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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reduziu em 0,2 ponto percentual a expectativa de crescimento do comércio em 2018, ficando em 5%. A redução foi motivada pela queda de 0,2% nas vendas no varejo, verificada em fevereiro deste ano em comparação a janeiro, conforme a Pesquisa Mensal do Comércio divulgada ontem (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem crescimento mensal desde novembro do ano passado, quando o setor registrou alta de 2,4%, os dados sugerem que existe “maior dificuldade do consumo nos últimos meses”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o varejo avançou 5,2% em fevereiro, o que representa desempenho menos favorável do volume de vendas desde julho de 2017.

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Para a CNC, apesar de resultados positivos em dois dos dez segmentos cobertos pela pesquisa do IBGE, a recuperação do setor “continua dependente da regeneração das condições de consumo”.

O segmento comercial deverá fechar 2018 com a abertura de 20,7 mil estabelecimentos em todo o país. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada hoje (28).

De acordo com a CNC, a alta projetada, no entanto, não recupera a perda de 226,5 mil estabelecimentos nos últimos três anos. No ano passado, 19,3 mil unidades comerciais fecharam no Brasil.

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Apesar disso, a confederação projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista, pois as vendas começaram a reagir positivamente em abril de 2017 e aceleraram na segunda metade do ano. De julho a dezembro do ano passado, o volume cresceu 7,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O ano fechou com um avanço de 4%.

Em relação aos postos de trabalho do setor, 2017 fechou com 26,5 mil novos empregos – resultado melhor do que em 2016 e 2015.

Depois de três anos de queda, a geração de empregos formais deve voltar a ser positiva no País em 2018. Esse crescimento, no entanto, ainda se dará por meio de vagas que exigem uma qualificação mais baixa - mas que, em geral, são ocupadas por candidatos com nível de escolaridade maior. As empresas estão em busca de profissionais 'bons e baratos'.

É o que mostra um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), feito a pedido do Estadão/Broadcast. O levantamento traça um perfil das vagas geradas no ano passado. As profissões que mais absorveram empregados em 2017 estavam na atividade industrial e nos serviços. E, em geral, foram funções que exigiam pouca qualificação, como alimentador de linha de produção, faxineiro, atendente de lojas e mercados, embalador a mão, auxiliar de escritório e repositor de mercadorias.

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Os candidatos selecionados para essas vagas tinham um perfil bem específico: homens jovens, com até 24 anos de idade, e nível de escolaridade mais elevado, com pelo menos o ensino médio completo.

"As empresas estão com um poder de barganha enorme para escolher o bom e barato. O bom é o qualificado, e o barato é o jovem", explicou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, responsável pelo levantamento.

Carteira assinada

Quem conseguiu se reposicionar, no entanto, não vê motivos para reclamação. O técnico em mecatrônica Rherison Walter Brandão da Silva, de 29 anos, por exemplo, aproveitou a recuperação da indústria automobilística para retornar ao setor no ano passado. Foi contratado como operador de logística na fábrica da Nissan, em Resende, no lado fluminense do Vale do Paraíba, onde está o polo automotivo do Estado do Rio.

Silva já havia trabalhado, por dois anos, em outra fábrica da região - onde há plantas da PSA Peugeot Citroën e da MAN Latin America. Em 2012, foi demitido, quando a unidade em que trabalhava encerrou o terceiro turno. Desempregado, foi obrigado a trancar a faculdade de administração, na Universidade Estácio de Sá, e procurar trabalho em outra área.

Agora, Silva está otimista na retomada da carreira na indústria. Com o novo emprego, o técnico, que vinha ganhando a vida instalando câmeras de segurança e portões eletrônicos, destrancou a faculdade e vai se formar no fim deste semestre. O salário na Nissan pesou menos do que a perspectiva de crescer na empresa. "Eu ganhava mais, porém, com os benefícios que tenho aqui, acaba que fica a mesma coisa. A questão do futuro influenciou muito", disse Silva, que também já está fazendo curso de inglês.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é natural que trabalhadores que foram demitidos durante a crise retornem ao mercado em funções menos qualificadas ou com salários mais baixos. "É preciso esperar até que a conjuntura econômica esteja mais favorável para conseguir se recolocar da forma que você deseja", afirmou Azeredo.

