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Após quatro dias de negociações na Conferência do Clima (COP) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Doha (Catar), começam a esmorecer os ânimos de que seria possível alcançar uma ambição maior de metas de redução das emissões. Até mesmo a existência do segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, decisão que foi vista como um grande avanço da COP do ano passado, está sendo ameaçada.

Os dois maiores símbolos do impasse são a Polônia e a Rússia, que, não à toa, receberam na quarta-feira o prêmio Fóssil do Dia da organização de ONGs Climate Action Network (CAN) por "fazerem seu melhor para bloquear as negociações".

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Os dois países estão jogando com o fato de que, no primeiro período de Kyoto, que expira no final do ano, eles reduziram muito mais emissões do que haviam se comprometido a fazer. E agora querem carregar esse "bônus" - conhecido como "hot air" - no segundo período, seja para reduzir a nova meta seja para poder negociar com quem está devendo.

Diplomatas de outros países, em especial os em desenvolvimento, mas também de nações europeias e ambientalistas, alertam que o "hot air" não representa uma redução efetiva e pode acabar pondo por água abaixo os planos de conter a emissão. "Só para se ter uma ideia, o que a Rússia tem de hot air equivale às emissões de um ano dos Estados Unidos", comenta Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia da WWF-Brasil.

O problema é que a redução a mais que ocorreu em vários países do leste europeu não se deu exatamente por mérito de fazerem mudanças na economia, mas por uma questão de adaptação pós queda do Muro de Berlim. As metas de reduções de emissões do Protocolo de Kyoto se referem a quanto era emitido em 1990, época em que o modelo comunista estava desmoronando e havia muito ineficiência energética. Com um mínimo de eficiência, foi possível resolver o problema, mas hoje as emissões desses países tendem a voltar a crescer.

A interpretação geral é de que, se Kyoto morrer, automaticamente leva junto as negociações do novo acordo climático para 2015, que vigoraria a partir de 2020. É que uma coisa acabou ficando condicionada à outra no ano passado em Durban. A União Europeia concordou em continuar reduzindo emissões nos próximos anos diante da promessa de haver um acordo para todos pós-2020, e países desenvolvidos, em especial Índia e China, toparam entrar nesse tratado futuro porque a UE faria sua parte agora. Os Estados Unidos, por sua vez, enfim aceitaram entrar em um protocolo para reduzir emissões na próxima década porque China e Índia o fariam também.

A ironia é que a Polônia solicitou que a COP do ano que vem seja realizada em Varsóvia. O que lança dúvidas sobre os planos deles para influenciar as negociações na presidência da conferência em 2013. A notícia causou forte reação em Doha e já começou um movimento para tentar boicotar esse pedido, a não ser que o país pare de bloquear a evolução de Kyoto. Toda a decisão deve acabar ficando para a semana que vem, quando chegam os ministros para o segmento de alto nível. A briga, esperam alguns negociadores, deve seguir até o último minuto.

A repórter viaja a convite da Convenção do Clima (UNFCCC).

O permafrost, solo permanentemente congelado que cobre quase um quarto do Hemisfério Norte, está derretendo por causa do aquecimento global e seu desaparecimento pode piorar ainda mais a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. É o que mostra um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

De acordo com o trabalho, todo o permafrost, que se estende por países como Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, contém, na forma de matéria orgânica congelada, 1.700 gigatoneladas de carbono, duas vezes mais do que existe atualmente na atmosfera. Sua liberação pode amplificar significativamente o aquecimento global já esperado.

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De acordo com Kevin Schaefer, da Universidade do Colorado, e coordenador do estudo, o que pode ocorrer é um movimento que ele chamou de "permafrost carbon feedback". "E uma vez que ele seja iniciado, será irreversível. É impossível colocar a matéria orgânica de volta ao permafrost."

Atualmente, a camada de gelo, que chega a ter mais de dois metros de espessura, já vem apresentando uma diminuição de tamanho. O derretimento, além do impacto à atmosfera, pode afetar os ecossistemas assim como a infraestrutura construída sobre o gelo permanente.

