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Três policiais militares de Pernambuco foram julgados culpados por oferecer serviços de segurança pessoal a um deputado federal. De acordo com o Diário Oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) desta terça-feira (9), o caso aconteceu na cidade de Vertentes, no Agreste do Estado, no dia 14 de janeiro de 2019.

Os agentes condenados são os terceiros sargentos Nilton César Ribeiro da Silva, João Carlos Ferreira da Silva e José Vicente Ferreira Júnior, que deverão cumprir 21 dias de detenção. Segundo a decisão da Corregedoria, o trio agiu em desconformidade com a Portaria da SDS nº 1.212, de cinco de julho de 2017, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes.

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Leia a decisão na íntegra:

"O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 7º, §3º, da Lei nº 11.929/2001, c/c o art. 10, Inc. I da Lei nº 11.817/2000. CONSIDERANDO que a presente Sindicância Administrativa Disciplinar foi instaurada com a finalidade de apurar a acusação que os Sindicados estavam realizando de maneira irregular, em desconformidade com a Portaria do Secretário de defesa Social nº 1212, de 05 de julho de 2007, a segurança pessoal do Deputado Federal apontado nos autos, no dia 14 de janeiro de 2019, na cidade de Vertentes – PE; CONSIDERANDO que ao analisar as peças que compõem os autos, o Corregedor Geral da SDS decidiu não homologar o relatório complementar, em face dos apontamentos exarados no Parecer Técnico da Assessoria da aludida Casa Correcional, arrimado no §1º, Art. 50 da Lei Estadual 11.781/2000; RESOLVE: I – julgar os Sindicados, 3º SGT PM Mat. 980756-0 NILTON CÉSAR RIBEIRO DA SILVA; 3º SGT PM Mat. 103359-0 JOÃO CARLOS FERREIRA DA SILVA e 3º SGT PM Mat. 108635-9 JOSÉ VICENTE FERREIRA JÚNIOR, culpados da transgressão disciplinar disposta no Art. 139 (Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco) c/c art. 27, inciso IV, da Lei nº. 6783/74 (Estatuto dos Militares do Estado de Pernambuco) e ao que pressupõe a PORTARIA DA SDS Nº 1.212, DE 05 DE JULHO DE 2007, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes, e dá outras providências; II – em razão da perpetração da versada infração administrativa, impor os efeitos administrativos que decorrerem da aplicação da pena disciplinar de 21 (vinte e um) dias de DETENÇÃO, observando para a respectiva dosimetria da pena para ambos os Sindicados, a incidência das circunstâncias atenuantes previstas nos incisos I e II do Art. 24 da Lei 11.817/00 (CDMEPE); III - no que se refere à privação de liberdade, determinar que se observe a vedação expressa no inciso VII do art. 18 do Decreto Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969, alterado pela Lei Federal nº 13.967, de 26 de dezembro de 2019, assim como o contido no Decreto nº 50.014, de 22 de dezembro de 2020; IV – remeter cópia dos autos do processo a Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco para providências cabíveis, uma vez que compete a Polícia Federal o controle da segurança privada, armada e desarmada, empresarial ou realizada pelos profissionais, sendo reguladas, autorizadas e fiscalizadas, conforme o art. 1º, §1º c/c §3º, IV, V, da Portaria DPF Nº 3233 DE 10/12/2012; V - Publique-se em BG da SDS; VI – Retornem os autos à Corregedoria Geral para as medidas decorrentes desta deliberação.

HUMBERTO FREIRE DE BARROS, Secretário de Defesa Social"

A Justiça do Trabalho determinou nesta segunda-feira, 11, o afastamento do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, das atividades de gestão de pessoal. Com a decisão, ele fica proibido de nomear, contratar e afastar servidores da entidade.

A sentença é assinada pelo juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21.ª Vara do Trabalho de Brasília, que atendeu a um pedido do Ministério Público do Trabalho. O órgão diz que Sérgio Camargo cometeu assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários.

