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Criminosos apontados como autores de um mega-ataque à cidade de Confresa, no Mato Grosso, estão há 27 dias sendo caçados pela polícia em uma mobilização que envolve agentes de cinco Estados. Na fuga, esses suspeitos têm se alimentado dos milhos das lavouras enquanto se escondem na região da cidade de Pium, no centro-oeste do Tocantins, a 181 quilômetros da capital Palmas.

Foram as espigas de milho carcomido abandonadas à beira da TO-080 que chamaram a atenção das equipes "Força Comando" e "Equipe Força 90", da Força Tática da Polícia Militar de Mato Grosso, na altura da entrada da Fazenda Terra Bom. O grupo desembarcou das viaturas, acionou o Bope do Mato Grosso e seguiu as pegadas até encontrar os suspeitos com quem trocaram tiros no dia 2 de maio.

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Segundo os militares, assim que entraram na mata após o tiroteio encontraram um dos alvos, um paraense de 32 anos, ainda com sinais vitais e respiração ofegante. O suspeito foi levado para o hospital da cidade de Marianópolis, onde teve o óbito confirmado.

Era o 13º dos 15 suspeitos mortos na Operação Canguçu, que reúne 320 policiais militares e civis de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

Na sexta-feira, 5, os militares tocantinenses encontraram mais espigas de milho, sapatos velhos e sal com ureia, abandonados na região de Pium, próximo ao povoado Café da Roça.

"Aqui tem muita plantação de milho, então serve para ter subsistência, além dos recursos da mata e alguma casa dispersa", avalia o coronel da PM do Tocantins Francinaldo Machado Bó, que coordena a tropa tocantinense na operação.

Até este domingo, 15 suspeitos morreram durante confrontos na região, dois foram presos no cerco policial no Tocantins. Outras duas prisões ocorreram em Redenção (PA) e outra em Araguaína, norte do Tocantins, de um suspeito de ser um dos articuladores da logística do assalto frustrado a uma caixa-forte da transportadora de valores Brinks, em Confresa (MT), no dia 9 de abril.

O coronel disse não ser possível divulgar quantos suspeitos ainda podem estar na região e acredita que há menos deslocamentos dos remanescentes. "A esta altura, eles procuram se movimentar pouco para gastar pouca energia. Esperamos em breve encerrar a operação."

O coronel orienta que a população deve seguir com a rotina mais discreta, evitar sair de casa e não enfrentar os suspeitos. "Em caso de algum contato com os ladrões, que se reservem e atendam ao que pedirem. Se possível usem o 190 para avisar a Polícia Militar ou qualquer policial que esteja patrulhando a cidade".

Comunicação entre PM e indígenas ajuda na localização de bando

Os bandidos chegaram em Confresa (MT) em carros blindados. Era dia 9 de abril. Vinham de uma fazenda no Pará, como mostrou o Estadão na semana passada. Haviam planejado o crime durante mais de um ano e investido cerca de R$ 2 milhões. O alvo era uma caixa-forte da transportadora de valores Brinks. Logo que entraram na cidade, atacaram o quartel da Polícia Militar. A 737 quilômetros dali, os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), de Mato Grosso, receberam online as primeiras informações sobre o assalto. Ia começar a grande caçada.

Entre Confresa e a cidade de Santa Terezinha, em Mato Grosso, vivem oito etnias indígenas, entre elas os Tapirapés, os Carajás e os Canelas. A área conta com uma dezena de aldeias, quase todas na rota de fuga planejada pelos bandidos. O que eles não sabiam era da existência de uma rede de informações com ligações com a PM de Mato Grosso, mantida no aplicativo WhatsApp, por meio do qual os indígenas avisam os policiais sobre problemas e ocorrências na região.

Essa rede foi um dos fatores decisivos da Operação Canguçu, a grande caçada que envolve 320 policiais de cinco Estados. Acredita-se que outros dez estejam perdidos nas matas de Tocantins, principalmente na região de Marianópolis (TO).

O "Zap dos Indígenas" foi só um dos imprevistos no caminho da quadrilha da qual participava Danilo Ricardo Ferreira, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), com ligações com o traficante Edilson Borges Nogueira, o Biroska, morto em 2017 em uma briga interna da facção. Danilo foi o primeiro dos bandidos mortos pelos policiais, no dia 10 de abril - a caçada já teve 11 enfrentamentos. (Colaborou Marcelo Godoy)

O candidato a prefeito de Ipojuca Romero Sales (PTB) teve o registro impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A decisão por inelegibilidade baseou-se numa decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de 2012, quando ele foi condenado por improbidade administrativa pelo mau uso da verba indenizatória quando foi vereador da cidade.