Projeções

Nos últimos três anos, a destruição de empregos com carteira assinada no País foi enorme: 1,5 milhão de vagas a menos em 2015, 1,3 milhão em 2016 e 20 mil no ano passado. Para este ano, a CNC estima que o mercado de trabalho formal registre um saldo positivo de cerca de 600 mil vagas. Mas, segundo Bentes, o padrão de 2017, com foco na baixa qualificação, ainda deverá se manter.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) também tem perspectivas positivas para o ano: estima que sejam criadas aproximadamente 500 mil vagas com carteira. "Será um ano de recuperação do emprego formal, mas, possivelmente, o aumento será ainda maior nas ocupações informais", disse Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV.

No ano passado, de acordo com dados do IBGE, a maior parte das vagas de emprego criadas no Brasil foram no mercado informal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As atividades relacionadas ao turismo sofreram em 2017, mesmo com o fim da recessão. Ano passado, o saldo entre contratações e demissões no setor do turismo em todo o País ficou negativo, sinalizando para o fechamento de 12.690 vagas de emprego formal, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Os dados negativo foram puxados pela crise particular do Rio. Em todo o Estado, foram fechados 19.628 postos de trabalho em 2017. Para a CNC, "a violência e a crise financeira no Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio".

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Alguns Estados fecharam o ano com saldo positivo, indicando a abertura de vagas. Foi o caso em São Paulo (7.481 postos criados), Goiás (1.864 vagas), Paraná (1.301) e Santa Catarina (1.092). No Nordeste, os destaques foram Ceará (773) e Piauí (498).

O estudo também mostra que os segmentos que mais sustentaram empregos formais no turismo foram os de hospedagem e alimentação. O contingente de pessoas ocupadas formalmente no turismo encerrou 2017 em 2.921.314. Desse total, 65,3%, ou 1.907.086 de trabalhadores estavam no segmento de hospedagem e alimentação.

"As atividades inerentes ao turismo vêm sendo afetadas pelas condições da economia, como a queda da procura. Os ajustes orçamentários e as escolhas que as famílias realizaram nos últimos anos devido ao desemprego e à alta dos preços e dos juros atingiram, sobretudo, os ramos das atividades econômicas ligados ao lazer e às necessidades secundárias", diz a nota distribuída nesta quinta-feira, 22, pela CNC.

A Intenção de Consumo das Famílias apresentou crescimento de 4,2% de janeiro para fevereiro deste ano. A alta chegou a 13% se comparada ao mesmo período de 2017. O índice é medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e foi divulgado hoje (22).

De acordo com a CNC, o crescimento é provocado pela melhora do poder de compra das famílias brasileiras. A confederação considera que a trajetória de queda da inflação, das taxas de juros e das linhas de crédito permitiram menor comprometimento da renda e, consequentemente, o aumento da intenção de consumo.

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Apesar disso, a CNC afirma que a velocidade de crescimento ainda não é favorável. “A recuperação da intenção de consumo é lenta, distante dos níveis registrados entre 2010 e 2012”, diz a pesquisa.

Em comparação com o mês de janeiro, o destaque vai para a compra de bens duráveis, com alta de 5,3%. Já em comparação com o mesmo período de 2017, as melhores avaliações foram observadas no que tange a perspectiva de consumo – crescimento de 25,7%.

O porcentual de brasileiros endividados diminuiu na passagem do ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias com contas a pagar recuou de 62,2% em dezembro de 2017 para 61,3% em janeiro de 2018, de acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

"A queda das taxas de juros e a recuperação da renda do trabalho têm favorecido uma melhora gradual em algumas modalidades de crédito, com impacto sobre o endividamento", avaliou Marianne Hanson, economista da CNC, em nota.

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Em relação a janeiro do ano passado, porém, houve um aumento de 2,6 pontos porcentuais na fatia de endividados.

Já a proporção das famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu de 25,7% em dezembro para 25% em janeiro. Na comparação com janeiro de 2017, entretanto, houve alta de 1,1 ponto porcentual no total de inadimplentes.

A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes recuou de 9,7% em dezembro para 9,5% em janeiro, patamar menor também em relação aos 10,2% registrados em janeiro do ano passado.

A fatia de famílias que se declararam muito endividadas diminuiu de 14,1% em dezembro para 13,6% em janeiro. Na comparação anual, houve queda de 0,8 ponto porcentual.

O tempo médio de atraso no pagamento de dívidas foi de 65 dias em janeiro de 2018, contra 65,6 dias em janeiro de 2017. O comprometimento do orçamento das famílias com as dívidas foi de sete meses, em média, sendo que 32,2% delas possuíam dívidas por mais de um ano. Entre os endividados, 22,2% afirmam ter mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

O cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, citado por 77,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (16,9%) e financiamento de carro (11,0%).

