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A queda do helicóptero modelo Robinson R44, que matou quatro pessoas, foi registrada pela Polícia Civil como homicídio culposo. A aeronave se deslocava de São Paulo para Ilhabela, no litoral norte do Estado, quando caiu no dia 31 de dezembro em uma região de mata próxima da cidade de Paraibuna, no interior. Depois de 12 dias de buscas, os destroços do helicóptero e as vítimas foram localizados. De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aeronave "colidiu com a vegetação" durante o voo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira (17) que o caso foi "registrado como homicídio culposo" na Delegacia de Paraibuna. No mesmo comunicado, a pasta também disse que a autoridade policial "aguarda os resultados dos laudos, ainda em elaboração, para esclarecer os fatos".

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Estavam a bordo do helicóptero as passageiras Luciana Rodzewics, de 46 anos, e a filha, Letícia Rodzewics, de 20; o passageiro Raphael Torres, que era amigo de Luciana; e o piloto Cassiano Tete Teodoro. Luciana e Letícia tinham sido convidadas por Raphael para passar as festas de ano novo em Ilhabela, cidade do litoral norte de São Paulo, e fretaram a aeronave para o deslocamento.

Momentos antes da queda, Letícia informou o namorado, por mensagens de celular, que as condições climáticas para o voo não eram boas, e que o trajeto para Ilhabela estava comprometido pelo mau tempo. Ela chegou a avisar ao companheiro também que o grupo estava voltando para São Paulo.

O homicídio culposo, conforme o Código Penal, se configura como o crime de matar outra pessoa, mas sem a intenção de fazê-lo. A pena é de 1 a 3 anos. Neste caso, não deverá ser aplicada porque o piloto Cassiano Teodoro também morreu no acidente, conforme explicou o advogado Berlinque Cantelmo, especialista em ciências criminais.

"O fato, especificamente registrado sob a natureza de homicídio culposo, será apurado sob essa perspectiva em razão do resultado morte. Isso quer dizer que as investigações vão tentar elucidar se a queda do helicóptero e, infelizmente, as mortes, se deram em um contexto de imperícia, imprudência ou negligência que são os requisitos específicos no modal culposo", afirmou Cantelmo. "Para ser culposo, precisa estar enquadrado em um desses três contextos".

De acordo com o advogado, se houve uma conduta culposa por parte do piloto, ele não vai ser submetido a um processo penal por também ter morrido no acidente. Mas, segundo ele, as investigações também servem para atribuir responsabilidade do ponto de vista cível, material e indenizatório às vítimas e aos familiares das vítimas, e também para confirmar se alguma falha mecânica na aeronave pode ter ocasionado o acidente.

"Se por ventura isso tiver acontecido, o responsável direta ou indiretamente (pelo acidente) pode ser submetido a uma investigação mais ampla, como agente participante deste homicídio. Isso, porém, não quer dizer que ele seja autor efetivo de maneira culposa do resultado morte", completou.

Procurada pela reportagem, a advogada que representava Teodoro, Erica Zandoná, disse que o registro do caso como homicídio culposo deve ser considerado nulo em função do falecimento do seu antigo cliente. "Com ele, extingue-se a punibilidade do agente (do homicídio)", afirmou. Erica disse que, com a morte do piloto, ela deixou de representá-lo e informou que não representa também a família de Cassiano Teodoro.

Causas

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelo Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que pertence à Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, o Cenipa afirmou que a conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", considerando as complexidades da ocorrência. "Quando concluída a investigação, o Relatório Final será publicado no site do Cenipa", completou.

No histórico do caso, o centro afirma que o helicóptero colidiu com a vegetação durante o voo. "A aeronave decolou do aeródromo Campo de Marte (SBMT), São Paulo, SP, com destino ao heliponto Maroum (SJDO), Ilhabela, SP, com um tripulante e três passageiros a bordo, a fim de realizar voo privado. Durante o voo, a aeronave colidiu com a vegetação em área de mata do município de Paraibuna, SP".

Teodoro não tinha autorização para a realização de voos comerciais de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto teve sua licença e suas habilitações sumariamente cassadas pela agência em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil.

Ainda de acordo com a Anac, ele foi cassado por evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino, entre outros motivos.

Passados dois anos da punição, prazo máximo para a penalidade administrativa, Cassiano Teodoro retornou ao sistema de aviação ao obter nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH). O documento, porém, não o autorizava a realizar voos comerciais de passageiros.

O namorado de Letícia Sakumoto, uma das vítimas da queda do helicóptero, em Paraibuna, São Paulo, postou neste sábado, 13, um vídeo em homenagem a ex-companheira nas redes sociais. "Com você descobri o que é o amor. Eu te amo eternamente, meu amor", escreveu Henrique Thiofilo Stellato, na legenda que acompanha a postagem.

Henrique, que se identifica como militar da Força Aérea Brasileira (FAB), apresenta no vídeo uma sequência de fotos ao lado de Letícia em passeios, viagens e em momentos do cotidiano do casal.

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Em outra publicação postada na madrugada deste sábado, Henrique também manifestou o sentimento de tristeza pela morte da namorada. "Só Deus sabe do meu sofrimento. Amor, vou te levar para o resto da minha vida", escreveu. "Ame intensamente, dê valor. Seja recíproco. Pode não existir um amanhã", postou o rapaz, minutos depois.

Nos comentários, muitos usuários prestaram condolências à Letícia e desejaram forças para Tiago. "Saiba também que você não está sozinho pra lidar com tudo isso", escreveu um. "A gente que não conhece compartilha dessa dor juntos. Luto por vocês", postou outra internauta.

A postagem de Henrique foi feita horas depois da confirmação da morte de Letícia, na sexta-feira, quando a Polícia Militar localizou o helicóptero onde a jovem, e outras três pessoas, incluindo a sua mãe, Luciana Rodzewics, estavam à bordo.

