (Nobel Economia em 1997) e Arun Muralidhar, que introduziu o conceito de SeLFIES. Os SeLFIES são produtos financeiros que facilitam o processo de poupar para uma previdência complementar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chegou ao fim nesta quarta-feira a precoce carreira do meia Jean Pyerre, revelado pelo Grêmio e que disputou o último Brasileirão emprestado ao Avaí. O jogador de 24 anos foi diagnosticado com um câncer no testículo no ano passado e estava desiludido com o futebol. Sem perspectivas de futuro no mundo da bola, optou por rescindir com os gaúchos, e comunicou a aposentadoria via assessoria de imprensa.

"A equipe Success Sports, responsável pelo gerenciamento da carreira do atletas Jean Pyerre, comunica que ele está encerrando sua carreira como jogador de futebol profissional. A decisão foi tomada pelo atleta e respeitada pela sua família e staff. Sabemos do potencial do Jean e esperamos que essa não seja uma decisão definitiva", informou a nota oficial da empresa dos empresários do jogador.

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O meia tinha contrato com o Grêmio até o fim de 2023 e negociou o rompimento do vínculo para dar adeus aos gramados. No clube gaúcho, no qual chegou com somente 9 anos e foi profissionalizado em 2017, foram 141 jogos disputados no time principal e 22 gols anotados.

Apontado com um jogador diferenciado ainda na base gaúcha, acabou convocado para a seleção sub-17 em 2014, ano no qual conquistou o Torneio Libertador Bernardo O'Higgins e o Campeonato Sul-Americano sub-17.

Tricampeão gaúcho entre 2019 e 21, Jean Pyerre também comemorou a conquista da Recopa Gaúcha em 2021, antes de perder espaço e aceitar defender o Avaí, nesta temporada, por empréstimo. Sem um projeto no futebol de seu agrado para 2023, optou por desistir da carreira.

"Agradecemos a todos os torcedores pelo apoio e principalmente ao Grêmio pelos 15 anos que o atleta esteve no clube, e acima de tudo, por entender o atual momento. Obrigado por tudo, Jean Pyerre", finalizou a nota dos empresários.

Aos 59 anos de idade, Xuxa Meneghel se prepara para retornar aos cinemas com o filme Uma Fada Veio Me Visitar, adaptado do livro de Thalita Rebouças. Em entrevista ao jornal Extra, a Rainha dos Baixinhos descartou a possibilidade de aposentadoria e falou sobre os sentimentos de voltar a trabalhar como atriz.

- As pessoas me cobravam esse retorno. Quando a Thalita veio me fazer a proposta do filme, a fada vivia nos anos 60. Mas eu falei que as pessoas iam gostar mais de me ver nos anos 80, e ela concordou. Então casou a vontade dela com a minha de voltar a fazer alguma coisa para as crianças.

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A artista, que completará 60 anos de idade em março de 2023, faz uma viagem no tempo até a década de 1980 no filme e ainda resgata figuras marcantes da época ar dar vida a Boy George, She-Ra, Madonna, Cindy Lauper e até Angélica - com direito a uma pinta falsa na perna. Durante a conversa com o veículo, a apresentadora revelou que desistiu da ideia de fazer cirurgia plástica:

- A fada dorme com 35 anos e volta com a minha idade. Então estou fazendo uma fada de 60 anos. A personagem da Antonia questiona em cena se ela não está velha para ser um fada. E eu digo que os jovens adoram chamar as pessoas de velhas, querendo ofender. Peço respeito às minhas rugas, à minha história. É bacana e vai fazer com que os adolescentes reflitam sobre isso. Eu, por exemplo, prometi que faria uma plástica aos 60 anos, mas não vou cumprir. Não me sinto à vontade.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), concedeu aposentadoria parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro a partir de 30 de novembro de 2022. O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, estabelece que Bolsonaro receberá proventos correspondentes a 32,50% do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional, o que deve superar um valor de R$ 30 mil.

Atualmente, o chefe do Executivo já recebe cerca de R$ 12 mil de aposentadoria como capitão reformado do Exército. À renda de Bolsonaro ainda será somado o salário a ser oferecido pelo PL como presidente de honra do partido. O valor exato ainda não foi divulgado, mas também será superior a R$ 33 mil, segundo disse Valdemar Costa Neto, comandante da sigla.

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Bolsonaro exerceu o cargo de deputado federal por um longo período, de 1991 a 2018, quando foi eleito presidente da República, assumindo o posto em 2019. Neste ano de 2022, ele tentou a reeleição, mas foi derrotado e deixará o Palácio do Planalto no dia 31 deste mês, para ceder o lugar a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, a partir de 1º de janeiro de 2023, assume seu terceiro mandato como presidente do Brasil. Como qualquer ex-presidente, ele também terá direito à segurança, garantida por agentes da Polícia Federal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), concedeu aposentadoria parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro (PL) a partir de 30 de novembro de 2022. O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 2, estabelece que Bolsonaro receberá proventos correspondentes a 32,50% do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional, o que deve superar um valor de R$ 30 mil.

Bolsonaro exerceu o cargo de deputado federal por um longo período, de 1991 a 2018, quando foi eleito presidente da República, assumindo o posto em 2019. Neste ano de 2022, ele tentou a reeleição, mas foi derrotado e deixará o Palácio do Planalto no dia 31 deste mês, para ceder o lugar a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, a partir de 1º de janeiro de 2023, assume seu terceiro mandato como presidente do Brasil.

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Gerard Piqué, de 35 anos de idade, foi flagrado com a namorada Clara Martí, de 23 anos de idade em um carro. O clique aconteceu logo após o astro anunciar a aposentadoria dos campos, no início deste mês.

Os dois estão marcando presença em diversos locais, e foram vistos pela primeira vez em agosto de 2022, durante um show na Espanha.

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Porém, o divórcio entre Piqué e Shakira rendeu bastante nos últimos dias. De acordo com o jornalista Marc Leirado, o ex-jogador foi visto saindo da casa da ex-esposa e se irritou ao ser questionado sobre a nova canção de Shakira, Monotonía.