O anúncio foi feito em meio à realização da 18ª Conferência do Clima da ONU, no Catar (Doha), onde mais de 190 países discutem como vão lidar com as mudanças climáticas. Schaefer lembrou que as previsões de aumento da concentração de gases e de temperatura até o final do século apresentadas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007, e levadas em conta nas negociações da ONU, ainda não consideram as estimativas do carbono que pode ser liberado pelo permafrost.

"Pedimos aqui para que isso seja considerado porque qualquer meta de redução de emissões pode ser muito baixa", afirmou o pesquisador. Segundo ele, até 2100, 39% das emissões podem vir do derretimento do permafrost. Presente ao evento, Jean-Pascal Van Ypersele, do IPCC, disse que essas emissões já estarão contabilizadas nos cenários futuros no relatório que começa a ser divulgado em setembro do ano que vem.

A repórter viaja a convite da Convenção do Clima (UNFCCC)

Deixar o passado bem resolvido para começar a trilhar o futuro, mas sem esperar por ele para começar a ser ambicioso. Foi a mensagem passada nesta segunda-feira durante a abertura da 18ª Conferência do Clima da ONU, que acontece até o dia 7 de dezembro em Doha (Catar).

Com o objetivo de iniciar o processo que deve levar, em 2015, ao estabelecimento de um novo tratado mundial de redução das emissões de gases de efeito estufa, a partir de 2020, a conferência precisa antes resolver algumas pendências. Em primeiro lugar, como os países desenvolvidos vão se portar até lá, durante o segundo período de compromisso do protocolo de Kyoto. Em segundo, definir como o financiamento para países em desenvolvimento será feito. No ano passado, em Durban, concordou-se com um investimento no Fundo Verde Climático que chegará a US$ 100 bilhões em 2020. Os países ricos precisam mostrar um plano de como vão cumprir a meta.

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A secretária executiva da Convenção do Clima da ONU, Christiana Figueres, durante a abertura das reuniões e na primeira entrevista à imprensa, lembrou mais uma vez que o tempo está acabando. "No último mês foram divulgados vários relatórios, como do Banco Mundial, do Pnuma (agência ambiental da ONU), todos nos alertando que está aumentando a dificuldade de manter o aumento da temperatura acordado pelos países - em 2ºC até o final do século -, e o custo disso também está crescendo", diz.

O embaixador André Corrêa do Lago, chefe da negociação brasileira, também afirmou que a importância de Doha está em fechar um capítulo para iniciar outro, em um processo em que os dois estão interligados. "É a base dos trabalhos dos próximos oito anos."

A decisão de estender o Protocolo de Kyoto se deu principalmente por conta da articulação dos diplomatas brasileiros no ano passado, que veem a manutenção do tratado como importante por ter regras uniformes e para servir de referência para o novo acordo global. "Pelo menos os países que aceitaram o segundo período de Kyoto estão comprometidos em reduzir suas emissões. Temos de dar mais atenção agora para os países que não estão se juntando ao compromisso (Japão, Rússia e Canadá ficaram fora, Estados Unidos nunca entraram), para ver o que eles vão fazer."

A repórter viaja a convite da Convenção do Clima (UNFCCC)

Termina nesta sexta-feira (23) a 4ª Conferência Municipal de Previdência, voltada para servidores ativos, aposentados e pensionistas, realizada no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. O evento foi iniciado hoje e tem como tema “Gestão x Sustentabilidade do RPPS” (Regime Próprio de Previdência Social).

O município também está sediando 6º Encontro Estadual da APEPP (Associação Pernambucana de Entidades de Previdência Pública) e o 2º Encontro Regional do Nordeste. A iniciativa é do Instituto de Previdência Social do Cabo (CaboPrev).

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A programação do evento contou com a posse dos novos diretores e conselheiros da Associação Nacional de Entidades de Previdência dos estados e municípios (Aneprem), além da realização de palestras, que seguem até amanhã. A conferência acontece a cada dois anos, com a finalidade de avaliar a formulação e implementação da política previdenciária municipal.

