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Quatro nigerianos foram encontrados e resgatados no começo da última semana por agentes da Polícia Federal em um navio petroleiro na costa do Espírito Santo. O grupo viajou de Lagos, maior cidade da Nigéria, até o Brasil na área da casa do leme, que direciona a embarcação. A viagem durou 14 dias. As imagens do momento em que foram encontrados impressionam.

"Onde nós estávamos era muito perigoso e arriscado. Todo mundo estava com muito medo. Nós temos sorte de estar bem", disse ao Fantástico, da TV Globo, um dos imigrantes resgatados pela PF, o soldador Roman Ebimene, de 35 anos. O programa exibiu uma entrevista com ele neste domingo (16).

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Roman disse ao Fantástico que não tem mais pai - a mãe é viúva - e que possui três irmãos. "Eles dependem de mim. Sou o filho mais velho e não tenho emprego no país", disse. "Orava a Deus e pedia uma oportunidade de viajar. Vi o navio e decidi entrar, tudo para dar um futuro melhor para a minha família e para mim."

A Polícia Federal informou que o resgate ocorreu na manhã da última segunda-feira (10), após a corporação ser acionada para ir a bordo de um navio "onde clandestinos teriam sido localizados pelos tripulantes da embarcação". O navio partiu de Lagos, na Nigéria, no dia 27 de junho.

Ainda segundo o Fantástico, os quatro imigrantes subiram na embarcação achando que iam para a Europa - eles se surpreenderam ao saber que haviam chegado no Brasil. Dois deles vão voltar para a Nigéria, em viagem paga pela seguradora do navio. Roman e outro imigrante, que pediu refúgio, devem ser acolhidos em um abrigo em São Paulo.

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Seis pessoas que se dizem albaneses foram detidas em um navio alemão no Porto de Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, na terça-feira (4). Eles estavam de forma clandestina na embarcação à procura de emprego.

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Os albaneses são Ledion Taka, de 37 anos; Permet Behluli, 25; Serjani Shaquir, 28; Feka Adnandi, 34; Kruja Rezart, 27; e Fekollari Erin, 26.  Em depoimento, eles contaram que o objetivo era ir ao Canadá.

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De acordo com a Polícia Federal (PF), os supostos albaneses disseram que nem todos se conheciam. Eles haviam feito uma pesquisa pela internet e obtido a informação de que o navio Rio Negro atracaria no Canadá, onde pretendiam buscar emprego. O grupo embarcou no navio na cidade portuária de Fos-Sur-Mer, na França, no dia 23 de setembro.

À PF, os estrangeiros contaram que passaram quatro dias escondidos no meio dos contêineres. Como havia acabado a comida que levavam, resolveram sair do local e ir à cozinha do navio, foi então que acabaram sendo descobertos, na noite do dia 27 de setembro. Naquele momento, o navio se encontrava na travessia da Espanha para o Brasil.

O consulado da Albânia já foi informado do ocorrido. A embaixada deverá confirmar se os estrangeiros são mesmos albaneses, já que não estão de posse de documentos oficiais. 

No momento, os seis clandestinos estão em um hotel no Recife, sob responsabilidade e escolta de segurança privada. As despesas no Brasil e de repatriação serão pagas pela empresa responsável pelo navio, sem nenhum ônus para o governo brasileiro. Não foi detectada nos estrangeiros nenhuma espécie de doença infectocontagiosa. 

Um grupo de africanos, oriundos da cidade de Lagos, na Nigéria, procurou a Defensoria Pública do Estado do Pará em busca de asilo político e legalização da permanência de pelo menos nove deles, durante a realização do Mutirão Natal com Cidadania, realizado na Central de Atendimento, no centro comercial de Belém. Os nigerianos foram atendidos primeiramente pelos defensores públicos Rodrigo Cerqueira e Mauro Pinho. Depois de identificar a situação, o Subdefensor Público Geral do Estado designou uma comissão para atuar no caso.

Os defensores Edgar Alamar e Arthur Corrêa Neto tomaram depoimento de todos do grupo e identificaram que dos nove, sete desejavam permanecer no Pará e dois decidiram voltar para a Nigéria. Edgar Alamar e Arthur Neto recolheram os documentos dos nigerianos no hotel onde estavam hospedados, compareceram à sede da Polícia Federal para saber detalhes da extradição decretada para alguns, fizeram contato com o plantão da Defensoria Pública da União e já nesta segunda-feira (14) o caso foi encaminhado ao defensor federal Danilo Paes.

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O grupo de nigerianos desembarcou no porto de Vila de Conde depois de uma viagem de 12 dias da África ao Brasil. Eles se infiltraram secretamente no navio cargueiro Deniz M, de bandeira de Malta, e chegaram a Barcarena em 1º de novembro deste ano. Uma vez descobertos a bordo, já na chegada foram abordados pela Capitania dos Portos e mantidos sob custódia em uma sala na sede do órgão, até a chegada da Polícia Federal.

O seguro da companhia responsável pelo navio estava custeando as despesas de hospedagem e alimentação dos nigerianos. Idowu Adeyemi, 22 anos, John Bernard, 22 anos, e Peace Coniam, 25 anos, foram os primeiros a comparecer na Central de Atendimento da Defensoria Pública em busca de ajuda. Os três decidiram procurar o órgão porque não pretendem retornar à Nigéria, onde alegam que são perseguidos pelo grupo militante islâmico Boko Haram. A perseguição teria motivação religiosa, segundo eles, que se declararam cristãos nos depoimentos colhidos pelos defensores Edgar Alamar e Arthur Neto.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Defensoria.