Após a não reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele terá de deixar o Palácio do Planalto no dia 31 de dezembro de 2022 já que, a partir de 1º de janeiro de 2023, Lula (PT) assumirá a Presidência da República. No entanto, Bolsonaro continuará tendo direito a seguranças, assessores, motoristas, carros oficiais e regalias a partir de 2023, garantidos por uma lei de 1986 a todos os ex-presidentes.

Diferentemente de como ocorre nos outros países com regimes presidencialistas, o Brasil não prevê uma pensão especial para ex-presidentes. Bolsonaro poderá receber R$ 42 mil por mês com a soma da remuneração de militar da reserva e a aposentadoria da Câmara dos Deputados. 

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De acordo com a lei, o ex-presidente da República tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores que irão atuar em sua segurança e apoio pessoal, assim como dois veículos oficiais com motoristas. As despesas são custeadas pela própria Presidência da República. 

Os servidores são de livre indicação do ex-presidente e devem ocupar cargos comissionados do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), até o nível 4.

O futuro ex-chefe de Estado também pode contar com o assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS) de nível 5.

Aposentadoria

Bolsonaro pode solicitar a aposentadoria de deputado federal por ter ocupado o cargo por 27 anos, de 1991 a 2018. Caso escolha receber, ele está sujeito às regras do antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), um plano de previdência de entidade privada. 

De acordo com a Câmara, o valor da aposentadoria parlamentar é calculado no momento que o pedido é feito, no entanto, como ainda não há processo em tramitação na Casa sobre a aposentadoria de Bolsonaro, não dá para estimar o valor que ele deve receber. 

Foi o próprio Bolsonaro que estimou que a aposentadoria somaria R$ 42 mil mensais em entrevista ao O Antagonista. “Eu tenho uma aposentadoria do Exército, mais ou menos R$ 12 mil por mês, que é proporcional. Tenho também a da câmara dos Deputados, que não pedi, para evitar me criticarem. Hoje em dia vale aproximadamente R$ 30 mil por mês. Seria R$ 42 mil por mês, isso que eu levaria para casa. Para mim, está excepcional esse montante”, afirmou. 

A remuneração bruta de Bolsonaro como capitão do Exército é de R$ 11.945,49 e, com descontos, fica R$ 8.919,63.

A remuneração de militar da reserva é somada ao salário de presidente desde 2019, de R$ 30.934,70 brutos (R$ 23.453,43 líquidos). Desta forma, hoje o presidente rebe R$ 42.880,19 (R$ 34.373,06 após as deduções). Ele deixará de receber esse salário quando deixar a Presidência.

PL vai bancar salário, casa e advogados

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez um acordo com Bolsonaro de que a sigla vai bancar as despesas dele a partir de 2023, quando ele deixar o Palácio do Planalto. 

Além disso, há a especulação que o capitão da reserva deve assumir um cargo no PL, então, vai receber mais um salário mensal para compor o seu montante, além de bancar o aluguel de uma casa e um escritório em Brasília. A ideia, segundo o Metrópoles, é que Bolsonaro tenha estrutura para atuar como a principal liderança política da oposição do terceiro governo Lula. 

O zagueiro Gerard Piqué anunciou, em suas redes sociais, que está se aposentando dos gramados. Em vídeo, o jogador afirma que fará sua última partida neste sábado (05). O Barcelona receberá o Almería, no Camp Nou, às 17h, pelo Campeonato Espanhol.

“Culés, nas últimas semanas e meses muita gente falou sobre mim. Até o momento, eu não disse nada. Mas agora eu quero ser aquele que fala sobre mim. Como muitos de vocês, sou Barça desde sempre. Desde muito pequeno, eu não queria ser jogador de futebol, mas jogador do Barcelona”, afirmou o jogador no vídeo publicado.

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“Sempre disse que depois do Barça, não teria outro time, e assim será. Este sábado será minha última partida no Camp Nou. E vocês me conhecem.. cedo ou tarde, retornarei. Nos vemos no Camp Nou. Viva o Barça, sempre”, concluiu.

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Com 35 anos, Piqué teve passagens por Manchester United, Zaragoza e está no Barcelona desde 2008. O zagueiro disputou 606 jogos pelo clube azul-grená, marcando 52 gols. 

No United, conquistou uma Premier League, uma Liga dos Campeões, uma Copa da Liga Inglesa e uma Supercopa da Inglaterra. No Barcelona, foram oito Campeonatos Espanhóis, sete Copas do Rei, seis Supercopas da Espanha, três Ligas dos Campeões, três Mundiais de Clubes e três Supercopas da UEFA.

Pela seleção espanhola, o zagueiro conquistou a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Dois anos depois, foi campeão da Eurocopa, edição que teve Polônia e Ucrânia como anfitriãs.

Menos de dez dias após se sagrar bicampeão da Fórmula 1 aos 25 anos, Max Verstappen admitiu nesta terça-feira que cogita se aposentar da categoria em 2028. O piloto holandês garantiu que não pretende fazer uma carreira longa na principal categoria do automobilismo mundial.

"Estou me divertindo muito com o que estou fazendo agora e vou permanecer na F-1 por mais alguns anos. Tenho contrato até 2028. Depois disso, vai depender de como tudo estará, mas provavelmente vou tentar fazer algumas coisas diferentes, fora das corridas, porque é importante tentar coisas novas", declarou o piloto entrevista ao canal "Sky Sports".

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O bicampeão tem contrato com a Red Bull até 2028, quando terá 31 anos. E afirmou que não pretende seguir os passos de pilotos como o espanhol Fernando Alonso, o mais experiente do grid atual, com 41 anos. "Eu não me vejo pilotando até os 40 anos porque também quero fazer outras coisas", reforçou o holandês.

Apesar disso, Verstappen deixou em aberto uma possível renovação de contrato com a equipe austríaca para além de 2028. "Eu gosto muito de fazer parte deste time por um longo período e espero ficar por aqui por um longo tempo", afirmou.