O helicóptero havia decolado de São Paulo, no último dia 31, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, litoral norte do Estado. Além de Letícia e Luciana, as outras duas vítimas da queda da aeronave são Rafael Torres (amigo da família), e Cassiano Teodoro, piloto do helicóptero.

Antes de cair, a aeronave chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde em uma área de mata por conta das más condições climáticas.

Letícia enviou mensagens ao namorado por WhatsApp informando sobre a situação. A jovem chegou a relatar que estava sentindo medo, e que eles precisariam voltar para São Paulo porque o clima impedia o voo até a Ilhabela. "Estamos voltando", escreveu Letícia para Henrique, antes de parar de responder.

Os corpos das quatro vítimas de queda de um helicóptero que havia desaparecido em São Paulo foram retirados da aeronave neste sábado, 13, pela Polícia Militar (PM). Os corpos haviam sido encontrados em um local de mata fechada em Paraibuna, no interior paulista, na sexta-feira, 12, mas o mau tempo dificultou o trabalho dos agentes.

Segundo a PM, agora, os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, também no interior do Estado. Devido à persistência do mau tempo, o deslocamento será terrestre.

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Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã da sexta. A aeronave de modelo Robinson R44 foi encontrada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna.

Os corpos das vítimas estavam nos arredores da aeronave, que se destroçou com a queda, segundo a PM. Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

O helicóptero foi localizado às 9h15. Segundo as autoridades, as buscas contaram com auxílio da Polícia Civil, que delimitou cinco quadrantes-alvo com base em informações de inteligência. Para isso, a polícia contou inclusive com informações da geolocalização dos celulares das vítimas. Essa mudança de estratégia, com maior delimitação, permitiu focar melhor as buscas em algumas áreas de mata, ainda segundo a Polícia Militar.

Ao todo, foram 68 horas de voo por parte da PM e outras 62 pela Polícia CIvil na tentativa de achar o helicóptero. No caso da Força Aérea Brasileira (FAB), que mobilizou a aeronave SC-10 Amazonas, foram mais de 135 horas no ar.

A hipótese principal é de que a aeronave estava tentando regressar para São Paulo quando a queda ocorreu. Mas os motivos do acidente ainda serão averiguados.

O helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira (12) conforme informou a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Dentro da aeronave foram achados os quatro corpos dos ocupantes. A Polícia Militar concede coletiva de imprensa no final da manhã desta sexta-feira para detalhar o resgate.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24, aeronave militar, em uma área de mata na região em Paraibuna, no interior paulista, depois de 12 dias de buscas.

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Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, e um amigo da família, Rafael Torres.

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robson 44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31, um domingo, às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, no litoral norte paulista.

Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) retomaram, na manhã deste sábado, 6, as buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas a bordo, quando se dirigia para Ilhabela, no Litoral Norte paulista, no dia 31 de dezembro, véspera do réveillon. Os trabalhos, que entraram no sexto dia, chegaram a ser interrompidos durante três horas, na sexta-feira, 5, em razão do mau tempo. Nesta manhã, o céu estava encoberto na região, mas sem chuva.

As buscas cobrem uma área de 5 mil quilômetros quadrados, entre o Planalto paulista, a Serra do Mar e o litoral. A varredura atinge os territórios de Caraguatatuba, Natividade da Serra, Paraibuna, Redenção da Serra, Salesópolis e São Luiz do Paraitinga. Neste sábado, as operações estão concentradas entre a Represa de Paraibuna e Caraguatatuba.

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De acordo com a FAB, a região montanhosa, o céu com muitas nuvens e a cor da aeronave - cinza e preto - dificultam as buscas. Já são mais de 40 horas de operações, que contam com o apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Neste sábado, uma aeronave do 2º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Taubaté, se juntou às equipes de buscas. Segundo o Comando de Aviação do Exército (Cavex), o helicóptero Pantera K2 tem equipamentos de visão noturna e pode operar à noite.

O helicóptero, de prefixo PR-HDB, modelo Robinson 44, decolou às 13h15 do dia 31 de dezembro do Aeroporto Campo de Marte, na zona oeste da capital, mas não chegou a Ilhabela. O último contato com a aeronave ocorreu às 13h15. Cerca de nove horas depois foi gerado um alerta sobre o possível desaparecimento do helicóptero ao Comando de Aviação e ao Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

De acordo com informações confirmadas pela Polícia Militar, estavam a bordo Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20. O helicóptero levava também o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, e um amigo da família Rodzewics, Rafael Torres.

Segundo a FAB, o Segundo Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (Esquadrão Pelicano) foi acionado para realizar as buscas. A aeronave SC-10 Amazonas, mobilizada para a varredura, possui radar capaz de realizar buscas sobre terra e mar, com alcance de até 360 quilômetros. O avião dispõe também de um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, que detecta sinais de calor, podendo localizar uma pessoa encoberta pela mata ou sob as águas do mar.

As buscas pelo helicóptero com quatro pessoas que desapareceu no último domingo, 31, véspera de réveillon, após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte do Estado, foram retomadas nesta quarta-feira, 3, pela Força Aérea Brasileira (FAB). É o terceiro dia que equipes especializadas procuram pela aeronave, agora com foco em área de mata na região da Serra do Mar.

Parentes de duas das desaparecidas, Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, relatam angústia diante da situação, mas se mostram otimistas com o avanço das buscas. Além delas, estavam na aeronave o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

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"A gente tem bastante fé. Hoje nós estamos com um pensamento bem positivo que teremos a finalização dessa busca, que os quatro tripulantes vão voltar com vida. Foi o primeiro dia que consegui dormir", disse ao Estadão a vendedora Silvia Santos, de 43 anos. Moradora do bairro do Limão, na zona norte, ela é irmã de Luciana e tia de Letícia.

