Tópicos | Comissão de Ética

CARUARU (PE) - O desembargador André Oliveira da Silva Guimarães, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), negou o Agravo de Instrumento impetrado pela Câmara Municipal contra a decisão do Juiz da 1ª Vara da Fazenda, José Fernando dos Santos Souza, que suspendeu os processos disciplinares dos dez vereadores indiciados pela Operação Ponto Final, deflagrada pela Polícia Civil. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (28).

Desta forma a Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, continua impossibilitada de dar continuidade aos processos disciplinares. A Comissão foi paralisada através de liminar concedida para a defesa, onde alegava que o vereador Marcelo Gomes (PSB), relator dos casos, era também o denunciante.

Silva Guimarães teve o mesmo entendimento sobre a questão. De acordo com o texto do processo, a defesa “não trouxe aos autos documentos capazes de comprovar a sua alegação fática de que o vereador Marcelo Mota Gomes não foi o denunciante dos fatos que deram origem aos referidos processos administrativos, ônus que lhe competia nos termos do art. 333 do CPC. Assim, tenho como correta a decisão do juiz de piso que, nos termos do art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, concedeu a liminar de suspensão dos processos administrativos instaurados contra os impetrantes/agravados, por considerar demonstrado, em juízo de cognição sumária, ofensa à regra prevista no art.5º, I, do Decreto-Lei Federal nº 201/1967”, diz.

##RECOMENDA##

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República suspendeu nesta segunda-feira (9) a análise do caso envolvendo familiares de ministros do governo Dilma Rousseff que foram beneficiados pela Petrobras com ingressos para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, a lista de convidados que serviria para "relacionamento com grandes clientes corporativos" acabou beneficiando o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior; e o marido da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti.

##RECOMENDA##

Após a denúncia do Estado, a comissão decidiu pedir esclarecimentos aos ministros. De acordo com o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe, o caso deverá ser retomado na próxima reunião, marcada para 28 de julho. "Foi uma discussão que resolvemos interromper, porque não chegamos à conclusão nenhuma", afirmou Lacombe, ao ser corrigido por uma secretária que assessora os conselheiros.

Minutos antes, o presidente da comissão havia dito que o caso foi arquivado e até minimizou o episódio. "Problema da Fórmula 1, não tinha problema nenhum, aqueles problemas da F-1 tinham a ministra Ideli, ela não foi, o marido dela recebeu convite diretamente para ele, de modo que ela não tem nada com isso", comentou. "O ministro da Fazenda poderia receber (os convites) e ele doou para os filhos, esse foi o problema dele. Grave não é."

Ao dizer que o caso dos ingressos da Petrobras havia sido arquivado, o presidente da Comissão de Ética foi alertado por uma secretária e se corrigiu depois, informando que a comissão ainda apura o episódio. Apesar da confusão, a fala de Lacombe indica a sua opinião sobre a farra dos convites, servindo como termômetro da decisão que a comissão pode vir a tomar. A Comissão de Ética também decidiu abrir processo contra Marcelo Fiche, ex-chefe de gabinete de Mantega, acusado de receber dinheiro de uma empresa que prestava serviços ao Ministério da Fazenda. "Achamos que a notícia era relativamente grave e resolvemos abrir (processo)", justificou Lacombe.

A justiça determinou que a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, suspendesse os trabalhos do processo disciplinar de dez vereadores investigados na Operação Ponto Final, desencadeada pela Polícia Civil. Um dos motivos seria um pedido da defesa para afastamento do relator.

A determinação foi do juiz da 1ª Vara Criminal, José Fernando dos Santos Souza, que já havia suspendido os processo de Cassação contra Jája (Sem partido), Louro do Juá (SDD), Val de Cachoeira Seca (DEM), Cecilio Pedro (PTB), Neto (PMN), Pastor Jadiel Nascimento (Pros) e Sivaldo Oliveira (PP).