Confira a programação desta sexta-feira (23):

8h30 - Palestra “As Responsabilidades de Gestores e Conselheiros no Período de Transição Político/ Administrativa”
9h30 - Palestra “Formação dos Gestores Em RPPS”
10h30 – Intervalo
11h - Palestra “Atuais modificações na Legislação e Perspectivas para os RPPS”
12h – Encerramento solene com participação da Abipem e ANEPREM / Almoço

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) realiza, no dia 10 de novembro, no auditório da faculdade, 9h às 12h, a conferência “A severidade dos imperativos morais e a depressão contemporânea: o que nos torna tristes - Existe cura para a depressão?”.

Para abordar os temas foi convidado o psicanalista Mário Fleig, doutor em Filosofia e pós-doutor pela Université Paris 13 em Psicanálise. Um requisito para os participantes é ter conhecimento sobre o texto de Sigmund Freud, “O mal-estar na civilização”. Os interessados em participar podem se inscrever pelo site ou através do telefone (81) 2122.3530.

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No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do mensalão terá início, em Brasília, a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção. De quarta-feira (7) a sábado (10), chefes de estado, representantes da sociedade civil e especialistas dos setores público e privados de todo o mundo estarão reunidos.

Na quarta, a presidente Dilma Rousseff participará da Conferência de Abertura. Também estarão presentes o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho, o presidente da Comissão de Anticorrupção da Tailândia, Panthep Klanarongran e o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão. Também participarão do evento o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso.

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A conferência é promovida pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela Amarribo Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos.

Serão discutidos temas ligados ao combate à corrupção em diversos setores, como em eventos esportivos e futebol, sustentabilidade e meio ambiente, política, transição de governos, educação, agenda empresarial, saúde, comunicação e mídias sociais, além da importância da mobilização popular e da ação coletiva.

“Os participantes farão importantes debates sobre boas práticas, compartilharão experiências e traçarão estratégias comuns para o desenvolvimento de práticas de prevenção e combate à corrupção no Brasil e no mundo”, Explicou o presidente da Amarribo Brasil, Leo Torresan.

Nesta quarta-feira (24), às 10h, a professora Isabel Pires de Lima, catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em Portugal, irá ministrar a conferência “A paleta de Eça de Queiroz e as artes visuais contemporâneas”. O evento é gratuito e será no auditório do Centro de Educação (CE) da UFPE, sala 12, no Campus Recife. 

O encontro tem como proposta descortinar novos aspectos a estudar na obra do romancista português. O evento é promovido pela Fundação Eça de Queiroz (Portugal), Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano (UFPE), Núcleo Belvidera de Estudos Oitocentistas (UFPE) e Sociedade Eça de Queiroz (Recife).

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Currículo

A professora Isabel Pires de Lima é considerada internacionalmente uma das maiores especialistas da obra de Eça de Queiroz e de toda a Geração de 1870. É autora, entre vários outros livros e inúmeros artigos científicos dedicados a este e a outros temas literários, de “As máscaras do desengano: para uma abordagem sociológica de ‘Os Maias’” (1987), originalmente a sua tese de doutorado que, publicada em livro, logo a alçou à primeira linha dos ecianos em escala internacional.

Os principais lutadores do UFC 152 mantiveram um clima tranquilo na conferência telefônica que foi realizada nesta terça-feira. Jon Jones e Vitor Belfort soltaram uma ou outra alfinetada, mas foram muito sinceros nas declarações sobre eles. Os dois se enfrentam neste sábado (22), valendo o cinturão dos meio-pesados, em Toronto, no Canadá.

O primeiro a falar foi o campeão Jon Jones, que admitiu conhecer pouco o adversário até a luta ser marcada, após a desistência de Lyoto Machida. “Não vi muito. Assisti só a luta dele contra o Anthony Johnson [no UFC Rio 2]. Fiquei muito impressionado com o que vi. Depois assistir a luta com o Wanderlei [Silva], com aquele nocaute que marcou o esporte. Também assisti à luta contra o Anderson, porque estava no mesmo card. Tirando isso, não vi muita coisa dele, mas tenho muito respeito.”

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Já Vitor Belfort  fez questão de falar sobre o adversário e comentou o seu apelido ao norte-americano, quando começou a lutar aos 19 anos. “Eu tinha 19 anos e ele tinha apenas nove. Estou nisso a minha vida inteira e agora terei a chance de enfrentá-lo. Quando você é o desafiante é preciso aproveitar que você estará junto de um dos maiores da história. Ele é o novo fenômeno, mas vou lá para lutar e vencer. Não pensar mais na minha carreira. Sou feliz com tudo que já fiz.”

As cores utilizadas pelos índios bolivianos é tema de conferência nesta quinta-feira (26) no Instituto Cervantes. A artista plástica boliviana Consuelo Sanz, que já realizou mais de 150 exposições no exterior, vai falar do estudo que fez com estes indígenas da região de Yampares, na Bolívia, e como as cores marcam a cultura desse povo. Os Yamparas, como são conhecidos os índios desta região, têm no arco-íris a principal referência para colorir os tecidos que produzem.

Consuelo é mestre em artes plásticas, já foi diretora da Asociación Boliviana de Artistas Plásticos e atualmente é coordenadora do curso de artes plásticas da Universidad Pedagógica Mariscal Sucre. A conferência é aberta ao público em geral e começa às 19h30 no primeiro andar do Instituto Cervantes.

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Serviço
Conferência El Color y los Yamparas
Quinta-feira (26), 19h30
Instituto Cervantes de Recife (Av. Agamenon Magalhães, 4535 - Derby)
Gratuita
Informações: 81 3334 0450 | cenrec@cervantes.es

 

Brasília - O uso excessivo de medicamentos por crianças e adolescentes foi tema de moção de recomendação e repúdio divulgada hoje (14) no encerramento da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. A nota proposta pelos conselhos federais de Psicologia e Serviço Social questiona o consumo indiscriminado de estimulantes do sistema nervoso central, como a Ritalina, e ansiolíticos.

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Entre as principais propostas que serão usadas como referência para a construção do Plano Decenal de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente está a criação do Plano sobre Enfrentamento ao Uso de Substâncias Psicoativas, que vai ampliar as políticas sociais para prevenção e tratamento de crianças e adolescentes dependentes de álcool e outras drogas.

Outra proposta trata da ampliação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). “Vamos buscar a melhoria das instalações das unidades que abrigam os jovem que cumprem medidas socioeducativas, várias devem ser desativadas. Vamos melhorar o atendimento a esses adolescentes e também o processo de apuração das infrações cometidas”, destacou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.
  
A qualificação dos conselhos tutelares foi um dos temas  centrais da conferência. Segundo a ministra, em apenas 12 municípios brasileiros não há conselhos. “Nosso foco agora é na qualidade. Vamos projetar ações que qualifiquem os conselhos e os conselheiros. Queremos fortalecer os conselhos para que eles cumpram sua função de proteção dos direitos das crianças e adolescentes”, explicou a ministra.
 
Maria do Rosário ressaltou a mobilização dos adolescentes durante a conferência. “Esses jovens reivindicam ser ouvidos e que a escola, os programas de saúde e as políticas públicas em geral considerem as suas necessidades de desenvolvimento integral dentro da comunidade que vivem”, disse.

De acordo com a organização do evento, 780 adolescentes participaram da conferência. Para Guilherme Augusto Santos, 16 anos, de Salgueiro, em Pernambuco, foi uma oportunidade em que crianças e adolescentes tiveram direito à voz. “Foi um momento de trocar informações para conhecermos a realidade de nosso país e sermos reconhecidos não somente nos nossos municípios e estados, mas também no Brasil inteiro.”

Maurício Silveira, de Juquiá, no Vale do Ribeira (SP), ressaltou a importância da discussão em torno do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) durante a conferência. “O ECA é da criança e do adolescente, então o jovem tem que participar e realmente fazer parte dele. Algumas coisas estão apenas no papel, ainda há muita criança que trabalha e em péssimas condições. Vemos diariamente exemplos de abusos sexuais na mídia. Quando conversamos com gente da nossa idade, dá muita vontade de fazer algo”, disse.

A cantora Ivete Sangalo também participou do encerramento da conferência. “Todas as crianças e os adolescentes precisam ser respeitados. Não há futuro promissor quando não há amor e respeito. Tenho um filho pequeno e rezo todos os dias para que nenhum mal aconteça a ele ou a qualquer criança”, disse.

Ivete Sangalo também alertou aos jovens para que fiquem atentos à internet. “É um mundo mágico, mas desconhecido. Nem sempre podemos ver o perigo do outro lado”, advertiu.

 

A contagem regressiva para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos já começou. Para aproximar o público dos atletas que representarão o Brasil em Londres, o Ministério dos Esportes, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), irá realizar uma videoconferência com alguns atletas na próxima quinta-feira (5), a partir das 14h.

Irão participar Tiago Camilo (judô), Hugo Hoyama (tênis de mesa), a dupla Lara e Nayara (nado sincronizado) e o nadador Daniel Dias, recordista em número de medalhas nas Paraolimpíadas de Pequim (nove no total). A ex-jogadora de basquete Hortência e o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser também estarão no bate-papo.

O público vai poder participar via Twitter, enviando as perguntas com a hastag #BRemLondres ou #EsquentaLondres. A conferência será transmitida através do canal da EBC no Youtube e pela página especial do Ministério do Esporte.

As Olimpíadas começam no dia 25 de julho e seguem até 12 de agosto. Já as Paraolimpíadas acontecem de 29 de agosto a 9 de setembro.

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O responsável por abrir a conferência para desenvolvedores da Google (Google I/O) foi o vice-presidente sênior Vic Gundotra, que deu boas vindas ao público presente e agradeceu o apoio dos desenvolvedores. Em seguida, o engenheiro brasileiro Hugo Barra entrou para comentar sobre o conceito "mobile" e sobre os números conquistados pela companhia nesse setor durante os últimos anos.

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A empresa apresentou novos serviços e melhorias nos antigos, porém por enquanto não houve nada que não tenha sido rumor antes da realização do evento.

TABLET

A primeira novidade da empresa foi o anúncio de seu primeiro tablet. Fabricado pela Asus, o Nexus 7 terá processador Quad-Core, 1 GB de RAM, tela IPS de 7 polegadas com Gorila Glass e resolução de 1280 X 800. Haverá modelos de 16 GB e 32 GB, com preço inicial de US$ 199. Pelo preço, é clara a intenção da empresa de entrar no mercado para competir com o Kindle Fire, único tablet que além do iPad conseguiu sucesso de mercado.

Grande parte do sucesso do produto é o baixo preço, sem a perda da qualidade. O Tablet chegará a países selecionados na metade de julho. (O Brasil não está incluído nessa lista).

Confira um vídeo de apresentação do tablet:

 

NOVO ANDROID

A empresa também anunciou a sua nova versão do sistema operacional para gadgets, a nova versão do Android é 4.1 e se chama Jelly Bean. O sistema já vem instalado no Nexus Tablet com várias novidades em relação ao sistema anterior.

Nessa versão a companhia apresenta o Project Butter, que deixa a experiência do usuário no Android mais "rápida, fluída e lisa". Entre as novidades dessa melhoria, está um suporte às telas sensíveis ao toque que agora possuem um sistema que prevê onde o dedo irá tocar.

Confira a diferença no vídeo abaixo:

 

O gerenciamente de widgets também recebeu novidades no novo sistema. Agora, quando tem o tamanho alterado, um widget se encaixa ao redor dos ícones numa determinada tela. E para excluí-lo, basta deslizar o dedo para cima, e ele some automaticamente. A elogiada barra de notificações do Android ganhou algumas ações extendidas. Desenvolvedores poderão programar ações nos avisos de seus aplicativos, como por exemplo, expandir uma mensagem de chat sem a necessidade de abrir o aplicativo. 

GOOGLE NOW

A companhia implementou no Jelly Ben um recurso que apresenta resultados ao usuários sem que ele precise iniciar uma busca. Na essência, o Google Now oferece ao sistema um guia completo com sua localização e o mantém atualizado em relação ao que você precisa no decorrer do dia. Por exemplo: o serviço pode mostrar um mapa do trânsito quando o usuário estiver dirigindo, ou uma lista com opções de transporte público quando o mesmo estiver em um ponto de ônibus.

O aplicativo é realmente interessante, e promete ser bem útil para os usuários. Quando o usuário pesquisa por um voo, o Google Now criará um cartão constantemente atualizado, que irá exibir informações do voo como portão de embarque, atrasos e os horários. Caso o local seja o restaurante, mostrará recomendações de menu. Em suma: o serviço antecipa situações, baseado em sua localização.

FERRAMENTAS

A câmera do novo Android agora permite que você manipule as fotos já existentes de maneira mais fácil, à medida que as mesmas são tiradas. Para voltar à foto anterior, basta arrastar o dedo. Para descartar uma foto, o trabalho pode ser feito com um simples gesto para fora deslizando o dedo.

A atualização de apps também será melhorada. Na hora em que um aplicativo precisa ser atualizado, o sistema fará o download apenas das partes do pacote do app que mudaram. Isso economizará a conexão do usuário, a bateria do aparelho e o tempo despendido. Na nova versão do sistema há também um novo motor de escrita via ditado offline, que permite que os usuários ditem palavras sem a necessidade de conexão com a Internet. No início o sistema virá apenas em inglês.

O sistema virá com um novo motor de buscas que funcionará semelhante ao assistente de voz da Apple, o Siri. O sistema irá aceitar perguntas em linguagem natural e as responderá. A voz do sistema do Google soa muito melhor do que a do Siri. O resultado na tela é interessante, o sistema dá as respostas para suas perguntas, e com um gesto com o dedo para a direita, você vê o resultado da pergunta no Google.

Em julho, via atualização sem fios, ela chegará aos smartphones. Os primeiros que receberão o Android 4.1 serão o Galaxy Nexus, o Xoom e o Nexus S.

Entre as demais novidades da empresa na conferência, novidades na rede social do Google (Google +) e na loja de aplicativos e conteúdo da empresa, a Google Play.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quer chamar a atenção de pessoas que aplicam seus recursos em fundos de investimento para o impacto das taxas de administração na rentabilidade. A informação é da presidente do órgão regulador, Maria Helena Santana.

"O que determina uma boa ou má experiência das pessoas em investir em fundos de investimento é se a taxa de administração é maior ou menor", destacou a presidente da CVM, em palestra na manhã desta terça-feira na 2ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente, organizada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).

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De acordo com Maria Helena, essa é uma conclusão já destacada em estudos acadêmicos em vários outros mercados, mais ainda pouco debatida. "Queremos chamar a atenção dos cotistas para que eles promovam um mercado mais eficiente", observou.

Em meio à redução dos juros básicos do País, a pressão para os gestores baixarem as taxas de administração dos fundos aumenta, uma vez que a rentabilidade dessas aplicações torna-se menos atrativa que a da poupança, pois, além deste custo, os rendimentos dos investidores são tributados pelo Imposto de Renda (IR).

Maria Helena também destacou, em sua apresentação, a necessidade de os distribuidores de fundos agirem com maior transparência perante os investidores, principalmente diante do cenário de queda dos juros, no qual eles começam a diversificar os seus investimentos e demandar instrumentos como, por exemplo, os fundos de crédito privado.

"Esses ativos são menos líquidos e trazem mais riscos. É preciso agir com mais transparência, por exemplo, no ponto de venda, passando as informações necessárias para o investidor tomar uma decisão e poder comparar com outros fundos", avaliou ela.

Até quarta-feira (30), a Prefeitura da Cidade do Recife realiza a III Conferência Municipal de Defesa aos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento será realizado no Centro de Formação de Professores Paulo Freire, na Madalena, a partir das 19h.

A abertura da conferência conta com a palestra magna do secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira. Além disso, haverá apresentação cultural da Banda Força Especial, do Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), e o Batuque da Associação de Pais, Amigos e Professores com Deficiência, de funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (Apabb). As duas instituições são ONG’s que trabalham com pessoas com déficit intelectual.

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O evento reunirá 210 delegados que foram eleitos em pré-conferências temáticas, além de autoridades do Governo Estadual e Municipal que atuam com políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência física, sensorial e mental.

Desta segunda (28) até a próxima quarta-feira (30), acontece a III Conferência Municipal de defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMPCD/Recife). O evento, realizado no Centro de Formação de Professores, no bairro da Torre, está sendo promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa com Deficiência, vinculada à Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC).

A abertura da Conferência acontece hoje, às 19h, com uma palestra magna do secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira. Ainda serão realizadas apresentações culturais da Banda Força Especial, do Cervac, e o Batuque da Apabb, ambos são organizações não governamentais (ONGs) que trabalham com pessoas com déficit intelectual.

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Estima-se que cerca de 210 delegados eleitos em pré-conferências temáticas participem do evento. Assim também como autoridades do Governo Estadual e Municipal que atuam com políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência física, sensorial e mental.

Nesta terça (17) e quarta-feira (18) será realizada a 9ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Centro de Convenções, em Olinda, a partir das 9h. O objetivo do encontro é discutir a garantia dos direitos do grupo e monitorar a Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, em Pernambuco.

A conferência deve reunir cerca de 1.300 pessoas entre juízes, promotores de justiça, conselheiros de direitos e tutelares, representantes de universidades, associações, fóruns, organizações governamentais e não governamentais.

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Entre os temas abordados estão os direitos de crianças e adolescentes, proteção e defesa dos direitos e o controle social da efetivação desses direitos. Ao final da conferência, serão eleitas propostas para a etapa nacional, que ocorrerá entre os dias 11 e 14 de julho deste ano, em Brasília.

O Brasil receberá pela primeira vez a Conferência Internacional de Alvenaria Estrutural, que está em sua 15ª edição. Realizado desde o ano de 1967 o evento já passou por países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Itália e Austrália, entre outros.

A capital de Santa Catarina, Florianópolis, sediará a conferência do dia 3 a 6 de junho deste ano. Quem promoverá a ação será a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

A conferência possui uma agenda científica que prevê a aprsentaçãode aproximadamente 160 artigos técnicos, oriundos da 30 países. A organização do evento é que 350 conferencistas brasileiros e 300 estrangeiros participem da conferência. Também estão previstas palestras técnicas e minicursos internacionais sobre tópicos especiais em alvenaria, além da participação de especialistas.

Os interessados em participar da conferência podem se inscrever através da página eletrônica do evento.  



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O presidente do grupo de trabalho da prefeitura do Rio para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Sergio Besserman, disse que o evento não dará a receita para o desenvolvimento sustentável, mas será uma oportunidade significativa para que as ações nessa área ganhem impulso.

A Conferência Rio+20 foi convocada, de acordo com Besserman, para discutir o desenvolvimento sustentável com foco na economia verde e no combate à pobreza. “É preciso saber até onde irão a profundidade e a coragem de enfrentamento dos grandes problemas da crise ambiental”, disse.

Para ele, a economia verde não pode restringir-se à questão das inovações tecnológicas que poupem os recursos naturais. “E o combate à pobreza não pode esquecer os que mais sofrem nas várias dimensões da crise ambiental – aquecimento global, desertificação -, que são as populações pobres do planeta”.

É preciso, destacou, “enfrentar de frente e com coragem” o fato de que o atual modo de produzir e de consumir não é sustentável. Segundo Besserman, esse deve ser o significado da Rio+20: discutir os modelos de economia de  produção e de consumo que  permitem a manutenção do processo de inclusão social, “sem ameaçar a civilização nos seus custos e perdas, no horizonte que já é visto”.

A conferência da ONU vai discutir também a questão da governança global. O economista e ambientalista disse que hoje em dia há uma deficiência na área da governança que se manifesta, inclusive, no âmbito das Nações Unidas quando se obtém um acordo. Ele citou o caso do Acordo de Biodiversidade, firmado em Nagoia, no Japão, no fim de 2010, em que o Brasil teve papel de liderança. Esse novo tratado garante a soberania dos países sobre os recursos da biodiversidade.

