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O crédito para as famílias no Reino Unido apresentou forte alta em setembro devido principalmente a uma significativa elevação na concessão de crédito sem seguro, segundo dados divulgados hoje pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Os empréstimos para consumo cresceram em 1,7 bilhão de libras (US$ 2,7 bilhões) em setembro, o maior aumento desde julho de 2008. Em agosto, houve pagamento líquido de 300 milhões de libras em empréstimos.

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O número de setembro veio bem acima das expectativas. Economistas consultados pela Dow Jones previam um ganho de 200 milhões de libras no volume de empréstimos do mês passado.

O detalhamento dos dados mostra que os empréstimos hipotecários subiram 500 milhões de libras em setembro. No mês anterior, foi registrado pagamento líquido de 100 milhões deste tipo de empréstimo.

A maior parte do aumento geral nos empréstimos veio do crédito sem seguro, que cresceu 1,2 bilhão de libras em setembro, a maior alta desde fevereiro de 2008. Em agosto, houve pagamento líquido de 100 milhões de libras nesta categoria.

A base monetária, que inclui o fluxo de recursos para as famílias e empresas, cresceu em 5,7 bilhões de libras em setembro, após avançar 8,6 bilhões de libras em agosto. As informações são da Dow Jones.

O consumidor ficou ligeiramente mais pessimista neste mês. É o que revelou na manhã desta quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que teve queda de 0,3% em outubro ante o mês anterior, após subir 1,4% em setembro contra agosto, na série com ajuste sazonal.

O indicador, calculado em escala de 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 121,7 pontos em outubro, contra 122,1 pontos em setembro. Em seu comunicado, o Ibre/FGV informou que "a relativa estabilidade da confiança este mês decorreu da continuidade da percepção de melhora na situação atual e da diminuição do otimismo com a possibilidade de novos ganhos nos meses seguintes".

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O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 1,0% este mês após mostrar avanço de 2,2% em setembro, com ajuste sazonal. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,0% em outubro após apresentar alta de 1,8% em setembro, também com ajuste. O ICC subiu 2,1% em outubro na comparação com igual mês de 2011, sem ajuste sazonal. No mês passado, na mesma comparação, o indicador avançou 1,8% ante setembro de 2011.

O levantamento abrange amostra de cerca de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 22 de outubro.

O comportamento do consumidor de produtos infantis será o tema de uma palestra que acontece neste sábado (27), às 14h, durante a 2ª Fenekids – Feira da Criança e da Gestante. A feira começa nesta quinta-feira (25) e segue até o domingo (28), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

A palestra será ministrada pela administradora, especialista em gestão de negócios e professora da Faculdade dos Guararapes (FG), Mariana Melo. A FG é a única instituição de ensino a participar da Fenekids e irá promover outras palestras e atividades no evento.

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Realizada pela Aconchego Promoções, a feira contará com cerca de 150 estandes, em 9 mil m2. Mais de 80 expositores irão oferecer produtos, serviços e espaço para negócios. Os visitantes poderão conhecer produtos nas áreas de saúde, moda, cosméticos infantis, enxovais, decoração e mobiliário, além das novidades e tendências para o mercado de crianças e gestantes.

A expectativa é que a feira receba um público de 30 mil pessoas e movimente cerca de R$ 10 milhões em negócios. Em 2011, a Fenekids recebeu cerca de 20 mil visitantes e gerou um volume de R$ 7 milhões.

O consumidor voltou a demonstrar intenção em adquirir bens duráveis, segundo o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O indicador que mede as expectativas de compras de bens duráveis avançou 0,8% na passagem de agosto para setembro. Esta é a primeira alta desde maio deste ano (2,4%), na série com ajuste sazonal.

"O resultado está bem em linha com o que está acontecendo com a atividade econômica. O consumidor estava mais cauteloso, mas começa a adquirir segurança e a pensar em retomar as compras", disse a coordenadora técnica da Sondagem, Viviane Seda.

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Em setembro, o ICC voltou a crescer, passando de -1% para 1,4%, na comparação com o mês anterior. Desta vez, foi o otimismo com o mercado de trabalho o responsável pela melhora da percepção do consumidor sobre a situação econômica atual, item que mais influenciou a alta do índice geral. O ICC é composto pelo Índice de Situação Atual (ISA), que cresceu 2,2% de agosto para setembro, e pelo Índice de Expectativas (IE), que avançou 1,8%, no mesmo período.