##RECOMENDA##

Nesta segunda-feira (02), tiveram o pedido deferido os edis Eduardo Cantarelli (Solidariedade), Evandro Silva (PMDB) e Val das Rendeiras (Pros). Com mais esta liminar, a defesa conseguiu parar os trabalhos da Comissão de Ética, afirmando que o vereador Marcelo Gomes (PSB), além de relator é também autor de denúncia contra os parlamentares.


Volta à Câmara - Cinco vereadores permaneciam afastados das atividades na Câmara Municipal conseguiram, na Justiça, voltar aos trabalhos. A decisão já foi publicada no Diário Oficial. A expectativa é que o presidente da Casa Jornalista José Carlos Florêncio seja notificado ainda nesta segunda-feira, para os edis voltem a participar das sessões públicas já nesta terça-feira (03). Voltam aos cargos Val das Rendeiras, Val de Cachoeira Seca, Neto, Evandro Silva e Pastor Jadiel.

Sete vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, conseguiram na Justiça, a suspensão do processo disciplinar em tramitação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal, que analisa o caso de dez vereadores presos pela Operação Ponto Final.


A liminar foi dada pelo juiz da 1ª Vara Criminal do município, José Fernando dos Santos Souza, em favor dos vereadores Louro do Juá (SDD), Val de Cachoeira Seca (DEM), Cecilio Pedro (PTB), Neto (PMN), Pastor Jadiel Nascimento (Pros) e Sivaldo Oliveira (PP). O edil Jajá (sem partido), foi o primeiro a conseguir a sentença favorável.

##RECOMENDA##


A defesa alega que procedimentos irregulares foram cometidos pela Comissão de Ética. Três vereadores continuam com os processos em tramitação: Val das Rendeiras (Pros), Evandro Silva (PMDB) e Eduardo Cantarelli (SDD).


Câmara – Os cinco vereadores que continuavam afastados dos trabalhos na Câmara Municipal conseguiram liminar da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para que voltem às atividades. O afastamento foi solicitado pelo Ministério Público do Estado (MPPE), que ainda pode recorrer da decisão. Poderão voltar aos cargos os parlamentares Val de Cachoeira Seca (DEM), Val das Rendeiras (Pros), Neto (PMN), Pastor Jadiel Nascimento (Pros) e Evandro Silva (PMDB).

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Américo Lacombe, informou nesta segunda-feira que o conselho recebeu informações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró sobre a sonegação de dados relevantes ao Conselho de Administração da Petrobras referente à aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, a compra foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff, na época em que chefiava a Casa Civil e presidia o conselho de administração da Petrobras. Em resposta à reportagem, Dilma alegou que deu aval ao negócio por ter recebido "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho", elaborado por Cerveró, que comandava na época a diretoria internacional da estatal.

##RECOMENDA##

A assessoria da Comissão de Ética não soube informar à Agência Estado quando as informações foram enviadas aos conselheiros. Independentemente do resultado do processo, a decisão da comissão sobre Cerveró terá efeito praticamente nulo, já que ele deixou o governo - os conselheiros poderão, no máximo, aplicar uma censura ética contra o ex-diretor, com efeito praticamente inócuo.

Segundo Lacombe, a comissão também recebeu informações dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, sobre convites da Petrobras recebidos por seus familiares para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro passado, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A denúncia sobre esses convites foi feita pelo jornal O Estado, em março deste ano.

De acordo com Lacombe, não houve andamento nesse processo em virtude da ausência do conselheiro Marcello Alencar de Araújo, que também é relator do caso Cerveró na Comissão de Ética Pública. Os conselheiros também decidiram pedir esclarecimentos a Marcelo Estrela Fiche, ex-chefe de gabinete do ministro Guido Mantega, acusado de receber dinheiro de uma empresa que trabalhava para a pasta. A próxima reunião da comissão está marcada para 9 de junho.

O processo disciplinar realizado pela comissão de Ética e Decoro Parlamentar, na Câmara Municipal, que deveria punir o vereador Jajá (sem partido) foi suspenso pela Justiça nessa quinta-feira (15).