Apesar da decisão, o candidato pretende disputar o comando da cidade da Região Metropolitana do Recife sub judice. Ele pode recorrer da sentença no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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O pedido para impugnar a postulação do petebista partiu da coligação adversária, a Ipojuca Segue em Frente, encabeçada pelo prefeito e candidato à reeleição Carlos Santana (PSDB). Após a decisão, o advogado da chapa, Bruno Brennand, afirmou que “a justiça foi feita”. 

“Restou reconhecida a improbidade administrativa e a inelegibilidade. Romero perdeu na Justiça. Ipojuca merece respeito e continuar seguindo em frente”, observou.

A Justiça Federal condenou a ex-prefeita de Bujaru (PA) Maria Antônia da Silva Costa, eleita pelo PMDB, a indenizar os cofres públicos pela realização de novas eleições, após a cassação de seu mandato por compra de votos durante a campanha. Ela terá que pagar R$ 97 mil mais juros e correção monetária, contados a partir da data das eleições suplementares, ocorridas em 5 de junho de 2011.

A decisão do juiz federal Jorge Ferraz de Oliveira Júnior foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) na última quarta-feira (13). De acordo com o magistrado na sentença, a conduta de Maria Antônia da Silva Costa foi determinante para o prejuízo sofrido pela União. “Embora a eleição originária anulada tenha se realizado no ano de 2008, somente em 2011 foi feita eleição suplementar, caracterizando-se o dano ao Erário pelos custos de realização do novo pleito.”

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O procurador regional da República José Augusto Torres Potiguar, autor da ação, também havia pedido à Justiça que a ex-prefeita pagasse R$ 100 mil em indenização à sociedade. Na ação, ele argumentou que toda a população de Bajuru foi forçada a comparecer a um novo pleito.

“Se o Judiciário concede indenização por danos morais em razão de atraso de voos e de longa espera em filas de banco, não há como não a conceder quando o povo de um município inteiro, além de suportar o assédio, o tumulto e a poluição típicos de uma campanha eleitoral, ainda é forçado a comparecimento – e algumas pessoas até a trabalhar gratuitamente – no domingo em que acontece a votação”, disse.

A Justiça Federal, no entanto, entendeu que não cabe ao MPF fazer esse tipo de pedido (danos morais coletivos), mas à comunidade de Bujaru, por meio do Ministério Público do Pará.

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE) acatou o pedido da Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) para que seja refeito o cálculo do quociente eleitoral da última eleição para vereadores no município de Joaquim Nabuco (PE). A PRE-PE alegou que os votos obtidos pela vereadora Elizabeth Gomes Malaquias da Silva (PT) não devem, sequer, ser redistribuído para a coligação que fazia parte. 

Eleita vereadora em 2012, pela aliança “Unidos Somos Mais Fortes”, Elizabeth Gomes foi cassada pela Justiça Eleitoral, por compra de votos. O candidato Iran Severino de Lima, primeiro suplente da coligação “Unidos para Mudar”, requereu ao TRE que fossem declarados nulos os votos dados a petista, realizando-se um novo cálculo do quociente eleitoral. Dessa forma, a vaga da ex-vereadora passaria a ser da sua coligação e seria ocupada por ele.

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Ao julgar o pedido, o desembargador eleitoral Alberto Nogueira Virgínio, relator do caso, decidiu que esses votos deveriam ser computados para a coligação da vereadora cassada, sendo a vaga ocupada por seu primeiro suplente. No entanto, a PRE-PE, por discordar desse entendimento, recorreu ao Pleno do TRE, alegando que “é também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação (…) ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei”. Conforme orienta o artigo 222 Código Eleitoral. 

Para a PRE-PE, os votos obtidos de forma ilícita contaminam o resultado da eleição e não podem ser contabilizados nem mesmo para a definição do número de vagas destinadas ao partido ou coligação. Caso contrário, os partidos políticos seriam incentivados a colaborar com os candidatos na captação ilícita de votos. “Não se pode se falar em eleições autênticas, livres, feitas com a observância do princípio da igualdade na disputa dos mandatos, quando a coligação, por intermédio do candidato infrator, está obtendo vantagem decorrente de votos ilícitos”, declarou o procurador regional eleitoral substituto, Antônio Carlos de Vasconcellos Barreto Campello.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, está confiante na realização da partida entre Mogi Mirim e Santa Cruz, nesta segunda-feira (21). De acordo com o dirigente, a Confederação Brasileira de Futebol deve cassar a liminar conseguida pelo Betim na última sexta-feira.

“A partida vai acontecer normalmente, porque a liminar vai ser cassada. Isso não aconteceu antes devido ao expediente da CBF, que só começa a partir das 12h. Acredito que até as 14h ou até antes tudo isto esteja resolvido”, garantiu Evandro Carvalho.

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Se tudo acontecer como prevê o presidente da FPF, o Santa Cruz entra em campo, para enfrentar o Mogi Mirim, às 18h (horário do Recife), no estádio Romildão.

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