Milhões de imigrantes em situação ilegal que vivem nos Estados Unidos devem deixar o país, disse neste domingo o milionário Donald Trump, em meio à campanha republicana para a Casa Branca.

Filho e neto de imigrantes, Donald Trump criticou as decisões do presidente Barack Obama, que, segundo ele, atrasam as expulsões daqueles que estão no país em situação clandestina, e disse que quer acabar com o chamado "direito de solo", critério jurídico para estabelecer a nacionalidade das pessoas.

"Eles têm que ir embora", declarou o magnata sobre os imigrantes que não estão legalizados, em entrevista transmitida pela rede NBC.

"Deixaremos as famílias juntas. Eles têm que ir. Temos que estabelecer novas regras. Ou temos um país ou não temos um país", disse Trump, que não foi muito claro nos detalhes práticos de suas afirmações.

"Amo este país e quero fazer dele um grande país. Não será grande se continuarmos assim, vamos até o terceiro mundo. Provavelmente já somos", alardeou.

Os comentários do candidato nas primárias republicanas têm sido considerados preconceituosos e provocadores por vários analistas.

Desde o lançamento de sua candidatura em meados de junho, Trump optou por um estilo muito provocador. Recentemente, o candidato descreveu os mexicanos nos Estados Unidos como "traficantes de droga, criminosos e estupradores".

Trump ainda conseguiu surpreender neste domingo ao propor que seja feita uma revisão ao chamado "direito de solo", que garante a cidadania a quem nasce em solo americano. Para Trump, este é "o maior dos imãs para inmigrantes clandestinos".

A Polícia Federal realizou, nessa terça-feira (7), a prisão de dois suspeitos de manterem rádio clandestina no Alto Santa Terezinha, no Recife. Dayvson Fabio Xavier, de 28 anos, e Valdemir Tavares Oliveira Filho, 25, foram presos em flagrante por desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação.

Chegando ao local, policiais identificaram uma antena de transmissão no pavimento superior do estabelecimento. Na parte interna do imóvel foram encontrados dois transmissores de radiofusão que transmitiam a programação da Rádio Conexão FM, operada pelos suspeitos sem a autorização legal da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Os presos informaram que a rádio funcionava há aproximadamente um ano e que já haviam entregado os documentos de regularização na Anatel, mas por causa da demora em sair a concessão decidiram começar as atividades da rádio clandestinamente. Os suspeitos foram liberados após cada um pagar fiança no valor de R$730.

Segundo a Polícia Federal, as rádios piratas são combatidas pois:

- Estabelecem uma concorrência desleal com o rádio difusor que pagam impostos e salários bem como direitos trabalhistas dos seus funcionários; essas empresas não geram emprego formal, com carteira assinada, o que representa prejuízos para a economia do país;

- Operam fora da potência autorizada e acabam interferindo em sistemas de comunicação das torres de controle nos aeroportos, dos sistemas de comunicação de ambulância, bombeiros e polícia;

- Interferem em equipamentos tais como: amplificadores, alarmes, microfones, televisão e em transmissão de rádio e tv. 

Navios da Guarda Costeira da Itália e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) buscavam nesta sexta-feira por sobreviventes do naufrágio de um pequeno barco que transportava imigrantes clandestinos e naufragou perto da ilha de Lampedusa. Pelo menos 56 sobreviventes foram resgatados, mas acredita-se que dezenas estejam desaparecidos. Um corpo foi retirado do mar. Os sobreviventes, todos tunisianos, incluída uma mulher grávida, foram resgatados perto da ilhota desabitada de Lampione, vizinha a Lampedusa, disse o porta-voz da Guarda Costeira italiana, coronel Filippo Marini.

Marini afirmou que aviões da Itália e a Otan também realizam buscas na área ao redor de Lampedusa e Lampione. Os tunisianos resgatados afirmam que mais de 100 pessoas estavam a bordo do pequeno barco. Marini disse que não foram encontrados vestígios do barco, que era de madeira e devia ter 10 metros de comprimento segundo os sobreviventes.

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A Anistia Internacional reportou que apenas em 2011, pelo menos 1.500 pessoas morreram afogadas em naufrágios no Mediterrâneo, a grande maioria imigrantes clandestinos que tentavam chegar à Europa.

Na quinta-feira, 58 imigrantes clandestinos sírios e iraquianos se afogaram quando o barco de pesca que os transportava em direção à Europa afundou perto da costa da Turquia. A maioria dos mortos eram mulheres e crianças, reportou a agência de notícias Dogan da Turquia. Dois turcos que haviam prometido levar os imigrantes à Grã-Bretanha foram detidos em Izmir.

As informações são da Associated Press.

Equipes de resgate da República Dominicana recuperaram nesta quarta-feira 20 corpos de imigrantes que tentavam chegar à Porto Rico em um barco precário que afundou, informaram as autoridades. A descoberta dos corpos elevou a 41 o número de imigrantes mortos que tentavam chegar a Porto Rico, Estado associado aos Estados Unidos.

Luis Castro, diretor de inteligência da Marinha dominicana, disse que os corpos foram recuperados na terça-feira e na manhã desta quarta-feira. Pelo menos 70 pessoas estavam a bordo do barco, que afundou ao largo da costa dominicana no sábado. Equipes de resgate, formadas por grupos de voluntários e pescadores de Sabana del Mar, conseguiram encontrar 13 sobreviventes, inclusive o suposto mentor da viagem clandestina, David Cepeda Calcano. Ele está em um hospital com queimaduras graves.

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As informações são da Associated Press.

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