"O mercado de trabalho se manteve estável durante um período de atividade econômica fraca. Agora, com a crença na melhora da economia, o consumidor acredita também na geração de emprego, na criação de postos de trabalho", interpretou Viviane. A avaliação do consumidor sobre a situação atual da economia local avançou 2,2% de agosto para setembro, ante queda de 3,4% no mês anterior, considerando a mesma base de comparação.

Entretanto, a avaliação sobre a situação financeira atual da família caiu 0,2% em setembro ante o mês anterior. Em agosto, o mesmo item já havia caído 0,2%. A interpretação da FGV é de que as famílias com renda mais baixa sentem a inflação dos preços dos alimentos e estão com os seus orçamentos ainda comprometidos por dívidas passadas, o que acaba influenciando para baixo o índice. "O ICC teria avançado mais não fosse o pessimismo com a inflação dos alimentos", disse a economista da FGV.

A preocupação com a inflação derrubou também a taxa que mede as expectativas em relação às finanças familiares, que caiu 1,4% de agosto para setembro, após alta de 0,4% no mês anterior. Mais uma vez, prevaleceu o pessimismo entre as famílias com renda de até R$ 2,1 mil mensais. Neste grupo de consumidores, o Índice de Expectativa recuou 1,1% de agosto para setembro, enquanto o Índice de Situação Atual avançou 3,3%.

A inadimplência do consumidor recuou 0,2% na passagem de julho para agosto, a terceira queda mensal consecutiva, informou Nesa quarta-feira a Serasa Experian. O Indicador de Inadimplência do Consumidor aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano passado, porém este é o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010. Além disso, no ano até agosto, a inadimplência cresceu 16,2%, ritmo bem menor que o verificado no mesmo período de 2011, quando o indicador teve alta de 23,4%.

De acordo com a Serasa Experian, os dados "confirmam que a inadimplência do consumidor está perdendo fôlego", em razão da redução das taxas de juros no crédito, renegociação de dívidas, lotes recordes de restituição do Imposto de Renda e antecipação da primeira parcela do 13.º salário aos aposentados e pensionistas realizada na última semana de agosto.

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Os resultados também mostram diferentes cenários. Nos primeiros oito meses do ano passado, a inadimplência era crescente por causa da expansão do endividamento de 2010 e dos juros mais altos. Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída à imprensa.

As dívidas com bancos e os cheques sem fundos puxaram para baixo a queda da inadimplência em agosto, com variações negativas de 1,3% e 2,9%, respectivamente. Os títulos protestados recuaram 0,8%. E a queda no indicador geral só não foi maior porque as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram alta de 1,5%.

A confiança do consumidor medida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou praticamente estável entre julho e agosto. No período, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) variou de 113 pontos para 113,4 pontos. Apesar da leve alteração, a CNI considera que houve crescimento do indicador. Por isso, agosto é o segundo mês consecutivo de crescimento, depois de o Inec ter chegado a 112,6 pontos em junho, o menor valor registrado em 2012. O resultado deste mês, inclusive, é melhor que o de agosto do ano passado, quando o Inec alcançou 112,0 pontos.

O Inec é composto por seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego e expectativa de renda pessoal, além de avaliação sobre situação financeira, endividamento e compras de bens de maior valor. Os índices que medem expectativas consideram a percepção dos consumidores para os próximos seis meses em relação aos seis meses anteriores.

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Os demais indicadores consideram a avaliação dos consumidores em relação aos três meses anteriores. Os três componentes do índice que puxaram o Inec para cima em agosto foram os de situação financeira, compras de bens de maior valor e expectativas quanto ao desemprego, explica a CNI. A pesquisa foi realizada pelo Ibope entre 16 e 20 de agosto, com 2.002 pessoas em todo o País.