No fim de semana, o holandês vai disputar o GP dos Estados Unidos já com status de bicampeão mundial. Isso porque ele assegurou a conquista na etapa passada, no Japão, faltando quatro provas para o fim do campeonato. A corrida em Austin será disputada às 16 horas (de Brasília), no domingo.

Aos 48 anos de idade e morando em Orlando, nos Estados Unidos, Nívea Stelmann deu uma notícia super triste aos seus fãs que estão grudados nas telinhas assistindo à reprise de Chocolate com Pimenta: a atriz irá se aposentar.

É isso mesmo, durante sua participação no podcast Poder do Network Cast, comandado por Bruno Avelar, Nívea revelou que não pensa mais em voltar a atuar em produções brasileiras e que agora quer descansar na companhia de seus filhos e marido.

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"Encerrei, me aposentei. Mas vou explicar, amo atuar mas não voltaria para o Brasil. Não ficaria longe do meu marido e dos meus filhos. A vida que tenho aqui é a vida que eu quero continuar tendo", disse.

Vale lembrar que Nívea vive a mocinha Graça na trama escrita por Walcyr Carrasco e seu último trabalho foi ao ar em 2019, Verão 90.

Apesar de estar em momento de descanso e mais conectada com a família, a atriz contou que mantém as portas abertas para possíveis oportunidades de trabalho, caso alguém faça a proposta certa. "Não sei o dia de amanhã, eu deixei as portas abertas", garantiu.

Vice-campeão com a seleção da Argentina na Copa do Mundo de 2014, o atacante Gonzalo Higuaín anunciou sua aposentadoria no final desta temporada. O anúncio foi feito, nesta segunda-feira, pelo próprio atleta, de 34 anos, que atua pelo Inter Miami, da Major League Soccer (MLS).

"Chegou o dia de dizer adeus para o futebol. Trata-se de uma decisão que venho analisando e processando há algum tempo", disse o jogador, visivelmente emocionado, em uma entrevista coletiva. "Fui um privilegiado por ter desfrutado do futebol de momentos tão bons e outros não tão bons."

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Depois de iniciar a carreira profissional no River Plate, em 2005, Higuaín foi para o Real Madrid, onde atuou até 2013, somando 265 jogos, com 121 gols. Depois passou por Napoli, Juventus, Milan e Chelsea. Pela seleção argentina, foram 75 partidas, com 31 gols.

Já veterano foi atuar no futebol dos Estados Unidos, pelo Inter de Miami, em 2020. Nesta temporada, em 14 jogos, marcou 12 gols, sendo destaque da equipe, que busca uma vaga nos playoffs. Higuaín entra em campo na quarta-feira, frente ao orlando City, e no domingo, contra o Montreal.

O ícone suíço Roger Federer encerraRÁ sua brilhante carreira ao se juntar ao grande rival Rafael Nadal pela Laver Cup na próxima sexta-feira (23). O jogador de 41 anos anunciou na semana passada que o evento por equipes, que será disputado na O2 Arena de Londres, será seu último. 

Por causa do joelho direito, lesão que obrigou Federer a encerrar uma carreira de 24 anos que incluiu 20 títulos de Grand Slams e admiração mundial, ele estará em apenas uma partida no confronto de três dias entre o time Europa, do capitão Bjorn Borg, e o time do Resto do Mundo, de John McEnroe.

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Mas o fato de ele realizar sua última partida competitiva ao lado de Nadal, dono do recorde de 22 títulos de Grands Slams, é um cenário dos sonhos. Eles enfrentarão a dupla norte-americana Jack Sock e Frances Tiafoe na última partida de sexta-feira.

"Será tipo diferente de pressão fazer parte deste momento histórico", disse Nadal, que compartilhou uma rivalidade épica com Federer ao longo da sua carreira, a repórteres. Federer se mostrou relaxado ao se sentar com seus companheiros de equipe europeia, incluindo os campeões de Grand Slams Novak Djokovic e Andy Murray. "Não tenho certeza se consigo lidar (com todas emoções)", mas vou tentar", disse Federer, cuja presença fez os fãs se aglomerarem para acompanhar os treinos desta quinta-feira (22).

Considerado por muitos como o maior tenista da história, Roger Federer surpreendeu nesta quinta-feira ao anunciar sua aposentadoria. O atleta de 41 anos afirmou que atingiu os limites do seu corpo, após uma série de cirurgias nos últimos anos, e decidiu que sua despedida será na Laver Cup, torneio entre equipes que será disputado no fim deste mês, em Londres, na Inglaterra.

"Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos me apresentaram muitos desafios na forma de lesões e cirurgias. Eu trabalhei duro para voltar a minha forma plena. Mas eu também conheço as capacidades e os limites do meu corpo, que enviou uma mensagem clara para mim recentemente. Eu tenho 41 anos de idade. Joguei mais de 1.500 partidas ao longo de 24 anos. O tênis me tratou de uma forma generosa de um jeito que jamais poderia imaginar. E agora eu preciso reconhecer que chegou o momento de encerrar a minha carreira de atleta", declarou o suíço em suas redes sociais.

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Ele anunciou que sua despedida será na Laver Cup, competição que ele mesmo criou e que foi incorporada ao calendário da ATP nos últimos anos. O torneio divide os tenistas em duas equipes: o Time Mundo e o Time Europa. E, pela primeira vez desde que a competição foi criada, Federer terá a oportunidade de jogar ao lado do espanhol Rafael Nadal e do sérvio Novak Djokovic, seus dois maiores rivais no circuito. Há a possibilidade até de formar duplas com eles.

A aposentadoria do ídolo já era esperada nos últimos meses. Mas muitos aguardavam pelo anúncio somente em 2023. Especialistas apostavam que Federer iria testar seu corpo em seu retorno às quadras na Laver Cup para avaliar se valeria a pena voltar ao circuito na próxima temporada. Ele até havia confirmado presença no Torneio da Basileia, de nível ATP 500, marcado para o fim de outubro deste ano. Havia especulação de que anunciar sua aposentadoria nesta competição por jogar diante dos seus compatriotas, na cidade onde nasceu.

