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Os atores escalados para interpretar vilões, na maioria das vezes, sempre são adultos. Desviando a lógica da maturidade, alguns diretores deixam os 'grandões' de lado e convidam crianças para riscar o fósforo da maldade nos filmes. Apesar de demonstrarem rostinhos angelicais, os pequenos atores se sobressaem com atuações impactantes. 

Conquistando espetadores mundo afora com interpretações assustadoras, o LeiaJá relembra quais foram os personagens que colocaram o terror nos cinemas, e que foram bastante elogiados pelos trabalhos.

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Regan - O Exorcista

Personagem interpretada pela atriz Linda Blair

Henry - O Anjo Malvado

Personagem interpretado pelo ator Macaulay Culkin

Gage - Cemitério Maldito

Personagem interpretado pelo ator Miko Hughes

Samara - O Chamado

Personagem interpretada pela atriz Daveigh Chase

Damien Thorn - A Profecia

Personagem interpretado pelo ator Harvey Spencer Stephens

Toshio Saeki - O Grito 2

Personagem interpretado pelo ator Yuya Ozeki

Isaac - Colheita Maldita

Personagem interpretado pelo ator John Franklin

Rhoda - The Bad Seed

Personagem interpretada pela atriz Patty McCormack

Após um pedido de ajuda dos moradores, agentes da polícia regional de Tomsk, na Rússia, chamaram um exorcista para tentar resolver um caso de "objetos voadores" dentro da residência em Maraksa, informa a mídia local.

De acordo com o relatório policial, que foi confirmado pelo Ministério do Interior local, os próprios agentes "viram objetos voadores", com "livros que caíram" de estantes e uma "faca que voou na parede da cozinha".

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"Um guarda-roupa caiu no quarto (próximo a um dos agentes) na presença da polícia. Mais tarde, livros caíram das prateleiras e um bastão voou em uma sala desocupada. Não foi encontrada nenhuma explicação racional sobre os eventos especificados", diz o relatório escrito pelos policiais.

Na casa moram três pessoas, que não tiveram a identidade revelada, mas que estavam "sofrendo" há dias com o problema. O sacerdote convocado pelos policiais afirmou que o "poltergeist" - um evento paranormal com fenômenos físicos - está ocorrendo porque os moradores "praticam rituais pagãos".

"O chamado 'poltergeist' acalmou um pouco depois da chegada do padre, mas os fenômenos ainda não cessaram", informou o secretário da diocese local, Simeon Koinov, à agência de notícias russas "Sputnik".

Da Ansa

A vereadora Irmã Aimée (PSB) voltou a falar sobre “ideologia de gênero”, na sessão da Câmara dos Vereadores do Recife desta terça-feira (7). A pessebista diz que está “chocada” com o texto da Base Nacional Comum Curricular, em fase de elaboração.

“Eu fiquei realmente preocupada com o texto da Base Nacional Curricular, na página 165, que trata de linguagens e artes. Eu fiquei tão chocada porque trata sobre as experiências corporais pessoais e coletivas desenvolvidas em aula ou vivenciada em outros contextos, de modo a problematizar as questões de gênero, corpo e sexualidade. É de fato um texto que considero assustador trabalhar sexualidade das crianças em sala de aula dessa forma e nessa idade. É realmente assustador”, reiterou.

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Irmã Aimée falou que isso não pode ser permitido. “É uma afronta como estão sendo tratadas as nossas crianças e eu tenho certeza que o ministro Mendonça Filho vai ouvir a voz desta câmara e o clamor da família brasileira, que não admite que esse tipo de ideologia se intrometa na educação de nossas crianças”. 

A vereadora também declarou que as crianças merecem respeito. “Nossas crianças merecem cuidado e eu sou de acordo com esse requerimento e contem com meu voto. Nós estamos firmes, vamos falar e gritar: não à ideologia de gênero”, declarou em referência a solicitação de autoria da vereadora Michele Collins (PP), que pede a retirada de qualquer termo sobre ideologia da base curricular.