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"Os elementos iniciais de provas trazidos pelo autor indicam que, pela ótica dos relatos colhidos no procedimento investigativo prévio a esta demanda, o ambiente laboral sofreu degradação e que ex-trabalhadores narram situações de fobias, de pânico e de abalo emocional", diz um trecho da decisão. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 5 mil.

Em sua decisão, o juiz disse ainda que a medida é cautelar e pode ser revista, mas é necessária para 'coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas'.

"O alegado abuso do réu está centrado na gestão de pessoas e na possível execração pública de indivíduos (questão afeta à 2a medida tutelar requerida). Ora, se a atuação tida como abusiva do 2o réu pode ser identificada e isolada (ou afastada) em determinada atribuição, então o provimento inibitório deve sobre essa recair e não sobre a totalidade do exercício do mandato confiado pelo Excelentíssimo Sr. Presidente da República", escreveu.

O magistrado também proibiu Sérgio Camargo de usar seus perfis pessoais e as contas institucionais da Fundação Parlamares nas redes sociais contra terceiros.

"Imponho, ainda, a seguinte medida de caráter cautelar: proibição de - direta, indiretamente ou por terceiros - manifestação, comentário ou prática vexatória, de assédio, de cyberbullying, de perseguição, de intimidação, de humilhação, de constrangimento, de insinuações, de deboches, de piadas, de ironias, de ataques, de ofensa ou de ameaça", determinou.

Se a internet mudou o jeito de interagir, com os políticos não foi diferente. Em adaptação à dinâmica do universo digital, os eventos de anúncio das Prefeituras deram vez a publicações nas redes sociais das gestões e nos perfis dos próprios gestores. Embora compartilhados com certo ar de naturalidade, mesmo com a intenção de informar, os posts devem atender ao interesse coletivo, como indicam os princípios da Administração Pública.

Historicamente, o Brasil é um país em que as pessoas participam pouco do processo político. Geralmente o interesse surge e passa junto com o período eleitoral, mas as novas demandas aumentaram a cobrança por informações confiáveis e instantâneas. Em um momento em que a credibilidade é atentada por fake news, os holofotes aos prefeitos “celebridades” pesam ainda mais e obrigaram uma readequação da estratégia de promoção pessoal.

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Participação dos eleitores

Tal pressa faz com que os mais afobados publiquem feitos da gestão antes mesmo dos perfis das Prefeituras, como no anúncio de novas etapas das campanhas municipais de vacinação contra a Covid-19, por exemplo. Em troca, eles são duramente criticados por usuários, que alegam descumprimento dos princípios éticos do cargo para conquistar influência nas redes. 

A cientista política Priscila Lapa lembra que "isso não é carta branca para que os políticos possam extrapolar os limites institucionais de atuação" descritos no art. 37 da Constituição. Nem para o eleitor cometer crimes como ameaças, injúria ou difamação, previstos nos art. 147, 139, 140 do Código Penal.

Acompanhar a agenda nas redes é positivo para o cidadão, que pode "participar de forma direta, sem maiores intermediários, podendo fazer sua cobrança diretamente. Ele passa a tratar o político como alguém próximo", assegura Lapa.

Pronto para suportar a avaliação pública

Como defendido pelo analista de marketing digital, Valter Rito, as mídias funcionam como uma prestação de contas e não podem atrapalhar a produtividade do prefeito. "O político contrata um profissional para gerenciar as redes, porque as atividades são muito intensas e elas requerem muito foco, dedicação e doação de tempo. Então, o político não deve embarcar de vez nesse mundo, que é viciante", adverte.

Ele ressalta o cuidado com a linguagem, já que uma colocação errada pode confundir o público. De qualquer forma, a regra prevalece e uma informação oficial deve ser repassada como tal. Sem se apoiar em coloquialismos e, principalmente, de forma ampla.

"Precisa ter um equilíbrio e um cuidado entre o que vou expor como personalidade, para que as pessoas se reconheçam e crie uma identidade com o eleitor, ao mesmo tempo com o que vou passar enquanto gestor e que agenda vou tratar e como enfrentar as críticas", avaliou a cientista política. 

