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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse ser "importante" e "fundamental" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dessa terça-feira (23), que liberou Estados e municípios a comprarem vacinas contra a Covid-19 diretamente dos fornecedores e fora do Plano Nacional de Imunizações, a cargo do Ministério da Saúde.

"Nós estamos acompanhando o Plano Nacional. Lamentavelmente, a oferta de vacinas ainda é muito pequena, o que impede que nós possamos avançar rapidamente com o maior número de pessoas sendo imunizadas", afirmou o governador.

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Segundo havia afirmado na última semana, o Pará é o Estado que recebeu o menor número de doses per capita. Proporcionalmente ao tamanho da população, as doses representam a imunização de 2% dos paraenses. Em comparação, em São Paulo os municípios vacinaram em média até a última sexta-feira (19), 2,8% da população, com São Caetano do Sul o que mais aplicou as doses, em 8,1% da população.

De acordo com Barbalho, a partir da decisão do Supremo, o Estado deve seguir o plano de montar um pool de Estados para a compra de vacinas de laboratórios autorizados pelas agências de vigilância sanitária brasileira e conveniadas com o País. Compõem o grupo governadores da Amazônia Legal e o Fórum de Governadores do Brasil.

"O Estado do Pará já está com recursos garantidos para 3 milhões de doses, o que permitirá certamente que nós avancemos de maneira estratégica para, o mais rápido possível, imunizar toda a nossa população. Com isso, são vidas salvas", disse o governador.

Depois do colapso no sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas, a falta de oxigênio hospitalar para tratar pacientes internados com o novo coronavírus também foi registrada no município de Faro, no Pará. Após a cidade de 12 mil habitantes registrar pelo menos seis mortes por asfixia em 24 horas, uma força-tarefa composta por integrantes dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho formalizou um pedido de providências ao Ministério da Saúde e ao Governo do Pará.

No documento, enviado na tarde desta terça-feira (18), promotores e procuradores pedem que as autoridades informem as ações em curso para evitar o desabastecimento de insumos e garantir o atendimento aos pacientes. Há preocupação especial de um 'efeito cascata' na região do Baixo Amazonas onde, segundo o ofício, há indicativos de que o sistema de saúde está prestes a entrar em colapso. O prazo fixado para resposta é de três dias.

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Os Ministérios Públicos recomendam que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho Gomes, atuem em conjunto no monitoramento e suporte material e humano aos municípios, incluindo o custeio de eventuais transferências para outros Estados.

O documento observa ainda que a atuação direta do governo federal no combate à pandemia da covid-19 em Estados e municípios jamais foi vetada pelo Supremo Tribunal Federal - ao contrário do que disse o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na esteira das mortes em Manaus.

Na prática, a recomendação é instrumento usado pelo Ministério Público para alertar autoridades sobre a necessidade de providências para resolver uma situação irregular ou que possa levar a irregularidades. Em última instância, abre caminho para a judicialização, nas esferas cíveis e criminais, em caso de descumprimento injustificado.

Em nota divulgada na tarde de ontem, a Secretaria de Saúde do Pará informou que emitiu alerta às secretarias municipais para que monitorem os estoques dos hospitais. No texto, a pasta afirma que cada prefeitura é responsável pela manutenção de contratos e aquisição do insumo para abastecimento local e que ao governo cabe o abastecimento dos hospitais estaduais.

Além do Amazonas e Pará, o Ministério Público também monitora a situação no Ceará. Até esta segunda-feira, 18, o órgão havia formalizado três pedidos de informações, dirigidos às secretarias de Saúde do Estado e de Fortaleza e à empresa White Martins, sobre a demanda de oxigênio hospitalar no Estado. Embora a Promotoria descarte, neste momento, o risco de desabastecimento, a ideia é se adiantar a possíveis explosões na demanda.

"Nós estamos acompanhando como os estoques são controlados pelas autoridades, como é a fabricação, e se a White Martins tem capacidade para, eventualmente, aumentar a produção. Tudo isso para entender quais são as providências que podemos tomar para que o que aconteceu em Manaus não ocorra aqui no Estado do Ceará", explicou ao Estadão a promotora Ana Cláudia Uchôa, titular da 137ª Promotoria de Justiça de Fortaleza.

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O Corpo de Bombeiros controlou mais um incêndio a ônibus na comunidade do Detran, Zona Oeste do Recife, por volta das 10h45 da manhã desta terça-feira (15), na Estrada do Barbalho. A ocorrência não teve vítimas, mas o veículo foi completamente destruído.

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O fogo assustou moradores e pais de alunos da Escola Municipal Casarão do Barbalho, onde estava estacionado o ônibus da empresa CRT. As crianças foram levadas às pressas para longe da grande nuvem de fumaça que se formou no local, antes da chegada dos bombeiros.