O anúncio desta quinta, portanto, surpreendeu os fãs e o mundo do tênis. "Esta é uma decisão agridoce porque eu vou sentir falta de tudo o que o circuito me deu. Mas, ao mesmo tempo, há muito a celebrar. Me considero uma das pessoas mais afortunadas da Terra. Eu recebi um talento especial para jogar tênis e eu o fiz num nível que jamais poderia ter imaginado e por muito mais tempo do que pensava ser possível", declarou, em sua mensagem de despedida.

Em uma carta de quatro páginas, Federer faz uma lista de agradecimentos, encabeçada pela esposa Mirka e por seus pais e irmã. Lembra também dos seus treinadores e cita Severin Lüthi, amigo e técnico, e o preparador físico Pierre Paganini, considerado por muitos como um dos maiores responsáveis pela carreira longeva do tenista.

Sem citar nomes, agradeceu aos rivais. "Eu tive sorte o suficiente de jogar tantas partidas épicas que nunca vou esquecer. Nós batalhamos de forma justa, com paixão e intensidade e eu sempre tentei dar o meu melhor para respeitar a história do tênis. Sou extremamente grato. Nós estimulamos um ao outro e juntos pudemos levar o tênis para novos patamares", disse o suíço.

Em entrevista recente ao Estadão, um dos biógrafos do suíço, o americano Christopher Clarey, lembrou que Federer ficou marcado por perder algumas das partidas mais importantes que disputou em sua carreira. Uma delas é a final de Wimbledon de 2008, diante de Nadal. A partida é considerada uma das maiores da história, pelo altíssimo nível técnico.

Federer também agradeceu aos patrocinadores e fãs. "Os últimos 24 anos no circuito foram uma incrível aventura. Se às vezes parece que tudo aconteceu em apenas 24 horas, também foi algo profundo e mágico que faz parecer que já vivi uma vida plena. Eu tive a grande sorte de poder jogar diante de vocês em 40 países diferentes. Eu chorei e sorri, senti alegria e dor e, acima de tudo, me senti incrivelmente vivo."

PROBLEMAS FÍSICOS

A última partida oficial do tenista aconteceu em 7 de julho do ano passado, quando foi eliminado nas quartas de final de Wimbledon pelo surpreendente polonês Hubert Hurkacz, então número 18 do mundo. Desde então, o suíço tem dado entrevistas falando mais sobre cirurgias e possível aposentadoria do que em recordes e títulos, algo recorrente em sua vitoriosa carreira.

Federer vinha enfrentando problemas físicos desde 2020, quando seu afastamento das quadras coincidiu com a paralisação do circuito pela pandemia. Foram três cirurgias no joelho direito em apenas um ano e meio, o que acabou com o ritmo de jogo do atleta e colocou dúvidas sobre o seu futuro. Para efeito de comparação, Nadal, de 36 anos, já fala em aposentadoria.

Sem jogar nesta temporada, ele teve uma trajetória curta no circuito em 2021. Foram apenas cinco torneios, sem títulos ou finais. Seus últimos troféus foram conquistados em 2019, sem nenhum Grand Slam. Os quatro títulos vieram em competições de menor expressão. O último Major foi o Aberto da Austrália de 2018, quando ampliou o recorde de títulos deste nível para 20.

A marca, então assombrosa, acabou sendo superada por Nadal (22) e Djokovic (21) nas últimas duas temporadas. Federer também viu seus principais recordes sendo derrubados gradualmente pelos dois rivais, embora ainda ostente marcas importantes do circuito, como o maior número de semanas seguidas na liderança do ranking.

Ainda sem contar os resultados da Laver Cup, o suíço encerra sua carreira com 103 títulos, 1.251 vitórias e 275 derrotas. Foram 28 troféus de Masters 1000, uma Copa Davis (2014), uma medalha de ouro em duplas na Olimpíada de Pequim-2008, com o compatriota Stan Wawrinka, e uma prata em simples em Londres-2012.

Para muitos especialistas, Federer alcançou o auge do apuro técnico no circuito, superando Nadal, mas rivalizando com Djokovic neste aspecto. Por conta dos movimentos plásticos em quadra, é considerado o maior da história por boa parte do mundo do tênis, embora o assunto seja controverso.

DESPEDIDAS

A saída de Federer das quadras coincide com outra despedida de peso do circuito. Há menos de um mês, Serena Williams encerrou sua trajetória no US Open, aos 40 anos. Assim como Federer, a americana é considerada uma das grandes lendas do tênis, a maior de sua geração. Para os próximos meses, Nadal já indicou que pode seguir pelo mesmo caminho, após o desgaste causado por dezenas de lesões nos últimos anos.

O número de acidentes cresceu consideravelmente no Brasil, e, como consequência, a entrega de auxílios para os colaboradores que contribuem com previdência social. Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, em 2021, foram comunicados mais de 570 mil acidentes e mais de 2 mil óbitos associados ao trabalho no País, um aumento de 30% em relação a 2020. A entidade aponta que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) concedeu 2,5 milhões de benefícios acidentários entre 2012 e 2021. 

Para esclarecer possíveis dúvidas, Átila Abella, cofundador da lawtech Previdenciarista, uma plataforma de cálculos, petições e processos previdenciários do Brasil, explica o tema.“Temos o auxílio acidente, o auxílio por incapacidade temporária acidentário e a aposentadoria por incapacidade permanente acidentária. São três tipos de benefício por incapacidade, quando os segurados são impossibilitados de trabalhar devido a alguma doença ou sequela incapacitante ou redução na capacidade de trabalho após um acidente.” 

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Qual a diferença entre eles? 

A aposentadoria por incapacidade permanente acidentária (antiga aposentadoria por invalidez) é destinada ao segurado que está total e permanentemente incapaz de exercer suas atividades. Já o auxílio por incapacidade temporária acidentário (antigo auxílio-doença), é destinado ao segurado que se encontra temporariamente incapaz, pois adoeceu em decorrência da função exercida no trabalho, ou seja, precisou se afastar do serviço, mas tem previsão de retorno. E o auxílio acidente é destinado ao funcionário que sofreu acidente, que pode ser de qualquer natureza, que tenha resultado lesões ou sequelas que reduzam sua capacidade de trabalhar.   

Quem tem direito aos benefícios? 

O especialista afirma que os acidentados precisam cumprir alguns requisitos para ter acesso aos benefícios, como: estar contribuindo com a Previdência ou estar no período de graça; estar na condição de empregado urbano, segurado especial, empregado doméstico ou trabalhador avulso; ter se acidentado durante o serviço ou sofrer de alguma doença que seja causada pelo trabalho; passar pela perícia médica do INSS.

Por fim, Abella ressalta que o assunto é uma das principais causas de litígios judiciais contra o INSS, e que em caso de discordância do resultado da perícia médica os segurados devem procurar advogados previdenciaristas para o ajuizamento de ação para obtenção do benefício na via judicial.

José Aldo, aos 34 anos, esbanja a mesma confiança e tranquilidade que um dia o levou ao topo do UFC. Após encerrar uma era de oito anos no peso-pena, o brasileiro se aproxima do topo novamente, agora na categoria dos galos. Ele enfrenta Merab Dvalishvili neste sábado, no UFC 278, nos Estados Unidos. Uma vitória o colocará em uma nova disputa pelo cinturão da organização, dois anos depois de sua derrota para Petr Yan, quando foi desafiante do peso-galo.

Em 2019, Aldo optou por descer de peso no UFC. Ele passou por um momento delicado nos penas, com duas derrotas em disputas de cinturão, contra Max Holloway e Conor McGregor. Com um início delicado na categoria, o lutador mostra alegria ao comentar sobre seu momento no MMA. "Foi um início complicado (no peso-galo). Ajustes de peso, de luta e de estilo de combate. Mas hoje eu me sinto novamente no auge, pronto para qualquer desafio", afirmou o lutador ao Estadão.

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"É diferente dessa vez. Quando era jovem, tinha muita fome de vencer, de derrotar meus adversários. Claro, sigo com sede para conquistar o cinturão, mas hoje jogo com a experiência ao meu lado", contou. "O nome que eu construí ao longo desses anos no UFC impõe respeito a qualquer adversário."

Dvalishvili, rival deste sábado, está invicto desde 2018, mas José Aldo garante que isso não o assusta, muito pelo contrário. "Tabus existem para serem quebrados", avisou, convicto, o brasileiro. "Assim como eu já perdi a minha invencibilidade uma vez, ele vai cair neste sábado. Sempre com muito respeito ao adversário, mas treinei muito forte para viver esse momento mais uma vez."

Para isso, Aldo conta que modificou seu treinamento no peso-galo, crucial para essa atual sequência de vitórias. Com foco no boxe e na sua força física, o lutador se sente preparado para enfrentar o oponente da Geórgia. "Desde a minha primeira vitória nessa nova fase, sinto que venho evoluindo na minha luta. Estou de volta ao patamar ideal, de um lutador campeão."

APOSENTADORIA

No passado, Aldo traçou seu plano de carreira para encerrar aos 35 anos. Com 34, a data preestabelecida está cada dia mais próxima. Mesmo ainda competindo em alto nível, admite que não pensa em voltar atrás em sua ideia. "Eu sei que vou vencer (o cinturão), mas independentemente do título, foi um plano que tracei assim que entrei no UFC e no MMA", afirmou. "Eu converso com meus amigos, meus familiares, e eles entendem minha visão. Agora é aproveitar esse momento."

Aldo garante que o início de uma despedida dos sonhos começa neste sábado, com a vitória sobre Dvalishvili. "Meus últimos treinamentos são focados para eu me despedir do UFC como um campeão, lugar no qual nunca deixei de estar", afirma o brasileiro. A última vez que esteve com o cinturão, ainda na categoria dos pesos-leves, foi em 2016, com o título interino da categoria.

Ainda sem planejar um "local perfeito" para dar adeus ao octógono, Aldo não esconde que o Brasil e o Rio de Janeiro enchem seus olhos. "A nossa torcida é diferente, seria algo perfeito", conta. Em janeiro, o País e o Estado voltam a receber um evento da organização, após quatro anos de hiato.

Durante a conversa com o Estadão, José Aldo não escondeu o sorriso ao comentar e relembrar da cidade que fez história no MMA. "A atmosfera de uma luta no Brasil é incomparável com qualquer lugar do mundo. Seria uma boa ideia encerrar minha trajetória na cidade em que ganhei o apelido de ‘Rei do Rio’, mas ainda temos alguns meses pela frente", diz.

Ele reafirma que, nesse momento, seu foco está no sábado e em dar o primeiro passo para o "final perfeito". "Dvalishvili é um adversário duro, muito forte. Preciso ter 100% de concentração para depois, com calma, planejar o melhor cenário possível para me despedir da família, dos amigos e dos meus fãs", disse.

ONDE ASSISTIR?

O UFC 278 terá, além da luta de José Aldo, a revanche entre Kamaru Usman e Leon Edwards, pelo cinturão dos meio-médios da organização. Outro brasileiro envolvido no card principal é o mineiro Paulo "Borrachinha", sexto do ranking entre os médios, que encara o americano Luke Rockhold, ex-campeão da categoria e que volta ao octógono após três anos sem lutar. O card completo do evento, que conta com 13 lutas e cinco brasileiros em ação, tem transmissão do Combate (pay-per-view), a partir das 18h30 (de Brasília).