A liminar foi expedida pelo juiz da Vara da Fazenda, José Fernando dos Santos Souza, que acatou o pedido da defesa a respeito de irregularidades que teriam sido cometidas pela Comissão. A Comissão de Ética informou que ainda não foi notificada pela Justiça.

##RECOMENDA##

DEFESA VEREADORES – A coletiva marcada para a manhã desta sexta-feira (16), pelos dez vereadores investigados pela Operação Ponto Final, da Polícia Civil, cancelaram o encontro onde deveriam apresentar áudios que, segundo os parlamentares, provaria a inocência do grupo e mostrariam que foram vítimas de outros vereadores e secretários municipais. Esta é a segunda vez que cancelam a exibição das provas e outra data ainda não foi marcada.

Está prevista para a sexta-feira, 16 de maio, uma entrevista coletiva dos advogados dos dez vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano, envolvidos na Operação Ponto Final 1, da Polícia Civil. No encontro, que acontecerá a partir das 9h, no Hotel Eduardo de Castro, os parlamentares apresentarão áudios que dizem comprovar a inocência do grupo.

Há dias os vereadores informam que os áudios provarão que são inocentes e que apresentarão os culpados pela armação que os levou à prisão. Um dos vereadores informou que os áudios comprometem colegas vereadores que não foram investigados pela polícia. “São muitas provas”, disse um dos vereadores em sua defesa.

##RECOMENDA##

Estão envolvidos na Operação os vereadores Jajá (Sem Partido), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Neto (PMN), Cecílio Pedro (PTB), Val das Rendeiras (Pros), Val de Cachoeira Seca (DEM), Evandro Silva (PMDB), Jadiel Nascimento (Pros) e Sivaldo Oliveira (PP).

Comissão de Ética – A bancada de advogados dos investigados entrou com um Mandado de Segurança junto à Vara da Fazenda Pública do município para que o Processo Administrativo Disciplinar, desenvolvido pela Comissão de Ética da Câmara Municipal seja anulado.

Nesta terça-feira (29), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano, ouviu o quinto, dos dez vereadores investigados por tentativa de corrupção. A ausculta começou às 9h30, no Salão Nobre, e terminou por volta das 12h.

O vereador Jajá (Sem partido), foi o parlamentar ouvido pela Comissão, para esclarecer a sua participação na tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru. Para o vereador, a Comissão de Ética está fazendo apenas um julgamento político.

##RECOMENDA##

“Estão passando de todos os limites. Estão agindo com interesse pro lado pessoal. É interesse próprio em levar possivelmente para uma cassação, mas é para a população tomar conhecimento que não pode ter mais oposição na nossa cidade. Infelizmente a oposição não pode pode fazer seu trabalho. Venho atuando de uma forma legítima, correta, como a população conhece o meu trabalho. Mal acabou a ouvida e já estou sendo notificado novamente”, informou o parlamentar.

Para o advogado Saulo Amazonas, a Comissão não tem dado liberdade para os advogados. “A Comissão apenas faz uma pergunta e se sente satisfeita, a defesa é que fica fazendo perguntas e fazendo requerimento que todos são prontamente indeferidos pela Comissão”, disse.

De acordo com o relator da Comissão de Ética, vereador Marcelo Gomes (PSB), a defesa tem cumprindo o seu papel de reclamar dos procedimentos da Comissão. “É importante e faz parte do processo de apuração que a Comissão de Ética está fazendo, a gente deliberou o que tinha que deliberar. O papel da defesa realmente é este: é questionar o papel da Comissão. Mas a Comissão tem o seu curso, a gente tem tentado se pautar pelo contraditório e pela ampla defesa, mas também tem que seguir o curso do regimento interno e do código de ética da nossa casa. O trabalho do advogado realmente é questionar, mas estamos seguindo o curso correto”, esclareceu Gomes.

Já foram ouvidos pela Comissão os vereadores Cecílio Pedro (PTB), Neto (PMN), Jajá, Louro do Juá (SDD) e Sivaldo Oliveira (PP). Ainda serão ouvidos Val de Cachoeira Seca (DEM), 30 de abril; Val das Rendeiras (PROS), no dia 02 de maio; Eduardo Cantarelli (SDD), em 05 de maio; Jadiel Nascimento (PROS), no dia 06 de maio; e Evandro Silva (PMDB), 07 de maio.

 

Nesta sexta-feira (25), o vereador Neto (PMN), foi ouvido pela Comissão de Ética e Decoro parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O parlamentar foi indiciado pelas Operações Ponto Final I e II, além de intimidação à testemunhas, mas, na Comissão, só respondeu sobre a primeira operação da Polícia Civil.

A ouvida aconteceu por cerca de 1h30, o vereador chegou sozinho à Câmara e o depoimento foi acompanhado por apenas um advogado. Em poucas palavras, Neto informou que a reunião foi satisfatória. “Antes de todos que estão querendo esclarecimentos, eu quero isso venha a ser esclarecido o mais rápido possível. Então estarei pronto, para o setor administrativo aqui da Câmara, como também do Judiciário. Estou pronto, a qualquer momento, para ajudar a Justiça, estou à disposição da Justiça e da Câmara. São vários questionamentos, está na ata. Várias perguntas, várias respostas e tudo tranqüilo”, disse o parlamentar.

##RECOMENDA##

Neto é apontado pela Polícia Civil como um dos líderes das duas ações, na Câmara Municipal, para conseguir dinheiro para os vereadores, mediante aprovação de projetos do Executivo e criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para chantagear o prefeito José Queiroz.  Teve sua prisão preventiva decretada por três vezes, porém, duas foi considerado fugitivo.

O advogado de defesa, Gilberto Santos, disse que os vereadores estão aproveitando os depoimentos para estabelecer a defesa na Comissão de Ética. “Do depoimento de Neto posso dizer que foi bastante proveitoso, deixa algumas circunstâncias bastante esclarecedoras, porque ele deixou claro que nunca discutiu o projeto de lei com nenhum membro do Executivo, nem o prefeito, nem qualquer dos seus auxiliares, secretários, servidor público, então ficou claro que ele sempre tratou os projetos de leis com seus assessores  ou com os seus colegas vereadores de oposição”, finalizou o advogado.

O relator da Comissão de Ética, vereador Marcelo Gomes, ressaltou que a necessidade dos depoimentos. “Isto é uma necessidade, um imperativo legal do nosso regimento, em casos de processos administrativos disciplinares de quebra de decoro parlamentar é necessário e importante para que a Comissão possa apurar e formar o seu conhecimento. Cada depoimento é diferente, o primeiro exige um debater maior, porque é um caso único na nossa cidade. Nunca na história de Caruaru, no poder Legislativo, houve questões como essas”, frisou o vereador.

As ouvidas têm um sistema próprio de funcionamento. Acontece, inicialmente, a qualificação, as defesa faz questionamentos sobre o processo e depois o presidente da Comissão, vereador Ricardo Liberato passa a palavra para a Comissão, em seguida pela relatoria, para que sejam feitos os questionamentos, que devem ser respondidos pelo vereador investigado da forma como achar que deve. Em seguida o presidente volta à questionar os membros da Comissão sobre dúvidas e, após esclarecidas as últimas dúvidas, a defesa faz perguntas ao vereador que esta sendo ouvido.

Na terça-feira (30) acontecerá a ouvida do vereador Jajá (sem partido) e, na terça-feira (31), Val de Cachoeira Seca (DEM), dará o seu depoimento à Comissão. Val é considerado um dos líderes dos dois esquemas, junto com o vereador Neto.

Nesta quarta-feira (23), a Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Caruaru (PE), ouviu o vereador Cecílio Pedro (PTB), um dos indiciados pela Operação Ponto Final 1. O depoimento aconteceu na Sala das Reuniões e durou pouco mais de 1h.

Desde o depoimento do primeiro vereador, Sivaldo Oliveira (PP), os advogados defendem que não observam a quebra de decoro parlamentar no processo e, se por acaso, os vereadores forem condenados com a cassação, irão recorrer na Justiça.

##RECOMENDA##

O vereador Cecílio Pedro, ao final do depoimento se declarou inocente e disse que estava tranqüilo. O edil Marcelo Gomes, relator da Comissão de Ética, informou que a ouvida foi tranqüila e que o grupo está apenas investigando os fatos. Nesta quinta-feira (24), o parlamentar Louro do Juá (SDD) será o próximo ouvido.

Nesta terça-feira (22), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ouviu um dos vereadores investigados pela Operação Ponto Final I, desencadeada pela Polícia Civil em dezembro de 2013. A ouvida aconteceu na Sala de Reuniões, a portas fechadas, com participação apenas do vereador Sivaldo Oliveira (PP) e advogados.

O advogado Gilberto Santos informou que a defesa do parlamentar solicitou que a reunião fosse adiada “haja vista a necessidade de nós termos conhecimento prévio das ações da Comissão. Nós fomos surpreendidos com a tomada de uma decisão no momento da audiência, então isso interfere no momento da defesa”, disse.

##RECOMENDA##

Santos também informou que as testemunhas apresentadas pela defesa não foram convocadas. Além disso, a bancada pediu que houvesse afastamento de alguns membros da Comissão de Ética, começando pelo relator, o vereador Marcelo Gomes (PSB), questionando que o parlamentar teria feito a denúncia à Câmara. “Marcelo Gomes, que é o relator do processo, ele figurou como autor da denúncia contra os vereadores. Então nesse caso ele não pode autuar nos dois polos. Ele não pode ser representante e ao mesmo tempo ser membro da Comissão com essa especificidade de configurar-se como relator do processo”, finalizou o advogado.

Quebrando o silêncio, o relator vereador Marcelo Gomes (PSB), refutou as informações da defesa, alegando a investigação acontece a partir de provocação do Ministério Público de Pernambuco. “A gente entende o papel dos advogados, agora a denúncia não foi feita por mim, nem pela Comissão, foi oriunda de uma recomendação do Ministério Público, encaminhada a esta Comissão pela presidência da Casa. Essa representação foi encaminhada na forma de relatório, como se fosse relatório preliminar do que está sendo objeto do procedimento disciplinar”, informou.

O relator explicou também quais serão os procedimentos da Comissão de Ética até o final do processo, quando acontece a votação em Plenário, do parecer do grupo. “Segue o procedimento comum, disposto no Código de Ética e no Regimento Interno da Casa. A gente está no período de instrução. A Comissão de Ética se reúne quase que todo dia e a gente vai liberar o que vai ser feito. A partir do momento em que a instrução é terminada, ela é encaminhada para relatoria, vai ser aprovado e a partir daí vai ser encaminhado para o Plenário a decisão da Comissão”, finalizou o vereador.

Sivaldo Oliveira disse que a reunião com a Comissão de Ética e Decoro foi tranquila e a primeira oportunidade de falar sobre o caso e mostrar a sua inocência. “A gente teve a oportunidade de poder responder às perguntas diretas, já que é a primeira chance que a gente tem de mostrar a nossa inocência, de mostrar que realmente nós não temos nada nesse caso. Quem viu o processo, viu que o nosso nome praticamente não é citado em caso nenhum. Na realidade a Comissão não tinha muito o que me perguntar. Por quê? Porquê sabe que a gente dentro do processo não é citado em quase nada, para não dizer em nada, apenas foram feitas duas perguntas, só”, frisou o parlamentar.

 

Oito dos dez vereadores investigados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foram notificados e deverão apresentar defesa em até 15 dias. Os parlamentares estão passando por um processo de apuração de quebra de decoro pelo indiciamento na Operação Ponto Final I e II, desencadeadas em dezembro de 2013 e janeiro de 2014, respectivamente.

Já foram notificados Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Louro do Juá (SDD), Jajá (PPS), Eduardo Cantarelli (SDD), Val das Rendeiras (PROS), Neto (PMN) e Pastor Jadiel (PROS). Já Evandro Silva (PMDB) e Val de Cachoeira Seca (DEM) ainda não foram encontrados para receber a notificação e documentação sobre a investigação.