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>> Celpe segue reparando rede elétrica afetada por incêndio

Especula-se que manifestantes realizem outros atos semelhantes durante o dia de hoje, em represália à prisão do casal Romário Lucas da Silva, de 21 anos, e a sua esposa que está grávida, uma jovem de 17 anos. Eles foram detidos no início da semana, pois foram encontrados portando 48 pedras de crack, que caracterizou crime de tráfico de drogas. O casal foi encaminhado para o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Segundo um morador local, a ação da polícia foi "extremamente violenta", o que teria deixado os moradores revoltados.

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Cumprindo agenda pública em Brasília nesta quarta-feira (22), onde se reunirá na tarde de hoje com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), aproveitou a ida ao Distrito Federal e se reuniu, também, com o ministro da Pesca, Helder Barbalho. Segundo equipe de comunicação do socialista, Barbalho fez o convite ao chefe do poder Executivo Estadual para visitar o ministério. 

Acompanhando do vice-governador Raul Henry (PMDB) e dos secretários de Assessoria Especial, José Neto, e Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, o governador conversou com Helder Carvalho sobre a desoneração do ICMS e o combustível do setor pesqueiro, especialmente, para os pequenos pescadores. 

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Por cerca de uma hora, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 20, em Belém com o senador Jader Barbalho e com o filho dele, Helder Barbalho, que será candidato a governador do Pará pelo PMDB numa dobradinha com o PT. "A reunião foi muito boa, muito construtiva", disse Jader, que já foi governador do Pará. O encontro ocorreu no Hotel Hilton, onde Dilma pernoitou de quarta para quinta-feira.

"Temos tudo para vencer no primeiro turno", acrescentou Helder, também muito animado com a coligação. Jader e Helder foram recebidos no hall do hotel pelo chefe do cerimonial do Palácio do Planalto, embaixador Renato Mosca. Eles conversaram por cerca de 15 minutos. Depois, tomaram o elevador e se dirigiram para a reunião com Dilma. O Pará é governado por Simão Jatene, do PSDB, que em 2010 venceu a petista Ana Júlia Carepa. O PT tenta retomar ao governo do Estado por intermédio do PMDB.

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A aliança dos petistas com Jader Barbalho e o filho, Helder, começou a ser costurada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio do ano passado. Numa visita que fez a Belém, Lula comunicou ao PT local que era necessário fechar a aliança com os Barbalho. A ala de Ana Júlia não concordou. Mas, de acordo com informações do próprio PT, a proposta de aliança com Jader e Helder sairá vitoriosa do encontro dos petistas.

No mês passado, o presidente do PT, Rui Falcão, viajou para Belém e deu novo passo na consolidação da aliança com o PMDB. Por enquanto, os dois partidos estão quase fechados no Pará, Amazonas, Distrito Federal e Sergipe.

Em visita aos bairros do Detran e Barbalho, na zona Oeste do Recife, o candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM) deu ênfase aos comentários do debate que aconteceu no Clube Português nesta segunda-feira (23). Na ocasião, o também candidato a prefeito, Geraldo Júlio (PSB), declarou que os nove meses que o DEM passou no Governo, houve um aumento no índice de homicídio em todo o Estado de Pernambuco.

"Eu o respondi na hora e o desafio de novo, publicamente, a contestar o seguinte dado: a explosão dos homicídios no Estado se deu justamente no último governo de Dr. Arraes, com todo respeito que tenho à memória do nosso ex-governador. É uma verdade que pode ser atestada por números e tentar usar isso para iludir a opinião pública é ridículo", defendeu o democrata.

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Com a reaproximação entre o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador Eduardo Campos, há uma tentativa de separar a gestão que durou oito anos e antecedeu a socialista. Segundo Mendonça, quando Jarbas foi governador, Pernambuco saiu do fundo do poço , onde estava financeiramente quebrado, sem autoestima e infraestrutura.

“Recuperamos o Estado e o momento que se  vive hoje tem as nossas digitais. Não nego e nunca vou negar que Eduardo fez bem em dar continuidade a tudo isso. O problema é que o outro lado tem uma grande dificuldade em reconhecer tudo que fizemos”, alfinetou.

No bairro do Detran o candidato ouviu as reclamações dos moradores sobre a falta de um espaço para cuidar das crianças mais novas e prometeu adotar em cada bairro do Recife uma creche.  “O atual prefeito resolveu copiar a minha proposta e prometeu 40 creches, mas mal fez quatro. Nós vamos fazer acontecer de verdade para que as mães tenham com quem deixar seus filhos e possam trabalhar”, criticou Mendonça.

Sobre o uso da justiça na disputa eleitoral o democrata afirmou que não iria “abusar” dos recursos como fez na ultima eleição. No último pleito municipal o candidato foi um dos responsáveis em acionar a justiça contra irregularidades eleitoral e  desta vez irá procurar os meios jurídicos quando os fatos tiverem subsídios e sustentação.

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