Confira o card completo do UFC 278:

CARD PRELIMINAR:

Peso-mosca: Daniel Miojo x Victor Altamirano

Peso-galo: Aori Qileng x Jay Perrin

Peso-mosca: Amir Albazi x Francisco Figueiredo

Peso-meio-médio: AJ Fletcher x Ange Loosa

Peso-mosca: Miranda Maverick x Shana Young

Peso-pena: Sean Woodson x Luis Saldaña

Peso-galo: Wu Yanan x Lucie Pudilova

Peso-leve: Léo Santos x Jared Gordon

CARD PRINCIPAL:

Peso-meio-pesado: Tyson Pedro x Harry Hunsucker

Peso-pesado: Marcin Tybura x Alexandr Romanov

Peso-galo: José Aldo x Merab Dvalishvili

Peso-médio: Paulo Borrachinha x Luke Rockhold

Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Leon Edwards

O reinado de Serena Williams no tênis mundial será encerrado no US Open deste ano. A aposentadoria foi anunciada pela própria tenista americana em artigo publicado na revista Vogue, nesta terça-feira. Aos 40 anos, ela finalizará uma das carreiras mais vitoriosas do esporte mundial, com algumas das principais marcas do tênis.

"Infelizmente, eu não estava preparada para vencer em Wimbledon neste ano. E não sei se estarei pronta para vencer em Nova York. Mas vou tentar. E os torneios preparatórios serão divertidos", disse a atleta, que disputa nesta semana o WTA 1000 de Toronto, no Canadá, em preparação para o US Open.

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O quarto e último Grand Slam da temporada começa no dia 29 deste mês, em Nova York. Será o último torneio da longa carreira de Serena, que disse ainda sonhar em igualar o recorde de títulos de Grand Slam. Ela soma 23 troféus, contra 24 da australiana Margaret Court. Serena perdeu as quatro últimas finais de Major que jogou.

"Sei que há uma fantasia dos fãs de que eu poderia empatar com Margaret naquele dia em Londres (final de 2018), e aí eu poderia bater o recorde em Nova York. E, na cerimônia de premiação, eu poderia dizer: 'sim, eu consegui!' É uma boa fantasia. Mas não estou esperando por algum cerimonial ou um momento especial de despedida em quadra."

Já prevendo como será sua saída das quadras, Serena afirmou que é "terrível" em despedidas. "Sou terrível para dar adeus, a pior das piores. Mas me agrada saber que sou mais grata a você (fã) do que posso expressar. Vocês me carregaram em tantas vitórias e em tantos troféus. Vou sentir desta versão de mim, da garota que jogou tênis. Vou sentir falta de vocês."

No depoimento, Serena revelou que pretende ter um segundo filho, com o marido Alexis Ohanian. E que, desta vez, espera viver a gravidez como ex-atleta, após correr sérios riscos na sua primeira gestação.

Ela comentou também que sua aposentadoria se tornou um tabu em sua vida nos últimos anos, diante de suas dificuldades de pensar em uma vida pós-tênis. "Não há felicidade neste tópico para mim. Eu sei que não é uma coisa comum de se dizer, mas eu sinto muita dor. É a coisa mais difícil que eu poderia imaginar. Eu odeio isso. Eu odeio ter que estar nesta encruzilhada. Continuo dizendo a mim mesmo: gostaria que fosse fácil para mim, mas não é."

Ao confirmar sua aposentadoria, ela disse não gostar desta palavra. "Nunca gostei da palavra 'aposentadoria'. Não me parece uma palavra moderna. Tenho pensado nisso como uma transição, mas quero ser sensível sobre como uso essa palavra, que significa algo muito específico e importante para um grupo de pessoas. Talvez a melhor palavra para descrever o que estou fazendo seja 'evolução'."

Ex-número 1 do mundo, Serena vem de temporadas irregulares, entre lesões e poucos torneios disputados. No US Open, tem chances remotas de alcançar a segunda semana. Mesmo assim, vai encerrar uma das carreiras mais incríveis da modalidade. São 73 títulos no total, com premiação próxima a US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões). Seu retrospecto tem 856 vitórias e apenas 153 derrotas.

Aos 58 anos e dezenas de filmes premiados em sua carreira, o ator americano Brad Pitt disse ter decidido levar a vida e o cinema devagar, "um filme após o outro", e desmente qualquer pensamento de aposentadoria.

A julgar pelas risadas que provoca em uma coletiva de imprensa na França, o método funciona perfeitamente.

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O diretor de cinema David Leitch e Brad Pitt apresentaram "Trem-bala" nesta segunda-feira (18), em Paris, uma comédia com ar de suspense a bordo de um trem entre Tóquio e Kyoto, em que sete assassinos se cruzam e tentam sair do veículo, dependendo da sorte.

A película estreia nos Estados Unidos no dia 5 de agosto.

O ator explica que as piadas com humor ácido foram "algo muito importante para esse filme".

"Eu gosto de fazer todos os gêneros de filme, interpretações novas", acrescenta Pitt.

"Já cometi erros suficientes na minha idade. E, com sorte, acumulei experiência suficiente do que fiz certo e do que fiz errado. Agora, você tem que ser capaz de aplicar esse tipo de sabedoria", reflete o ator.

Em uma recente entrevista à revista GQ, a estrela de "Clube da Luta" e "Seven - Os Sete Pecados Capitais" confessa a sensação de estar vivendo "o último semestre" de sua carreira.

"Parece que foi interpretado como uma declaração de aposentadoria. Mas não me referia a isso... O que queria dizer é que estou encarando a última reta, a última temporada", ele admite.

E a pergunta é: "Como quero passar esse tempo?".

"Mas de forma alguma isso é um recuo", insistiu o galã.

 "Seu sorriso é contagiante!"

Não faltam projetos para Brad Pitt. Seu próximo filme, "Babylon", com Margot Robbie, voltará a focar na antiga Hollywood, como em "Era uma vez...", filme de Quentin Tarantino que rendeu o primeiro Oscar de melhor atuação para Pitt, em 2019.

Como produtor, coordenador da "Plan B Entertainment", o ator ganhou outros três estatuetas do Oscar, e tem vários filmes em andamento para o futuro.

"Eu adoro, porque você consegue promover novos talentos, faz parte de projetos em que não necessariamente faria sentido como ator", declara.

"E quanto ao resto... eu não sei. Vou de filme em filme, e a última coisa que eu fiz define o que vou fazer em seguida", acrescenta sobre seus planejamentos futuros.