Para utilizar as redes de forma saudável, o gestor não pode se eximir do debate e precisa de uma estratégia que se conecte com a atuação no mundo real. "Não vai ser possível em uma rede social você expor apenas o que é positivo. Você vai ter que defrontar, vai ter que debater", apontou Lapa.

O uso político das redes sociais ainda é um movimento recente, por isso a garantia de uma boa atuação deve se submeter ao respeito de certos limites. "Antecipar informações oficiais, deturpar informações, fazer uso de informações oficiais para promoção pessoal, isso tudo continua sendo condenável tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista político. Existem os limites éticos dessa atuação", complementa a estudiosa.

Mas é crime usar as redes para promoção pessoal?

A advogada eleitoralista Anne Cabral indica que, embora possa haver ilicitude administrativa pelo desvio da moralidade e da pessoalidade por confundir a figura do gestor com os feitos, no geral, esse tipo de atividade tem finalidade pública e não configura crime. Exceto quando os materiais são publicados no período eleitoral, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu não tenho uma legislação que diga que isso é burla. Algumas Administrações podem ter um código de conduta mais rígido: 'primeiro poste no perfil oficial para depois repostar no pessoal', mas esse detalhe a legislação não aborda", explica.

Cabral pontua que as redes sociais são um canal de comunicação como qualquer outro e a promoção pessoal pode vir junto com a publicidade das atividades de gestão, desde que não fuja da finalidade pública.

No entanto, quando surge alguma suspeita de improbo, o adequado é que o cidadão denuncie à ouvidoria. Ela fica responsável por apurar as infrações e abrir processo administrativo. Em seguida, notifica o Ministério Público em ação civil pública.

"Como a legislação é muito omissa em relação a regramento das redes sociais, isso é uma coisa que a gente não vê na prática", relata a advogada. Ainda assim, mesmo que em casos raros de condenação por atividade nas redes sociais, o político pode ser punido com advertência, multa e até mesmo ficar inelegível para o processo eleitoral.

 Em entrevista ao LeiaJá, o presidente do PT Recife, Cirilo Mota, afirmou que recebeu com indignação a abstenção da deputada Marília Arraes (PT-PE) diante do PL 948/21, que abre caminho para a privatização das vacinas contra Covid-19. Nesta quarta (7), Cirilo também se manifestou por meio de nota pública, reiterando que a orientação do partido seria a de impedir a aprovação do projeto, majoritariamente apoiado pela bancada governista.

“É com muita tristeza que eu, enquanto presidente do partido, observo essa questão do projeto pessoal e privado da deputada Marília Arraes. Nenhum país do mundo se propôs a discutir a privatização da vacinação, a gente tem que estar muito atento. Essa decisão afeta diretamente os mais pobres do país, em um momento em que ultrapassamos mais de 4 mil mortes por Covid-19 em um único dia”, observa Cirilo.

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Não é a primeira vez que Marília Arraes desobedece às orientações do PT. A deputada é alvo de uma Comissão de Ética aberta pela legenda, em razão de sua iniciativa de se lançar de forma independente à eleição da mesa diretora da Câmara, vencendo o deputado João Daniel (PT-SE), candidato escolhido pelo próprio partido.

Graças ao pleito, Marília passou a ocupar o posto de segunda secretária da mesa diretora da câmara. No caso da PL 948/21, o outro deputado pernambucano na casa legislativa, Carlos Veras (PT-PE), votou contra o projeto.

Diante da repercussão negativa da abstenção, Marília publicou um posicionamento oficial em suas redes sociais, afirmando ter cometido "um erro". Leia a nota do diretório do PT Recife sobre o posicionamento de Marília na íntegra: 

“O presidente do PT Recife, Cirilo Mota, recebeu com indignação o voto da Deputada Federal Marília Arraes no PL 948/21. Tal ato, que vai contra toda a nossa bancada, é favorável à bancada Bolsonarista.

No momento que ultrapassamos mais de 4 mil mortes nas últimas 24 horas, causada por um governo genocida e vivemos a maior crise sanitária da história deste país, Bolsonaro é responsável pelo desmonte do SUS e defender a PL vai contra a maioria da população brasileira e todos os princípios defendido historicamente pelo Partido dos Trabalhadores em defesa do SUS”.

A luta dos Estados nos últimos anos contra o avanço dos gastos com pessoal não tem sido suficiente para resolver o problema.

Levantamento feito pelo serviço de notícias em tempo real do jornal O Estado de S.Paulo, com dados do Tesouro Nacional, mostra que apenas sete Estados estão em situação fiscal saudável em relação ao comprometimento das receitas com o pagamento da folha. Os outros 20 estão com o sinal amarelo em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): no limite de alerta, no prudencial ou romperam o patamar estabelecido na legislação.

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Os dados são relativos ao segundo quadrimestre de 2019 e apenas ao Poder Executivo. Pela LRF, o limite máximo de comprometimento das receitas líquidas com a folha de funcionários do Executivo é de 49%. Antes disso, no entanto, há dois níveis: o limite de alerta, quando a despesa ultrapassa 44,1% da RCL, e o prudencial, ao atingir 46,5% das receitas.

Desde o auge da crise estadual, em 2015, muitos governadores cortaram comissionados, enxugaram concursos e, em alguns casos, chegaram a aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores. Mesmo assim, o item é a principal pedra no sapato das finanças estaduais. O economista e especialista no assunto Raul Velloso destaca que muito foi feito para enxugar o corpo de ativos, mas que o problema mora na conta de aposentados e pensionistas, que não para de crescer.

"Tivemos uma recessão feroz, que atingiu as receitas, e uma piora demográfica que fez disparar as despesas. A conta não fecha. Em vários estados a conta de ativos tem até caído em termos reais. O problema são os inativos, uma conta que cresce sozinha e só muda sob efeito de reformas que demoram tanto para ser aprovadas quanto para ter efeitos", diz.

Os números mostram Rio Grande do Norte e Minas Gerais como os estados com as finanças mais comprometidas com gasto com pessoal. No primeiro, essa despesa representa 65,5% da receita corrente líquida (RCL). No segundo, 62,1%. O governo mineiro negocia, inclusive, com o Tesouro Nacional, o ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), desenvolvido para estados em profundo desequilíbrio fiscal e que posterga o pagamento das parcelas da dívida com a União e o BNDES em troca de um programa estruturado de ajuste fiscal.

Em ambos os estados, a conta com pessoal inativo responde por cerca de metade de todo o gasto bruto com folha (dados de 12 meses encerrados em agosto). No Rio Grande do Norte, 47%. Em Minas Gerais, 49%.

O peso da Previdência

Estudo feito por Velloso mostra que, em média, os governadores gastam 19,6% de toda a sua receita corrente líquida com previdência. O número considera a soma da contribuição patronal ao fundo de previdência própria (quando existente) e o déficit da previdência estadual no ano. No entanto, em estados com maiores dificuldades financeiras, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, o comprometimento supera os 30%: no primeiro, chega a 37,5% e, no segundo, a 31,5%.

Quando se coloca na conta o passivo atuarial (que considera quanto seria necessário hoje para arcar com todas as obrigações futuras das previdências estaduais) para os próximos 70 anos, o estudo aponta que os gastos com previdência representam, em média, 3,5 vezes a receita atual. No pior dos casos, no Rio Grande do Norte, os custos futuros da previdência representam 5,21 vezes as receitas atuais. Os números consideram dados de dezembro de 2017.

Por isso, os estados aguardam a votação, no Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui os governos regionais na reforma da Previdência, apelidada de PEC Paralela. Ao mesmo tempo, tentam passar propostas próprias em suas assembleias.

A economista Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária de Fazenda de Goiás e que atualmente comanda a consultoria Oliver Wyman, pontua que, hoje, boa parte das receitas dos estados são consumidas pela folha de pessoal. E que já não há mais muita margem de manobra para cortes em custeio e investimentos para abrir espaço para novas despesas com folha. "Ao longo desses anos todos, desde 2015, os estados estão fazendo ajuste em cima de custeio e investimento. Hoje, têm menos de 20% do Orçamento livre para gastos fora de pessoal", diz.

Ela destaca que apenas uma reforma administrativa estadual pode resolver o problema, reestruturando as carreiras, de forma que o servidor demore mais tempo para atingir o topo e torne a folha menos pesada. "Tem que haver uma reforma administrativa que faça com que os gastos com pessoal parem de crescer ou reduzam. Todo mundo chega no topo rapidamente, se aposenta com salário do topo da carreira e continuam pesando na folha de forma indefinida. É um ciclo de gasto que começa no concurso público e só termina quando o servidor morre. E muitas vezes nem isso, porque temos pensões", aponta.

Para ela, uma reforma administrativa teria que, essencialmente, englobar o fim das promoções e progressões automáticas; instituir avaliação de desempenho que permita remunerar pessoas de forma diferenciada conforme mérito; e acabar com reserva de mercado nas leis de carreira, de forma que um servidor possa prestar o mesmo serviço para diferentes órgãos, o que hoje é caracterizado como desvio de função.

Uma empresa, com sede em São Paulo, está anunciando em grupos de Whatsapp voltados a divulgação de vagas de emprego, oportunidades para atuação em uma construção de shopping na cidade de Miami, nos Estados Unidos. Na última quarta-feira (30), dezenas de pessoas formavam fila nas primeiras horas da manhã em frente ao Auditórios Recife, localizado no Espinheiro. O requisito principal para concorrer aos cargos é o pagamento de uma taxa de R$ 180, que de acordo com os anunciantes seria para cobrir os custos de exames psicossociais.

Um dos fatores que levantou desconfiança foi que um dos sócios da empresa Midas Incorporadora, suposta contratante, é foragido da justiça do Rio Grande do Norte desde janeiro de 2017. Ele é acusado de crime de estelionato e a prisão foi decretada pelo juiz da 3ª vara criminal de Natal, Raimundo Carlyle de Oliveira Costa. Trata-se de Willams da Silva Hardman, que, além disso, ainda tem sobre ele um processo trabalhista instaurado em 2015, em São Paulo.

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As mensagens divulgadas nos grupos do aplicativo de conversas informam que a Midas Incorporadora está com 600 vagas disponíveis para empregos na construção do shopping nos Estados Unidos. Entre as coisas que mais chamam atenção dos interessados é o salário que vai de R$ 6 mil a R$ 10 mil, pagos em dólar. Os anunciantes ainda afirmam que as despesas que incluem passagens e hospedagem e alimentação, seriam todas bancadas pelos contratantes, que se comprometem também a financiar cursos de inglês e espanhol para os selecionados.

As entrevistas de emprego no Recife começaram na terça-feira (29), mas nenhum dos candidatos que estavam na seleção sabia dizer o nome do centro de compras ao qual iriam ajudar a construir. Conforme reportagem realizada pela Marco Zero Conteúdo, um candidato que estava na fila à espera da entrevista, disse que recebeu um calendário que mostra a realização de recrutamentos da empresa em Fortaleza, no Ceará e em Salvador, na Bahia. Além do aplicativo, os profissionais também disseram que ficaram sabendo das vagas pela agência do trabalho da Rio Branco, no Recife Antigo.

A taxa de inscrição no processo seletivo é o único critério exigido e existe a promessa de reembolso em caso de reprovação nas entrevistas e testes admissionais. De acordo com agência, outra empresa em Suzano, São Paulo, utilizou este mesmo artifício na convocação de candidatos no início de janeiro, no entanto essas pessoas ainda não tiveram seu dinheiro devolvido.

Nenhum dos representantes da Midas Incorporadora foi encontrado para esclarecimento, um deles informou apenas que Willams Hardman se reuniria para uma coletiva de imprensa com a Prefeitura do Recife e o Sistema Nacional de Emprego, Sine, no entanto os dois órgãos citados negaram o encontro com o empresário, que ocorreria na quarta-feira (30). 

Também na quarta (30), começou a circular nos grupos de mensagens uma mudança de local para aplicação dos testes psicossociais, incialmente marcado para o Auditórios Recife. Agora a seletiva ocorreria no Hotel Jangadeiro, na Avenida Boa Viagem, zona sul do Recife. O anúncio ainda promete que um ônibus vai ser disponibilizado pelos organizadores para levar os candidatos até o local.

A Midas Incorporadora abriu cadastro na Receita Federal em maio de 2018. O endereço está localizado em um empresarial que fica na Avenida Paulista, em São Paulo. No cadastro há um telefone de contato, que não pertencente a Midas e sim a uma empresa de equipamentos chamada Locar, que negou ter vínculo com a incorporadora. Já o facebook informa que a Midas funciona em um coworking. A reportagem, todavia não obteve sucessos nas tentativas de contato com os empresários responsáveis.

As informações apuradas pela agência já foram disponibilizadas para Polícia Civil, a Prefeitura do Recife, o Governo do Estado e o Ministério Público do Trabalho, na intenção de que os profissionais que estão enfrentando filas para se candidatar a estas vagas não sejam vítimas de um golpe.

O governo federal gastou R$ 182,7 bilhões com servidores do poder Executivo em 2016, de acordo com Relatório de Gestão Fiscal publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) com data dessa segunda-feira (30). O valor inclui gastos com pessoal na ativa, aposentados e pensionistas e terceirizados.

No ano passado, esses gastos alcançaram 25,2% da receita corrente líquida. O limite para o Poder Executivo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal é de 40,9%.

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O que você entende por Comunicação? De que Comunicação estamos falando? Antes de entrar no tema da Comunicação Interna, é importante compreender quais os níveis de análise da Comunicação, suas dimensões e expressões no contexto organizacional. A Comunicação pode ser analisada de forma Intrapessoal, ou seja, tudo que temos dentro de nós comunica algo; Interpessoal, nada mais é do que a comunicação entre as pessoas; a Organizacional, que liga os membros da organização com todo sistema de comunicação, quer seja no ambiente interno ou externo; e Tecnológico, que são os instrumentos tecnológicos para distribuir as informações. Ainda podemos analisar a Comunicação na empresa através das suas dimensões Estratégica, Humana e Instrumental. E sua forma de expressão na empresa pode ocorrer por meio das áreas Mercadológica, Institucional e Interna. Portanto, posto este entendimento, falaremos apenas sobre a Comunicação Interna no ambiente das organizações.

Mas, o que é Comunicação Interna?

Primeiro vamos dizer o que NÃO É…

Não se resume a Comunicação Administrativa, ou seja, aos instrumentos informativos trabalhados na administração. Também não é sinônimo de Endomarketing. Este último, é toda e qualquer ação de marketing voltada para a aliança e o compromentimento do público interno no intuito de melhor atender aos clientes externos e alcançar os objetivos organizacionais. Ou seja, são programas específicos de marketing que visam promover as ações internas.

A Comunicação Interna, também chamada de endocomunicação, abrange a comunicação entre departamentos, órgãos, unidades, entre funcionários e chefias, é responsável pelas interações e os processos de trocas, por fazer circular as informações, o conhecimento, de forma vertical, ou seja, da direção para os níveis subordinados; e horizontal, entre os empregados de mesmo nível de subordinação. Contribui efetivamente para os resultados do negócio, atua como fator humanizador das relações de trabalho, consolida a identidade da organização com seus públicos e amplia iniciativas de orgulho e integração dos empregados.

Trabalhar e Gerir a Comunicação Interna

Trabalhar a Comunicação Interna traz inúmeros benefícios para equipe, pois pode traduzir a estratégia da empresa em todos os níveis; faz com que informações de domínio público sejam antecipadas e acompanhadas pelos colaboradores; reforça a identidade e estimula o senso de equipe. E para os líderes, pode apoiar o diálogo com seus colaboradores por meio de veículos oficiais e ampliar as iniciativas de orgulho e pertencimento. A Comunicação Interna deve ser voltada [e pensada] para os colaboradores, visando desenvolver o sentimento de pertencimento, estimular a interação, o diálogo e a satisfação no ambiente de trabalho. Mas para isso, é preciso agir com clareza na comunicação, especialmente a sua liderança, deixar claro o que se espera do colaborador, o que será feito e o que não será feito, para buscar o comprometimento de todos, além de elaborar estratégias que promovam a interação.

Como fazer isso? Deixo a dica dada pelo escritor e professor de Comunicação Corporativa Paul Argenti. Em seu livro sobre Comunicação Empresarial (2011) ele cita sete etapas essenciais para implementar um Programa de Comunicação Interna eficaz, são elas:

1. Comunique-se com todos os níveis.

2. Crie tempo para reuniões presenciais.

3. Comunique-se on line

4. Crie publicações orientadas aos funcionários

5. Comunique-se visualmente

6. Concentre-se no desenvolvimento interno na marca.

7. Pense nos canais informais de comunicação

Leitura sobre o assunto:

Indico a leitura o livro de Paul A. Argenti, “Comunicação Empresarial – a construção da identidade, imagem e reputação”, 5ª ed., SP: Editora Elsevier, 2011.

O Cineclube Amoeda Digital prepara uma sessão especial sobre o tema trabalho neste terça (28), às 20h, no Bar Novo Pina, no Bairro do Recife Antigo. O filme projetado será o longa metragem Pessoal (Personnel), dirigido pelo polonês Krzysztof Kieslowski, seguido de comentários do realizador pernambucano, Camilo Cavalcante. 

A ficção Pessoal tem duração de 72 minutos e traz a história de Romek, um jovem idealista de 19 anos que aceita um emprego como alfaiate no departamento de figurino de uma companhia de teatro de Varsóvia. No trabalho seu colega Sowa é pressionado a fazer uma roupa para o arrogante solista Siedlecki, que não gosta do resultado final do trabalho. O filme é uma produção polonesa, lançada em 1976 e dirigida por Kieslowski, popular pela Trilogia das Cores, homenagem à bandeira da França, traduzida nos filmes A liberdade é azul, A igualdade é branca e A fraternidade é vermelha, entre outras produções da sua fase francesa.

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Após a exibição do filme, o diretor, roteirista e produtor Camilo Cavalcante conversa com o público sobre a obra de Kieslowski, abrindo diálogo sobre suas próprias realizações. Cavalcante é formado em jornalismo, pela UFPE, com curso de Roteiro na Escola Internacional de Cinema e TV de San Antonio de Los Baños, em Cuba. As sessões do Cineclube Amoeda Digital acontecem sempre na última terça-feira de cada mês, com entrada gratuita.

Serviço

Cineclube Amoeda Digital 

Terça (28) l 20h

Bar Novo Pina (Rua da Moeda, s/n - Recife Antigo)

Gratuito

“Elaboração do Plano Pessoal de Desenvolvimento de Competências Profissionais”. Esse é o nome do curso que será realizado no dia 13 de abril, às 8h, no Recife. Um dos objetivos da capacitação é trabalhar as mudanças no mercado de trabalho, as novas competências exigidas e os principais erros que atrapalham o crescimento profissional.

O especialista em gestão de pessoas e liderança, Márcio Gomes, é quem ministrará o encontro. Profissionais e estudantes universitários fazem parte do público alvo do evento. As aulas serão realizadas no auditório da SEAC/PE, que fica Avenida Agamenon Magalhães, 2764, no bairro do Espinheiro, no Recife.

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O investimento no curso é de duas parcelas de R$ 80 ou R$ 150 à vista e as inscrições podem ser feitas por meio da internet. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelos telefones (81) 3423-2133 ou 9945-0900.  

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