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O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, inicia neste domingo (4) uma missão na China com o objetivo de aumentar e diversificar as exportações brasileiras com o país asiático, que é o maior parceiro comercial do Brasil. De janeiro a setembro deste ano, o Brasil vendeu para a China um total de US$ 47,2 bilhões em produtos, principalmente soja, petróleo e minério de ferro. Esse volume comercializado representa 26,3% do total das exportações brasileiras para o exterior.

Entre as principais agendas de trabalho de Marcos Jorge no país, está uma visita ao ministro chinês da Indústria e Tecnologia da Informação, Miao Wei, e uma visita à Feira Internacional de Importação da China, em Xangai. 

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Também participam da viagem os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e da Agricultura, Blairo Maggi, além de representantes da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Ainda neste domingo, os ministros deverão se encontrar, em Xangai, com a delegação de 120 representantes de 72 empresas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). À noite, está previsto um jantar oferecido pelo presidente chinês, Xi Jinping.

Feira internacional

Na segunda-feira (5), o Brasil inaugura o pavilhão na 1ª edição da Feira Internacional de Importação e Exportação da China, cujo objetivo é promover as exportações de produtos estrangeiros ao país asiático. Coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), a delegação brasileira será composta por cerca de 90 empresas do setor de alimentos e agrícola, equipamentos médicos e de saúde, comércio de serviços (software, engenharia e serviços esportivos) e de bens de consumo (moda e vestuário).

Maior comprador de produtos brasileiros, a China também é o segundo maior mercado consumidor e importador entre todos os países do mundo. No total, mais de 3 mil expositores de mais de 130 países apresentarão seus produtos em uma área de exibição de 240 mil metros quadrados entre os próximos dias 5 e 10. São esperadas mais de 2,8 mil empresas de 140 países, que reúnem cerca de 150 mil compradores durante o evento em busca de bens e serviços estrangeiros.

Em nível governamental, 82 países e três organismos internacionais promoverão exposições institucionais e está confirmada a presença de chefes de estado, de governo, de ministros e de vice-ministros, cujo número supera 200 integrantes, segundo o MDIC. 

Oportunidades

Essa é uma das poucas feiras do planeta em que o foco é a importação. As empresas estarão na disputa por uma fatia dos US$ 10 trilhões que os chineses estão dispostos a gastar, nos próximos cinco anos, na compra de produtos industriais e agropecuários. Integram a delegação brasileira empresas de economia criativa, setor no qual o Brasil já é reconhecido em especial pelo design, pela criatividade e pela inovação. Também serão destaque os setores de editoração, games, música e futebol.

“O Brasil é um país criativo, diverso e sustentável, com empresas e marcas de destaque mundial que oferecem produtos e soluções tecnológicas de vanguarda para os desafios globais da nossa sociedade”, afirmou o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, ex-embaixador brasileiro na China. Ele disse ter certeza que o público que for à feira vai se encantar com o que o Brasil tem para mostrar.

O Brasil pode aproveitar a feira para se posicionar melhor no mercado chinês, disse a ministra conselheira para assuntos econômicos e comerciais da Embaixada da China, Xia Xiaoling. “A China tem 1,3 bilhão de consumidores e esse é um mercado enorme que o Brasil não pode perder”, acrescentou.

As commodities respondem por grande parte das exportações do Brasil para a China, mas a diplomata lembra que o Brasil não tem apenas commodities e que a China está disposta a comprar vários outros produtos como aviões executivos, vinhos brasileiros, cachaça, produtos derivados de leite, artigos de moda como sandálias e vestuário, biocombustíveis, veículos flex, entre outros.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota nesta segunda-feira (22) defendendo a manutenção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, lembrou que a pasta é importante para elaborar, executar e coordenar as políticas públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos.

“A indústria não pode estar ligada a uma área que tem como prioridades o aumento de receitas e a redução de despesas. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as políticas industriais?”, disse em nota.

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Ministério da Economia

A manifestação da CNI vem com a possibilidade de incorporação das atribuições do MDIC pelo Ministério da Economia, criado em um eventual governo Jair Bolsonaro. De acordo com programa de governo do PSL, o Ministério da Economia incorporaria as atuais estruturas e atribuições dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e a Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Para justificar a importância do MDIC na estrutura do Executivo, Andrade afirmou que o setor industrial contribui com R$ 1,2 trilhão para a economia brasileira e emprega 9,6 milhões de trabalhadores. Além disso, destacou Andrade, a indústria responde por 51% das exportações e 25% da arrecadação previdenciária.

“Para a indústria brasileira, o próximo governo tem o desafio de colocar o Brasil de volta no caminho do desenvolvimento econômico e social. Precisamos avançar nas reformas, garantir investimentos em infraestrutura e desburocratizar a economia de modo geral”, concluiu.

 

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Jorge de Lima, assinou junto com representantes dos demais países membros do Mercosul um protocolo sobre comércio de serviços entre o bloco econômico e a Colômbia.

O protocolo possibilita a ampliação de trocas comerciais de serviços entre os países do Mercosul. O ministro brasileiro afirmou que o acordo pode impactar em outros setores, como indústria e comércio. “Nossa preocupação é termos maior segurança jurídica para que o empresariado possa investir em outros setores que dependem de serviços”, pontuou.

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Em 2017, a corrente de comércio de bens entre o Brasil e os países da Aliança do Pacífico aumentou 21,4% em relação ao ano anterior, conforme apontam dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O total foi de US$ 25 bilhões.

Hoje (24) ocorre ainda a primeira cúpula entre os países da Aliança do Pacífico e do Mercosul. O objetivo é aumentar as trocas comerciais e os fluxos de investimentos entre os países dos blocos econômicos.

Os empreendedores que possuem negócios ligados às festas de Carnaval receberão cursos de qualificação com o objetivo de capacitar profissionais para atuar na folia em 2019 no Recife e em Olinda. 

O projeto que fornecerá as formações aos empreendedores será uma parceria do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, do Governo de Pernambuco com as prefeituras de Recife e Olinda. 

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Durante o programa os participantes receberão treinamento técnico, cultural, e gerencial para que os profissionais possam auxiliar os turistas além de prestarem os seus serviços. O termo de cooperação que dará início ao projeto tem assinatura prevista para o mês de março e a primeira capacitação deverá ser realizada no mês de abril e atenderá a microempreendedores que atuam como artesãos, ambulantes, guias de turismo, além de profissionais dos setores de transporte e alimentação fora do lar. 

Além de participarem do programa piloto, Recife e Olinda também estão cotadas para ser uma das primeiras a receber um selo que ainda será lançado no Brasil: “Selo de município empreendedor” e os participantes que concluírem os cursos e palestras de capacitação deverão receber o selo de “Empreendedor modelo”. 

Outras Festas

De acordo com a secretária executiva de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco, Fernanda Dubeux, mesmo com o foco sendo o Carnaval de 2019, é possível que alguns resultados já sejam percebidos no São João deste ano. 

“Contemplaremos quem já é MEI e também os potenciais empreendedores. A ideia é fazer durante o programa mutirão de formalização, cursos e estudamos até mesmo parcerias com outras secretarias como a de Educação para atuar junto aqueles que desejarem concluir a educação formal”, explica a secretária. 

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