Entre os indicadores que medem expectativas do consumidor para os próximos seis meses, o índice sobre expectativa de inflação do consumidor marcou 109,5 pontos este mês, ante 110,7 pontos em julho deste ano e 101,4 pontos em agosto do ano passado. O índice sobre expectativa de desemprego alcançou 127,7 pontos em agosto deste ano, ante 126,1 pontos no mês passado e 129,4 pontos em agosto de 2011. O índice que mede expectativa de renda pessoal ficou em 111,9 pontos em agosto, ante 112,6 pontos no mês passado e 112,5 pontos em agosto do ano passado.

Nos indicadores que medem a percepção do consumidor sobre os três meses anteriores, o índice sobre a situação financeira marcou 114,9 pontos em agosto, ante 112,5 pontos em julho e 112,8 pontos em agosto do ano passado. Já o indicador relativo ao endividamento alcançou 107,9 pontos este mês, frente 109,9 pontos em julho e 105,6 pontos em agosto de 2011. O indicador sobre compras de bens de maior valor marcou 112,1 pontos este mês, ante 110,3 pontos no mês anterior e 111,8 pontos em agosto do ano passado.

"Foi uma recuperação importante em um indicador que não costuma variar tanto. Talvez as informações de renovação dos incentivos à economia, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns setores tenha influenciado a disposição do consumidor para as compras", analisa o economista da CNI Marcelo Azevedo sobre a evolução do indicador de compras de bens de maior valor.

As famílias estão menos confiantes na capacidade de consumo, revela a Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em agosto, o índice caiu 1%, acumulando queda de 6,4% em quatro meses consecutivos. O que mais influenciou o resultado neste mês foi a percepção sobre a situação econômica atual. O Índice de Situação Atual caiu 1,4%, principalmente porque as famílias não estão muito confiantes na economia. O Índice de Situação Atual da Economia Local caiu 3,4% de julho para agosto, somando queda de 15,7% em quatro meses.

"Toda resposta do consumidor vem do mercado de trabalho. Antes, havia uma série de variáveis influenciando a percepção do consumidor sobre a economia. Atualmente, prevalece a preocupação com o emprego. Os consumidores estão acreditando um pouco mais no segundo semestre, embora tenham percebido que a retomada será lenta", afirmou a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Viviane Seda.

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A cautela do consumidor está presente também nos números sobre a intenção de compra de duráveis. O total dos consultados que afirmaram não pretender comprar duráveis caiu 0,3%. A estatística não considera a compra de veículos. "A percepção sobre a economia afeta a disposição para a compra. Houve uma antecipação do consumo, que movimentou um pouco a economia e houve ajuste de estoques, principalmente em veículos, mas o consumidor ainda está cauteloso", afirmou Viviane.

Diante de uma economia estagnada e de sinais de moderação no mercado de trabalho, grandes bancos estão pessimistas. Mesmo com as várias medidas adotadas pelo governo e o juro no menor patamar histórico, banqueiros preveem que a oferta e a aprovação de novos financiamentos para o consumidor deverão ser "restritivas" no trimestre. A avaliação incomoda o governo e a equipe econômica já ameaçou que, se precisar, vai agir.

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou nove dos maiores banqueiros do Brasil para tentar mudar a posição do grupo - especialmente dos privados - que argumenta que o crédito não deslanchará tão rápido como espera o governo. Nos bancos, o argumento passa pelo emprego mais fraco, desaceleração da renda e, especialmente, falta de confiança na economia.

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O pessimismo ficou explícito um mês antes do encontro com Mantega. No fim de junho, 17 instituições financeiras - entre bancos e financeiras - foram sondadas pelo Banco Central sobre as perspectivas do mercado de crédito. O grupo responde por 85% do total de empréstimos ao consumo, segmento considerado chave para manter a economia aquecida.

As respostas não foram animadoras. O grupo disse que a oferta de novos empréstimos deve ter "moderada contração" no terceiro trimestre. A pesquisa qualitativa recebe respostas em uma escala entre +1 (o melhor cenário possível) e -1 (o pior cenário possível). Sobre a oferta de crédito ao consumo, o estudo mostra uma nota -0,31 no período entre julho e setembro. Ou seja, uma tendência à redução da disponibilidade de empréstimos. Além disso, os bancos também preveem que a situação econômica dos clientes não estará boa o suficiente e, por isso, a aprovação de novos financiamentos deve ter "ligeira contração". Neste caso, a resposta dos bancos foi -0,19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumidor continua pouco confiante em relação à economia. Foi o que revelou na manhã desta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que caiu 1,5% em julho ante junho. No mês anterior, já havia sido registrada queda de 2,8%, na série com ajuste sazonal. "Após três reduções consecutivas do índice mensal, o indicador em média móvel trimestral também passou a apresentar tendência de queda em julho", informou a FGV. Em maio, a queda foi de 1,2%.

