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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou neste domingo (27) estar "preocupado" com uma nova lei do esporte em discussão na Itália e disse que isso poderia afetar os atletas do país nas Olimpíadas de Tóquio de 2021 e a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 de Milão-Cortina.

"Estamos muito preocupados com a situação e o funcionamento do Coni [Comitê Olímpico Nacional Italiano]. E essa preocupação está crescendo. Escrevemos uma carta ao ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, representando a séria preocupação porque vemos que com essa lei, o Coni não ficará conforme à Carta Olímpica", disse Bach durante uma coletiva de imprensa do Mundial de Ciclismo em Ímola.

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Para o líder do órgão, há um "risco sobre a preparação dos atletas olímpicos da Itália para os Jogos de Tóquio e isso pode significar menos medalhas" e que, se aprovada, "ficaremos muito preocupados com a preparação e a organização das Olimpíadas de Inverno de 2026".

"Eu entendo que o Coni está buscando outra solução para conseguir satisfazer os requisitos mínimos para estar de acordo com a Carta Olímpica e satisfazer plenamente o acordo assinado sobre a Carta Olímpica. Esperamos que uma solução seja atingida muito rapidamente porque Tóquio não espera e Milão-Cortina não esperam", alertou.

A principal crítica de Bach é sobre a liberdade de trabalho do secretário-geral da entidade máxima olímpica italiana, destacando que o representante "deve ter pleno controle de suas funções". "Mas, agora, o secretário-geral se submete à instrução externa ao Coni", pontuou referindo-se à relação da entidade olímpica com os Ministérios do Esporte e da Saúde.

Bach ainda reclamou que Spadafora não respondeu à carta enviada para o COI e que não há nenhum encontro agendado com o político.

Pouco depois da coletiva do presidente do COI, o ministro italiano respondeu às ameaças e ironizou dizendo que, para ele, "Bach age de modo incomum e pouco institucional falando de um rascunho de lei que, francamente, não consigo acreditar que ele tenha lido pessoalmente".

"Se ele tiver realmente feito isso, que indique com clareza absoluta em quais pontos o rascunho não respeita a Carta Olímpica ou ainda evite de colocar o COI em um debate pouco construtivo para uma instituição tão importante", acrescentou.
    Spadafora continuou com as críticas ao líder e disse que o Ministério respondeu sim a carta enviada pelo COI.

"O texto único, como pontualmente escrito na carta que foi enviada ao COI nas últimas semanas, enfrenta e resolve positivamente, inclusive, algumas das questões levantadas por Bach. É ridículo dizer que a reforma pode refletir na preparação dos atletas italianos e sobre as possibilidades deles de vencerem em Tóquio - uma frase que ofende a Itália e seus grandes atletas. Pedirei que Bach se explique sobre essas palavras e por todas as suas declarações em uma carta que enviarei ao COI amanhã mesmo", criticou o ministro.

Spadafora ainda disse querer "tranquilizar" sobre as preparações para os Jogos de 2026 que seguem de maneira planejada.

O ministro ainda ironizou que Bach não se manifestou, em nenhum momento, sobre a situação no Comitê Olímpico de Belarus, país que vive uma grande crise política desde agosto após a quinta reeleição do presidente Aleksandr Lukashenko - fato não reconhecido pela União Europeia.

"Se para Bach a autonomia do Comitê de Belarus nem está em discussão, muito menos isso deveria estar para a Itália", concluiu.

Entre os principais pontos da nova legislação, está o limite de reeleição dos presidentes do Coni bem como de Federações e Confederações de todas as categorias de esporte italianas. No entanto, alguns dirigentes já se manifestaram contrários à medida porque ela "delegaria" funções "excessivas" ao Ministério do Esporte. 

Da Ansa

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou nesta sexta-feira (20) que seria "prematuro" adiar as Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A competição está marcada para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto.

Em uma videoconferência com 220 atletas, o dirigente alemão pediu calma para a comunidade esportiva e disse que a intenção do COI é que os Jogos de Tóquio comecem no dia 24 de julho. Bach também revelou que a entidade está estudando "diferentes cenários".

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"Para nós não seria responsável hoje e seria prematuro entrar em especulações e tomar uma decisão. Não sabemos qual será a situação. É claro que estamos considerando cenários diferentes, mas somos contrários a muitas outras organizações esportivas ou ligas profissionais no sentido de que estamos a quatro meses e meio dos Jogos", explicou Bach em entrevista ao jornal "The New York Times".

O COI insiste em não adiar as Olimpíadas, mesmo que quase todo o esporte mundial esteja paralisado por conta da Covid-19. Diversos atletas, como a grega Katerina Stefanidi e o alemão Andreas Toba, pedem o adiamento do torneio.

Os Jogos Olímpicos estão marcados para começar no dia 24 de julho, no Estádio Nacional de Tóquio. A estimativa é que atletas de mais de 200 países participem da competição.

Da Ansa

Três altos funcionários do Comitê Olímpico do Quênia (NOCK) foram detidos em Nairóbi, no marco da investigação solicitada pelo governo pelos escândalos protagonizados pelos chefes da delegação do Quênia no Rio de Janeiro, informaram fontes policiais.

O secretário-geral do NOCK, Francis Paul, foi detido em sua casa na sexta-feira, enquanto o vice-secretário-geral James Chacha e o chefe da delegação no Rio, Stephen Arap Soi, foram detidos no aeroporto de Nairóbi, quando regressavam dos Jogos Olímpicos.

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O governo do país africano havia ordenado em 18 de agosto a abertura de uma investigação pelo roubo de trajes oficiais, e pela presença de oficiais no Rio com o visível desejo de passar alguns dias em Copacabana com as despesas pagas.

Além disso, a delegação queniana se viu envolvida em várias situações que demonstraram sua desorganização, como o fato de que, na saída da equipe rumo ao Rio desde Nairóbi, o campeão mundial de lançamento de dardo, Julius Yego, prata no Rio, não tinha a passagem aérea à disposição.

O ministro dos Esportes, Hassan Wario, anunciou na sexta-feira (26) a dissolução do NOCK por esta série de escândalos. No Rio, o Quênia conquistou seis medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze.

O secretário-geral do Comitê Olímpico do Quênia (NOCK), Francis Paul, foi preso em Nairóbi, em meio a denúncias de má conduta de dirigentes do país durante os Jogos do Rio. "Francis Paul foi detido", informou nesta sexta-fera à AFP uma fonte policial que pediu para não ser identificada.

"A prisão está ligada ao inquérito aberto para investigar a má gestão da delegação durante os Jogos", completou. Outra fonte indicou que mais dirigentes estão sendo procurados pela polícia, que foi mobilizada no aeroporto de Nairóbi para esperar o retorno de membros da delegação.

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O governo queniano abriu a investigação no dia 18 de agosto, após denúncias de um suposto roubo de equipamentos esportivos e da presença de membros da delegação com funções nada definidas, que, ao que tudo indica, queriam tirar férias de graça na Cidade Maravilhosa. A participação olímpica do Quênia, grande potência do atletismo, foi manchada por várias confusões.

Na viagem para o Rio, o Comitê Olímpico local se deu conta que 'esqueceu' de reservar a passagem de avião de Julius Yego, campeão mundial do lançamento do dardo, que acabou ficando com a medalha prata no Engenhão. Na quinta-feira, o ministro dos Esportes, Hassan Wario, anunciou a dissolução do NOCK depois desses escândalos.

O próprio Wario, que muitos deputados querem ver fora do cargo, foi convocado na quarta-feira pelo Departamento de Inquéritos Penais (DCI) para dar explicações. O Quênia voltou do Rio com 13 medalhas, seis de ouro, seis de prata e uma de bronze, todas no atletismo. O país já enfrentou problemas antes da Olimpíada, com denúncias de doping em um documentário do canal alemão ARD, o mesmo que revelou o esquema que baniu o atletismo russo dos Jogos.

O Quênia também precisou mudar sua legislação para atender os pedidos da Agência Mundial Antidoping (Wada).

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira (8) que tenha sugerido a atletas preocupados com o vírus zika que considerassem a possibilidade de não ir aos Jogos do Rio em agosto. Em nota oficial, a entidade disse que não impedirá atletas de competirem no Brasil, caso sejam qualificados. O texto classificou de "100% incorretas" reportagens segundo as quais o comitê teria aconselhado os atletas que temem a doença a reconsiderarem sua participação no campeonato.

O porta-voz do Comitê Olímpico, Mark Jones, afirmou que o assunto foi discutido no fim de janeiro durante uma teleconferência regular da entidade com federações esportivas. Segundo ele, foi analisada a situação de funcionários das entidades que planejam ir ao Brasil e não a de atletas. "O Time USA aguarda com ansiedade os Jogos", disse a nota da instituição.

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Na teleconferência, as federações esportivas receberam informações sobre as orientações do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) sobre o zika. A instituição do governo americano orienta mulheres grávidas a adiarem viagens a áreas afetadas pelo vírus. Também recomenda que as que pretendam engravidar consultem seus médicos sobre planos de viagem. Mas Jones ressaltou que a discussão girava em torno de funcionários das entidades esportivas e não dos atletas.

Com a chegada das Olimpíadas os usuários de Twitter encontraram mais um assunto para tratar através da rede social, mas os comentários feitos pelos expectadores sobre os jogos olímpicos têm prejudicado as emissoras que estão fazendo a transmissão. 

Eles afirmam que não querem que as pessoas deixem de interagir, mas apenas usem o meio com mais moderação e acrescentou que os expectadores só usem a rede em casos de emergência. Eles afirmam que isso é apenas um pedido e não uma proibição, mas pediu cautela nas narrativas dos acontecimentos através do Twitter. 

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É verdade que um grande volume de notícias têm sido twitadas pelo fato de muitas vezes o sistema de satélite GPS ter sofrido interferências e por alguns momentos a transmissão via streaming da NBS não ter funcionado corretamente. 

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