A pesquisa é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010, com dados de aproximadamente 18 mil consumidores, coletados em todas as capitais e no Distrito Federal.

Os comerciantes brasileiros iniciaram 2018 mais otimistas, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,1% na passagem de dezembro para janeiro, para 110,1 pontos. Na comparação com janeiro do ano passado, houve aumento de 15%. "A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo", explicou Bruno Fernandes, economista da CNC, em nota.

O subíndice que mede a avaliação das condições correntes cresceu 1,7% em janeiro ante dezembro. Em relação a janeiro de 2017, o salto foi de 41,9%. Apesar da melhora, o componente continua na zona negativa (abaixo dos 100 pontos), aos 83 pontos.

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Em janeiro, 43,6% dos comerciantes consideram o desempenho do comércio melhor do que há um ano e 37,4% dos entrevistados avaliam que a situação da economia está mais positiva.

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 1,7% em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2017, houve elevação de 5,9%. Aos 151,3 pontos, o componente permanece como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença. Na avaliação de 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses.

O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio aumentou 2,0% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%).

Considerando a perspectiva de melhor desempenho das vendas e contratações, houve maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017, assim como maior intenção de renovar os estoques (+3,8%).

Para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro, porém, o nível dos estoques está acima do que esperavam, embora essa proporção seja menor do que a apontada em dezembro (27,9%).

A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado - que inclui automóveis e material de construção - tenha crescido 3,9% em 2017 e registre expansão de 5,1% em 2018.

O percentual de brasileiros endividados ficou em 61,8% em outubro deste ano. Segundo dados divulgados hoje (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a taxa é superior às registradas em setembro (61,7%) e em outubro do ano passado (59,8%).

De acordo com a CNC, os consumidores de São Paulo com contas em atraso atingiram os 26% em outubro, patamar abaixo dos 26,5% de setembro, mas acima dos 24,7% de outubro do ano passado.

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Já os consumidores que não conseguirão pagar suas dívidas ou contas ficaram em 10,1%. Em setembro deste ano, o percentual havia sido 10,9% e em outubro de 2016, a taxa foi 9,8%.

O tempo de pagamento das contas em atraso é de, em média, 63,8 dias.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a intenção de consumo das famílias apresentou recuo de 0,7% na passagem de agosto para setembro de 2017. O indicador atingiu 76,8 pontos em uma escala de zero a 200 pontos.

Apesar da queda mensal, a Intenção de Consumo das Famílias avançou 6,4% na comparação com setembro do ano passado, de acordo os dados da CNC.

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De agosto para setembro, cinco dos sete componentes do indicador tiveram queda: perspectiva de consumo (-0,2%), emprego atual (-0,7%), compra a prazo (-0,8%), renda atual (-1%) e perspectiva profissional (-2,1%). O nível de consumo atual se manteve estável, enquanto o momento para a compra de bens duráveis cresceu 1,4%.

Já na comparação com setembro de 2016, apenas a perspectiva profissional teve queda, de 3,5%. Os demais componentes tiveram alta: emprego atual (1,6%), renda atual (1,8%), compra a prazo (8,2%), nível de consumo atual (16,7%), momento para duráveis (18%) e perspectiva de consumo (19,5%).

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou estável na passagem de julho para agosto, em 77,3 pontos numa escala de zero a 200. O indicador, no entanto, apresentou crescimento de 11,5% na comparação de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Entre os sete componentes do ICF, quatro tiveram crescimento: compras a prazo (1,4%), perspectiva profissional (0,5%), renda atual (0,4%) e avaliação sobre o momento ser adequado para a compra de bens duráveis (0,4%).

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Três componentes tiveram queda: perspectiva de consumo (1,5%), nível de consumo atual (0,8%) e emprego atual (0,4%).

Já na comparação de agosto deste ano com o mesmo período de 2016, os sete componentes tiveram alta: perspectiva de consumo (29,9%), momento para duráveis (23,7%), nível de consumo atual (22,5%), compra a prazo (11,5%), renda atual (6,6%), emprego atual (4,8%) e perspectiva profissional (2,1%).

De acordo com o relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado hoje (18), a intenção de consumo das famílias cresceu 0,2% em todo o país entre junho e julho deste ano (2017). Em comparação com julho de 2016, o crescimento foi de 12,5%.

A alta do período (junho e julho) foi observada por quatro dos sete itens do indicador: nível de consumo atual (1,8%), intenção de compra a prazo (1,5%), avaliação sobre o emprego atual (0,3%) e renda atual (0,1%).

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Três itens apresentaram recuo: perspectiva profissional (-1,1%), perspectiva de consumo (-0,2%) e momento para a compra de bens duráveis (-0,1%).

Em comparação com julho do ano passado, os sete itens apresentaram crescimento: perspectiva de consumo (32,4%), momento para duráveis (25,8%), nível de consumo atual (24,2%), compra a prazo (11,2%), emprego atual (6,9%), renda atual (6,5%) e perspectiva profissional (2,1%).

O comércio brasileiro registrou o fechamento de 9.965 lojas no primeiro trimestre. Apesar de ainda negativo, o número mostra forte desaceleração depois de um longo período de contração no varejo. Segundo dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o fechamento de lojas nos primeiros três meses do ano foi 75% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Para a entidade, isso indica melhora significativa no setor.

Embora o indicador ainda esteja no vermelho, há expectativa de que feche o ano no zero a zero. O que, na avaliação da CNC, pode ser considerado um fato favorável. O economista-sênior da CNC, Fabio Bentes, prevê ainda que o comércio deve voltar a registrar abertura líquida de lojas em 2018.

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O economista disse ainda que há perspectiva de um quadro bem mais favorável no segundo semestre de 2017. A CNC estima um crescimento 1,2% no varejo no ano de 2017 em relação ao anterior. Até o primeiro quadrimestre, há queda de 1,8%, mas a expectativa é de trajetória favorável nos próximos meses.

Apesar do número global ser negativo no quadrimestre, as vendas já estão positivas nos setores de vestuário e calçados, materiais de construção e móveis e eletrodomésticos.

Supermercados. A expectativa é que o próximo setor que voltará ao azul seja o de hiper e supermercados - o mais importante do varejo brasileiro. Esse segmento vem apresentando aumento da concentração e a tendência deve continuar, cita a CNC. Outras tendências são o aumento da presença de importados no fim do ano e a indicação de que o comércio de rua deve perder mais espaço para o comércio eletrônico.

A entidade do comércio também traçou um cenário mais favorável no emprego no varejo, com estabilidade no ano de 2017 - que deve terminar com pequeno crescimento de 2 mil postos de trabalho - depois do grande fechamento de 175 mil empregos em 2015 e 177 mil vagas em 2016.

"Apesar da política, a economia anda", disse o economista-chefe da CNC, Carlos Thadeu de Freitas. Ele ainda destacou que os sinais para a atividade em 2018 são favoráveis e que o "pior já passou".

O relatório de Intenção de Consumo das Famílias, divulgado hoje (26), mostrou que houve queda de 0,7% entre maio e junho de 2017. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Apesar da queda, o indicador apresentou aumento de 12,3% - 77,1 pontos - em comparação a junho de 2016. O indicador é calculado com base em uma escala de zero a 200 pontos, com resultado positivo acima de 100 pontos. “A gente acredita que o fundo do poço já passou, mas as famílias estão muito cautelosas, muito moderadas. Elas mantêm um consumo baixo e sua confiança, por mais que esteja melhor, em relação ao mesmo período do ano passado, ela continua abaixo dos 100 pontos”, disse o economista da CNC Bruno Fernandes.

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Em comparação com maio (2017), quatro dos sete itens da Intenção de Consumo apresentaram recuo: a avaliação das pessoas em relação ao seu emprego atual (-1,2%); à perspectiva profissional (-2,3%); à renda atual (-1,7%) e às compras a prazo (-0,9%). Em contrapartida, houve aumento nas avaliações dos consumidores em relação ao seu nível de consumo atual (2,8%); à perspectiva de consumo (0,6%) e ao momento para a compra de bens duráveis (0,2%).

Comparado ao mês de junho do ano passado (2016), houve crescimento nos sete itens da Intenção de Consumo: emprego atual (7,9%), perspectiva profissional (3,9%), renda atual (6,5%), compra a prazo (8,7%), consumo atual (23,2%), perspectiva de consumo (30,8%) e momento para compra de bens duráveis (23,2%).

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou em 76,2 pontos em dezembro, avanço de 2,6% em relação a novembro, informou nesta quinta-feira (15) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar do avanço na margem, na comparação com dezembro de 2015, o ICF registra queda de 0,3%.

Em nota, a CNC ressaltou que o ICF "segue em um nível menor que 100 pontos, abaixo da zona de indiferença, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual".