Com o resultado, o ICC, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (sendo que, quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), caiu a 121,6 pontos em julho, após registrar 123,5 pontos em junho.

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Em seu comunicado, a FGV informou que houve piora nas avaliações sobre o presente e também sobre os meses seguintes. O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 2,7%, ao passar de 139,1 para 135,4 pontos, a pontuação mais baixa desde outubro de 2011 (132,4 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,9% em julho, de 114,9 para 112,7 pontos, a menor desde março (112,2 pontos).

O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 2 e 20 deste mês.

Embora os consumidores estejam menos otimistas em relação à situação da economia e do emprego, a expectativa para compra de bens duráveis aumentou na passagem de maio para abril. Segundo a sondagem Índice de Confiança do Consumidor, divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve um aumento de 2,4% na expectativa de compra de bens duráveis em junho ante maio, passando de 90,0 pontos para 92,2 pontos. Na comparação com junho de 2011, o humor do consumidor para bens duráveis também melhorou (7,7%).

"A expectativa de compra para duráveis aumentou. Parece que as medidas tomadas pelo governo ajudaram a melhorar a expectativa de consumo das famílias", afirmou Viviane Seda Bittencourt, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

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A fatia de consumidores que declararam expectativas maiores para a compra de bens duráveis passou de 18,7% em maio para 18,8% em junho. Além disso, a parcela que demonstrou expectativas menores diminuiu de 28,7% para 26,6%. "Os consumidores estão dizendo que vão comprar a mesma coisa que no passado", explicou Viviane. "É uma posição cautelosa. Não está dizendo que vai gastar mais, ele vai gastar a mesma coisa."

A pesquisadora chamou atenção ainda para a maior cautela em relação às expectativas para as finanças familiares. Houve recuo de 1,4% em junho ante maio nesse quesito, embora ainda esteja em patamar elevado: 4,5% acima de junho de 2011. "Ainda existe certa cautela do consumidor em relação ao futuro quando fala de emprego. Então esse consumo não é tão forte quanto em 2010. Hoje tem nível de emprego e renda maiores do que antes, mas mesmo assim não estão consumindo tanto quanto em 2010. O consumidor ainda está num processo de tirar um pouco do peso das dívidas, o que provavelmente vai acontecer com a queda dos juros", avaliou Viviane.

A fatia dos consumidores que acreditam em uma melhora da situação financeira da família nos próximos meses passou de 42,5% em maio para 41,1% em junho. Já a parcela dos que espera piora aumentou de 3,8% para 4,3% no período. A percepção do consumidor sobre a economia local nos próximos meses também se deteriorou, com um recuo de 5,9% ante maio. Na comparação com junho de 2011 ainda há melhora, de 10,5%.

"Tem a ver (esse cenário) com a mídia, porque tem se falado muito na desaceleração da economia, o quanto o País deveria crescer, que vai ser muito difícil chegar a 2,5%. Isso tem influência, assim como a situação na Europa", afirmou a economista. "O consumidor enxerga que a situação da economia local vai piorar nos próximos meses, mas não tanto assim."

A empresa de telefonia Oi foi acionada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) a pagar uma multa de 5 milhões por apresentar uma série de cláusulas abusivas em seus contratos de adesão, gerando prejuízos significativos no cotidiano de seus clientes, tanto nos planos pré-pagos quanto pós-pagos.

O MP levou em consideração as publicações feitas sobre o assunto, bem como o resultado dos estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Um inquérito civil foi instaurado em agosto do ano passado até chegar à propositura da ação. Foi encaminhado à Oi uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta, mas a empresa respondeu que não tinha interesse em assinar o documento, alegando, entre outras coisas, que não se utiliza de contratos que gerem prejuízo aos usuários do serviço móvel pessoal na modalidade pré-paga.

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A ação lista dezenas de cláusulas que deverão ser anuladas ou alteradas, devendo ser estabelecida uma multa diária correspondente a R$ 50 mil em caso de descumprimento. Da mesma forma, um comunicado deve ser dirigido aos usuários pela Oi dando ciência sobre as modificações nas cláusulas contratuais.

O MP recomenda aos consumidores que tenham sofrido danos materiais ou morais em razão da empresa que sejam ressarcidos e que a Oi seja condenada a pagar uma indenização, pelo dano causado, no valor de R$ 5 milhões.

*Com informações do MP-BA.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado nesta quarta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou alta de 0,3% em abril. Com esta ligeira expansão, o ICC saiu de 164,4 pontos em março para 165 pontos em abril. A escala vai de 0 a 200 - e a marca de 100 pontos é a divisória entre otimismo e pessimismo.

O índice da FecomercioSP tem dois subitens. O Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) registrou crescimento de 0,5% de março para abril, passando de 162,4 para 163,2 pontos. Segundo os analistas econômicos da entidade, o destaque do Icea foi o avanço de 2,8% na confiança dos consumidores com renda mensal superior a dez salários mínimos. Os consumidores com 35 anos de idade ou mais, no entanto, mostraram-se desconfiados: o otimismo desta faixa etária em relação aos rumos da economia caiu 1,6%.

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Já o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) cresceu 0,2% em abril, atingindo 166,2 pontos depois de ter ficado em 165,8 em março. Neste indicador, o ponto marcante é a assimetria verificada entre as classes de gênero: enquanto a confiança dos homens em relação ao futuro da economia recuou 1,7%, a percepção entre as mulheres cresceu 2,4%.

No geral, segundo os economistas da federação, a evolução do ICC em abril reflete as melhoras no cenário doméstico, sustentadas pelos elevados níveis de massa salarial e segurança em relação ao emprego.

Desde 2001, a economia brasileira passou por solavancos como o estouro da bolha das empresas pontocom e a recessão de 2009 causada pela crise financeira internacional. Na política, foram três diferentes presidentes da República desde então e cada um deles nomeou novos titulares para o Ministério da Fazenda e para o Banco Central (BC).

Foi criado o crédito consignado e o País quitou a dívida externa. Mas, em nenhum momento, a taxa média de juro paga pelas pessoas físicas em empréstimos bancários ficou abaixo de 39%.

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Outros números da economia variaram bastante desde então. A taxa básica de juros subiu a 26,5% e caiu à mínima recorde de 8,75%. A inflação brasileira, que fechou o ano passado em 6,5%, subiu a 12,53%, em 2002. A inadimplência das pessoas físicas bateu em 15,9%,antes de se reduzir a 5,7%. Nenhum desses fatores parece ter relação com o custo do dinheiro para o cidadão, segundo levantamento feito pelo Estado, corroborado por economistas.

Os dados sugerem que a taxa média de juros segue uma lógica própria e permite concluir que o corte da taxa básica de juros (Selic) a 9%, como indicado pelo BC, não significa necessariamente que o consumidor brasileiro conseguirá pagar "taxas internacionais" ao se endividar no banco, como defendeu a presidente Dilma Rousseff durante sua visita à Alemanha, no mês passado.

Para o professor de economia Newton Marques, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília e servidor aposentado do BC, a forte concentração das operações nas mãos de poucas instituições financeiras dificulta ações nesta área. "É um oligopólio em que três ou quatro bancos determinam a taxa de mercado. O governo nunca conseguiu fazer nenhum tipo de intervenção nessa área", disse Marques.

Oligopólio

Os maiores bancos privados exercem um oligopólio de fato, mas isso não explica por si só por que o dinheiro emprestado pelos bancos é tão caro, questiona José Ricardo da Costa e Silva, professor de economia da escola de negócios Ibmec. "A taxa de juros para pessoa física vem caindo, mas devagarzinho porque há constrangimentos. Ainda há muita volatilidade, o compulsório caiu durante a crise, mas voltou a subir e hoje continua sendo o maior do mundo", avaliou. "Temos um histórico de inflação alta e um sistema de crédito que ainda é muito acanhado em relação ao resto do mundo, o que faz com que o custo operacional seja muito alto."

