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   O presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não foi absolvido e afirmou que quem acredita nisso é o jornalista e mediador do último debate presidencial, William Bonner, nesta sexta-feira (28).   

Durante o primeiro bloco, o momento foi marcado com ofensas e discussões entre os candidatos. Em uma das ocasiões, o ex-presidente afirmou que foi absolvido na justiça. Nesse momento, o presidente afirmou que ele era mentiroso e que quem acreditava na inocência dele era Bonner. “William Bonner vai ser indicado por Lula para algum ministério, de tanto que defende Lula”, alfinetou. 

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 Ao final do primeiro bloco, o jornalista citado respondeu os insultos do presidente. “Eu de fato disse que o Lula não deve nada a justiça. Mas como jornalista, não digo coisas que sai da minha cabeça, mas em decisões fundamentais do Supremo Tribunal Federal, que inclusive, são recentes”, enfatizou. 

A história do Jornal Nacional  se confunde com a própria história do telejornalismo brasileiro. Criado por Armando Nogueira (1927-2010), diretor de Jornalismo da emissora nos anos 1960, o programa é até hoje um líder de audiência.  O Jornal Nacional foi o primeiro telejornal a ser exibido em rede nacional via satélite, graças a adesão do Brasil ao consórcio Intelsat.

O nome do noticiário se deu por conta de seu principal patrocinador, à época o Banco Nacional. A primeira edição foi ao ar às 19h15 do dia 1º de setembro de 1969. Comandado por Cid Moreira e Hilton Gomes (1924-1999), que na primeira transmissão anunciou: “O Jornal Nacional da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil Novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o Brasil”.

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A primeira mudança na bancada aconteceu em 1971, quando Hilton foi substituído por Ronaldo Rosas, que permaneceu no posto por apenas um ano. Ronaldo foi substituído por Sérgio Chapelin. Junto a Cid, ambos apresentadores formaram a dupla que se tornou símbolo do JN, permanecendo juntos por 11 anos.

 Em 1983, outra mudança na apresentação. Sérgio Chapelin deixou a bancada e no seu lugar ficou Celso Freitas, até Chapelin voltar à Globo, em 1989. Outro importante marco foi em 1991, com a estreia do quadro de previsão do tempo, apresentado por Sandra Annemberg, a segunda mulher a participar do Jornal Nacional. A primeira foi Valéria Monteiro, que apresentou alguns blocos de notícias durante as Olimpíadas de 1988, além de apresentar o notíciário aos sábados. E, no ano de 1998, Fátima Bernardes assumiu a bancada ao lado de seu ex-marido William Bonner.

Em abril de 2000, quando a Rede Globo comemorava 35 anos, o Jornal Nacional passou por uma reformulação completa. O estúdio tradicional foi substituído e o programa passou a ser apresentado dentro da redação. A bancada foi realocada para um mezanino a três metros e meio de altura do chão, além da redação ser transformada em uma área de trabalho com diversos computadores e monitores.

A primeira indicação ao Emmy do Jornal Nacional aconteceu em 2001. A menção se deu pela cobertura dos atentados do 11 de setembro. Em 2011, o JN ganhou o Emmy pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Complexo do Alemão, no Rio, pelas forças públicas de segurança. E desde então, tem acumulado sucessivas indicações anuais ao prêmio, o mais importante da TV mundial. 

Em 2010, começou o projeto “JN no Ar”, para as eleições daquele ano. Usando um avião, Pedro Bial visitou cidades dos 26 Estados, além do Distrito Federal. O quadro tornou-se fixo no ano seguinte. Em 2011, Fátima Bernardes deixou a bancada e foi substituída por Patrícia Poeta, recém-saída do Fantástico.

Já no início de 2020, o rodízio de âncoras continuou devido à boa aceitação do público. Este protocolo só foi rompido meses depois, por conta da pandemia do COVID-19. A cobertura da COVID gerou ampla e extensiva atenção no noticiário, assim como em todo o quadro jornalístico da emissora. Durante diversos dias, o encerramento do jornal apresentava fotos de pessoas que faleceram em decorrência do Coronavírus, em solidariedade às famílias.

A Justiça de Brasília reiterou a decisão que mandou arquivar um pedido para prender o jornalista e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, pela cobertura sobre a vacinação infantil contra a covid-19.

A nova decisão é do juiz Felipe Costa da Fonseca Gomes, substituto no Juizado Especial Criminal de Taguatinga (DF), que negou um recurso do advogado Wilson Koressawa, autor da representação contra Bonner. Na tentativa de reverter a derrota judicial, o advogado defendeu que a representação não poderia ter sido arquivada sem, no mínimo, uma investigação sobre o caso.

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Ao negar novamente o pedido, na sexta-feira, 28, a justificativa do juiz foi processual: ele concluiu que a decisão não poderia ser revista em sede de embargos de declaração - tipo jurídico escolhido pelo advogado para tentar derrubar o arquivamento.

"Os embargos declaratórios têm como objetivo a integração da decisão quando presente alguma contradição, obscuridade, omissão ou erro material, o que não se observa na decisão recorrida, que, de modo claro, rejeitou a representação pela decretação da prisão em flagrante ou preventiva do jornalista William Bonner em razão ilegitimidade do requerente e da atipicidade dos fatos narrados", escreveu.

Ex-juiz do Tribunal de Justiça do Amapá e promotor aposentado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Koressawa pediu a prisão de William Bonner por "incentivar a vacinação obrigatória de crianças e adolescentes e a exigência de passaporte sanitário". Ele alegou que o jornalista comete os crimes de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de envenenar água potável, substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo.

A primeira a analisar o pedido foi a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley, do Juizado Especial Criminal de Taguatinga, para quem o advogado "reproduz teorias conspiratórias, sem qualquer lastro científico e jurídico, esvaziando seu texto em mera panfletagem política".

"O Poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa - quando não incendiados - por parte das instituições, sejam elas públicas ou não", escreveu.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se reuniu com apoiadores nesta quinta-feira (7), em frente ao Palácio da Alvorada, para tecer críticas à imprensa. Na ocasião, o mandatário chamou o jornalista William Bonner de "canalha" e "sem vergonha", por conta da imitação feita pelo apresentador durante o Jornal Nacional da última quarta-feira (6). 

Durante o programa, exibido nacionalmente, Bonner fez uma imitação da voz  do presidente, ao ler declarações de Bolsonaro criticando a imprensa, o que levou seu nome a ser um dos assuntos mais citados do Twitter. Ele destacou falas do regente que afirmavam que o Brasil está quebrado e que a culpa do pânico causado pela pandemia de Covid-19  é da mídia. 

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“Pessoal da imprensa, sem vergonha, William Bonner, sem vergonha, vai ter seringa para todo mundo. William Bonner, por que seu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e grande parte para vocês, acabou a grana”, disse Bolsonaro.

Ele continuou a atacar o apresentador do Jornal Nacional "Agora, estão dizendo que vai faltar seringa para outras doenças. São canalhas. Bonner, você é o maior canalha que existe, William Bonner. São canalhas. O tempo todo mentindo".

De acordo com uma publicação, feita pelo jornal Estado de Minas, o presidente voltou a declarar a falta da compra de seringas é culpa alta dos preços e não de uma desorganização do governo federal. "Vocês falam que não comprei seringa agora. Por que? Porque quando fui comprar, o preço dobrou. Se eu compro, vão falar que eu comprei superfaturado. Não dou essa chance para vocês. O Brasil é um dos países que mais produzem seringas. Não vai ter falta de seringas", disse. 

Nem Mandetta escapou

Durante a conversa com seus apoiadores, Bolsonaro também alfinetou o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e voltou a defender o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina no tratamento precoce do novo coronavírus, medicações que não possuem eficácia comprovada contra a doença. "Aqui, o pessoal fala que não pode, não pode, não pode. Mas vai oferecer o quê? Vão dar uma de Mandetta? Quando tiver falta de ar vai para o hospital? Ô Mandetta, fazer o quê no hospital se não tem remédio?”

O Jornal Nacional anunciou em sua última edição que irá realizar homenagens às pessoas que faleceram com o coronavírus, todas as vezes em foram falar sobre o vírus.

“Vão estar lá atrás os rostos de brasileiros que ele nos tirou”, disse o apresentador William Bonner ao anunciar a mudança na apresentação do telejornal. Até essa quinta (14), sempre que o assunto era o Covid-19, era exibida a imagem do vírus no painel que fica atrás do apresentador.

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Bonner ainda contou o porquê da alteração. “No Jornal Nacional, todo dia, o que procuramos fazer é informar para ajudar os brasileiros a frear essa pandemia e ter uma visão clara do que está acontecendo e, talvez, a melhor forma seja lembrar que nós estamos falando de vidas, cidadãos e pessoas”, disse.

O painel só foi alterado após o anúncio. “Esses sorrisos e olhares dos brasileiros que nós perdemos podem ajudar a fortalecer a mensagem que importa de verdade: a necessidade de proteger vidas”, finalizou Bonner.

Apesar de manter o seu perfil no Instagram de forma privada, Túlio Gadêlha, novo amor de Fátima Bernardes, já possui mais de sete mil seguidores na rede social, o que contribui para que suas publicações não fiquem tão escondidas como ele imaginava.

Através do Twitter, um desses seguidores acabou tornando pública uma das postagens de Túlio no Instagram Stories, levando a internet à loucura. O rapaz esteve em uma hamburgueria e publicou a foto de um dos pratos do cardápio da casa, que leva justamente o nome de sua atual companheira, Fátima Bernardes, com o ex-marido, William Bonner.

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Na imagem, Túlio exibe o prato e o nome Fátima e Bonner logo acima. Na legenda da publicação, se limitou a escrever um "Aff" e um emoji sorrindo. 

 

O jornalista e apresentador William Bonner ficou afastado da bancada do Jornal Nacional por algum tempo, após uma cirurgia para retirar a vesícula, retornando na última segunda-feira (7). E ele, que é quase um rei do Twitter, voltou a falar de saúde - e estética, nesta terça-feira (8). Uma seguidora mandou a seguinte pergunta para Bonner: "Tio, o senhor tá bem mais magro. Seria consequência da dieta sem gordura, por conta da vesícula arrancada"?

Sincero, ele respondeu: "Eu entrei em dieta há exatos 81 dias. E tô 7 kg menos pesado. E complementou: Quem quer saber como a dieta me deixou 7 kg menos pesado em 81 dias...Diga "eu".

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E provou que não perde mesmo a piada: "Ok. A resposta é: procurei um profissional, uma nutricionista. E ela indicou o que eu deveria evitar e o que deveria procurar comer. O que vale pra mim não vale pra todo mundo. E o tio não é louco de sair por aí tuitando dieta".

Depois de criar uma conta no Twitter para a mulher, Fátima Bernades, e ver em menos de 24 horas aparecer 25 mil seguidores, o jornalista William Bonner teve uma crise de ciúmes. "Não sei se eu tô gostando desse aumento vertiginoso de seguidores da @fbbreal. Não sei. Muito marmanjo. Tem que ver issaê...", publicou na manhã desta sexta-feira (20) em sua própria página.

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