Por sua vez, o vereador Rodrigo Coutinho (SD) disse que o ministro da Educação, de uma maneira geral não tem como responder por todas as escolas. “São milhares de escolas em nosso país. Ele não pode responder pela gestão de todas as escolas, mas acho importante esse debate aqui para que se possa esclarecer as coisas e os vereadores se sintam a vontade de dar o seu voto”, disse. 

Collins explicou que não está fazendo apologia ao preconceito. “Quero deixar bem claro que esse tema é importantíssimo relacionado à educação. Não estamos fazendo apologia ao preconceito nem a não cuidar ou respeitar que tem opção sexual diferente. Esse tema não é o tema que estamos querendo trazer. Ser alguém se confundiu, eu peço que seja esclarecido. O nosso objetivo é falar sobre educação para as nossas crianças e não outros assuntos que alguém queira colocar”.

Neste sábado (14), estreia a nova temporada do Catamaran Assombrado. O passeio sairá as 20h e percorrerá o Rio Capibaribe no escuro da noite, narrando e encenando os contos sombrios que cercam alguns dos principais locais históricos do Recife, cidade muito conhecida por suas lendas assustadoras.  Entre os destinos do barco está a Cruz do Patrão, conhecida por ser um dos locais mais mal assombrados da cidade.

Com duração de aproximadamente uma hora e vinte minutos, o roteiro tem como base a programação feita pela Prefeitura do Recife para o passeio assombrado do projeto Olha Recife por catamarã. Além disso, foi inspirado no livro “Assombrações do Recife Velho”, de Gilberto Freyre, e adaptado por Roberto Beltrão, André Balaio – criadores do Recife Assombrado –, Cláudia Heráclio, do Catamaran Tours, Niil Martins e Fabiano Barbosa.

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Durante a rota, estarão histórias como o mistério do Encanta-moça, as sombras e sons do Teatro Santa Isabel, o fantasma da Emparedada, o Boca de Ouro, o Papa-Figo, e agora também o Lobisomem. As apresentações ficam por conta dos atores da Cia Pernambucana de Arteatro, e, além de simplesmente assustar, a promessa é de que o passeio sirva também para ensinar mais sobre os pontos turísticos da cidade e desvendar a origem dessas lendas.  

Serviço

Catamaran Assombrado

Sábados | 20h

Catamaran Tours (Cais Santa Rita, S/N, Recife - PE)

 

R$ 60,00 para adultos e R$ 30,00 crianças de 8 a 10 anos

Censura 8 anos

 

 

Um peixe sem face e outras criaturas estranhas e maravilhosas, entre elas muitas espécies novas, foram capturadas nas águas profundas da Austrália durante uma viagem científica que estudou partes do oceano nunca antes exploradas.

A viagem de um mês ao longo da costa leste do país examinou a vida em um abismo escuro e frio quatro quilômetros abaixo da superfície do mar, usando redes, sonares e câmeras de profundidade.

O cientista líder a bordo, Tim O'Hara, dos Museus Victoria, disse à AFP nesta quarta-feira que a área de busca era "o ambiente mais inexplorado na Terra".

Exemplares incomuns como caranguejos espinhosos e aranhas-do-mar cegas foram recolhidos desde que os cientistas começaram sua viagem - de Launceston, na Tasmânia, para o norte, em direção ao Mar de Coral -, em 15 de maio.

Eles também encontraram um peixe sem rosto, que só havia sido registrado uma vez anteriormente, em 1873, pela equipe científica pioneira da expedição HMS Challenger, em Papua Nova Guiné. "Não tem olhos nem um nariz visível, e a boca está embaixo", disse O'Hara a partir do navio.

Em tais profundidades, é tão escuro que as criaturas muitas vezes não têm olhos ou produzem sua própria luz através da bioluminescência, acrescentou.

Outro achado foram esponjas carnívoras que usam espículas letais feitas de silício. Elas obtêm pequenos crustáceos que ficam enganchados em suas espinhas, para serem lentamente digeridos in situ.

Esta técnica difere da utilizada pela maioria das esponjas que vivem em profundidade, que se alimentam de bactérias e outros organismos unicelulares filtrados de correntes passantes.

"Nós temos 27 cientistas a bordo que são líderes em seus campos e eles me dizem que cerca de um terço do que encontramos são novas espécies", disse O'Hara. Milhares de espécimes foram recuperados até agora, a duas semanas do fim da viagem.

Em tais profundidades, com pressões esmagadoras, sem luz, pouca comida e temperaturas muito baixas, os animais desenvolvem maneiras únicas de sobreviver.

Como a comida é escassa, eles geralmente são pequenos e se movem devagar. Muitos são gelatinosos e passam suas vidas flutuando, enquanto outros têm espinhas e presas ferozes e esperam até que a comida chegue até eles.

Os dados recolhidos ajudam a melhorar a compreensão dos habitats do fundo oceânico da Austrália, sua biodiversidade e os processos ecológicos que os sustentam, disse O'Hara.

"Isso ajudará na sua conservação e manejo e ajudará a protegê-los contra os impactos das mudanças climáticas, poluição e outras atividades humanas", completou.

Nas últimas semanas, a aparição de pessoas fantasiadas de palhaços assustadores, principalmente em ruas desertas dos Estados Unidos, Austrália e até em algumas cidades do Brasil, tem causado polêmica e alimentado o medo de pessoas que tem pavor dos persongens de nariz vermelho. Apesar do recente debate, o medo do palhaço é algo comum entre crianças e adultos e em casos de pavor agudo, pode até evoluir para uma patologia clínica específica, chamada de coulrofobia.

Esse tipo de fobia é reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e pode causar ataques de pânico, falta de ar, arritmia cardíaca, suores e até náuseas. A figura circense do palhaço geralmente é relacionada ao personagem que é alegre, bobo, mas também pode representar tristeza. Fisicamente, as vestimentas são coloridas, o rosto é pintado de branco, o nariz é vermelho, os pés são grandes e desproporcionais ao corpo e as sobrancelhas se destacam. 

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Em 1961, o pesquisador e antropólogo Levi-Strauss escreveu que o medo humano pelo mascarado é algo natural. Em suas pesquisas, Strauss explica que a máscara e a fantasia proporciona certa liberdade em quem está por trás e elimina temporariamente deveres com a sociedade. Para ele, a liberdade pode passar a sensação de perigo para as pessoas porque não há uma obrigação de pessoa civil, enquanto se está mascarado. Sigmund Freud também traz à tona a contradição existente em um grande sorriso, e a face desfigurada, como o personagem do Coringa, causando um “vale misterioso” que pode gerar dissonância cognitiva, levando pessoas a terem medo de palhaços.

Em 1995, a jornalista Rebeca Arruda, hoje com 22, completava um ano de vida. Como tradição em muitas famílias brasileiras, sua mãe resolveu dar uma festa e contratou um palhaço para animar a festividade. Rebeca conta que em todas as fotografias de seu aniversário ela aparece tensa e muito assustada. "Não pareço feliz em nenhuma foto", completa. Para ela, o medo da figura do palhaço sempre foi constante em sua vida, mas nunca atrapalhou sua rotina. 

"Tinha um senhor que subia em um ônibus que eu pegava, e ele tava vestido de palhaço pedindo dinheiro, aí eu ficava meio tensa", relata. Para ela, o principal medo é quando associam os palhaços a coisas assustadoras. "Eu tenho pesadelos e isso atrapalha meu sono, então eu evito assistir filmes desse teor ou ler notícias que remetam a isso", explica. De acordo com a psicóloga clínica Priscilla Figueiredo, do site Psicologia para Curiosos, ter medo de palhaços não significa que você tem coulrofobia.

Instinto de proteção x coulrofobia

Para a psicóloga, o fato de pessoas estarem assustadas com recente aparição de palhaços macabros é vista como um instinto de proteção. "Quem tem a fobia tem pavor de qualquer imagem dos palhaços, sejam fotografias ou pessoas fantasiadas de forma assustadora ou não, isso é muito subjetivo", assevera. Um estudo realizado por um Hospital no Reino Unido mostrou um resultado negativo, quando um grupo decorou a enfermaria infantil com imagens de palhaços. 

No total, mais de 250 crianças, na faixa etária de 4 a 16, relataram não gostar das imagens. A clínica esclareceu que durante a infância é mais comum que a fobia se desenvolva, mas nada impede o desenvolvimento já na vida adulta. "A coulrofobia é patológica e traz prejuízos a rotina saudável de quem sofre com essa síndrome. Crianças com menos de cinco anos reagem a rostos diferentes e isso pode criar uma mensagem de perigo para elas", detalhou a psicóloga.

A estudante Ana Beatriz, 23, conta que o medo por palhaços se manifestou por volta dos 12 anos, quando começou a assistir filmes de terror que abordavam a temática de forma bizarra. "Eu tenho um medo que me incomoda profundamente, mesmo que o palhaço esteja bonitinho em uma festa de criança, eu fico assustada", falou. Com a onda dos palhaços macabros rondando pelas ruas, Ana lamenta que sua fobia tenha voltado à tona mais forte. 

Em 1986,  Stephen King escreveu o romance “It” (A coisa), que até ganhou uma adaptação para os cinemas e o vilão é um palhaço assassino. Com um remake para estrear em 2017, fãs cogitaram que onda dos palhaços macabros poderia ser um marketing da direção do longa. King se manifestou em sua conta no Twitter e pediu calma e menos histeria. De acordo com ele, “a maioria deles é boa, anima as crianças e faz pessoas rirem”. 

De onde vem o medo dos palhaços?

Para a psicóloga Priscila Figueireido, existem duas hipóteses que podem ser relacionadas à repulsa de pessoas à figura do palhaço. Uma delas  sobre o nosso inconsciente coletivo, que acredita na ideia de que donos dos narizes vermelhos são ruins. "É algo cultural e que está impregnado em nosso senso comum a partir de livros, reportagens, filmes e histórias contadas, mesmo", esclarece. 

Uma outra teoria é a vestimenta do palhaço, que é peculiar e chama muita atenção. "Para uma criança pode ser muito impactante a questão da fantasia e do diferente", completou. É como se o palhaço representasse o misterioso e o incerto e errado em certas formas. 

Atuando como palhaça há 13 anos, Enne Marx (foto à esquerda), integrante da ONG Doutores da Alegria e do grupo As Levianas, explica que entende a fobia como algo natural, não só com o palhaço mas também com outras figuras folclóricas. "É uma figura exuberante e, como foge do humano e entra no universo do fantástico e da imaginação, é comum que algumas pessoas possam se assustar". 

Para ela, o grande problema é quando pessoas despreparadas se aproveitam da linguagem do palhaço macabro para fazer o mal. Enne, que interpreta a palhaça Mary En em palcos de teatro, defende a arte dos palhaços macabros, na medida em que sejam feitas por profissionais e estudiosos da área, pesquisadores do assunto. 

"A gente sabe da tradição que existe nos EUA dos palhaços macabros. A intenção não é roubar, nem matar, nem fazer nada contra ninguém. É apenas uma linha de trabalho antiga e mais séria. São realmente assustadores, sobretudo por causa da maquiagem mais exuberante e de traços mais fortes", aponta. Na sua concepção, é uma arte diferente do palhaço de circo e também precisa ser respeitada.

A psicóloga cita duas formas de tratar a fobia de palhaços. A primeira é uma abordagem da psicoterapia, que acredita na exposição ao medo, quando o profissional coloca o paciente em contato com o que ele tem mais medo. "Eu acho essa técnica agressiva e invasiva e evito utilizá-la", relata.

A segunda é a terapia psicanalítica, quando o profissional tenta entender o que foi que levou a pessoa a ter esse medo de algo e qual relação do perigo com o palhaço, por exemplo. "Nessa, a pessoa escolhe quando está pronta para se expor e não é algo traumático". 

"O palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito"

Enne Marx lamenta que essa onda de palhaços assustadores tenha levado a população a associar a figura do palhaço profissional pejorativamente. "É uma grande confusão de comunicação e de generalização, eu sou palhaça e não estou assustando ninguém, pelo contrário, gosto de fazer as pessoas sorrirem".

De acordo com a profissional, ser palhaça é um trabalho difícil e você tem que se entregar a pesquisa, porque as vezes é doloroso."Você vai encontrar o seu próprio ridículo e mostrar sua própria verdade, se não for uma trabalho fabricado, claro". Para ela, essa onda de palhaços macabros é uma resposta à atualidade violenta recorrente, mas que o palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito.

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A onda dos palhaços assustadores não para de fazer mais adeptos pelo Brasil. No nordeste, foi registrado o primeiro caso de aparição de um desses personagens, em Juazeiro, na Bahia. Um jovem estava caracterizado e carregava um violão, porém foi detido por policiais por carregar um machado, o que provocou muito medo à população. 

Segundo a Polícia Militar, no último domingo (16), por volta das 2h, a ocorrência foi registrada. As informações diziam que havia um homem vestido de palhaço, armado com uma foice na mão, correndo atrás das pessoas em frente a uma Universidade, na Avenida Edgard Chastinet, no bairro Jardim Universitário.

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As autoridades informaram que quando a equipe chegou ao local, flagrou um indivíduo vestido de palhaço com um machado na mão, correndo atrás de um homem. Os policiais ordenaram que o agressor parasse, mas não foram atendidos. O suspeito, então, foi atingido por disparos de munição não letal na altura das pernas.

À polícia, o suspeito alegou se tratar de uma brincadeira e que a “pegadinha” estava sendo filmada por uma equipe que estava em um carro nas proximidades. Os acusados foram encaminhados à delegacia da cidade.

Em discurso durante ato contra o impeachment no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira, 2, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) disse que seu afastamento é uma tentativa de impedir a continuidade da Operação Lava Jato e classificou como "assustador" os primeiros dias da gestão do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).

"Fica claro na gravação que eles têm que impedir meu governo para que a investigação não chegue a eles, ao senhor (Eduardo) Cunha (presidente afastado da Câmara) e a todos que sustentam o governo Temer", afirmou, referindo-se às conversas gravadas entre Sérgio Machado e políticos como Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL). "Jucá é um grande conspirador", disse.

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Dilma chegou ao ato, na Praça XV (centro do Rio), às 19h15 e foi recebida aos gritos de "volta, querida" e "fica, Dilma". Antes ela havia estado na casa de Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do Rio que se licenciou para combater um câncer. Durante a visita, no Leblon (zona sul), a presidente afastada foi recebida com vaias por pessoas que passavam pelo local. Um grupo menor a aplaudiu.

A petista chegou ao protesto escoltada pela Polícia Militar (PM) e pela equipe de segurança composta por profissionais da Polícia do Exército. O ato, chamado "Mulheres Pela Democracia Contra o Golpe", foi organizado pela Frente Brasil Popular, que reúne partidos e entidades contrários ao impeachment. Até as 21h a organização não divulgara estimativa de público.

"Não é o golpe tradicional militar, é um golpe parlamentar", afirmou Dilma em discurso. "Sei que sou um grande incômodo, eles acham que mulher é frágil", continuou. "A árvore da democracia está de pé", disse a presidente afastada.

Sobre a gestão de Michel Temer, Dilma disse que "é estarrecedor e assustador o que aconteceu nos últimos 20 dias". Ela criticou a escolha da ex-deputada Fátima Pelaes para o cargo de secretária de Políticas para Mulheres. Em entrevista antes de assumir o cargo, ela declarou ser contra a possibilidade de aborto em casos de estupro. "É lamentável a secretária de mulher ser contra o aborto em caso de estupro", reclamou Dilma, que fez várias referências ao estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, ocorrido no Rio no dia 21 de maio.

Sobre os ministros e demais assessores de Temer, Dilma afirmou que "governo de homens velhos, brancos e ricos não representa diversidade".

A petista interrompeu o discurso quando viu seguranças tentando expulsar uma mulher que fazia críticas a Dilma, aos gritos. "Nós lutamos muito pela liberdade de expressão", afirmou, após ordenar aos seguranças que libertassem a mulher.

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