A mesma estrutura de custos, no entanto, não se repete nas cooperativas de crédito, que, segundo o BC, conseguem oferecer taxas de juros "significativamente menores" que os bancos privados.

"As cooperativas não precisam adotar essas taxas malucas do mercado só para dar lucro aos acionistas", afirmou Luiz Eduardo de Paiva, presidente da Associação Nacional das Cooperativas de Crédito (ANCC). "Temos uma estrutura mais enxuta, não precisamos de agência luxuosa para trabalhar direitinho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A confiança do consumidor diminuiu em fevereiro, afirma a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje a pesquisa Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec). O índice alcançou 112,8 pontos em fevereiro, ou seja, queda de 0,7% na comparação com janeiro, quando marcou 113,6 pontos.

A CNI lamenta a retração, destacando que esse movimento interrompeu uma sequência de cinco meses sem queda do INEC. Entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, inclusive, houve um crescimento moderado do índice, de 1,4%. Com a queda registrada este mês, o INEC encontra-se 2% abaixo do registrado em fevereiro do ano passado, quando marcou 115,1 pontos.

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Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, o declínio de 0,7% é pequeno e não pode ser traduzido como uma tendência. "Não dá para apostar nisso ainda", avalia. A pesquisa para a elaboração do Inec foi realizada pelo Ibope entre os dias 9 e 13 de fevereiro, com 2.002 pessoas em todo o Brasil.

O Inec é composto por seis indicadores: inflação, expectativas de desemprego, situação financeira, endividamento, evolução da renda pessoal e compras de bens de maior valor. O indicador que mede a expectativa de inflação subiu de 100,9 pontos, em janeiro, para 101,3 pontos, em fevereiro, representando maior preocupação do consumidor com o comportamento dos preços, aponta a confederação. O indicador que mede a expectativa de desemprego caiu de 130,0 pontos, em janeiro, para 127,4 pontos, em fevereiro, o que significa maior temor com a perda do posto de trabalho, explica a confederação.

O indicador que mede a expectativa de renda pessoal caiu de 115,4 pontos, em janeiro, para 114,1 pontos, em fevereiro. Sobre a situação financeira, o indicador caiu de 115,9 pontos, em janeiro; para 115,7 pontos, em fevereiro. O indicador relativo a endividamento caiu de 107,2 pontos, em janeiro, para 106,5 pontos, em fevereiro. Já o indicador sobre compras de bens de maior valor recuou de 113,0 pontos, em janeiro, para 112,4 pontos, em fevereiro.

O Procon de São Paulo autuou, na semana passada, 53 empresas de diversos setores por descumprirem as regras dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC). Entre as irregularidades detectadas está a falta de disponibilização de telefone gratuito para o SAC. A informação foi divulgada nesta segunda-feira.

Segundo o decreto federal, o SAC deve contar com telefone gratuito (0800) e funcionar 24 horas por dia, durante sete dias da semana. Além da aplicação de multa, que varia de R$ 400 a R$ 6 milhões, as empresas estão sujeitas à suspensão temporária da comercialização de serviços, sanção que será apreciada ao longo do processo.

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O monitoramento feito em 78 empresas foi iniciado no final de 2011. A fiscalização efetuou 42 ligações para cada SAC, além da navegação nos sites das empresas. Os fiscais checaram os serviços prestados pelas empresas dos setores aéreo, bancário, financeiro, energia elétrica, remessa de cargas, correspondências, transporte rodoviário, telefonia, TV por assinatura, planos de saúde e de seguros, que devem seguir normas estabelecidas pelo decreto 6.523/2008, editada pelo governo federal.

Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre as semanas de 22 e 31 de janeiro. A maior queda na taxa foi percebida na cidade de São Paulo: 0,2 ponto percentual, ao passar de 0,68% no dia 22 para 0,48% no dia 31.

As demais quedas foram observadas em Salvador (0,13 ponto percentual, ao passar de 0,94% para 0,81% no período), Rio de Janeiro (0,13 ponto percentual, ao passar de 1,4% para 1,27%), Belo Horizonte (0,12 ponto percentual, ao passar de 1,19% para 1,07%) e Recife (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,99% para 0,9%).

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Já as cidades de Porto Alegre, com alta de 0,35 ponto percentual (ao passar de 0,34% no dia 22 para 0,69% no dia 31), e Brasília, com aumento de 0,2 ponto percentual (ao passar de 0,59% para 0,79%), foram as únicas com crescimento do IPC-S entre as duas semanas.

A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (1º), caiu 0,12 ponto percentual e atingiu 0,81% na semana de 31 de janeiro. O IPC-S é divulgado semanalmente e mede a variação de preços no período de um mês.

 

O índice de confiança do consumidor da França permaneceu baixo em dezembro, em torno de níveis vistos pela última vez durante a recessão no país em 2008 e 2009, segundo dados do instituto nacional de estatísticas, o Insee. O índice geral ficou estável em 80. A última vez que o índice caiu abaixo de 80 foi em outubro de 2008, depois do colapso do Lehman Brothers.

O instituto revisou a metodologia do índice de confiança do consumidor, o que levou a pequenas mudanças nos dados dos meses anteriores, como o de novembro - que foi revisado de 80 para 79. O Insee calcula que a França entrou em mais uma recessão no quarto trimestre de 2011, que prosseguir nos três primeiros meses deste ano. As informações são da Dow Jones.

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Rio de Janeiro – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 0,5% de novembro para dezembro, ao passar de 119 para 119,6 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou hoje (23) os dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor, o resultado é uma combinação de “maior satisfação com o presente e de expectativas estáveis em relação aos meses seguintes”.

O quesito que mede o otimismo em relação à situação econômica presente subiu 1% e passou de 139,3 para 140,7 pontos. É o maior nível desde julho, quando o ICC ficou em 144,6 pontos. Segundo o levantamento, a proporção de consumidores que julgam a economia atual como boa teve elevação de 25,1% para 27,1%. Já a parcela daqueles que a consideram ruim caiu de 18,9% para 17%.

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Houve melhora também no quesito que mede a avaliação dos consumidores sobre a situação econômica futura, que aumentou 0,3%, mantendo-se acima da média histórica pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 108,3 para 108,6 pontos.

A parcela de consumidores prevendo melhora nos próximos seis meses aumentou de 26,3% para 26,7%; e a proporção dos que esperam piora diminuiu de 18,5% para 16,8%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de dezembro foi realizada entre os dias 1º e 20 deste mês.
 

O índice de confiança do consumidor da Austrália mergulhou em dezembro diante do aumento do desemprego no país e dos temores ligados à crise da dívida da Europa.

O humor ficou ainda mais estragado diante das dúvidas sobre a força de vendas do Natal e da desvalorização do dólar australiano frente a moeda norte-americana.

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O índice de confiança do consumidor do Westpac-Melbourne Institute caiu 8,3% em dezembro na comparação com novembro, no seu nível mais baixo desde agosto.

Economistas disseram que a perda adicional de confiança do consumidor irá fortalecer a pressão por cortes nas taxas de juros na Austrália já no começo de 2012. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

Rio de Janeiro – Apenas uma das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) teve redução do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre as semanas de 22 e 30 de novembro deste ano. Porto Alegre teve uma queda de 0,01 ponto percentual na taxa, que passou de 0,70% na semana de 22 de novembro para 0,69% na do dia 30.

Belo Horizonte manteve o índice nas duas semanas: 0,47%. As demais cinco capitais tiveram alta no IPC-S, com destaque para Salvador, cuja taxa teve alta de 0,38 ponto percentual, ao passar de 0,18% para 0,56% no período.

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As demais capitais tiveram as seguintes altas: Rio de Janeiro (0,16 ponto percentual, ao passar de 0,40% para 0,56%), Recife (0,06 ponto percentual, ao passar de 0,45% para 0,51%), Brasília (0,05 ponto percentual, ao passar de 0,41% para 0,46%) e São Paulo (0,04 ponto percentual, ao passar de 0,46% para 0,50%).

A média nacional do IPC-S aumentou 0,10 ponto percentual e chegou a 0,53% na semana de 30 de novembro. O índice é medido semanalmente pela FGV e registra a variação de preços ao consumidor no período de um mês

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