##RECOMENDA##

Após receberem o aviso da Comissão de Ética, os investigados têm 15 dias para apresentar defesa e a Comissão 60 dias para concluir os trabalhos, podendo estender até 90 dias. A Comissão é formada por cinco titulares: Ricardo Liberato (PSC) - presidente, Marcelo Gomes (PSB) - relator, Rozael do Divinópolis (PROS) – secretário, Demóstenes Veras (PROS) e José Ailton (PDT).

Uma nova reunião está agendada para o dia 08 de abril, às 11h, na Câmara de Vereadores, para dar andamento ao processo.

Entre os vereadores de Caruaru (PE), investigados pela Operação Ponto Final 1, deflagrada em dezembro de 2013 pela Polícia Civil, apenas dois foram notificados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal.

Neto (PMN) e Cecílio Pedro (PTB) foram os únicos encontrados pelos servidores da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, responsáveis pelas notificações, que intimam os parlamentares a apresentarem defesa para o processo disciplinar para o qual estão sendo investigados na Casa de Leis.

##RECOMENDA##

Os oito vereadores restantes devem ser encontrados até à segunda-feira (24), caso não sejam encontrados, a Comissão fará uma reunião para decidir as atitudes cabíveis. A Câmara também aguarda ainda resposta da Ordem dos Advogados do Brasil sobre oficio enviado há duas semanas solicitando a indicação de um advogado para acompanhar os trabalhos da comissão.

A Comissão de Ética é composta pelos vereadores Ricardo Liberato (PSC - presidente), Marcelo Gomes (PSB - eleito relator), Rozael do Divinópolis (PROS - secretário), José Ailton (PDT) e Demóstenes Veras (PROS). E pelos suplentes Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Edmilson do Salgado (PCdoB), Ranilson Enfermeiro (PTB), Heleno do Inocoop (PRTB) e Lula Tôrres (PR).

Nesta terça-feira (18), o presidente da Comissão de Ética e Decoro da Câmara de Vereadores de Caruaru, Ricardo Liberato (PSC), falou sobre os procedimentos que serão tomados para a aplicação da Medida Disciplinar que será aplicada aos dez vereadores afastados da Casa Legislativa.

O social-cristão informou que encaminhará ofício ao Ministério Público com as atas das reuniões, além de solicitar à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que um representante acompanhe as reuniões. O presidente da Comissão disse ainda que já solicitou à Secretaria o envio de ofício aos vereadores investigados para que realizem as suas defesas. Todas as reuniões, inclusive as ouvidas dos parlamentares e autoridades, serão a portas fechadas.

##RECOMENDA##

“A comissão de ética, em momento nenhum, quer execrar nenhum vereador. O que queremos fazer aqui é fazer o nosso trabalho. Nós estamos aqui é para cumprir a nossa missão. E essa missão, sem sombra de dúvidas, será cumprida no tempo certo e com respeito às pessoas. As ouvidas acontecerão garantindo o sigilo dos envolvidos para que eles tenham direito à ampla defesa”, ressaltou o presidente.

Na sexta-feira (21), às 10h30, será realizada uma nova reunião da Comissão de Ética. Ao final de cada reunião acontecerá uma entrevista coletiva para prestar contas dos atos da Comissão. “A Comissão não julgam quem julga é o plenário. No momento estamos fazendo o nosso trabalho. Nós temos que ter um trabalho imparcial dentro da Comissão”, finalizou o vereador.

Nesta terça-feira (18), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Caruaru fará a segunda reunião para estabelecer o calendário de trabalhos do processo disciplinar dos dez vereadores indiciados pela Operação Ponto Final 1, desencadeada em dezembro de 2013. A sessão está prevista para 14h30.

A comissão é composta pelos vereadores Ricardo Liberato (PSC) – presidente, Marcelo Gomes (PSB) – relator, Rozael do Divinópolis (PROS) – secretário, José Ailton (PDT), Demóstenes Veras (PROS) e dos suplentes Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Edmilson do Salgado (PCdoB), Ranilson Enfermeiro (PTB), Lula Tôrres (PR) e Romildo Oscar (PTN). O grupo terá 60 dias para concluir os trabalhos, podendo ser estender até 90 dias.

