Tópicos | bombom

Susane Martins da Silva, apontada como suspeita de enviar os doces que causaram a morte de Lindaci Viegas de Carvalho, foi presa nessa quarta-feira (24), em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A vítima morreu no dia do aniversário, no último sábado (19), depois de comer um bombom envenenado. 

O caso é acompanhado pela delegacia de Vila Isabel, que acredita que o crime foi motivado por ciúmes. O ex-marido de Susane teria um relacionamento amoroso com a vítima, de 54 anos. 

##RECOMENDA##

Entregador se apresenta às autoridades

Lindaci recebeu flores e bombons de um mototaxista identificado como Lucas Bernardes. Ele se apresentou na delegacia nessa quarta (24), após ver a repercussão do caso na imprensa. 

Em seu depoimento, Lucas disse que um garoto o havia entregado os "presentes" para que levasse até a casa do namorado da vítima, em Vila Isabel. O motoboy chegou a reconhecer o menor por fotos e comentou que ele não aparentava sinais de nervosismo. 

Após comer o doce, Lindaci passou mal. Ela foi socorrida para o Hospital Federal do Andaraí, mas já chegou morta na unidade. 

Uma pesquisa elaborada por instituições ligadas ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo apontou divergências em preços de produtos como ovos de chocolate e caixas de bombons, itens em alta por causa da Páscoa. De acordo com o estudo, a diferença de preço por quilo dos itens chegou a 775,09%. A estimativa corresponde às mercadorias comercializadas em 32 lojas que mantêm ambientes de venda pela internet.

De acordo com a Escola Paulista de Defesa do Consumidor, responsável pelo estudo junto ao Núcleo de Inteligência e Pesquisa do Procon-SP, o preço das caixas de bombons variam entre R$ 34 e R$ 297,53. Por quilo, o valor médio foi de R$ 113,55. Já no grupo dos ovos de chocolate, a média por quilo foi de R$ 242,34. A variação de valores dos itens desta categoria foi de R$ 112,25 a R$ 509,80.

##RECOMENDA##

Para que a população não seja vítima dos valores abusivos cobrados por alguns comerciantes pela web, o Procon orienta que os consumidores façam uma comparação entre os preços praticados nas lojas virtuais. Além de analisar a quantia a ser paga, é importante que haja a checagem do peso do produto, informações como data de validade e cobrança do frete.

Os produtos vendidos com chamarizes, como personagens e brindes, podem ter o custo mais elevado. Os ovos de chocolate que trazem brinquedos devem apresentar a inscrição "Atenção: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade" na embalagem. Além desta especificação, é obrigatória a indicação de faixa etária indicativa ou o registro de que não há restrições de idade para a utilização do objeto. Os itens devem conter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Denúncias

O consumidor que flagrar algum valor de produto ou serviço que considere abusivo, pode recorrer ao Procon. Com o período de isolamento social em curso, considerando a orientação de manter o isolamento e evitar sair de casa, o órgão dispõe canais de atendimento para receber denúncias e orientar a população sobre os procedimentos corretos em relação à prática abusiva pela internet no www.procon.sp.gov.br, pelo aplicativo disponível para Android e iOS ou pelas redes sociais.

O consumidor também pode marcar o perfil @proconsp no Twitter, Facebook ou Instagram e apontar o endereço físico ou o site do estabelecimento suspeito de infração.

Os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenaram a fabricante de chocolates Arcor e a Lojas Americanas a indenizarem uma consumidora em R$ 10 mil em razão da venda de um bombom que tinha larvas em seu interior.

O colegiado entendeu que a compra de produto alimentício contaminado por corpo estranho capaz de expor o consumidor a risco de lesão à sua saúde e segurança, ainda que não ocorra a ingestão, dá direito à compensação por dano moral.

##RECOMENDA##

Segundo o STJ, com "base na ofensa ao direito fundamental à alimentação adequada, corolário do princípio da dignidade da pessoa humana, o colegiado condenou de forma solidária a fabricante e a loja que vendeu um pacote de bombons com larvas a pagar R$ 10 mil de indenização a uma consumidora".

"Na ação em que pediu indenização por danos materiais e morais, a mulher disse ter encontrado as larvas em bombons de chocolate do tipo butter toffee no momento em que foram desembalados", afirma a Corte, por meio de nota.

De acordo com o STJ, a "sentença, confirmada em segunda instância, condenou as empresas a devolver o valor da compra, mas negou os danos morais, por entender que não ficou comprovada a ingestão das larvas".

Defeito do produto

A relatora no STJ, ministra Nancy Andrighi, explicou que a jurisprudência da corte está consolidada no sentido de que há dano moral na hipótese em que o produto alimentício em condições impróprias é consumido, ainda que parcialmente, especialmente quando apresenta situação de insalubridade capaz de oferecer risco à saúde.