Em relação ao novo formato de lançamento de filmes, Brad Pitt assegurou "gosto tanto das plataformas de 'streaming' quanto do cinema".

Diante da atitude de outras estrelas, como Tom Cruise, determinado a estrear somente em salas de cinema para contribuir com a sobrevivência do setor, Pitt se mostra despreocupado.

"Os filmes estavam ficando tão caros... Ou eram projetos enormes, ou muito íntimos, e parecia não haver lugar para mais nada", opina o produtor sobre o assunto. "As plataformas abriram terreno para outras vozes", afirma.

"Estou maravilhado com as coisas que estou vendo", acrescentou com os olhos brilhando. Mas, ao mesmo tempo,"acabo de voltar do cinema, de ver 'Elvis'. Sou um grande fã de Austin Butler (protagonista), acredito que ele fará grandes coisas. E eu me diverti muito, foi maravilhoso voltar ao cinema", exclamou.

Pitt parece relaxado e sereno sobre o futuro, após um conturbado divórcio com Angelina Jolie.

"Brad não é apenas uma lenda, mas um mestre no que faz. E acho que cruzamos com ele em um momento da carreira em que ele quer se divertir ao máximo", comenta o ator de "Trem-bala" Brian Tyree, de 40 anos, em uma outra coletiva de imprensa. "Seu riso é contagiante!", destaca.

"Quando estou falando sério, não é um bom presságio para ninguém", reconhe Pitt com um sorriso.

Foi em um espaço de apenas três segundos que a vida do atacante Fred mudou completamente no início de 2003. O gol marcado por ele foi o único do América-MG na goleada sofrida para o Vila Nova por 5 a 1 na Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas a rapidez com que foi anotado teve repercussão mundial. A pintura de Fred, que havia sido expulso no primeiro jogo da competição e cumprido suspensão na segunda partida, colocou o time mineiro e o próprio atleta em evidência e mudou sua trajetória no futebol.

O atacante, que não estava previsto para subir aos profissionais do América-MG, passou então a receber sua oportunidade no time principal. Dezenove anos depois, ele se aposentou do futebol como um dos maiores centroavantes brasileiros de sua geração, após títulos, recordes e mais de 400 gols na carreira.

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Com uma grande festa em um Maracanã lotado, o Fluminense enfrentou o Ceará no sábado, pelo Brasileirão, mas todos os torcedores presentes estavam mais preocupados com o atacante, que se despediu dos gramados após a partida em festa bonita e bem organizada. Segundo maior artilheiro do clube carioca e também do Campeonato Brasileiro, o ídolo tricolor é também o maior goleador da história da Copa do Brasil, com 37 gols, e do Brasileirão nos pontos corridos, com 158. Também é o terceiro maior artilheiro brasileiro na Libertadores, com 25 bolas na rede.

"Ele é um dos melhores centroavantes do futebol brasileiro e talvez um dos últimos atacantes de área mesmo, finalizador, que não estamos vendo mais. Talvez apenas o Pedro, do Flamengo, seja como ele. Tivemos um bom convívio e ganhamos um título do Campeonato Brasileiro. Nem chegou a ter concorrência entre a gente. Eu estava no fim da minha carreira e ele no auge. Nós brincávamos muito, tínhamos uma amizade e respeito muito grandes. É um momento marcante para a carreira dele. Depois, vai curtir um pouco mais a família, o descanso e aí pensar em planos futuros, se já não os têm hoje", elogiou o ex-atacante Washington ao Estadão.

A história de Fred nem poderia ter acontecido já que o atacante não estava previsto para sequer ser inscrito pelo América-MG na Copa São Paulo. O pai do centroavante precisou intervir e mandou uma carta para um dirigente do clube para tentar fazer com que o filho disputasse a principal competição de futebol de base do Brasil.

De lá para cá, muita coisa aconteceu. No início de julho deste ano, Fred marcou um dos gols da goleada do Fluminense sobre o Corinthians por 4 a 0, no Maracanã, e comemorou emocionado. A sincronia entre ídolo e torcida marcou um dos capítulos mais bonitos da história dos dois. Em momentos em que um precisou de ajuda, o outro estava presente.

Em 2009, o atacante desembarcou no Rio após quatro anos no Lyon para acertar com o Fluminense, então vice-campeão da Copa Libertadores. Coube ao centroavante o papel de secar as lágrimas dos torcedores depois da perda do título sul-americano no Maracanã. Mas o ano foi dramático para o clube. A equipe chegou a ter 99% de chances de ser rebaixada no Brasileirão e Fred foi um dos principais nomes do "milagre" do time, que escapou da queda.

No ano seguinte, o Fluminense viveu o outro lado da moeda. O centroavante agora foi decisivo na conquista do Campeonato Brasileiro, com gols importantes. Gol a gol, trilhou o caminho do sucesso e da idolatria. Dois anos depois, um novo título nacional com a equipe.

Na seleção brasileira, Fred vestiu a pesada camisa 9 do Brasil e precisou lidar com as grandes cobranças. Esteve na Copa do Mundo de 2006 como reserva e, no Mundial de 2010, na África do Sul, foi preterido por nomes como Luis Fabiano e Grafite. Mais maduro, continuou marcando muitos gols e voltou à seleção pouco tempo depois. Na Copa das Confederações de 2013, disputada no Brasil, teve bom papel em campo e marcou um gol deitado no gramado na vitória da seleção sobre a Espanha, no Maracanã. Mas seu desempenho na Copa do Mundo disputada no ano seguinte foi aquém do esperado e o atacante foi bastante contestado, sendo chamado de "cone" por torcedores.

"Eu sou um bom centroavante e sou muito eficiente dentro da área. E nosso time não estava jogando de forma coletiva, um passando para o outro. E eu sofri mais por causa disso, porque eu necessito totalmente dos meus companheiros. Se eu tivesse drible, velocidade, eu poderia voltar um pouco mais", explicou ao canal SporTV anos depois.

Foi o próprio Fluminense quem abraçou Fred em seu momento mais crítico. O atacante recebeu o carinho dos torcedores e iniciou a sua volta por cima. As feridas abertas no Mundial no Brasil foram cicatrizadas nas Laranjeiras.

A partir de 2016, o camisa 9 voltou a Minas Gerais e passou pelos rivais Atlético-MG e Cruzeiro, alternando bons e maus momentos. No time celeste, estava no elenco que foi rebaixado no Brasileirão em 2019. Cair de divisão abalou o camisa 9. Foi no ano seguinte que retornou às Laranjeiras e voltou a sorrir para o capítulo final de sua carreira.

"Quando eu estava mais enfraquecido, abandonado, na lona, a única torcida que acreditou em mim foi a do Fluminense. Antes de voltar para o Fluminense, vivi momentos de muita tristeza, de querer abandonar a carreira. E o Fluminense, na pessoa do Mário Bittencourt (presidente) foi lá na roça, lá na fazenda. Eu estava me escondendo pelo rebaixamento do Cruzeiro, estava envergonhado, nunca tinha sido rebaixado, e o Mário confiou em mim e nesse projeto de reconstrução do clube. Hoje está sendo emocionante no meu penúltimo jogo, eu entrar e acabar fazendo gol", disse o atacante ao canal Premiere após a goleada sobre o Corinthians no início do mês.

CINCO MOMENTOS MARCANTES DA CARREIRA DE FRED

Gol aos 3 segundos na Copa São Paulo - O gol marcado com apenas três segundos de jogo na goleada do Vila Nova sobre o América-MG por 5 a 1 na Copa São Paulo de Futebol Júnior teve repercussão mundial. O jogador não estava previsto para subir ao time principal do clube mineiro, mas a pintura mudou a opinião dos dirigentes.

Polêmica com conta de bar - A vida noturna de Fred foi bastante acompanhada por parte da imprensa esportiva. A notícia de que, ao lado de amigos, teriam consumido 60 doses de caipisaquês em um bar no Rio de Janeiro repercutiu mal. O jogador foi cobrado por torcedores e se defendeu em uma coletiva de imprensa, apresentando a comanda com "apenas" 28 doses.

Gol de voleio no centésimo Fla-Flu - No Carioca de 2012, Fred marcou o único gol - e de voleio - na vitória tricolor no centésimo clássico entre Flamengo e Fluminense na história. É considerado um dos gols mais bonitos de sua carreira.

Gol deitado na final das Copa das Confederações - Na aguardada decisão da Copa das Confederações de 2013, o Brasil venceu de forma convincente por 3 a 0 a Espanha, então campeã do mundo e bi da Eurocopa, com um gol de Fred, que balançou a rede adversária mesmo deitado no gramado.

Gols de título brasileiro - Com dois gols de Fred, o Fluminense bateu o Palmeiras fora de casa e garantiu seu quarto título do Campeonato Brasileiro, em 2012. O atacante foi decisivo na conquista.

O argentino Carlos Tevez, ex-jogador do Boca Juniors, Juventus, Corinthians, West Ham, Manchester United, Manchester City, futebol chinês e seleção argentina anunciou sua aposentadoria. Aos 38 anos, o ex-atacante afirmou que teve ofertas para continuar em atividade, mas decidiu por pendurar as chuteiras.

"Estou aposentado, me ofereceram muitos lugares, mas como jogador eu já dei tudo que tinha no meu coração. Isso me deixa mais do que calmo , disse Carlitos. "Parei de jogar porque perdi meu fã número um. Meu último ano jogando foi muito difícil porque ele estava com morte cerebral", completou Tevez, referindo-se à morte do pai.

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Formado nas categorias de base do Boca Juniors, Tevez foi campeão da Libertadores em 2003 e logo passou a integrar a seleção argentina, sagrando-se campeão olímpico em Atenas/2004. Foi contratado pelo Corinthians, em 2005, time no qual foi campeão brasileiro. Vendido para o West Ham, fez carreira de sucesso pela Europa, ao atuar no Manchester United, Manchester City e Juventus.

Tevez ainda teve passagem pelo futebol chinês, antes de retornar ao Boca Juniors, time no qual atuou até a temporada passada.

No embalo de mais um título nacional, Carlo Ancelotti revelou que o Real Madrid deve ser o último clube que comanda em sua vitoriosa carreira. O técnico italiano, porém, disse que pode ficar na equipe espanhola por muitos anos e não descartou treinar uma seleção futuramente.

"Depois desta passagem pelo Real Madrid, provavelmente vou me aposentar. Mas, se o Real me quiser aqui por mais dez anos, vou treinar o time por mais dez anos", disse o treinador, em entrevista à plataforma Prime Video. Ancelotti tem contrato com o clube da capital espanhola até 2024.

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Aos 62 anos, o treinador tem as portas abertas no clube para uma futura renovação. Em grande momento, o Real se sagrou campeão espanhol no fim de semana e, nesta quarta-feira, poderá conquistar a vaga na final da Liga dos Campeões - enfrentará o Manchester City no Santiago Bernabéu, após perder por 4 a 3, na ida.

Com o título do fim de semana, ele se tornou o primeiro treinador do mundo a vencer as cinco principais ligas do mundo: Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Itália.

"Gostaria de passar mais tempo com meus netos, sair de férias com minha mulher. Há tantas coisas que deixei de fazer e que gostaria de fazer. Gostaria de ir a muitos lugares que nunca fui, como a Austrália e o Rio de Janeiro", disse Ancelotti, sem descartar assumir uma seleção como última missão como treinador.

Sua experiência mais próxima de uma seleção foi como auxiliar técnico de Arrigo Sacchi na seleção italiana que chegou à final da Copa do Mundo de 1994 - perdeu para a seleção brasileira nos Estados Unidos. "Sim, poderia haver uma seleção nacional, mas é prematura falar sobre isso agora."

Ancelotti é a grande referência do técnico Tite. E até já foi especulado como possível substituto do treinador brasileira à frente da seleção, assim como já acontecera com Pep Guardiola.

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