##RECOMENDA##

Serão analisados pela Comissão os vereadores Louro do Juá e Eduardo Cantarelli do Solidariedade, Cecílio Pedro (PTB), Sivaldo Oliveira (PP), Jadiel Nascimento e Val das Rendeiras do Pros, Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Val (DEM) e Jajá (sem partido), que permanecem afastados das funções legislativas.

Por unanimidade, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu arquivar processo para apurar a conduta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na investigação de cartel em licitações de transporte público em São Paulo, informou nesta quarta-feira, 29, o presidente do órgão, Américo Lacombe.

"(A denúncia) Foi arquivada porque ele (Cardozo) não fez nada de extraordinário. Como ele (Cardozo) disse claramente, já passou do tempo do engavetador geral da república. Isso não existe mais", afirmou Lacombe.

##RECOMENDA##

De acordo com o PSDB, a representação contra Cardozo se baseia no fato de o ministro "não ter cumprido sua obrigação legal de investigar o suposto uso político do Cade, vinculado ao seu ministério e presidido por um militante petista, na tentativa de envolvimento de membros do PSDB nas denúncias de cartel em obras do governo paulista".

Somente na próxima reunião da Comissão de Ética Pública, marcada para 29 de janeiro de 2014, os conselheiros vão definir se a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, cometeu algum deslize ético ao usar um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conveniado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em viagens em Santa Catarina, seu Estado de origem, para participar de entregas de casas populares, inauguração de obras e lançamento de projetos do governo.

"A ministra já entregou os esclarecimentos, mas eu só recebi hoje a matéria, as informações que ela prestou e o memorial que o advogado que ela constituiu prestou (à comissão). Portanto, o assunto volta na próxima reunião em janeiro, depois de lido, meditado e resolvido", afirmou o relator do caso na Comissão de Ética Pública, advogado Horácio Raymundo de Senna Pires.

##RECOMENDA##

Sem querer adiantar nada de suas convicções em relação ao caso, Horário Pires emendou: "quem lê o jornal vê um ente de razão, mas depois quando se lê, na medida da possibilidade que se vai ler a interpretação que as pessoas dão aos fatos acontecidos, aí é que se tira uma razão perfeita", justificou.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu em reunião nesta segunda-feira, 9, pedir informações sobre o caso Siemens ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo. O pedido será encaminhado nesta tarde e Cardozo terá dez dias para responder. O caso Siemens é como tem sido chamada a série de denúncias de cartel nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do Ministério da Justiça.

Ao ser perguntado sobre que tipo de dado será pedido ao ministro da Justiça, o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Américo Lacombe, disse: "Fizemos apenas o pedido de informações", mas quem decide sobre o que será informado é ele. Sobre o processo aberto para apurar a conduta da chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, que usou helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina, também utilizado para remoção de pacientes graves resgatados em acidentes e tragédias naturais, Lacombe afirmou que esse acontecimento deverá ser julgado na próxima sessão da Comissão de Ética, e que "não tem nada pronto". De acordo com ele, Ideli enviou à comissão as explicações requeridas.

##RECOMENDA##

Lacombe afirmou também que ainda não foram tratados na comissão o caso da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, e o processo envolvendo dois assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Magda foi nomeada no início de novembro para compor o membro do Conselho de Administração da PPSA, estatal que vai gerir os contratos do pré-sal. Mas a permanência dela no cargo foi questionada em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, uma vez que a PPSA terá, por lei, a atuação fiscalizada pela ANP. A lei que criou a empresa estabelece que a PPSA "deve fornecer à ANP as informações necessárias às suas funções regulatórias".