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"Os indicadores de confiança registraram avanço, devido, principalmente, à sazonalidade do período. Entretanto, a manutenção do custo elevado do crédito e da perda do poder de compra - com o aumento do desemprego e a queda da renda - vem dificultando uma retomada do consumo", destaca a confederação em nota.

Influenciado pelas festas de fim de ano, o componente do ICF que mede o Nível de Consumo Atual ficou em 51,7 pontos, alta de 5,7% em relação a novembro. Na comparação com 2015, no entanto, o índice caiu 5,3%. "A maior parte das famílias (61,1%) declarou estar com o nível de consumo menor que o do ano passado", diz a CNC.

Já o subíndice Emprego Atual ficou acima da zona de indiferença, com 106,6 pontos, avanços de 1,0% em relação ao mês anterior e de 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao Emprego Atual é de 31,6%, informou a CNC.

Os consumidores brasileiros ficaram menos endividados e inadimplentes na passagem de setembro para outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra que 57,7% das famílias possuíam algum tipo de dívida em outubro contra uma fatia de 58,2% em setembro. Há um ano, esse porcentual era ainda maior, 62,1%.

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"As altas taxas de juros e a fragilidade do mercado de trabalho têm limitado o consumo, provocando também a diminuição recente dos níveis de endividamento", justificou o economista da CNC Bruno Fernandes, em nota oficial.

Já a proporção dos entrevistados que relataram ter dívidas em atraso foi de 23,8% em outubro, ante 24,6% em setembro. O resultado, entretanto, é maior do que os 23,1% registrados em outubro de 2015.

O total de famílias que previam permanecer inadimplentes também diminuiu em relação a setembro: 9,4% dos entrevistados afirmaram na pesquisa de outubro que não têm como pagar as dívidas e, portanto, seguiriam inadimplentes. No mês passado, esse porcentual era de 9,6%. Há um ano essa fatia era menor, 8,5%.

A pesquisa considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo, prestação de carro ou seguro.

Entre as famílias brasileiras, 21% têm mais da metade da renda comprometida com o pagamento de dívidas. O cartão de crédito permanece no topo da lista de contas a pagar, citado por 77,1% dos entrevistados. Os carnês estão em segundo lugar, com 14,1% de citações, seguidos pelo financiamento de carro, com 10,2%.

Os empresários do comércio ficaram mais otimistas em outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) avançou 1% em relação a setembro, para 97,3 pontos.

Na comparação com outubro do ano passado, o aumento na confiança alcançou 18,7%. Apesar da melhora, o índice permanece abaixo da zona de indiferença, de 100 pontos, como consequência da contínua redução das vendas no varejo, ponderou a CNC.

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"Embora a confiança dos comerciantes tenha evoluído positivamente nos meses recentes, os consumidores continuam cautelosos nas decisões de consumo. Há a percepção de que a crise está abrandando, mas a renda das famílias segue restrita com o comprometimento com dívidas, as condições do mercado de trabalho seguem desfavoráveis, com a taxa média de desemprego elevada e fechamento líquido de postos de trabalho, além do custo do crédito, que continua elevado. Esse contexto dificulta a recuperação mais rápida do varejo", avaliou a economista da CNC Izis Ferreira, em nota oficial.

A melhora em outubro foi influenciada por avanços na avaliação das condições correntes, nas expectativas de curto prazo e nas intenções de investimento. O índice que mede as condições correntes alcançou 57,3 pontos, um crescimento de 2,8% em relação a setembro e elevação de 36,9% na comparação com o mesmo mês de 2015, a maior variação da série histórica, iniciada em março de 2011.

Já o índice referente às expectativas atingiu a 148,6 pontos, um aumento de 1,7% em relação a setembro e alta de 21% ante outubro de 2015. O componente referente às condições de investimento registrou 85,9 pontos, crescimento de apenas 0,2% em relação a setembro e elevação de 5,9% em comparação a outubro de 2015.

O porcentual de famílias endividadas recuou para 58,7% em maio, informou nesta terça-feira (24) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No mês passado, essa fatia era de 59,6%. Já em maio de 2015, os endividados eram 62,4% dos entrevistados. Para a entidade, a retração do consumo, observada nos últimos meses, e a redução da confiança do consumidor explicam o menor nível de endividamento.

A pesquisa, no entanto, mostra piora nos indicadores de inadimplência. O número de famílias endividadas com contas em atraso aumentou de 23,2% em abril para 23,7% neste mês. Esse índice era bem menor em maio de 2015, com 21,1%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

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O número de famílias que declararam não ter condições de quitar as contas atrasadas (ou seja, permaneceriam inadimplentes) também aumentou no período. Essa fatia chegou a 9,0% neste mês, contra 8,2% em abril e 7,4% em maio do ano passado.

"As taxas de juros mais elevadas e o cenário menos favorável do mercado de trabalho impactaram negativamente os indicadores de inadimplência, a percepção das famílias em relação às suas dívidas e à sua capacidade de pagamento", avalia a economista da CNC Marianne Hanson.

Prazo

A proporção de famílias que se declararam muito endividadas cresceu de 14,5% em abril para 14,9% do total em maio. O tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 7,3 meses, sendo que 35,1% dos 18 mil consumidores entrevistados estão comprometidos com dívidas por mais de um ano. Do total das famílias brasileiras, 23,5% têm mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

"No mês de maio, observou-se redução do número de famílias endividadas pelo quarto mês consecutivo e estamos no menor patamar desde fevereiro de 2015. Entretanto, dentre as famílias endividadas, houve aumento do comprometimento mensal da renda com dívidas, interrompendo uma sequência de quatro quedas mensais consecutivas", afirma Marianne.

O comércio deve ficar no vermelho mais uma vez neste Dia das Mães, segunda principal data para o setor no Brasil, atrás apenas do Natal. As vendas relacionadas à comemoração devem cair 4,1% em relação ao ano passado, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado será o pior desde o início da série, em 2004.

Apesar da queda, a CNC prevê que as vendas para o Dia das Mães devem movimentar aproximadamente R$ 5,7 bilhões neste ano.

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Segundo a entidade, as opções de presente para as mães estarão nos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico, que deve ter um crescimento de 4,4% em relação à data em 2015, e de vestuário, calçados e assessórios, com previsão de alta de 2,3%.

"Menos dependentes das condições atuais de crédito e com variações de preços menos acentuadas nos últimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por tíquetes médios mais baixos, deverão responder por quase dois terços de toda a movimentação do varejo nessa data em 2016", afirmou o economista da CNC Fabio Bentes.

Por outro lado, as livrarias e papelarias (-21,1%) e as lojas de móveis e eletrodomésticos (-18,4%) deverão registrar seus piores desempenhos em vendas em toda a série histórica.

Emprego temporário

Houve redução também na expectativa de contratação de trabalhadores temporários. A oferta de 25,6 mil vagas em todo o varejo esperada pela CNC é 5,6% inferior ao contingente contratado no mesmo período do ano passado e equivale à quantidade de vagas geradas na mesma data em 2012 (25,4 mil).

Com a expectativa de crescimento das vendas de vestuário, este segmento deverá oferecer a maior quantidade de vagas temporárias do varejo (14,7 mil, ou 57,1% do total), seguido pelo ramo de hiper e supermercados, o maior empregador do varejo brasileiro, cuja oferta de vagas deverá totalizar 4,6 mil postos temporários.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,1% na passagem de fevereiro para março, informou nesta quarta-feira, 6, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com março de 2015, os 80,9 pontos (numa escala de 0 a 200) registrados no mês passado representaram queda de 13,9%.

Apesar da alta na margem, a CNC não comemorou o resultado, porque "ainda reflete a contínua retração do varejo, provocada especialmente pela deterioração do mercado de trabalho". "Seguem ausentes indicativos de reversão no médio prazo, especialmente em função do desemprego e da queda na renda real dos consumidores, que influenciam as vendas", diz a nota distribuída há pouco pela CNC.

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Segundo a entidade, o aumento no comparativo mensal foi puxado, sobretudo, pelo subíndice que mede as condições correntes, que ficou em 44,1 pontos, alta de 9% em relação a fevereiro. Na comparação anual, no entanto, há uma retração de 28,1%.

Com o quadro de recessão, a CNC estima que o volume das vendas do comércio em 2016 recue 4,2% no conceito restrito e 8,4% no conceito ampliado.

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 1,6% em março, na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2015, o recuo foi de 29,9%, aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ICF ficou em 77,5 pontos - em uma escala de 0 a 200, leituras abaixo de 100 são consideradas desfavoráveis.

Segundo a CNC, todos os componentes do índice registraram queda em ambas as comparações, "com destaque para o indicador Nível de Consumo Atual, que atingiu a mínima histórica de 53,3 pontos".

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Em nota, a entidade lembrou que "a confiança do consumidor está diretamente ligada à estabilidade do quadro político e econômico". "A contração nas vendas do varejo está em linha com o enfraquecimento da confiança observado na ICF", diz a CNC.

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