Um grupo de 12 pessoas, entre parentes e amigos das duas desaparecidas, aguarda atualizações diretamente do Aeroporto do Campo de Marte, localizado na zona norte da capital, de onde o helicóptero partiu antes de sumir no último domingo. "Se a gente vai embora, fica mais difícil de acompanhar. Então ficamos aqui para eles verem que a gente está preocupado", disse Silvia.

Por lá, estão também a mãe de Luciana e o namorado de Letícia, para quem a jovem mandou as últimas mensagens antes de o helicóptero desaparecer. "Tempo ruim", "não dá para passar" e "medo" foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital paulista, por conta da dificuldade de chegar até Ilhabela.

Quando o helicóptero desapareceu?

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson 44 (de cores cinza e preto), decolou às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

A corporação afirmou que foi gerado um alerta, por volta das 22h40 de domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para uma possível queda de helicóptero. Até o momento, porém, não há informações sobre o paradeiro da aeronave.

A aeronave chegou a fazer um pouso de emergência?

O helicóptero chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde de domingo em uma área de mata, segundo imagens enviadas por Letícia ao namorado. "Pousamos", enviou a jovem em mensagem de WhatsApp. Ao ser perguntada onde era o local, ela não soube dizer. "Estamos voltando", escreveu em seguida.

Como as buscas estão sendo feitas?

Conforme a Força Aérea Brasileira (FAB), o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano foi acionado para realizar as buscas ao helicóptero. Já foram cumpridas aproximadamente 20 horas de voo.

O esquadrão, que é responsável por realizar ações de busca e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo território nacional, atua, nesta missão, com a aeronave SC-105 Amazonas. A bordo, estão 15 tripulantes especializados.

A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados, ainda segundo a Força Aérea. A Polícia Militar também auxilia nas buscas por meio do Comando de Aviação. Conforme a corporação, foi realizado um sobrevoo de cerca de 3h de duração na Serra do Mar durante a manhã desta quarta, mas o helicóptero não foi encontrado.

Qual é a tecnologia utilizada pela FAB?

A Força Aérea afirma que o SC-105 Amazonas possui um radar capaz de realizar buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. "Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos a baixa altura", disse.

A aeronave, continuou a FAB, conta também com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. A Força Aérea explica que essa tecnologia permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.

O helicóptero estava em situação regular?

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero desaparecido consta no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) em situação normal de aeronavegabilidade, mas sem permissão para realização de serviço de táxi-aéreo.

O piloto do helicóptero desaparecido possuía licença em dia?

A Anac afirmou que o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, teve sua licença e todas as habilitações sumariamente cassadas pela agência em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil.

De acordo com a agência, ele foi cassado em decorrência, entre outros motivos, de evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino.

Em outubro de 2023, após observar prazo máximo legal para a penalidade administrativa de cassação, que é de dois anos, o piloto retornou ao sistema de aviação civil ao obter nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH). Essa licença não dá autorização para realização de voos comerciais de passageiros. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Cassiano Teodoro.

A viagem foi planejada com antecedência?

De acordo com familiares das desaparecidas, o convite para a viagem de helicóptero ocorreu de última hora. A hipótese é que partiu do amigo da família. "A Letícia tomou café com a minha mãe no domingo e falou que previa voltar para almoçar. O convite deve ter surgido no meio disso. Era para ser bate a volta", disse Silvia.

Ela afirma que a irmã e a sobrinha, ambas moradoras da zona norte de São Paulo, nunca tinham feito um passeio de helicóptero anteriormente. "Mas elas gostam de adrenalina, por isso devem ter se animado com o convite", afirmou a irmã. Segundo ela, Letícia já saltou de bungee jump e tinha planos de andar de balão no futuro.

Silvia tinha combinado de passar o réveillon com a irmã na casa da sogra. No domingo, no entanto, Luciana disse que havia desistido de ir, e partiu com a filha para o passeio de helicóptero com destino a Ilhabela. Ela chegou a postar um vídeo nas redes sociais do momento da decolagem da aeronave.

"Somos muito próximas, todo sábado e domingo encontrávamos", disse Silvia. Assim como a irmã, Luciana também trabalhava com vendas, enquanto Letícia estava começando a empreender como designer de unhas na casa da avó, com quem morava desde a infância no bairro do Limão. "Ela tinha recém-montado um salão, estava progredindo", disse a tia.

Um helicóptero desapareceu no domingo, após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte. Havia quatro pessoas a bordo, segundo informações da Polícia Militar. O último contato com o aeronave ocorreu às 15h10.

A corporação afirmou que foi dado um alerta, por volta das 22h40 de domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para uma possível queda de helicóptero. Até as 19 horas de ontem, porém, não havia informações sobre o paradeiro da aeronave.

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O helicóptero, de prefixo PRHDB e modelo Robson 44 (cinza e preto), decolou às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital. Entre as quatro pessoas na aeronave, havia um piloto e três passageiros, segundo a Polícia Militar. As identidades não foram reveladas e a Aeronáutica seguia nas buscas.

O site de notícias g1, porém, apurou com familiares que os passageiros do helicóptero seriam: Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics, de 20 anos; e o terceiro passageiro seria Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. Ao g1, a irmã de Luciana informou que eles planejavam somente fazer um bate-volta para Ilhabela.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma baleia-jubarte foi liberada em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, na terça-feira (27), após ficar presa em um cabo de pesca de cerca de 80 metros.

Segundo a equipe do Instituto Argonauta que fez o resgate, a baleia tinha aproximadamente de oito a nove metros. O cabo de nylon com poita (peso para manter a linha no fundo) estava preso na sua cauda. Ainda de acordo com os biólogos que realizaram o corte do cabo e a liberação, outra baleia jubarte menor, que media de seis a sete metros, acompanhava o animal maior.