Já os ex-assessores de Mantega Marcelo Fiche e Humberto Barreto Alencar terão a conduta avaliada pela Comissão de Ética por terem sido acusados de receber propina de R$ 60 mil da empresa que presta serviços de assessoria ao ministério, a Partnersnet Comunicação Empresarial. A denúncia foi feita pela revista Época. Fiche e Alencar, que estão afastados dos cargos, e a empresa negam as acusações. A reunião da comissão desta segunda-feira continua nesta tarde. A próxima sessão do colegiado está marcada para 29 de janeiro.

Por unanimidade, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu aplicar nesta segunda-feira, 9, advertência ao presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Carvalho. Na prática, a punição será "uma mancha" no currículo de Carvalho.

O processo foi aberto após o jornal O Estado de S.Paulo revelar que Carvalho omitiu, em ao menos quatro currículos oficiais, ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro (PT), responsável por representações que apontavam suspeitas de formação de cartel, superfaturamento e pagamento de propina envolvendo contratos do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

##RECOMENDA##

O Cade, órgão que regula a concorrência empresarial no País, fechou neste ano um acordo de leniência com a Siemens, empresa alemã detentora de uma série de contratos com o governo paulista nas últimas décadas.

De acordo com o presidente da comissão, Américo Lacombe, o motivo que levou à aplicação de advertência a Vinícius Carvalho foi o fato de ele ter assumido a presidência do Cade sem ter sido efetivada a sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores.

"Ele (Carvalho) não tomou providências necessárias para cancelar o registro dele do partido. Ele pediu, mas não foi atrás, não foi à Justiça Eleitoral. Tanto que algum tempo depois, depois de ele já ter se desligado do partido, numa relação do partido aparece o nome dele como integrante. Ele já não era mais integrante, mas não tomou esses cuidados, entendeu? Ele não teve essa cautela, foi isso", afirmou Carvalho.

"Ele (Carvalho) não tomou as providencias burocráticas, só isso. Ainda, sem ele saber, ele não teve o cuidado, foi imprudente. Ele já tinha pedido o cancelamento, mas não tomou as providencias totais, completas para que esse cancelamento fosse efetivado. Ele não se considerava mais (filiado ao PT), mas ainda tecnicamente era (filiado)."

Na prática, a aplicação de advertência serve como uma "mancha" no currículo do presidente do Cade, explicou o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. "Vamos imaginar que amanhã ele (presidente do Cade) queira ou alguém o convide pra ser ministro do Supremo (STF). Sabe-se que uma das condições é ter reputação ilibada. Será que ele terá depois de uma advertência? É o que eu pergunto. Eu por enquanto não respondo nada. Porque isso vai depender do tempo. É uma mancha, sem dúvida nenhuma", afirmou Lacombe.

Para Lacombe, não há semelhanças entre o caso Cade e o de Elano Figueiredo, que foi demitido da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após o jornal "O Estado de S.Paulo" revelar que Figueiredo omitiu do currículo público ter trabalhado para a operadora de saúde Hapvida.

"Ele (presidente do Cade) não omitiu. Ele disse sempre que estava desvinculado do PT. Ele nunca omitiu isso. Ele não tomou as providencias burocráticas, só isso. Ainda, sem ele saber, ele não teve o cuidado, foi imprudente. O outro, não (Elano). O outro fez omissão", disse Lacombe.

A bancada do PSOL na Camara dos Deputados protocolou na tarde desta terça-feira, 24, uma representação contra o deputado do PP Jair Bolsonaro (RJ) no Conselho de Ética. Bolsonaro é acusado de quebra de decoro parlamentar por ter agredido membros das Comissões da Verdade da Camara e do Senado e ter provocado um tumulto na antiga sede do DOI-Codi no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 23.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) alega que levou um soco de Bolsonaro. O parlamentar apresentou como testemunhas as deputadas Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Luiza Erundina (PSB-SP). "O comportamento deste senhor é incompatível com a democracia", disse Randolfe. Se for punido, Bolsonaro estará sujeito a uma suspensão de até seis meses.

##RECOMENDA##

Para o senador, o objetivo de Bolsonaro era obstruir a atuação das comissões. "Ele não queria que as comissões entrassem", concluiu.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando