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O Santos não vai mais jogar em campo neutro o duelo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana contra o Deportivo Táchira. O clube informou nesta sexta-feira que a possível perda de mando após invasão de torcedores contra o Unión Calera foi transformada em multa. Os santistas pagaram US$ 30 mil (aproximadamente R$ 150 mil) à Conmebol e garantiram atuar em sua casa no mata-mata.

Assim que o jogo com o Unión La Calera terminou, dia 18 de maio, também na Vila Belmiro, quatro santistas invadiram o gramado. O Santos agiu rápido, reconhecendo os invasores e até registrou um Boletim de Ocorrências contra eles.

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O Santos ainda entrará na Justiça contra os invasores, buscando o ressarcimento da multa, baseado no Estatuto do Torcedor, que determina "não invadir e não incitar a invasão, de qualquer forma, da área restrita aos competidores", tendo o parágrafo único: "O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou penais eventualmente cabíveis."

"Será importante termos os nossos torcedores apoiando o time em mais uma decisão. Não seria certo toda a torcida ser penalizada por culpa de quatro irresponsáveis", afirmou o presidente santista, Andres Rueda.

"Vamos acionar legalmente esses invasores, buscando na Justiça o ressarcimento ao clube. Esperamos que isso não se repita, porque uma torcida e o próprio clube não podem ser prejudicados dessa forma por um ato como esse" completou o dirigente, revoltado com o ato de vandalismo.

Ídolo dos paraguaios e pré-candidato à presidência do país, o ex-goleiro José Luis Chilavert, de 56 anos, foi condenado na noite de quarta-feira a um ano de prisão por atos de difamação contra Alejandro Dominguez, atualmente presidente da Conmebol. A sentença final será lida na próxima quarta-feira, 1º de junho.

Chilavert está proibido de deixar o país sem autorização judicial e terá de comparecer uma vez por mês, nos próximos 90 dias, a uma delegacia para assinar um livro de comparecimento. Ainda será anunciado qual será o valor que ele deve pagar de indenização para Dominguez.

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Na visão do juiz Manuel Aguirre, ficou provado que Chilavert cometeu os atos de difamação entre "cinco e seis meses" com diversos posts no Twitter. O ex-goleiro, por outro lado, foi inocentado das denúncias de "calúnia e injúria", também denunciadas pelo presidente da Conmebol. Dominguez exigia dois anos de prisão e 100 milhões de guaranis (aproximadamente R$ 70,5 mil) de indenização. A punição é pelo fato de ter "atacado a honra de uma pessoa", de acordo com o magistrado.

As denúncias de Chilavert contra Dominguez vieram todas pelo Twitter pessoal e em órgãos de imprensa da Argentina, onde brilhou defendendo o Vélez Sarsfield, e do Paraguai, desde a época em que o presidente da Conmebol era o dirigente principal da Associação Paraguaia de Futebol (APF), entre 2011 e 2014. Ele acusou Domínguez de supostamente ter recebido US$ 1.500.000 (em torno de RS 7,25 milhões) por suborno no caso FIFA Gate, na época em que presidia a APF.

Os delitos de difamação, calúnia e injúria têm penas previstas entre três meses e três anos de prisão no Paraguai. Chilavert se defende garantindo ter respaldo em publicações jornalísticas.

O Corinthians, juntamente com a Federação Paulista de Futebol (FPF), pediu, nesta sexta-feira, por intermédio de ofícios protocolados à Conmebol, a punição do Boca Juniors por causa dos incidentes ocorridos na partida de terça-feira, em La Bombonera, Buenos Aires, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

Dois fatos indignaram a diretoria corintiana. O primeiro foi um vídeo veiculado nas redes sociais que mostrou um torcedor do Boca imitando macaco antes do início da partida, repetindo o ocorrido do jogo de ida, na Neo Química Arena, quando um torcedor argentino acabou preso e depois liberado por fiança.

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O outro motivo que fez o Corinthians exigir uma punição ao Boca Juniors foi, segundo os dirigentes, o mau tratamento dado aos torcedores corintianos que estiveram em La Bombonera. A polícia teria demorado na escolta e revista dos ônibus, fazendo com que boa parte da torcida que esteve na capital argentina só pudesse entrar no estádio para ver o segundo tempo.

Os presidentes Duílio Monteiro Alves, do Corinthians, e Reinaldo Carneiro Bastos, da FPF, se reuniram na quinta-feira, quando decidiram em fazer os pedidos de punição do Boca para a Conmebol.

Depois de muito tempo em silêncio, a Conmebol se posicionou nesta sexta-feira (29), por meio de nota, pelos seguidos casos de racismo contra clubes brasileiros na Libertadores da América e prometeu até paralisar jogos.

A entidade disse considerar inaceitável qualquer ato racista e assume sua posição de combater tais atitudes. Por isso, a confederação promete mudar o regulamento e endurecer as penas para casos de racismo.

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“A CONMEBOL promoverá mudanças nos regulamentos para AUMENTAR E ENDURECER as penalidades em casos de racismo. Também está comprometida em projetar e implementar novos programas e ações destinados a banir definitivamente esse problema do futebol sul-americano”.

Católica x Flamengo

O presidente do Universidad da Católica do Chile usou as redes sociais para prometer o banimento do homem que fez um gesto racista para a torcida do Flamengo no jogo desta quinta-feira (28) pela Libertadores da América.

Juan Tagle pediu ajudar dos torcedores na identificação do criminoso que imitou gestos de um macaco e somou a outros quatro casos contra times brasileiros só nesta semana.

Em nota o clube também prometeu apuração do caso e reforçou a necessidade de identificar o acusado e disse que está analisando vídeos e fotos na tentativa de concluir a identificação. O Flamengo também repudiou a atitude e pediu um basta.

A morte de Freddy Rincón causou comoções no mundo do futebol e na Colômbia nesta quinta-feira. Clubes, como o Real Madrid, e autoridades esportivas e políticas lamentaram o falecimento do colombiano de 55 anos, que não resistiu aos ferimentos causados por um acidente de carro na segunda.

"O Real Madrid, seu presidente e sua Junta Diretiva lamentam profundamente o falecimento de Freddy Rincón, jogador do Real Madrid entre 1995 e 1996. O Real Madrid quer expressar suas condolências e seu carinho e afeto a todos os seus familiares, a seus companheiros e técnicos, a seus clubes e todos os seus entes queridos", disse o clube espanhol, pelas redes sociais.

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Rincón foi o primeiro jogador da Colômbia a defender as cores da equipe espanhola. Ele havia desembarcado no Real após se destacar tanto nas Eliminatórias quanto na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Mas não chegou a obter conquistas com a camisa do poderoso time madrilenho.

Antes de defender o Real, o colombiano também fez breve passagem pelo Napoli, que lamentou a perda. "No Napoli, nos unimos à dor do povo colombiano após o falecimento do querido Freddy Rincón. Nossos pensamentos estão com sua família e seus amigos neste momento difícil", publicou o clube italiano, nas redes sociais.

Os clubes brasileiros que contaram com o futebol de Rincón também lamentaram a morte. "O Santos FC lamenta profundamente o falecimento do ex-jogador Freddy Rincón. A lenda colombiana defendeu o Peixão entre os anos de 2000 e 2001. Nossos sentimentos a todos os amigos e familiares do craque, que jamais será esquecido pela nação santista. Descanse em paz, Rincón!", disse o Santos, após manifestações semelhantes de Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro.

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez enviou condolências da entidade aos familiares do colombiano. "Lamento profundamente a partida de Freddy Rincón. Obrigado por deixar a sua marca no futebol sul-americano", afirmou o dirigente esportivo.

O mundo político também se manifestou sobre a morte. O presidente da Colômbia, Iván Duque, exaltou a trajetória do ex-jogador. "Freddy Rincón foi e sempre será um ídolo do futebol colombiano. Obrigado, Freddy, por toda a sua magia e força em campo, que nos inspirou e nos deixou momentos inesquecíveis. Minhas condolências a seus familiares e amigos", disse o mandatário colombiano.

Alejandro Domínguez foi reeleito nesta sexta-feira, em Doha, no Catar, para seu terceiro mandato na presidência da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O 75º congresso da entidade foi realizado pouco antes do sorteio da Copa do Mundo. O paraguaio foi eleito por unanimidade para o período entre 2023 e 2027. O dirigente festejou prometendo um belo prêmio para a seleção Sul-Americana que conquistar o Mundial no fim do ano: US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 47,3 milhões).

Brasil, Argentina, Uruguai e Equador são as seleções sul-Americanas na Copa do Catar. O Peru pode ser o quinto representante caso passe pela repescagem. O "bicho" é 20% do que a Fifa pagará ao campeão do mundo.

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Domínguez está no comando da Conmebol desde 2016. Assumiu a entidade com enorme dívida e abalada sob acusações de propina na Fifa. Conseguiu melhorar a imagem da entidade e festeja ser aclamado pelas 10 federações que compõem a Conmebol.

"Fizemos uma mudança importante no futebol sul-americano, conseguimos mudar a história e nos tornar uma confederação muito melhor do que antes, mas ainda temos um longo caminho a percorrer", enfatizou Domínguez, durante o congresso, que contou com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino, poucas horas antes do sorteio da Copa do Catar. 2022 na cidade de Doha.

"Acredito que enquanto continuarmos sendo a confederação mais transparente do mundo, poderemos seguir com confiança essa política de desenvolver o futebol sul-americano", seguiu. "Como já dissemos mais de uma vez: a casa está em ordem. Há gestão profissional, transparência administrativa e solidez institucional. Agora é a hora de sair e conquistar o mundo, para alcançar as maiores glórias esportivas, em nível de clubes e internacional, com as seleções", disse Alejandro Domínguez.

O bicampeonato da Copa Libertadores transformou o Palmeiras em melhor time brasileiro no ranking da Conmebol divulgado nesta segunda-feira. Os comandados de Abel Ferreira superaram o Grêmio, agora em quinto, atrás do Flamengo, e ainda figuram na frente do Boca Juniors. O River Plate permanece disparado na frente.

Com a conquista em cima dos cariocas, o Palmeiras agora soma 8.503,1 pontos no ranking da Conmebol, praticamente todos oriundos da Libertadores, na segunda colocação. A entidade também leva em consideração o aproveitamento dos times na Copa Sul-Americana. A distância do River ainda é cômoda, com 10.275,2 pontos por sempre estar figurando entre os melhores nas competições continentais.

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Vice-campeão da Libertadores, ao levar 2 a 1 na final contra os paulistas, o Flamengo é agora o segundo melhor brasileiro, com 6666,4 pontos, com o Grêmio despencando para quinto e fora das competições do continente em 2022.

O ranking da Conmebol serve para definir os cabeças de chave em suas competições, e colocará o Atlético-MG, campeão do Brasileirão, apenas no pote 2 do sorteio da próxima Libertadores. O clube mineiro figura no 11° posto, superado ainda pelo Santos, que estará na Copa Sul-Americana e hoje figura em oitavo. O Athletico-PR, ao ganhar a final do Red Bull Bragantino, subiu para 12°, uma posição à frente do São Paulo.

De volta à principal competição do continente no próximo ano, o Corinthians é o pior grande do estado no ranking. A equipe de Sylvinho está somente na 29ª colocação, com o também garantido Fluminense na cola. A Conmebol listou apenas os 35 melhores.

CONFIRA O RANKING:

1° River Plate - Argentina - 10.275,2 pontos

2° Palmeiras - Brasil - 8.503,1 pontos

3° Boca Juniors - Argentina - 8.272,8 pontos

4° Flamengo - Brasil - 6666,4 pontos

5° Grêmio - Brasil - 6.571,9 pontos

6° Nacional - Uruguai - 5.506,3 pontos

7° Penarol - Uruguai - 5.176 pontos

8° Santos - Brasil - 4.517,4 pontos

9° Atlético Nacional - Colômbia - 4.372,4 pontos

10° Independiente - Argentina - 4.295,1 pontos

DEMAIS BRASILEIROS

11° Atlético-MG - 4.135,2 pontos

12° Athletico-PR - 4.043,8 pontos

13° São Paulo - 4.038,5 pontos

17° Internacional - 3.438,3 pontos

23° Cruzeiro - 2930,8 pontos

29° Corinthians - 2.526,7 pontos

30° Fluminense - 2.389,7 pontos

Um dia após definir as quatro divisões da Liga das Nações de 2022, a Uefa revelou que a competição contará com as seleções Sul-Americanas a partir de 2024. Das 10 equipes do continente, seis estarão na Divisão A (entre as potências europeias) e as outras quatro na B. As outras divisões seguem sem mudanças, apenas com europeus na disputa.

É mais um duro golpe ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, que faz pressão em Tour nos quatro cantos do planeta pela realização da Copa do Mundo a cada dois anos. A parceria entre Uefa e Conmebol mostra a decisão contrária das entidades.

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"Esta é a última Liga das Nações nesta fórmula. Ontem tivemos uma reunião com a Conmebol e a partir de 2024 as equipes do continente (América do Sul) entrarão na competição", anunciou Zbigniew Boniek, vice-presidente da Uefa, ao portal meczyki.PL nesta sexta-feira.

"Até 22 equipes jogarão na divisão A, na qual dezesseis equipes estão competindo atualmente. Seis delea serão da Conmebol. As restantes quatro equipes (da América do Sul) serão adicionadas à divisão B", informou.

"As divisões C e D serão jogadas com as mesmas regras de agora. Nada vai mudar", garantiu Boniek. "Em qual regulamento estará? Ainda estamos trabalhando nisso. O calendário de jogos pelas seleções nacionais será mantido. Não podemos misturar muito."

É a chance que as grandes seleções da América do Sul sempre pediram. A Liga das Nações é bienal, sempre antes da Copa do Mundo, e uma grande chance de Brasil e Argentina, por exemplo, medirem suas forças com as principais concorrentes da Europa antes da principal competição de seleções.

O técnico Tite vive reclamando de o Brasil não enfrentar as potências da Europa. Tivesse vencido a final da Copa América e a história seria outra. Nesta quarta-feira, Conmebol e Uefa anunciaram acordo para realizar uma "finalíssima" entre as seleções campeãs dos continentes no estádio de Wembley, dia 1° de junho de 2022. Argentina e Itália se enfrentarão em duelo que precede a abertura da temporada europeia.

A Argentina ganhou a Copa América, em decisão com o Brasil, enquanto a Itália desbancou a Inglaterra no mesmo estádio de Wembley na final da Eurocopa. Agora se enfrentam em um tão sonhado duelo América do Sul x Europa. Será o primeiro de três embates acordados pelas entidades. Eles serão realizados sempre depois de se disputarem a maior competição de seleções em cada continente, de quatro em quatro anos.

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"Estamos muito satisfeitos com os frutos que colhemos juntamente com a Uefa na relação entre as nossas instituições. Ao assinar esta renovação e expansão do nosso memorando de entendimento, estamos lançando as bases para que essa cooperação contínua cresça e se desenvolva ainda mais", disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

"Outros eventos esportivos de alto nível serão acrescentados à própria final entre Argentina e Itália no dia 1º de junho, em Londres, conforme a tradição do futebol sul-americano e europeu. A abertura de nosso escritório conjunto (na Inglaterra) nos permitirá enfrentar com agilidade e vigor novos projetos em benefício de milhões de torcedores em nossos continentes e no mundo", acrescentou.

A ideia é também reunir o campeão da Copa Libertadores com o ganhador da Liga dos Campeões, como costuma ocorrer no Mundial de Clubes, mas desta vez sem as equipes passarem por uma semifinal com vencedores de outros continentes.

"Estamos muito satisfeitos por desenvolver nosso excelente relacionamento com a Conmebol, e nosso forte desejo de agirmos juntos para o desenvolvimento do futebol e seus benefícios para a sociedade está refletido neste novo memorando de entendimento", endossou Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

"Existe uma longa tradição de cooperação entre a Uefa e a Conmebol, como se viu ao longo dos anos em competições como o Troféu Artemio Franchi e a Taça Intercontinental, e é um grande orgulho estarmos a relançar uma competição de seleções tão prestigiosa para o deleite dos amantes do futebol em todo o mundo", completou.

O Palmeiras se garantiu na final da Copa Libertadores deste sábado, diante do Flamengo, em Montevidéu, graças ao peso do gol qualificado de Dudu, no Mineirão, diante do Atlético-MG. Depois de um 0 a 0 em casa, os paulistas se beneficiaram do regulamento e se garantiram com 1 a 1 em Belo Horizonte. Por "justiça esportiva", a Conmebol anunciou nesta quinta-feira que o gol fora de casa não terá mais peso na hora do desempate em suas competições.

"A Conmebol elimina o 'gol fora de casa'. A partir de agora, todos os gols dos torneios da Conmebol terão o mesmo valor, os muitos gols convertidos como visitante não serão mais considerados como fator de desempate. Com isso, visa-se uma maior justiça esportiva", anunciou Alejandro Dominguez, presidente da entidade.

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Com a modificação, uma exigência de muitos clubes do continente, os jogos que terminarem com igualdade de pontos e no saldo de gols vão ser definidos nas cobranças de pênalti. A prorrogação já havia sido extinta das competições da Conmebol.

A modificação visa valorizar a busca pelas vitórias e não penalizar equipes mandantes por causa de um gol em seus domínios. Também promete partidas mais abertas. Nesta edição da Libertadores faria Abel Ferreira, por exemplo, modificar a estratégia que deu muito certo com o Palmeiras nas semifinais com o Atlético-MG. O time paulista se defendeu bem em casa, segurou o 0 a 0, e foi ousado em Belo Horizonte para avançar com o 1 a 1. De acordo com o português, "tudo bem organizado".

Desde 2018 que a medida era avaliada na Conmebol para os duelos no sistema mata-mata. A decisão segue padrões já adotados pela Uefa e também pela CBF, que desde o começo do ano tirou o gol qualificado na Copa do Brasil.

Após se reunir no Paraguai, o conselho da Conmebol decidiu por se manifestar contrário ao novo desejo da FIFA de transformar a Copa do Mundo em um torneio de 2 em 2 anos, ao invés do habitual 4 em 4. 

Em comunicado nesta quarta-feira (27), a entidade afirmou que se a mudança for confirmada, as seleções que respondem a ela não irão participar. Isso inclui o Brasil, única seleção do mundo que participou de todas edições do torneio. 

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Segundo a Conmebol, “não existe razão, benefícios ou justificativa para a mudança imposta pela FIFA”. Por isso ela afirma que as 10 seleções que formam a entidade não vão participar da Copa do Mundo a cada dois anos. A entidade ainda ressalta a tradição com o torneio de 4 em 4 anos que já dura cerca de 100 anos de história.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou nesta quarta-feira que Néstor Pitana apitará a final da Copa Libertadores entre Palmeiras e Flamengo, marcada para o dia 27 de novembro, às 17 horas (de Brasília), no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. O argentino de 46 anos será auxiliado pelos compatriotas Juan Belatti e Gabriel Chade.

Julio Bascuñán, do Chile, será o responsável por comandar o VAR (árbitro de vídeo) na decisão entre os últimos dois vencedores do torneio continental. Na cabine também estarão German Delfino, da Argentina, Alexander Guzmán, da Colômbia, e Leodán González, do Uruguai.

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Experiente, Néstor Pitana é árbitro Fifa desde 2010 e foi o dono do apito da decisão da última Copa do Mundo, realizada na Rússia, em 2018, que terminou com vitória da França sobre a Croácia. O juiz apitou outros quatro jogos daquele torneio - em 2014, comandou quatro partidas do Mundial disputado no Brasil. Já na atual competição sul-americana, foi o árbitro principal em seis partidas.

Uma preocupação para a torcida do Palmeiras, no entanto, é que o time não tem boas lembranças na Libertadores com o árbitro em campo. Néstor Pitana estava no gramado nas eliminações do clube alviverde paulista nas quedas para Barcelona-EQU e Grêmio, nas edições de 2017 e 2019, respectivamente.

O Flamengo, por outro lado, costuma ter boas lembranças com o argentino no apito. No bi da Libertadores, em 2019, ele comandou quatro jogos do time rubro-negro: vitórias sobre San José (fase de grupos) e Emelec (oitavas de final), além do empate com Grêmio (semifinal) e derrota para a LDU (fase de grupos).

Apesar disso, Néstor Pitana esteve em campo no revés por 2 a 0 diante do Cruzeiro, nas oitavas da Libertadores de 2018 - os cariocas foram eliminados no jogo de volta, após ganhar por 1 a 0. O triunfo contra o Emelec, na fase de grupos de 2014, foi outro confronto apitado pelo veterano.

A seleção brasileira se garante na Copa do Mundo do Catar com uma vitória sobre a Colômbia, na próxima rodada das Eliminatórias Sul-americanas. Nesta sexta-feira, a Conmebol definiu as datas e horários das 13ª e 14ª rodadas e o jogo mais aguardado pelos comandados de Tite, até então, será às 21h30 do dia 11 de novembro, na Neo Química Arena, em São Paulo.

O Brasil não perde faz 23 partidas e vem de 11 vitórias seguidas como mandante. Somar um triunfo diante dos colombianos será suficiente para não mais ser alcançado pela oponente, que seguiria com 16 pontos diante de 34 do esquadrão nacional, restando somente cinco rodadas - a equipe de Tite ainda tem um jogo a menos, com a Argentina, para ser remarcado.

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O jogo do Brasil com a Colômbia fecha as partidas agendadas para o dia 11. A rodada 13 ainda terá, nesta data, Equador x Venezuela, às 16 horas, em Quito, a estreia de Guillermo Barros Schelotto no comando do Paraguai contra o Chile, às 20 horas, em Assunção, e Peru x Bolívia, às 21 horas, em Lima.

Depois de sofrer sete gols nos últimos dois confrontos, sendo quatro do Brasil e três da Argentina, e ver sua vaga bem ameaçada, o quinto colocado Uruguai, com 16 pontos, buscará reabilitação em clima de vingança contra a equipe de Messi em Montevidéu, dia 12, às 20 horas.

A 14ª rodada está agendada toda para o dia 16 de novembro. E vai reunir o tão esperado clássico entre Brasil x Argentina. Depois da polêmica em Itaquera, com suspensão do jogo com somente cinco minutos após quatro argentinos entrarem em campo impossibilitados pelas medidas de segurança do combate à covid-19 no País - Lo Celso, Romero, Martinez e Buendia deviam cumprir quarentena por virem da Inglaterra - o duelo terá seu segundo round em San Juan, às 20h30.

Completam a jornada 14: Bolívia x Uruguai, 16 horas, em La Paz; Colômbia x Paraguai, 18 horas, em Barranquilla; Venezuela x Peru, 19 horas, em Caracas, e Chile x Equador, 21h15, em Santiago.

O Flamengo não poderá escalar o zagueiro Léo Pereira na final da Libertadores, contra o Palmeiras, marcada para o dia 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Isso porque, conforme decisão divulgada nesta terça-feira (12), a Conmebol puniu o jogador com dois jogos de suspensão por causa da expulsão sofrida por ele no primeiro jogo das semifinais contra o Barcelona de Guayaquil.

A primeira suspensão já foi cumprida naturalmente no jogo de volta, portanto resta uma a ser efetuada na grande decisão do torneio continental. O lance que rendeu a punição foi uma cotovelada no zagueiro León, do Barcelona, atitude relatada na súmula pelo árbitro Andrés Cunha como "conduta violenta" para justificar o cartão vermelho.

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Enquadrado no Artigo 16.6 do Código Disciplinar da Conmebol, Léo Pereira também foi multado em 4 mil dólares (cerca de R$ 22,1 mil). Segundo a entidade, o "valor será automaticamente debitado do valor recebido pelo clube da televisão ou direitos de patrocínio". O Flamengo não tem a possibilidade de recorrer.

Com a baixa, as opções para a zaga flamenguista na final contra os palmeirenses são David Luiz, Gustavo Henrique, Bruno Viana e Rodrigo Caio. David Luiz está tratando uma lesão no adutor da coxa esquerda, mas há bastante tempo até o jogo decisivo, que será realizado apenas no final de novembro.

A punição não tem nenhuma interferência fora da Libertadores. Assim, o zagueiro está livre para jogar as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro e as semifinais da Copa do Brasil, contra o Athletico Paranaense. Nesta quarta-feira, o Flamengo enfrenta o Juventude, a partir das 19 horas desta quarta-feira, no Maracanã, em jogo válido pela 26ª rodada.

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que estendeu seu acordo de cooperação com a Uefa, o que resultará, entre outras consequências, num confronto entre os atuais campeões da Copa América e da Eurocopa, a Argentina e a Itália, respectivamente. A partida foi agendada para junho de 2022, ainda sem dia ou sedes definidos.

"A organização deste jogo faz parte da expansão de cooperação entre a Conmebol e a Uefa, que inclui especialmente as categorias de futebol feminino, futsal e juvenil, intercâmbio de árbitros, bem como programas de formação técnica", informou a entidade sul-americana, em comunicado.

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A Conmebol também informou que o acordo prevê mais dois confrontos entre os futuros vencedores da Eurocopa e da Copa América. E a previsão de as duas entidades abrirem um escritório em conjunto em Londres para tratar futuramente de "projetos de interesse comum".

"Com este acordo, a Conmebol e a Uefa expressam o seu empenho no desenvolvimento do futebol para além das suas áreas geográficas, como uma ponte que une pessoas, países, continentes e culturas."

Inicialmente, havia a expectativa de que as duas entidades indicassem o possível retorno da chamada Copa Intercontinental, que reunia os campeões da Copa Libertadores e da Liga dos Campeões, em jogo única que definia o campeão mundial de clubes de cada ano. O torneio foi encerrado assim que a Fifa lançou seu Mundial de Clubes, com participação de mais times. Nesta terça, nem a Conmebol e nem a Uefa se manifestaram sobre este torneio específico.

A Fifa ganhou nesta sexta-feira mais uma confederação contra a sua proposta de ter uma Copa do Mundo a cada dois anos. Dias depois da Uefa se pronunciar, foi a vez da Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, anunciar que não apoia a ideia, assim como fez a entidade europeia no início desse semana com seu presidente, o esloveno Alexander Ceferin.

Através de um comunicado oficial em sua página na internet e nas redes sociais, assinada pelo presidente Alejandro Domínguez, a Conmebol relacionou quatro razões para se opor à proposta da Fifa. A primeira citada diz respeito à banalização do torneio, prejudicando o seu caráter de exclusividade e padrão de exigência.

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"Uma Copa do Mundo a cada dois anos pode distorcer a competição de futebol mais importante do planeta, rebaixando sua qualidade e prejudicando seu caráter exclusivo e seus atuais padrões de exigência. A Copa do Mundo é um evento que atrai a atenção e a expectativa de bilhões de pessoas por representar ápice de um processo de eliminação que dura quatro anos inteiros e tem dinâmica e apelo próprios", iniciou o comunicado da Conmebol.

Depois, a entidade sul-americana afirmou ser praticamente impossível administrar o calendário de competições internacionais com a mudança. "Uma Copa do Mundo a cada dois anos representaria uma sobrecarga praticamente impossível de administrar no calendário de competições internacionais. Nas condições atuais, já é complexo harmonizar horários, horários, logística, preparação adequada de equipamentos e compromissos. A situação seria extremamente difícil com a mudança proposta. Pode até colocar em risco a qualidade de outros torneios, tanto de clubes como de seleções", prosseguiu.

A Conmebol também lembrou que não há justificativa esportiva para encurtar o calendário, pois isso afetaria o tempo de preparação das seleções.

"A ideia da Copa do Mundo é reunir os jogadores de futebol mais talentosos, os treinadores mais destacados e os árbitros mais treinados para determinar, em uma competição justa, qual é o melhor time do planeta. Isso não pode ser alcançado sem uma preparação adequada, sem equipes desenvolvendo suas habilidades e técnicos desenhando e implementando estratégias. Tudo isso se traduz em tempo, treinos, planejamento, jogos. A Conmebol defende a busca pela excelência no campo do jogo e está comprometida com eventos cada vez mais competitivos e da mais alta qualidade. Não há justificativa esportiva para encurtar o intervalo entre as Copas do Mundo", explicou a entidade.

Por fim, deixa claro que não foi chamada a discutir a mudança antes da ideia, mas que está à disposição para isso. "Para a aprovação de uma mudança desta natureza é imprescindível um processo amplo e participativo de consultas a todos os atores envolvidos. Deve ser fruto de um debate franco, no qual todas as opiniões e critérios sejam considerados. A Conmebol está e sempre estará aberta ao diálogo que busca o melhor para o futebol", finalizou.

Os clubes da primeira divisão do Campeonato Espanhol decidiram não liberar seus jogadores para as seleções sul-americanas na próxima Data Fifa, marcada para o início de setembro, posição que já havia sido antecipadamente respaldada pela LaLiga, que organiza a competição.

"Houve acordo por parte dos clubes para comunicar seus jogadores convocados por seleções da Conmebol, pela impossibilidade do deslocamento, enquanto se aguarda que seja resolvida a situação e a problemática atual, indica comunicado divulgado pela liga espanhola após reunião entre as equipes afetadas", informou um comunicado oficial.

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A decisão envolve 25 jogadores de 13 equipes que integram a LaLiga, ainda antes de terem sido anunciadas as convocações de Equador e Venezuela. O Brasil, que encarará Chile, Argentina e Peru nos próximos dias, assim, perde o zagueiro Éder Militão e o volante Casemiro, ambos que defendem o Real Madrid, e o atacante Matheus Cunha, anunciado nesta semana pelo Atlético de Madrid.

O motivo de descontentamento dos clubes espanhóis foi o aumento de rodadas em setembro e outubro das Eliminatórias Sul-Americanas, de duas para três, por causa do adiamento de jogos em março passado provocado pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, os jogadores precisam de um período maior de liberação para as seleções, de nove para 11 dias.

O Conselho da Fifa, em reunião ocorrida em 7 de agosto, aprovou o aumento da janela das datas reservadas para a competição qualificatória nos dois próximos meses, como forma de compensar os jogos adiados em março deste ano.

Para a LaLiga, a decisão afeta "de uma forma flagrante o calendário e a integridade" do Campeonato Espanhol, já que outras confederações, com a Uefa, por exemplo, não ampliaram o número de dias destinados às seleções, embora tenham aumentado a quantidade de jogos.

Segundo comunicado da entidade espanhola, "de forma unânime", foi aprovado adotar "medidas cautelares contra o órgão competente (a Conmebol), para proteger os direitos e interesses da competição e dos clubes afetados". Ainda de acordo com a LaLiga, os clubes das duas primeiras divisões do Campeonato Espanhol se reunião nos próximos dias, para voltar a debater a situação.

Na quarta-feira, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, indicou a liberação de jogadores para as seleções nacionais é um "assunto de extrema urgência e importância".

Na Inglaterra, os clubes da Premier League também já indicaram que não cederão atletas, enquanto a Serie A, que organiza o Campeonato Italiano, já manifestou respaldo ao posicionamento das equipes, caso optem por não liberar integrantes do elenco.

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a grande decisão da Copa Libertadores de 2021 será no dia 27 de novembro. O palco já estava definido pela entidade, o lendário estádio Centenário, de Montevidéu, no Uruguai. Ocorrerá em um sábado, no qual teremos a realizada da 36.ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

E as chances de o Brasil ter até dois representantes no grande confronto como na edição passada, com Santos e o campeão Palmeiras, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, são enormes. Além do time alviverde, São Paulo, Atlético-MG e Flamengo estão classificados às quartas de final. E o Fluminense com a vaga muito bem encaminhada. Os "intrusos" são River Plate, rival dos mineiros, Olimpia, que pega o Flamengo, e Barcelona-EQU, no caminho de Fluminense ou Cerro Porteño, do Paraguai.

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"Data confirmada! A final da Conmebol Libertadores 2021 será em 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai", divulgou a entidade em suas redes sociais nesta terça-feira.

A data é conflitante com a 36.ª rodada do Brasileirão. Dos times do País envolvidos nas quartas de final e com chances de estarem na grande decisão, o São Paulo tem jogo diante do Sport, no Morumbi, neste fim de semana, enquanto que o Palmeiras visitará o Cuiabá, na Arena Pantanal. O Flamengo hospedará o Ceará e o Atlético-MG tem o Fluminense pela frente, no Mineirão.

Além das quatro equipes citadas, o Fluminense pode ser o quinto representante nacional nas quartas. Faz o duelo de volta com o Cerro Porteño no dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro, com vantagem de 2 a 0 da ida. Os duelos do Brasileirão de quem avançar à final terão de ser antecipados, pois a 37ª rodada será nos dias 1 e 2 de dezembro, e a rodada decisiva no fim de semana seguinte.

O Flamengo insistiu e, enfim, conseguiu o que queria: levar o seu torcedor de volta ao estádio. A Conmebol confirmou nesta quinta-feira que o duelo de volta das oitavas de final da Libertadores entre o time rubro-negro e o Defensa Y Justicia, da Argentina, quarta-feira que vem, foi transferido do Maracanã para o Mané Garrincha, em Brasília. O horário - 21h30 - foi mantido.

A mudança ocorre após o governo do Distrito Federal liberar a presença de público no estádio Mané Garrincha, com limite de até 25% da capacidade do estádio. Portanto, pouco mais de 15 mil torcedores poderão assistir à partida do Flamengo contra o Defensa Y Justicia em Brasília. No jogo de ida, disputado sem torcida, na Argentina, o time rubro-negro venceu por 1 a 0.

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O Governo do Distrito Federal (GDF) detalhou os protocolos sanitários que deverão ser respeitados nos eventos esportivos que serão realizados com a presença de público no Estado. O decreto que libera torcida nas arenas foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF, nesta quinta-feira, e assinado pelo governador em exercício do Distrito Federal, Pacto Britto.

"Vai ser autorizada presença de público nessas competições. A presença de público será restrita a pessoas imunizadas, mediante apresentação no momento da entrada do evento de comprovante original de imunização contra covid-19 com segunda dose ou dose única, administrada 15 dias antes da partida, e comprovante de PCR negativo de covid-19, realizado com 48 horas de antecedência do jogo", explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva de imprensa realizada nesta.

A apresentação do cartão de vacinação e do resultado do exame é cumulativa e obrigatória, isto é, os dois documentos deverão ser apresentados juntos, e não só um deles, na entrada nos estádios. Menores de 18 anos e gestantes não poderão estar presentes. Os ingressos serão vendidos apenas virtualmente.

Segundo Gustavo Rocha, em caso de descumprimento do protocolo, haverá aplicação de multa ao torcedor de R$ 1 mil e de R$ 100 mil à empresa organizadora do evento.

A Conmebol liberou a presença de público nos estádios desde o último domingo, dias antes do início do mata-mata da Libertadores e Sul-Americana. A entidade publicou um novo protocolo para regular a volta gradual de torcedores aos estádios e sugere a liberação de pessoas com vacinação completa ou teste RT-PCR negativo, além do veto aos menores de 18 anos, grávidas e pessoas com comorbidades. No entanto, para que o jogo seja disputado com torcedores, os clubes devem obter a autorização das autoridades locais, algo que o Flamengo não conseguiu no Rio, mas em Brasília.

A Conmebol decidiu suspender por tempo indeterminado os árbitros Julio Fernandez, da Argentina, e os chilenos Cesar Deishler e Eduardo Gamboa. Eles foram, respectivamente, o assistente, o árbitro de vídeo e o auxiliar de VAR envolvidos diretamente no erro grosseiro que prejudicou o Cerro Porteño no revés para o Fluminense por 2 a 1 ao marcarem impedimento em um gol legal do time paraguaio.

A Conmebol afirmou que a atuação dos três foi analisada pela comissão de árbitros da entidade, que concluiu que eles "cometeram erros graves e manifestos no exercícios de suas funções" na partida em que trabalharam.

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O gol mal anulado foi marcado aos 40 minutos do segundo tempo. No lance, o atacante Boselli estava em posição legal, mas o assistente levantou a bandeira antes mesmo da conclusão, contrariando o protocolo, cuja orientação é esperar o fim da jogada para fazer a sinalização. Em seguida, o VAR, liderado por Cesar Deishler, analisou o lance e decretou o impedimento.

Nesta quarta, a Conmebol divulgou os áudios da conversa entre os membros da equipe de arbitragem e reconheceu o erro. O vídeo mostra que os responsáveis pelo VAR, ao fazerem as marcações das linhas de impedimento, aproximaram a imagem e ignoraram a presença de Samuel Xavier no canto inferior esquerdo da tela. O lateral é quem dava condições ao atacante do Cerro Porteño. Com isso, utilizaram o Luccas Claro erroneamente para determinar uma das linhas.

O Fluminense venceu o Cerro Porteño por 2 a 0 no Paraguai e levou para o Rio uma ótima vantagem. No jogo de volta, semana que vem, no Maracanã, poderá até perder por um gol de diferença que avança às quartas de final da Libertadores.

Julio Fernandez, Cesar Deishler e Eduardo Gamboa seriam, respectivamente, assistente, auxiliar de VAR e árbitro de vídeo em Olimpia x Internacional nesta quinta-feira, mas, com a suspensão, foram substituído por Diego Riveiro, Estebenan Ostojich e Pablo Llarena, todos uruguaios.

Ariel Martínez, diretor do Cerro, não ficou satisfeito com a suspensão dos árbitros e disse que o clube vai enviar um ofício para a confederação sul-americana exigindo uma decisão "extraordinária".

"Merece uma decisão extraordinária porque é uma situação extraordinária. A punição (aos árbitros) não é suficiente. Está bem que os punam, que os afastem. Mas e nós? Tem que nos ressarcir de alguma maneira. Vamos apresentar uma nota, a equipe jurídica está trabalhando. Mas a Conmebol não precisa de uma nota para tomar medidas", falou o dirigente em entrevista à Rádio ABC Cardinal 730 AM.

OUTRA SUSPENSÃO - A Conmebol também suspendeu o colombiano André Rojas e o paraguaio Derlís Lopez, que foram, respectivamente, juiz e árbitro responsável pelo VAR do duelo entre Boca Juniors e Atlético-MG. A entidade considera que os dois protagonizaram "erro grave" ao anular o gol do time argentino aos 34 minutos do primeiro tempo. Depois de ir ao monitor do VAR, o juiz entendeu que o atacante Briasco empurrou o zagueiro Nathan Silva e invalidou o gol. O jogo terminou empatado em 0 a 0.

Derlis López seria responsável pelo VAR no confronto entre Defensa Y Justicia e Flamengo, nesta quarta, mas acabou sendo substituído pelo peruano Diego Haro.

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