No caso analisado, porém, a ministra destacou que a presença de larvas no interior dos bombons - mesmo que o produto não tenha sido ingerido - caracterizou defeito do produto e expôs o consumidor a risco concreto de dano à saúde e à segurança.

Não há dúvida, de acordo com a relatora, que o corpo estranho achado no alimento "expôs o consumidor a risco, na medida em que, ao encontrar larvas no momento de retirar o produto adquirido de sua embalagem, sujeitou-se à ocorrência de diversos tipos de dano, seja à sua saúde física, seja à sua integridade psíquica. O consumidor foi, portanto, exposto a grave risco, o que torna ipso facto defeituoso o produto".

Segundo Nancy Andrighi, a situação relatada no processo configura a hipótese de defeito de produto previsto no artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), em clara infringência aos deveres do fornecedor em relação à saúde e à segurança, estabelecidos no artigo 8º da mesma lei.

A relatora disse que a evidente exposição a risco afasta a necessidade de ingestão para o reconhecimento da responsabilidade do fornecedor. Na avaliação da ministra, a tese segundo a qual o consumidor teria de ingerir as larvas para que a reparação de dano moral se justificasse "parece não encontrar qualquer fundamento na legislação de defesa do consumidor".

Defesa

Com a palavra, Arcor

Nota de esclarecimento - Barra Recheada de Butter Toffees Avelã com Caramelo

São Paulo, 22 de fevereiro de 2019

A Arcor do Brasil, empresa de alimentos e uma das líderes nas categorias de Chocolates, Guloseimas e Biscoitos no País, informa que é uma empresa certificada em normas internacionais de qualidade, ISO 9001 e BRC For Food Stardard. O caso em questão se refere a um episódio pontual, uma vez que análises internas indicaram que não houve contaminação do lote do produto citado.

A Arcor reforça o constante compromisso com a satisfação e respeito a seus clientes e consumidores. A empresa cumpre integralmente as exigências e normas da legislação vigente no país e adota criteriosas práticas de fabricação em suas plantas industriais sustentadas em alta tecnologia e know-how, garantindo a qualidade e integridade de seus produtos.

Com a palavra, Lojas Americanas

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa. O espaço está aberto para manifestação.

Uma lutadora de jiu-jitsu impediu um furto em uma loja em Caxias do Sul, na Região nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Ao perceber a situação, ocorrida na terça-feira (5), ela imobilizou o suspeito no chão com um golpe conhecido popularmente como ‘mata-leão’ até a chegada dos policiais. Ele já havia sido fichado por um furto de bolacha.

Segundo informações do G1, além de praticante da arte marcial, Patrícia Melo trabalha como segurança. Na ação rápida, ela percebeu que o morador de rua Fernando Zimermann, de 37 anos, tinha furtado duas caixas de bombom na loja.

##RECOMENDA##

“Assim que eu saí da porta do prédio, avistei esse cara correndo na minha direção. Em seguida vi que tinha alguns seguranças correndo atrás dele. Em princípio, eu tentei entender a situação, vi que estava acontecendo alguma confusão. Não soube entender na hora se era um roubo, alguma coisa assim, mas entendi que ele estava fazendo alguma coisa errada e precisava ser parado”, contou a lutadora.

Confira

[@#video#@]

Dois homens foram detidos em flagrante após arrombarem um fiteiro no Varadouro, em Olinda, por volta das 2h desta quinta-feira (14). Com a dupla, a Polícia Militar (PM) apreendeu um ventilador, uma sanduicheira, uma machadinha usada para arrombar o estabelecimento, seis potes de bombons e algumas moedas do caixa.

A PM foi acionada para averiguar uma movimentação suspeita no local. Os suspeitos ainda tentaram fugir, sendo perseguidos e capturados.

##RECOMENDA##

Ambos os suspeitos são ex-presidiários. Segundo a PM, eles confessaram o roubo e foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil do Varadouro, onde acabaram sendo presos por furto qualificado. 

Um dos principais nomes da seleção brasileira de handebol, o goleiro Cesar de Almeida, o Bombom, relatou o clima de tensão e luto que vive a Catalunha após o atentado da tarde desta quinta-feira em Barcelona, quando uma van atacou uma multidão nas Ramblas e deixou ao menos 13 mortos e mais de 100 feridos.

Aos 28 anos, o atleta do Brasil atua no BM Granollers, da cidade de mesmo nome, e está a 30 minutos da capital da Catalunha. Ele contou para o Estado que treinou com a sua equipe nesta quinta-feira e quando os atletas fizeram uma pausa e foram ao vestiário, souberam do ocorrido, o que assustou o elenco.

##RECOMENDA##

"O treino ficou meio estranho, todos ficaram meio preocupados. Tem alguns jogadores da equipe que são de Barcelona, um deles até namora uma brasileira que joga lá. Depois do treino, o técnico até perguntou se tínhamos notícias das famílias que estão lá. O clima ficou pesado", revelou.

Acostumado ao continente, Bombom está na sua terceira equipe em solo europeu - estava no handebol da Noruega e voltou à Espanha em julho. Ele afirmou que a situação perigosa o assusta, ainda que esteja "acostumado" com a sensação de insegurança desde que os atentados começaram.

"A sensação é de impotência. Até porque nas minhas férias eu estava em Paris quando houve o ataque do policial em Notre Dame. Eu tinha ido a Notre Dame um dia antes. E agora tem esse atentado aqui. Eu queria ir ao jogo do Barcelona (equipe de futebol) no domingo, mas agora estou com medo de ir, vamos ver como vai ficar o clima até lá. A gente vive com medo, mas quem é do Brasil até está acostumado com essas coisas", contou.

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e simpatizantes chegaram a comemorar nas redes sociais. O goleiro da seleção masculina de handebol revelou que a minuciosa organização do incidente gerou ainda mais medo nas pessoas.

"Estão todos aqui comentando que foi (um ataque) muito bem organizado. Estamos no verão agora e o sol se põe às 8 da noite, e eles atacaram as Ramblas, onde ficam muitas pessoas ao ar livre. Na minha cidade não aconteceu nada, mas medo a gente vai ter", explicou.

O brasileiro está em pré-temporada para o handebol europeu e mora sozinho na Catalunha, mas já atuou na cidade quando estava em outra equipe espanhola, o Guadalajara. Por conta disso, revelou se sentir em casa, o que reforça sua tristeza.

"A minha família aqui é o pessoal do time, e por isso a gente se comove mais ainda. Já joguei aqui uma vez e tenho amizade com muita gente em Barcelona. É triste, mas fazer o quê. Infelizmente, no Brasil a gente não vive uma situação muito diferente", contou.

De acordo com as últimas informações da imprensa local, o atentado foi classificado como terrorista e a polícia espanhola prendeu dois suspeitos. É o oitavo ataque com veículos na Europa em um ano.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Roraima decidiu acompanhar e dar apoio à mulher autuada pela Polícia Federal porque comeu um bombom de chocolate que estava na mesa do delegado Agostinho Cascardo. A faxineira de uma empresa terceirizada que presta serviços na sede regional da PF em Boa Vista, está "bastante assustada, envergonhada", afirma o presidente da OAB no Estado, Jorge Fraxe. A entidade vai pedir à PF cópia do procedimento que teria sido instaurado contra a mulher, de 32 anos, quatro filhos.

O caso ocorreu no dia 30 de setembro. Câmeras de segurança interna do prédio da PF registraram o momento em que a faxineira comia a guloseima do delegado Cascardo, que é corregedor da corporação em Roraima. Na OAB, onde pediu apoio, ela disse que pegou e comeu apenas um bombom da caixa que estava na mesa do delegado.

##RECOMENDA##

A mulher afirma que "não agiu com a intenção de cometer furto e jamais pensou que pudesse ser processada por algo tão insignificante".

A Associação Nacional dos Delegados da PF em Roraima informou que não foi aberto inquérito contra a mulher. A entidade destacou, ainda, que a faxineira não foi autuada em flagrante. A OAB designou o advogado Abdon Neto para acompanhar o caso.

"Pedimos, por meio de ofício, a documentação elaborada pela polícia sobre o caso, pois é público. A mulher foi atendida por mim e pelo advogado nomeado pela OAB em Roraima. Analisaremos o procedimento para nos manifestarmos posteriormente", disse Jorge Fraxe.

O presidente da OAB em Roraima repudiou a atitude do delegado que, em sua avaliação, agiu de forma "desproporcional". "Se ele (delegado) tivesse se sentido lesado, a apuração teria que ocorrer no âmbito da Polícia Civil, porque a zeladora não é servidora da Polícia Federal e não tem foro especial. Usar a estrutura da PF contra essa moça é um absurdo, é desproporcional e desnecessário", afirmou Fraxe.

O que está em jogo, de acordo com Fraxe, é "o interesse pela dignidade humana, a valorização das pessoas". "Quando um cidadão comum sofre um dano tão cruel à sua dignidade, como nesse caso, a OAB não pode deixar de prestar todo o apoiamento que a vítima necessita. Ela não estará desamparada em momento algum, podem ter certeza disso", afirmou.

Defesa

Em nota sobre o caso, a Diretoria Regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal em Roraima (ADPF/RR) afirma que "nenhum inquérito policial foi instaurado, não houve autuação de flagrante ou de qualquer procedimento investigatório de natureza criminal".

"Na ocasião, simplesmente se observou os protocolos e as normas internas do Departamento de Polícia Federal ao promover o registro de ocorrência, cujo conhecimento foi dado à empresa prestadora de serviços terceirizados contratada pela Superintendência Regional no Estado", finaliza a nota.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando