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A Polícia Civil procura pistas de duas jovens irmãs que saíram de casa há dez dias e estão desaparecidas, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Segundo o registro policial, Daniele Moreno de Lima, de 22 anos, e Poliana Moreno de Lima, de 19, deixaram uma carta pedindo perdão aos pais e não deram mais notícias. Elas não tinham namorados e a família suspeita de aliciamento.

De acordo com o comerciante Anderson Soares de Lima, pai das jovens, as filhas saíram de casa no dia 2, levando bolsas e algumas roupas. Ele contou que, no dia anterior, tinha visto no celular de uma delas mensagens de homens que tentavam aliciá-las. "A gente conversou e parecia que tinha ficado tudo bem. No dia seguinte, elas sumiram, deixando uma carta em que pedem perdão por serem motivo de desgosto. Elas estavam sem dinheiro, por isso acho que foram levadas por alguém", disse.

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Foto: Arquivo Pessoal

No bilhete, com a caligrafia da filha mais velha, as jovens se dirigem aos pais: "Pai, mãe, perdoa eu, por favor, me perdoa por tudo. Perdão por dar esse desgosto para vocês, perdão por ser uma covarde e sair." Anderson considerou estranho o conteúdo do bilhete, pois as duas tinham uma relação aberta com os pais. Elas trabalhavam no comércio da família, uma loja de móveis no bairro Massaguaçu, em Caraguatatuba, onde a família reside.

O comerciante era dono de loja em São José dos Campos e tinha se mudado para a cidade do litoral norte há cerca de um ano para abrir um novo comércio. Segundo ele, as filhas não tinham o hábito de sair de casa para ir em bares e festas, e eram muito apegadas à família. "Elas nunca tinham feito nada parecido, por isso é muito estranho para nós. A mãe delas não dorme, está sem comer, por isso pedimos ajuda à polícia", disse.

Antes de registrar o boletim de ocorrência, Anderson e sua mulher, Neide Moreno, entraram em contato com parentes e amigos em São José dos Campos, Bertioga e São Paulo. Também falaram com os avós das jovens, mas ninguém soube dar notícias delas. O comerciante teve acesso a imagens de uma câmera instalada próxima de seu comércio nas quais um homem está próximo delas, em atitude suspeita. Ele também entregou à polícia um celular usado pelas filhas que não foi levado por elas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o desaparecimento das jovens está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José dos Campos.

"Diligências estão sendo tomadas a fim de esclarecer os fatos e encontrar as jovens desaparecidas. O celular das vítimas estão sendo analisados e as testemunhas sendo ouvidas", disse, em nota. Conforme a pasta, mais detalhes estão sendo preservados para não prejudicar as investigações.

O corpo de uma turista de 32 anos que estava desaparecida desde a noite de sexta-feira (15) foi encontrado nu e amarrado, no interior de um saco, na noite deste domingo (17), em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. A vítima, Cristina Coelho Novaes, morava em São Paulo e passava o fim de semana prolongado na casa da família, no litoral.

Parentes disseram à polícia que Cristina estava no litoral em visita aos familiares e amigos - ela é filha de um médico veterinário, morador da cidade. Na noite de sexta-feira, depois de fazer companhia à família, ela avisou que iria dormir. Durante a madrugada, um irmão da vítima acordou e percebeu que ela não estava na casa. Na manhã seguinte, os familiares realizaram buscas e mobilizaram as redes sociais. À tarde, sem conseguir notícias de Cristina, a família registrou queixa do desaparecimento.

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Na noite de domingo, um morador avistou um saco plástico no interior do córrego, no bairro Poiares, próximo à Avenida Prudente de Moraes, e acionou a polícia. O corpo estava dentro do saco, sem roupas, enrolado apenas em um cobertor de cor rosa. A vítima estava com as mãos amarradas. O corpo não tinha cortes ou perfurações, mas os policiais viram evidências de morte por asfixia, mediante enforcamento ou estrangulamento.

A Polícia Civil tomou o depoimento de testemunhas e requisitou imagens de câmeras de segurança em busca de suspeitos. Os familiares também serão ouvidos. O corpo foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil aguarda um laudo preliminar com a possível causa da morte. Cristina foi sepultada no cemitério do Bairro Indaiá, em Caraguatatuba, no início da tarde desta segunda-feira.

A polícia apreendeu 50,5 mil porções de drogas entre crack, cocaína e maconha, dentro de uma casa em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo.

Policiais militares faziam patrulhamento quando um homem saiu correndo de uma casa ao avistar a equipe. Os agentes ainda tentaram pegar o suspeito, mas ele conseguiu fugir. Ao inspecionar o imóvel, notaram que parte do piso estava solto e, ao removê-lo, encontraram três toneis contendo 49,9kg de drogas.

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Ao todo, foram apreendidas mais de 30 mil porções de crack, 16.878 de cocaína e 3.549 porções de maconha e 48 frascos de lança-perfume, além de documentos, cartões bancários, uma carteira, anotações do tráfico e um celular.

O tombamento de um caminhão de lixo interditou a Rodovia dos Tamoios, principal ligação entre o planalto e o litoral norte, no final da manhã nesta terça-feira (9). O acidente aconteceu por volta das 11h30, na altura do km 72, em trecho de serra, no município de Caraguatatuba.

O lixo ficou espalhado na pista, prejudicando o trânsito, que já tinha fluxo intenso em razão do retorno de quem viajou para passar o carnaval nas praias da região. A Polícia Rodoviária Estadual adotou a operação pare-siga no local, que tem pista simples, com passagem alternada de veículos nos dois sentidos.

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Os policiais orientavam os motoristas que saíam de Ubatuba em direção ao planalto a seguirem pelas rodovias Osvaldo Cruz. Quem estava na região de São Sebastião era orientado a seguir pela Mogi-Bertioga. Equipes da concessionária trabalham na desobstrução da pista. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves. Ele disse ter perdido o controle do veículo no trecho de serra.

Um professor da rede municipal de ensino de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, que é administrada pelo PSDB, foi afastado de suas funções após aplicar exercícios aos seus alunos por meio de cartilhas que continham críticas ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Alguns dos exercícios preparados pelo docente, que não teve seu nome divulgado, associavam Dilma à corrupção.

Um dos exercícios preparados para os alunos de duas salas do 9º ano da Escola Municipal Antônia Antunes Arouca, localizada na Praia do Massaguaçu, era sobre o uso correto da vírgula e dizia: "Dilma, a presidenta, e seus 40 ladrões afundaram o país (sic)". O caso provocou revolta entre os pais dos alunos. Em outro trecho dos exercícios, nova crítica: "O PT é ladrão, traidor e enganador (vírgula separando predicativos)".

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Uma mãe de aluno, que pediu para não ser identificada, afirmou considerar "errada" a atitude do professor. "Envio meu filho à escola para aprender português, matemática, história, entre outras matérias, e não politicagem".

Outra mãe de aluno questionou a falta de cuidado da escola em não fazer uma avaliação do conteúdo que é repassado aos alunos. "Toda prova deveria passar pelo crivo da direção de qualquer escola para que fatos lamentáveis como esse não ocorram", disse ela, que também preferiu não se identificar. A rede municipal de ensino de Caraguatatuba possui 18.933 alunos.

Em e-mail encaminhado ao jornal O Estado de S.Paulo, o prefeito Antônio Carlos da Silva (PSDB) disse que o caso foi "isolado". "O professor, protagonista deste feito, já foi afastado do cargo e um processo administrativo foi aberto para providenciar as devidas penalidades. E gostaria de deixar bem claro que, em nenhum momento, a direção da escola ou a Secretaria de Educação compactuaram com esta atitude individual", afirmou o prefeito na mensagem.

O prefeito disse também que nunca usou qualquer estrutura ou ações públicas "para denegrir a imagem de outro político ou partido". "Primeiro, porque não é ético. Segundo, porque não faz parte dos meus princípios e caráter", continuou. "O ensino em Caraguatatuba objetiva construir, com critérios justos, uma geração forte, democrática, para ser atuante em uma sociedade participativa, visando a um futuro melhor para todos", finalizou.

A reportagem não conseguiu localizar o professor para comentar o caso.

Ao menos quatro pessoas morreram e uma foi baleada na madrugada deste sábado, 21, durante uma chacina e um assalto entre às 2h e às 4h40 ocorridos em Caraguatatuba e Ilhabela, respectivamente. Em São Sebastião houve troca de tiros entre policiais e bandidos, mas ninguém se feriu.

O caso mais grave aconteceu em Caraguatatuba, na Avenida Marginal Esquerda, onde cinco homens foram baleados em um bar localizado nas proximidades do cemitério do bairro Getuba, na região norte da cidade. Todos foram alvejados na cabeça. Dois deles morreram no local e outros dois na Santa Casa de Caraguatatuba. A quinta vítima permanecia em estado gravíssimo no hospital. Uma criança foi poupada e encontrada por policias sem ferimentos. Ela estava em cima de uma mesa de bilhar.

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Segundo uma testemunha que estava no bar e conseguiu fugir dos disparos, três homens, num carro preto, abriram fogo contra as vítimas e fugiram sentido Ubatuba. Os baleados e os corpos foram vistos por uma mulher que passava de carro no local e acionou a PM. Até o início da manhã deste sábado, 21, ninguém havia sido preso.

Troca de tiros

Em São Sebastião, por volta das 2h15, uma viatura da Polícia Militar que fazia ronda no bairro de Boiçucanga, na Costa Sul, foi alvo de diversos disparos de arma de fogo, efetuados por três homens, que em seguida correram para um matagal. Segundo moradores, houve uma intensa troca de tiros por diversas ruas do bairro, que durou quase uma hora.

Os PMs conseguiram prender dois dos atiradores. O terceiro bandido conseguiu escapar, mas antes, continuou trocando tiros com os policiais. Com os homens presos foram encontrados diversos objetos que podem ser produtos de roubo ou furto. Eles estavam próximos de uma pousada, nas adjacências da caixa d´água da Sabesp, quando avistaram a PM.

Assalto acaba em morte

Por volta das 4h40, o Samu de Ilhabela socorreu o turista Victor Oliveira Nunes, de São Paulo, após ter sido alvejado a tiros no peito, na Praia do Curral, na região sul. Ele estava com amigos em casa, quando o grupo foi assaltado por dois homens armados que teriam invadido a residência.

Por razões ainda desconhecidas, os bandidos atiraram contra a vítima e fugiram levando pertences dos turistas. Até o início da manhã deste sábado, 21, ninguém havia sido preso.

A epidemia de dengue que assola o município de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, fez com que a prefeitura decretasse nesta semana estado de emergência e de calamidade pública. O decreto, válido por 90 dias e prorrogável por igual período, permite que os agentes de saúde possam entrar nas residências fechadas - a maioria de veraneio, mas também quando o proprietário se recusa a abrir o imóvel.

O decreto foi assinado uma semana após a morte de uma mulher de 39 anos, na quarta-feira passada, 25, por dengue hemorrágica. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, de 1º de janeiro até esta terça-feira, 3, foram registradas 1.995 notificações: 754 foram positivas, 842 negativas e 399 estão em investigação. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, no ano passado foram 7.880 casos notificados, sendo 2.176 positivos e 5.606 negativos. Em 2014, ao menos três pessoas morreram.

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caraguatatuba vem registrando recorde de procura de pacientes com sintomas da dengue. Com o decreto, a secretaria está autorizada a adquirir bens e contratar obras e serviços necessários para as ações de prevenção e combate à doença e ao tratamento dos pacientes. Para isso, o decreto estabelece dispensa do processo regular de licitação.

A menina Agatha Nogueira de Sá Neves, de 10 anos, morreu enforcada numa trama de tecidos usada para acrobacias, no início da noite de quinta-feira (30), no Centro Educacional Municipal (Cide) de Caraguatatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. No teatro da unidade funciona o projeto Circo Escola, que forma artistas circenses. De acordo com a Polícia Civil, depois de uma aula com apresentação, a criança teria ficado brincando sozinha com os tecidos pendurados no teto quando, possivelmente, enroscou-se e acabou morrendo por asfixia.

A menina foi encontrada pendurada com os panos em volta do pescoço. Ela chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. Agatha era filha de uma auxiliar de limpeza de uma escola municipal e, segundo a vice-diretora do Cide, Maria Cristina Nereu, costumava ficar até mais tarde na escola à espera do padrasto ou de outra pessoa autorizada a levá-la embora. A criança teria ficado no local na companhia de um vigilante. O acidente teria ocorrido quando o vigilante saiu para fazer uma ronda.

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Até a tarde desta sexta-feira (31), segundo o delegado Marcelo Magalhães, da Polícia Civil local, o caso era tratado como acidente. Segundo ele, será investigada a responsabilidade das pessoas encarregadas de cuidar da menor. Ele admitiu a possibilidade de ter havido ainda um descuido dos responsáveis pelo estabelecimento. A morte foi registrada como averiguação de homicídio culposo, sem a intenção de matar. Os responsáveis pela escola começam a ser ouvidos na segunda-feira, 3.

A mãe da menina, filha única, está em estado de choque. A avó e o padrasto alegam que houve descuido da escola e pedem investigações. Procurada, a secretária de Educação do município, Ana Lúcia Bilard Sicherle, informou ter aberto uma sindicância para apurar eventual responsabilidade na esfera administrativa e que prefere aguardar os resultados da sindicância e da investigação policial. O corpo da menina foi sepultado nesta sexta-feira no cemitério municipal.

Em meio à multidão de turistas que lotavam a orla da Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, dois homens que fugiam de uma viatura da Polícia Militar efetuaram vários disparos em direção aos soldados, no início da noite deste sábado, 28. Um dos policiais foi atingido no braço e um dos suspeitos foi preso. O outro conseguiu fugir. Os tiros provocaram pânico e houve correria entre os turistas.

De acordo com a PM, os dois homens fugiam da viatura por volta das 19h pela avenida principal da Praia Martim de Sá, na orla. Devido ao trânsito congestionado, os suspeitos resolveram descer do carro e continuaram a fuga a pé, pela praia. Um dos suspeitos atirou nos policiais, mesmo na presença de milhares de turistas, entre elas, crianças que brincavam na beira do mar.

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Ainda segundo a PM, o policial foi socorrido ao pronto-socorro do centro da cidade, mas não corre risco de morte. A arma utilizada por um dos suspeitos e o carro foram apreendidos. A Polícia Militar não divulgou o motivo da suspeita. "Na hora que ouvi os disparos só pensei em correr para pegar meu filho, que brincava na beira do mar", disse o segurança Patrício Mendes, 39, que passava a tarde de ontem na praia com a família. "Na hora dos estampidos, logo percebi que se tratava de tiros", disse ele, acostumado a portar um revólver na sua profissão.

Turistas reféns. Por volta das 23h deste sábado, dois homens invadiram uma casa na Praia da Enseada, em São Sebastião, e mantiveram vários turistas reféns. A praia faz divisa com Caraguatatuba. Os bandidos levaram da casa, situada na Rua Penélope, uma TV LCD, computador, tablet, celulares e um veículo Astra, que pertencia aos turistas, com placas de Ponta Grossa (PR). Até o final da noite deste sábado, ninguém havia sido preso e o veículo, assim como os pertences dos turistas, não tinham sido recuperados.

A Transpetro, subsidiária da Petrobras, informou ter concluído na madrugada desta segunda-feira a limpeza de três praias de Caraguatatuba (SP) atingidas por vazamento de óleo no fim da tarde de sábado.

Equipes de contingência continuam nas praias de Capricórnio, Massanguaçu e Cocanha, em Caraguatatuba, e Cigarras e Ponta do Arpoador, em São Sebastião, para monitorar e dispersar eventuais resíduos trazidos pela maré.

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O óleo vazou do terminal da Transpetro em São Sebastião e, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)atingiu as praias de Massaguaçu, Cocanha e Capricórnio, em Caraguatatuba. Ainda segundo a Cetesb, há evidências a serem confirmadas da presença de óleo também nas praias de Mococa e Lagoinha, no mesmo município.

Por causa do vazamento, a Cetesb alterou o índice de balneabilidade das praias das Cigarras e Arrastão, que passou de "própria" para "imprópria" para recreação, em decorrência da presença de óleo na areia.

O vazamento teve início em uma operação de abastecimento de um navio no píer, quando uma válvula apresentou defeito. Com isso, um óleo de consistência densa, conhecido como Marine Fuel 380 (usado para abastecer navios), vazou. Ainda não há informações sobre o volume de óleo que alcançou o meio ambiente.

A Transpetro admitiu em nota distribuída no início da noite deste domingo que no fim da tarde de ontem foi detectada a presença de pelotas de combustível marítimo nas praias de Capricórnio, Massaguaçu e Cocanha, em Caraguatatuba (SP). Equipes foram deslocadas para os locais para recolher o produto, proveniente de vazamento ocorrido na última sexta-feira. Cerca de cem pessoas estão mobilizadas para a operação, de acordo com a companhia. A expectativa é que a limpeza seja concluída ainda esta noite.

Segundo a empresa, a operação de limpeza da praia de Cigarras, em São Sebastião (SP), também atingida pelo vazamento, foi concluída neste domingo. Equipes de contingência permanecem no local para monitorar eventuais resíduos trazidos pela maré. No momento, o foco é a conclusão da limpeza da Ponta do Arpoador, onde dez embarcações estão trabalhando.

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"Após sobrevoo realizado pela manhã, foi acordado com a Cetesb a desmobilização dos recursos de contingência na região do píer e nas praias Deserta, Pontal da Cruz, Ponta do Lavapés e Olaria, que já estão limpas e não necessitam mais de monitoramento", informa a empresa.

Após realizar novo sobrevoo na tarde deste domingo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) constatou que a mancha de óleo vazado do terminal da Transpetro, subsidiária da Petrobras, em São Sebastião, já atingiu as praias de Massaguaçu, Cocanha e Capricórnio, em Caraguatatuba. Nas três, equipes de trabalhadores da Petrobras deverão realizar o trabalho de limpeza para retirar as pelotas de óleo, que permaneceram na areia após a baixa da maré.

Segundo a Cetesb, há evidências a serem confirmadas da presença de óleo também nas praias de Mococa e Lagoinha, no mesmo município. Os técnicos da Cetesb deverão realizar novo voo de monitoramento amanhã para avaliar a situação.

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Em São Sebastião, os trabalhos de limpeza nas praias de Pontal da Cruz, Deserta e Arrastão já foram concluídos. Os esforços estão concentrados na Praia das Cigarras, onde a mancha atingiu também os costões rochosos localizados nas duas extremidades da faixa de areia.

Por causa do vazamento, a Cetesb alterou o índice de balneabilidade das praias das Cigarras e Arrastão, que passou de "própria" para "imprópria" para recreação, em decorrência da presença de óleo na areia.

A Praia de Pontal da Cruz, segundo o Boletim de Balneabilidade divulgado na sexta-feira (05) já estava classificada como "imprópria", com a orientação para ser evitada pelos banhistas. A mancha de óleo atingiu também a Praia Deserta, que não é monitorada pela Cetesb.

A Petrobras, empresa controladora da Transpetro, ainda não divulgou um novo boletim sobre o incidente. Procurada pela Agência Estado, a Transpetro informou que divulgará um novo comunicado sobre o acidente ainda neste domingo. As causas do incidente estão sendo apuradas.

O vazamento teve início em uma operação de abastecimento de um navio no píer, quando uma válvula apresentou defeito. Com isso, um óleo de consistência densa, conhecido como Marine Fuel 380 (usado para abastecer navios), vazou. Ainda não há informações sobre o volume de óleo que alcançou o meio ambiente.

Ao menos 33 famílias estão desabrigadas em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, devido às chuvas que atingiram a região no último domingo. Suas casas foram invadidas pelas águas do Rio Juqueriquerê, que corta diversos bairros, e moradores estão ilhados sem poder sair de suas residências. Centenas de ruas estão alagadas e o comércio já contabiliza prejuízos.

Segundo a prefeitura, as famílias são provenientes do Morro do Algodão, um dos bairros mais atingidos. Em dois dias o município atendeu cerca de 150 pessoas, que vêm recebendo roupas, cobertores, colchões, materiais de higiene, limpeza e alimentos. As 33 famílias estão abrigadas em um ginásio de esportes no bairro Morro do Algodão. O restante encontrou abrigo em casa de familiares e amigos.

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Ainda segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Educação vem oferecendo refeições às famílias desabrigadas. De acordo com a secretária de Assistência Social, Rosa de Fátima Rangel França, a prefeitura recebeu diversas doações. "São colchões, cobertores e roupas. Ainda precisamos de bastante coisa, como leite em pó e fralda descartável".

A Defesa Civil de Caraguatatuba informou que em três dias os pluviômetros atingiram o índice de 120mm. Segundo o órgão, só no domingo choveu 113mm. O grande volume de água coincidiu com uma ressaca, que dificultou ainda mais a vazão da água do Rio Juqueriquerê. Os bairros atingidos são Pontal Santa Marina, Morro do Algodão, Porto Novo, Barranco Alto, Travessão e Balneário Golfinho, todos localizados na planície do Rio Juqueriquerê.

São Sebastião. O município vizinho de São Sebastião, que está em estado de calamidade pública desde domingo, está em alerta devido ao risco de desabamento do Morro do Esquimó, localizado em Juqueí. De acordo com o chefe da Defesa Civil, Carlos Eduardo dos Santos, por conta dos riscos, a família de Paulo Sérgio da Silva, que teve sua casa atingida por um deslizamento de terra na terça-feira, foi removida para a residência de um amigo.

Assassinado com 14 tiros na última quinta-feira em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, o advogado Diego Luiz Berbare Bandeira avisou, em 19 de junho, durante uma reunião na Assembleia Legislativa na capital, que recebia ameaças de pessoas que se sentiam incomodadas com a sua atuação na Comissão de Direitos Humanos da subseção de seu município na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os alvos do defensor eram policiais civis e militares, diretores de presídio e autoridades em geral.

O advogado foi assassinado por dois homens quando chegava em casa, no fim da tarde da última quinta-feira. Segundo depoimentos colhidos pela polícia, os bandidos estavam em uma moto, com capacete, e desapareceram após disparar contra a vítima.

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No vídeo gravado durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, o advogado apontou corrupção de funcionários e maus-tratos contra os presos do Centro de Detenção Provisória de Caraguatatuba. Também citou nominalmente policiais militares que forjariam flagrantes de tráfico de drogas e disse que era alvo de ameaças porque incomodava muita gente.

Presidente da Comissão de Direitos da Pessoa Humana da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marco Aurélio (PT) estava presente na reunião de junho e divulgou uma nota nesta semana lamentando o assassinato. "A morte do advogado Diego Bandeira precisa ser apurada e não pode ficar impune. Nós, da Comissão de Direitos Humanos, vamos levar a frente as denúncias que ele fez. Sua morte não pode ser em vão", disse Marco Aurélio. Amanhã, integrantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo estarão em Caraguatatuba.

A presidente da subseção da OAB em Caraguatatuba, Gislayne Macedo de Almeida, disse ontem que espera uma resposta. "Tudo deve ser muito bem apurado. Não tenho hipótese nenhuma sobre o que aconteceu, mas quero acompanhar a investigação, que cabe à polícia."

Questionada sobre as denúncias feitas pelo advogado, bem como sobre sua morte, a Secretaria de Segurança Pública do Estado afirmou que a Polícia Civil investiga o caso e que há dois suspeitos, ambos presidiários, sendo investigados como mandantes do crime. Segundo a SSP, mais detalhes não podem ser revelados para não atrapalhar as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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