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O desemalhe de uma baleia é considerada uma atividade extremamente arriscada e que precisa ser feita seguindo protocolos específicos. "Quando as pessoas tentam, nas melhores das intenções, fazer o desemalhe para ajudar o animal, acabam se colocando em risco e comprometendo, na maioria das vezes, a operação. As equipes utilizam equipamentos específicos para minimizar o risco da baleia causar ferimentos às pessoas que estão tentando ajudar. Importante também lembrar que, não se deve, em hipótese alguma, entrar na água para tentar desemalhar o animal", enfatiza o biólogo do Instituto Argonauta Manuel da Cruz Albaladejo.

Nesta época do ano, é comum a presença de baleias no litoral norte paulista. "As baleias jubartes migram da Antártica para a costa sul da Bahia durante o inverno, para reprodução e amamentação. Durante seu deslocamento são avistadas na região do litoral norte, um dos caminhos da sua longa trajetória", explica a diretora executiva do Instituto Argonauta, a bióloga Carla Beatriz Barbosa.

Depois que sua caça foi proibida, a população das jubartes no Oceano Atlântico sul está em plena recuperação. Mas, a espécie sofre com outras ameaças, como a pesca incidental, que é quando acabam se enroscando em algum petrecho de pesca. Elas ainda correm risco de ser atropeladas por lanchas, barcos ou navios.

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Em sessões extraordinárias, a Câmara Municipal de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, aprovou nesta terça-feira, 4, um aumento de 27,22% nos salários do prefeito, do vice e dos secretários municipais. Com o reajuste, o salário do prefeito Toninho Colucci (PL) passa dos atuais R$ 24 mil para R$ 30,5 mil. Os ganhos do vice-prefeito e dos secretários municipais sobem de R$ 14 mil para R$ 17,8 mil. Nas mesmas sessões, os vereadores aprovaram um aumento de 14,19% para os demais servidores do município. A prefeitura alega que prefeito e secretários tiveram reajuste em porcentual maior para "repor perdas inflacionárias" dos últimos cinco anos.

Além do prefeito, dois familiares diretos do mandatário - sua mulher, Lucia Heidorn Colucci, secretária municipal de Saúde, e o filho, João Pedro Reale Colucci, vice-prefeito -, foram beneficiados com o reajuste de 27,22% - quase três vezes o índice de inflação. O projeto do reajuste, de autoria de mesa do Legislativo, foi enviado à Câmara no dia 30 de dezembro, durante o recesso dos vereadores. Para a votação, foi convocada uma sessão extraordinária. Dos nove vereadores, sete votaram a favor e dois foram contrários ao aumento.

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O reajuste foi aprovado mesmo com parecer contrário da procuradoria jurídica da Câmara, que entendeu "não ser possível a reposição inflacionária, durante o mandato, aos subsídios dos agentes políticos, sejam eles do Poder Executivo (prefeito, vice-prefeito e secretários municipais) ou do Poder Legislativo (vereadores)" e "...sob pena de ofensa aos princípios da moralidade, conforme já decidido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo".

Em nota, a Câmara informou que a proposta atualiza em 27,22% os subsídios dos gestores, de acordo com o índice IPCA referente ao período de janeiro de 2017 a novembro de 2021. "A matéria não trata de aumento salarial e sim de estabelecer a reposição dos subsídios dos agentes políticos, a fim de recompor perdas inflacionárias ocorridas nos últimos cinco anos, quando os valores deixaram de ser atualizados." Já a prefeitura informou que, no mesmo período, o servidor público teve reajustes com reposição salarial da ordem de 64,6%, "o que não ocorreu com os cargos de prefeito, vice e secretários"

A partir deste sábado, 20, moradores e turistas estão desobrigados de usar máscara nas ruas, praias, parques e em outros lugares abertos de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. A cidade é a primeira no Estado a flexibilizar por decreto o uso do protetor facial, importante proteção contra a covid-19, adotada desde o início da pandemia. O decreto, assinado nesta sexta-feira, 19, pelo prefeito Toninho Colucci (PL), também cria o passaporte da vacina. Apesar do decreto municipal, o governo do Estado reforça que o uso da máscara continua obrigatório, com previsão de multa para quem não usar a proteção facial.

A apresentação do comprovante de vacinação com pelo menos duas doses será obrigatória em Ilhabela para entrar em repartições públicas, meios de transporte, escolas, hospitais, estabelecimentos comerciais, incluindo bares, restaurantes, hotéis e pousadas. Quem não respeitar pode ser multado.

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Em todo o Estado de São Paulo, o uso da máscara ainda é obrigatório, inclusive em locais abertos. A infração à norma é passível de multas que vão de R$ 552,71, no caso de pessoas sem o protetor, até R$ 5.294,38, quando o estabelecimento comercial ou empresa não exige o uso.

O prefeito alegou o alto índice de vacinação, acima de 92% com a primeira dose, 84% com imunização completa, e a queda no número de casos de covid-19 para justificar a abolição da máscara. "As pessoas na rua já não usam a máscara com a mesma frequência. Estamos entre as cidades que mais vacinaram no Estado de São Paulo e somos a que menos registrou morte per capita pela doença no Brasil. O último óbito foi em setembro", disse. Segundo ele, em eventos com aglomeração, como festas de casamento, mesmo que ao ar livre, a obrigação da máscara continua valendo.

Restrições para turistas não vacinados

Colucci disse que não vai impedir que turistas não vacinados façam uso da balsa de acesso e adentrem a ilha, mas eles não poderão usar a rede hoteleira, nem frequentar restaurantes, bares, supermercados, clubes e outros ambientes fechados. "É um convite para que venham a Ilhabela, mas venham vacinados. Quem vem para pegar praia ou curtir a ilha não pode colocar em risco outras famílias que tomaram a vacina", disse. Ele lembra que, ao saírem de casa, as pessoas devem levar a máscara consigo, caso pretendam ingressar em locais de frequência pública. "Se vai passar no mercado, na igreja ou na farmácia, só entra com máscara", alertou.

Ao mesmo tempo, a prefeitura criou um serviço móvel de vacinação contra a covid-19 que o prefeito apelidou de "pega-fujão", pois é dirigido às pessoas que deixaram de completar a imunização. As equipes de saúde percorrem os bairros com maiores índices de não vacinados para aplicar a primeira, segunda ou terceira dose para os faltantes. A exigência do passaporte, segundo ele, é uma forma de obrigar que todos se vacinem. "Quem é contra a vacina, que fique em casa", disse.

O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que faz parte do comitê de enfrentamento à covid-19, disse que o uso da máscara continua obrigatório em todo o Estado, inclusive em Ilhabela. "Não mudou nada, a regra sanitária estadual continua valendo e prevalece, não sendo permitido abolir o uso da máscara enquanto a norma estiver em vigor." Segundo ele, as pessoas que forem encontradas sem máscara mesmo em locais abertos podem ser multadas pela Vigilância Sanitária estadual.

A prefeitura de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, passou a permitir o atendimento presencial em bares e restaurantes, contrariando previsão do governo do Estado. A gestão do governador João Doria (PSDB) abrandou medidas de restrição e retornou as cidades paulistas para a fase vermelha do Plano São Paulo, conforme anúncio feito nesta sexta-feira, 9. A fase, no entanto, não prevê liberação para estabelecimentos como os permitidos pela gestão municipal de Ilhabela.

Em Ilhabela, segundo o decreto municipal válido para este fim de semana, bares e restaurantes podem funcionar com até 35% da capacidade e distância de 1,5 m entre as mesas. Os clientes precisam fazer reserva previamente. Quiosques e bares da orla podem funcionar com delivery até meia-noite, o que contraria o toque de recolher noturno. O município liberou também salões de cabeleireiros, barbearias e áreas comuns em hotéis, além do atendimento presencial em lojas de material de construção com 35% da capacidade - medidas não previstas na fase vermelha.

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A prefeitura alegou que o controle de acesso, com a exigência do exame tipo RT-PCR feito até 48 horas antes do acesso à ilha, garante ao município mais segurança para a flexibilização do comércio. "Temos queda nos casos e óbitos na cidade, se comparados aos meses anteriores. A população e o comércio têm seguido as regras, o que nos fez decidir pela liberação de alguns setores de forma segura e seguindo os protocolos sanitários", disse o prefeito Toninho Colucci (PL)

O governo estadual informou que "as prefeituras que descumprem o Plano São Paulo são notificadas e o Ministério Público é acionado para tomar as providências".

Interior adere à fase vermelha

 

As principais cidades do interior do Estado estão aderindo integralmente à fase vermelha do Plano São Paulo, anunciada nesta sexta-feira, 9. Os casos de desobediência às regras fixadas pelo governo estadual são pontuais. O governo anunciou o fim da fase emergencial de enfrentamento à pandemia e retorno à fase vermelha a partir de segunda-feira, 12, para os 645 municípios paulistas.

O toque de recolher das 20 às 5 horas e o veto às celebrações religiosas coletivas foram mantidos. Foi liberada também a volta às aulas nas redes pública e privada. Lojas de material de construção podem voltar a funcionar com atendimento presencial, seguindo os protocolos. A nova etapa do plano estadual vai até o dia 19.

Antes do anúncio das medidas pelo governo estadual, prefeitos dos 20 municípios da região metropolitana de Campinas já haviam decidido adotar o modelo de retirada de encomendas (take away) no comércio, em que os clientes podem retirar os produtos na porta da loja.

Os agentes políticos levaram em conta números indicando a redução nos novos casos de covid-19 e na pressão sobre a rede hospitalar. O modelo acabou sendo autorizado pelo plano. A prefeitura de Campinas informou que vai seguir as regras da nova fase, mas as barreiras sanitárias serão mantidas para garantir o toque de recolher noturno. São José do Rio Preto, Sorocaba e São José dos Campos também seguirão a nova fase.

Em Ribeirão Preto, após uma semana com recordes no número de pessoas internadas, havia expectativa de que algumas medidas do plano emergencial fossem mantidas. O secretário de Saúde, Sandro Scarpellini, disse que a cidade vai acompanhar o plano estadual porque há uma tendência de redução nos casos.

"A gente percebe que mesmo aqui os casos estão diminuindo. Além disso, as mudanças da fase emergencial para a vermelha não são drásticas." Em live, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) pediu cuidados à população. "Deus queira que estejamos iniciando uma etapa de menor sacrifício, mas ainda são necessárias todas as cautelas. Não há magia, nem solução além do que está sendo feito."

Em Ubatuba, que nesta sexta registrou a 7ª morte pela covid-19 apenas nesta semana - no total são 39 óbitos -, a prefeitura estudava manter medidas mais duras que as da fase vermelha. As praias continuam fechadas para o público e as barreiras nas entradas da cidade voltam neste fim de semana.

"A situação é preocupante, por isso temos reforçado diariamente a necessidade de cumprimento dos protocolos de combate ao novo coronavírus", informou o município. Em Presidente Prudente, que neste sexta registrou mais oito mortes e bateu recordes no número de casos e internações, a prefeitura ainda não havia decidido na noite desta sexta se mantinha medidas mais duras que na fase vermelha.

A prefeitura de Ilhabela, um dos principais destinos turísticos do litoral norte de São Paulo, vai exigir que os visitantes apresentem exame negativo de Covid-19 para ter acesso à ilha. A medida, divulgada na tarde desta terça-feira (23), vai vigorar a partir de sexta-feira (26) e durante os feriados nas cidades de São Paulo e do ABC paulista. Conforme decreto municipal, o exame RT-PCR negativo terá de ser apresentado como forma de prevenir a transmissão do vírus.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, Ilhabela é a primeira cidade paulista a exigir exame para o acesso de visitantes. No decreto, o prefeito Antônio Colucci (PL) leva em conta que a Baixada Santista decretou lockdown até o dia 4 de abril e que os prefeitos de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano decretaram dez dias de feriados entre 26 de março e 4 de abril, o que poderá levar turistas a buscarem o litoral norte. "O grande fluxo de turistas durante os feriados consecutivos pode afetar o avanço da infecção humana pelo corovanírus, impactando o sistema de saúde pública municipal", diz o decreto.

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A apresentação do exame será exigida a partir das 8h, no dia 26, no bolsão do embarque da travessia de balsas e catamarãs, único acesso de veículos e pessoas à cidade. A barreira contará com apoio da Polícia Militar, em especial os policiais em atividade delegada, segundo a prefeitura. Sem o exame negativo, o turista será impedido de embarcar. O exame deverá ter sido realizado no máximo 48 horas antes do embarque.

A prefeitura disse que a exigência é excepcional, com o objetivo de resguardar o interesse da coletividade na prevenção do contágio. Estão isentos da apresentação do exame os moradores do arquipélago, as pessoas vacinadas com a segunda dose e os prestadores de serviços essenciais, desde que apresentem documentação comprovatória.

Depois de quase quatro meses de fechamento, hotéis, pousadas, bares e até salões de beleza podem voltar a funcionar a partir da próxima quarta-feira (15), em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. A ilha é um dos principais destinos turísticos do verão paulista.

Desde meados de março, a cidade teve períodos de isolamento drástico, com o fechamento do acesso a turistas pelo sistema de balsas. Com isso, garantiu índices baixos de disseminação do novo coronavírus. Até esta sexta-feira (10) haviam sido registrados 231 casos e três mortes.

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De acordo com a prefeita Gracinha Ferreira (PSD), o comitê de enfrentamento da Covid-19 da cidade indicou a possibilidade de reabertura das atividades turísticas seguindo os protocolos de segurança que serão estabelecidos em decreto municipal. "O comitê é composto principalmente por profissionais de saúde, inclusive infectologistas", disse.

A gestora se reuniu também com representantes da Associação Comercial e Empresarial de Ilhabela, "que puderam esclarecer dúvidas e expor seus anseios diante da pandemia e o futuro dos seus comércios e empregados".

O plano da prefeitura de Ilhabela é reabrir também as academias e piscinas a partir da quarta-feira seguinte, dia 22 de julho. A associação que reúne os empresários informou que está orientando comerciantes e hoteleiros sobre as regras para a reabertura e fornecendo cartazes com os procedimentos.

Empresário do setor, Bruno Olavo disse que a maioria dos hotéis e pousadas de Ilhabela reduziu o quadro de funcionários em consequência da paralisação das atividades.

"Com a possibilidade da reabertura, os funcionários que estavam afastados estão sendo chamados. A expectativa é de que o decreto possibilite uma reabertura ampla, pois não adianta o hotel funcionar se não tem turista", afirmou.

Ilhabela é a última das quatro cidades do litoral norte do Estado de São Paulo a reabrir a rede hoteleira. Nesta sexta, a região foi mantida na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo de reabertura das atividades econômicas. Os quatro municípios da região somam 1.707 casos e 67 óbitos pelo novo coronavírus.

Outras cidades

São Sebastião, vizinha a Ilhabela, liberou o funcionamento dos hotéis e pousadas, com até 50% da capacidade, no dia 1.° de junho. Os restaurantes abrem, inclusive, nos fins de semana, no período das 11 às 15 horas.

Em Ubatuba, os hotéis e pousadas já funcionam com 50% da capacidade desde meados de junho. Os restaurantes atendem com até 30% da lotação, mas apenas de segunda a sexta-feira, com abertura permitida até as 22 horas.

Na cidade, lojas e garagens náuticas também reabriram, com operação limitada a 30% da capacidade. A maioria do comércio funciona até 19 horas e fecha nos fins de semana.

De acordo com a prefeitura de Ubatuba, a frequência nas praias é limitada à prática esportiva individual, de segunda a quinta-feira, e somente para moradores. A cidade registrou 216 casos e 12 mortes em consequência da Covid-19.

Os hotéis e pousadas de Caraguatatuba estão em funcionamento desde o dia 20 de junho, com 40% da capacidade. O comércio teve a abertura liberada durante seis horas diárias - das 11 às 17 horas -, de segunda a sábado. Já os shoppings funcionam das 14 às 20 horas, exceto aos domingos.

Os quiosques de praia também voltaram a funcionar, com limite de até dez mesas para quatro pessoas na faixa de areia. Caraguatatuba é a cidade da região com mais casos de coronavírus - já são 567 casos e 41 mortes.

O prefeito de Ilhabela Márcio Tenório (MDB) foi cassado nesta quinta-feira, 16, por 7 votos em votação na Câmara do município do litoral norte de São Paulo. Houve duas abstenções. A sessão, iniciada na manhã de quarta-feira, 15, se arrastou até a manhã desta quinta quando a cassação foi anunciada pelo presidente da Câmara, vereador Marqunhos Guti (DEM).

A vice Gracinha (PSD) será convocada para assumir a cadeira de Tenório. Ela tomaria posse ainda na tarde desta quinta, mas, contatada pela presidência da Câmara comunicou que está em consulta médica na cidade de Caraguatatuba e não poderia retornar a tempo à Ilhabela. A posse, então, deverá ocorrer nesta sexta-feira, 17.

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Tenório foi afastado das funções na tarde de terça-feira, 14, no âmbito da Operação Prelúdio II, deflagrada pela Polícia Federal. A investigação apura fraude à licitação, superfaturamento de preços, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e associação criminosa na gestão de Tenório.

O ponto central da investigação da Comissão Permanente da Câmara que foi votada nesta quinta-feira, 16, se refere à contratação de uma empresa para realização de evento em Ilhabela. O evento não ocorreu, mas mesmo assim o prefeito depositou o valor na conta da empresa, R$ 519 mil.

Além do prefeito foram afastados pela Justiça na terça os secretários municipais Osvaldo Julião (Jurídico) e Vinícius Julião (Saúde), e outros três investigados. A PF fez buscas no gabinete do prefeito.

Tenório tentou na Justiça barrar a sessão da Câmara que levou à sua cassação. Ele pediu, em mandado de segurança, que fosse dada "continuidade à exceção de suspeição proposta em face de quatro vereadores da Câmara".

O mandado de segurança com pedido de liminar foi impetrado contra os membros da Comissão Permanente, Anísio Antonio de Oliveira (DEM), Valdir Veríssimo de Assunção (PPS) e Thiago Souza Santos (SD), além do Presidente da Câmara, Marquinhos Guti (DEM).

À Justiça, Tenório argumentou "diversas nulidades no procedimento administrativo que avalia a cassação de seu mandato, no não atendimento do julgamento da exceção de suspeição, na composição dos Membros da Comissão Processante, no voto do Presidente da Casa Legislativa, por ausência de intimação da defesa".

O juiz Vitor Hugo Aquino de Oliveira, do Fórum de Ilhabela, entendeu que as nulidades apontadas pelo prefeito eram "inexistentes" e indeferiu o pedido.

A sessão na Câmara foi aberta na manhã de quarta. Os trabalhos foram conduzidos sem interrupção pelo presidente da Câmara, Marquinhos Guti. Em clima de forte tensão o plenário foi tomado por populares. O final dos trabalhos, já na manhã desta quinta, apontou o resultado.

Uma parceria entre a iniciativa privada e o poder público vem garantindo a preservação de importantes espécies marinhas, como tartarugas, golfinhos e aves, no litoral de Ilhabela (SP). Nos últimos três meses, a ação Lixo Marinho já retirou duas toneladas de lixo flutuante ou submerso, que representam riscos para esses animais, em 31 costeiras da ilha.

Em 17 pontos, foi necessária a ação de mergulhadores para limpar o fundo do mar, poluído por latas, garrafas e resíduos de plásticos. Foram abordadas 239 embarcações para a entrega de sacolas ecológicas e folders educativos.

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Quatro comunidades tradicionais - Castelhanos, Bonete, Ilha de Búzios e Ilha da Vitória - tiveram palestras sobre os impactos da poluição e o descarte correto do lixo.

Conforme o engenheiro ambiental Kelvin Teixeira, que atua no projeto, os mergulhadores têm papel importante no trabalho de limpeza, pois conseguem retirar plásticos, linhas e outros objetos depositados no fundo do mar e que podem afetar a vida marinha.

Tartarugas, peixes e golfinhos podem morrer após ingerir pedaços de plástico que se assemelham a águas-vivas, que fazem parte de sua dieta. Esses animais também são vítimas de redes ou linhas de pesca abandonadas no mar. "Recolhemos uma quantidade absurda de lixo, inclusive material de grande impacto na natureza, como pneus, colchões e isopor", disse.

A ação Lixo Marinho e realizada pelo projeto Operação Praia Limpa, contratado pela prefeitura de Ilhabela com apoio institucional de empresas do setor privado e institutos ambientais.

Um adolescente de 17 anos morreu após ser atingido por um raio na noite de domingo (20), em Ilhabela, cidade do litoral norte de São Paulo. Outro jovem da mesma idade que estava com ele foi atingido e chegou a ficar desacordado, mas recuperou a consciência.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os adolescentes - que não tiveram seus nomes divulgados - estavam acampados no Pico do Baepi, um dos pontos mais altos de Ilhabela. Após receber uma descarga elétrica provocada pelo raio e ficar desacordado, o sobrevivente conseguiu acionar os Bombeiros.

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Sete agentes participaram da operação. Mas ao chegar ao local, os agentes confirmaram um óbito e resgataram a outra vítima em estado de hipotermia e com formigamento nos braços. O jovem foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Ilhabela e seu estado de saúde é estável.

A trilha do Pico do Baepi tem 1.048 metros de altitude e é conhecida por ser bastante íngreme. Segundo o Corpo de Bombeiros, o tempo médio para percorrê-la é de quatro horas, mas os agentes conseguiram chegar ao local na metade do tempo estimado.

O navio que protagonizou centenas de expedições científicas brasileiras hoje tem apenas pombos a bordo. Na lateral, ainda traz a inscrição "Universidade de São Paulo", mas sob uma cobertura de musgo. Próximo à proa, em meio à ferrugem, resta o nome que o tornou referência nacional, "Prof. W. Besnard", enquanto o mastro sustenta uma bandeira do Brasil desfiada pela metade.

A embarcação foi pioneira na oceanografia civil do País, estando ativa por mais de 40 anos e participando da primeira expedição brasileira à Antártida. Na última década, já aposentado, teve a destinação modificada diversas vezes, desde ser transformado em sucata até ser repassado ao Uruguai, dentre outros.

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Em julho, dois anos após ser doado pelo Instituto Oceanográfico da USP à prefeitura de Ilhabela, teve o afundamento decidido em audiência pública, a fim de virar um recife artificial. Um mês depois, contudo, a embarcação teve a abertura de estudo de tombamento aprovada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), o que dificulta os planos.

Na prática, a embarcação passa a ser provisoriamente tombada até que técnicos do Estado realizem um estudo que será remetido para apreciação pelo Condephaat, o que não costuma levar menos de um ano. No processo, modificações no navio, como restauro e afundamento, precisam ter aval do conselho.

A decisão é contestada por Ilhabela, sob o argumento de que o valor do navio estava nos itens que foram retirados do seu interior pela USP (como sino e timão) e não seria mais possível recuperá-lo. "Está totalmente degradado", afirma Ricardo Fazzini, secretário de Desenvolvimento Econômico e do Turismo de Ilhabela. Segundo a prefeitura, o navio não passa por manutenção desde outubro, pelo encerramento de um contrato terceirizado. A administração municipal diz estar em negociação para retomar o serviço, avaliado em cerca de R$ 50 mil mensais, de acordo com o secretário. "Não era projeto nosso. A gente assumiu com a embarcação naquela situação. Mas tem de dar um fim, estamos continuando o projeto. A gente tinha assumido aquele equipamento já com esse destino", afirma Fazzini.

Se o Condephaat arquivar o pedido de tombamento, o próximo passo é fazer o licenciamento ambiental da área onde ocorrerá o afundamento, ainda não definida. Em paralelo, também será necessário fazer a descontaminação da embarcação, para retirar componentes que possam causar dano ambiental.

Parque

Segundo Fazzini, embora Ilhabela tenha embarcações naufragadas, elas são de difícil acesso para mergulhadores principiantes. No caso do Prof. W. Besnard, a ideia é criar um "parque submarino", de acesso fácil e a 30 metros de profundidade.

Atualmente, a Prefeitura detém dívida de cerca de R$ 600 mil com a Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pelas estadias da embarcação no Porto de Santos, o que está em negociação. O custo mensal é de cerca de R$ 20 mil, de acordo com a Codesp.

Outra pendência envolvendo o navio é uma notificação enviada em julho para a retirada de Santos. Segundo Ana Angélica Alabarce, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a embarcação corre o risco de naufragar e causar "impacto ambiental muito maior". "Ele está em condições terríveis", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Guarulhos venceu o time de Poá por 7 a 1, no futsal masculino sub20, durante a disputa da 62ª edição dos Jogos Regionais, em Ilha Bela, litoral norte do Estado. Invictos, os guarulhenses avançam para as quartas de final da competição.

Para o técnico José Roberto, o elenco soube assimilar rapidamente a competição e está fazendo um ótimo torneio. “Conseguimos montar um time forte para os Regionais e os resultados estão aparecendo. Foram 34 gols feitos e apenas 4 sofridos, em 3 jogos. Agora é descansar e preparar os meninos para os jogos decisivos”, disse o treinador.

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O time da cidade começou os Regionais vencendo a equipe de Caraguatatuba por 20 a 1. Na segunda partida, vitória diante de Lagoinha por 7 a 2. Os guarulhenses descansam hoje (quarta-feira, 25), e aguardam a definição do adversário das quartas de final.

Os Jogos Regionais tem encerramento no dia 28 de julho (sábado).

Guarulhos conquistou a medalha de ouro, após vencer São José dos Campos por 49 a 32, na decisão do basquete feminino sub-20, na 62ª edição dos Jogos Regionais, no ginásio Oscar Schmidt, em Ilhabela. Desde 2012, o município não conquistava um título na modalidade.

Para o técnico do time guarulhense, Dyego Maranini, é motivo de orgulho representar e ser campeão pela cidade. “Feliz por mais um troféu e por esta oportunidade de atuar por Guarulhos em Regionais. As meninas estão de parabéns pelo desempenho. Agora é comemorar e já voltar nossas atenções para o Paulista”, finalizou.

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O subsecretario de Esporte, professor Tom, elogiou o trabalho feito pela comissão técnica e disse que os planos para o time são ainda maiores. “Estou emocionado com essa conquista. Coroa o empenho de professores e atletas. Todos têm muita qualidade e creio que, em breve, estarão defendendo as cores da cidade no adulto”, concluiu.

Com esse resultado, até o momento, Guarulhos soma seis medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e duas de bronze. A competição vai até sábado (28) e o município ainda está na briga por mais medalhas em diversas modalidades.

Uma baleia da espécie Bryde, de aproximadamente 12 metros de cumprimento, foi encontrada morta e à deriva no canal entre São Sebastião e Ilhabela, São Paulo. De acordo com técnicos do Instituto Argonauta, um pescador de Ilhabela avistou um mamífero se aproximando pelo sul da ilha e fez a denúncia ao órgão. Equipes da Defesa Civil da região foram acionadas e mobilizaram uma embarcação para o resgate da carcaça do animal que iria possivelmente encalhar na faixa de areia, o que dificultaria a remoção posterior.

Durante três horas nesta quarta-feira (22), a Defesa Civil de Ilhabela rebocou a Bryde até a Praia Grande, na região central de São Sebastião, e amarram o animal marinho a uma âncora, para que nesta quinta-feira (23) seja enterrado pelo município. 

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Segundo publicado no site do município de São Sebastião, durante o reboque do animal, o inchaço da carcaça foi se intensificando e por três vezes os cabos que a puxavam estouraram. Em depoimento ao site oficial do município, o coordenador da Defesa Civil da cidade, Ricardo dos Santos, informou que “é um transporte delicado, teve que ser feito vagarosamente já que a maré estava forte e não podíamos permitir que ela fosse arrastada para a rota das balsas".

 

Também em entrevista para o site, o biólogo Manuel Albaladejo disse que “realizaremos ainda um estudo para avaliar a causa da morte e precisar a idade e o tamanho dela. O que podemos dizer neste primeiro contato é que se trata de uma baleia de idade juvenil, de 10 a 12 metros de comprimento e que provavelmente esteja morta há quatro ou cinco dias".

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