Besserman observou que apesar de o acordo ter sido ratificado, “isso, no mundo de hoje, não se transforma em ação. As metas não são cumpridas. Não há qualquer penalidade para os atores que não cumpram essas metas”. Esse é um problema que evidencia a falta de governança no mundo, reforçou.

Ele lembrou que não há a expectativa de que a conferência vá resolver todos esses problemas, mas admitiu que ela pode oferecer uma sinalização positiva. “Pode dizer ao mundo que é necessário começar a avançar mais rapidamente, que é necessário que passem a ocorrer as ações que permitirão evitar os piores cenários de toda essa situação de crise ecológica”.

Na opinião do ambientalista, este é um momento singular da história, uma vez que os países têm que enfrentar uma crise econômica e, ao mesmo tempo, não perder de vista os limites do planeta.

Na Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente de 1992, a Rio 92, havia, argumentou Besserman, um “otimismo ingênuo de que nunca mais ocorreriam grandes crises e, identificados os problemas que a ciência apontava, nós nos reuniríamos e encontraríamos as soluções. Em 2012, sabemos que há  um processo muito mais profundo e mais complexo, assim como as imensas transformações que a economia e a política  global terão que passar”. Por isso, assegurou que não há nenhuma razão para  esperar que a Rio+20 seja uma cartilha  ou mapa do caminho, ou que apresente soluções para um problema da magnitude que é o desenvolvimento sustentável.

O ecologista lembrou ainda que na Rio+20, chefes de Estado estarão fazendo uma declaração política e discutindo a governança global. “Essa declaração política, se for fraca, representará um retrocesso nas discussões. Mas, se for forte, pode significar um impulso para que se acelerem as negociações do clima, da biodiversidade e os meios para torná-las realidade”.

Os candidatos que serão contemplados no Programa Ciências sem Fronteiras, do governo federal, e que optaram por realizar seus estudos em universidades do Reino Unido, deverão, por necessidade, comprovar aprovação no teste de proficiência em língua inglesa. A avaliação é exigida pelas instituições britânicas de educação superior.

Tendo em vista a necessidade de familiarização dos estudantes para com o teste, a Universidade de Pernambuco (UPE), em trabalho conjunto com o Conselho Britânico, realizará no dia 2 de fevereiro uma videoconferência. A atividade será feita pelo diretor de exame do Conselho, Luiz Cláudio Anjos. A palestra será transmitida a partir do Núcleo de Educação a Distância da UPE (Nead) para as Universidades do Norte e do Nordeste.

A Sala de Atos da Escola Politécnica da UPE (Poli) receberá a transmissão da videoconferência, no horário das 15h às 16h. A Poli fica localizada na Praça do Internacional, 455, no bairro da Madalena, no Recife.

No dia 9 de fevereiro, o teste será aplicado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e os interessados em participar devem se inscrever até o dia 30 deste mês, por meio da página eletrônica do Conselho Britânico. Mais informações podem ser verificadas no e-mail da Assessoria de Relações Internacionais da UPE: internacional@upe.pe.gov.br  

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, advertiu neste domingo sobre os efeitos potencialmente erráticos de curto e médio prazos das mudanças políticas ocorridas no mundo árabe, mas sugeriu que no longo prazo as revoltas sociais podem beneficiar toda a região. "No longo prazo, a Primavera Árabe será extremamente importante", afirmou Barak durante um painel de discussões na Conferência de Política Mundial. "Entretanto, no curto e médio prazos o resultado será totalmente imponderável", afirmou ele. A reunião desde final de semana contou com a participação de cerca de 150 líderes políticos e empresários do Oriente Médio e outras partes.

"Corremos o risco provável de a Irmandade Islâmica tomar conta de todas as sociedades, o que seria perturbador", afirmou Barak. Muitos observadores da região temem que esses grupos políticos possam reforçar o radicalismo islâmico em muitas das sociedades árabes, o que minaria os esforços em prol da democratização da região. "Não pretendemos controlar e nem prever os eventos, estamos apenas focados na nossa segurança", alegou Barak. O ministro disse que Israel não tem planos de intervir na Síria, mas afirmou que a destituição do atual regime seria uma "bênção para o Oriente Médio". As informações são da Dow Jones.

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