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O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na manhã desta sexta-feira (15) a regulamentação que contempla direitos do consumidor. Um dos principais pontos, segundo o presidente da agência, João Rezende, está relacionado à oferta de serviços convergentes. São os chamados "combos", em que as empresas oferecem um conjunto de serviços, como telefone fixo, móvel, TV por assinatura e banda larga.

"Estamos exigindo que isso seja feito de forma totalmente transparente ao usuário", afirmou Rezende após a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, no Palácio do Planalto, em Brasília.

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O texto estabelece, por exemplo, que o preço individual de um desses serviços não pode ser maior que o valor do pacote. "Muitas vezes a empresa usa isso preço de um produto maior que o do combo como estratégia para forçar o consumidor a aderir ao pacote", argumentou Rezende.

Outro ponto, segundo Rezende, é que os grupos empresariais deverão permitir que o consumidor resolva seus problemas relacionados a uma das empresas do grupo. "Uma loja só tem que atender todos os serviços do mesmo grupo", afirmou Rezende.

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta sexta-feira o Plano Nacional de Consumo e Cidadania. Ela afirmou que a relação entre fornecedores e consumidores não é antagônica, tem papeis complementares e, às vezes, simultâneos e por isso afirmou que as medidas do plano configuram um novo marco regulatório nas relações de consumo e são a favor de todos.

Dilma destacou que o Estado também é consumidor, pois adquire bens e serviços de terceiros. "Estamos todos conectados através de laços visíveis e invisíveis. Para a coesão nas relações de consumo é preciso equilíbrio, transparência, honestidade e senso de justiça", afirmou.

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Segundo a presidente judiciário e legislativo também terão participação nas ações de proteção ao consumidor. O Brasil, segundo Dilma, tem passado "por grande processo de expansão" nos últimos anos. Apesar disso, a assistência ao consumidor é distribuída de forma desigual no território brasileiro.

Dilma destacou que a câmara de pós venda, que será uma das três câmaras técnicas criadas no âmbito do observatório nacional, terá papel fundamental no plano. Ela afirmou que haverá um "período de transição" para adaptação às novas regras e disse que o objetivo do plano é transformar proteção do consumidor de fato em política de Estado. "Para isso, estamos criando o conselho ministerial, que vai transformar a agenda da proteção do consumidor em um agenda prioritária do estado brasileiro", afirmou.

O conselho citado pela presidente será composto pelos chefes das pastas da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, além da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

A presidente afirmou ainda que contará com o legislativo para aprovar a lei de fortalecimento dos Procons, cujo maior efeito será transformar em título executivo os acordos do Procon. Dilma enfatizou a necessidade de estabelecer mais transparência no comércio eletrônico.

Se é consumidor, precisa de proteção

A presidente afirmou que a decisão de melhorar as relações de consumo ocorre no momento em que o País cresce e se moderniza. "Isso não pode ficar para trás. É inadmissível que em um País como o nosso haja um cidadão que não seja consumidor e que não tenha proteção na sua relação de consumo", afirmou. "Em um País que renova e fortalece suas instituições, devemos exigir essa proteção."

A presidente ressaltou que a maior parte da população já faz parte da classe média e que por isso é necessário focar e dar prioridade ao consumidor nas relações econômicas, sociais e culturais. "A nova classe média terá cada vez mais direitos e será cada vez mais consciente para exigir."

Dilma disse que o processo de inclusão social promovido pelo governo fez nascer novos consumidores. "É nossa obrigação defendê-los", afirmou. A presidente disse ainda que o plano também inclui ações de Estado, pois ele também deve ser o melhor provedor de serviços e precisa ser cobrado para oferecer melhor saúde, educação, segurança e infraestrutura para todos os brasileiros. "É preciso oferecer melhor supervisão e qualidade dos serviços regulados."

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, avaliou nesta quinta-feira que os Procons têm papel importante para o País e que é necessário que se fortaleçam. A afirmação foi feita em cerimônia no Palácio do Planalto para o lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania. "Muitas vezes, as demandas chegam à Justiça e o custo desses processos chega a R$ 1 mil, às vezes, para se resolver um problema de R$ 300,00. Essa irracionalidade de sistema tem que acabar", disse, acrescentando que, por isso, é importante que os acordos firmados pelos Procons tenham força jurídica.

Cardozo salientou que, nos últimos anos, milhões de brasileiros deixaram a linha da extrema miséria e passaram a ser incorporados em um novo cenário da vida nacional. "Mudança que muitos de nós não esperávamos ter. Esses brasileiros não tinham nenhum acesso ao consumo e, por essa razão, o direito ao consumidor, que sempre foi uma questão importante assume agora uma nova fase", disse.

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Para o ministro, não é possível o País ter um sistema de relações econômicas sustentáveis sem a garantia do direito ao consumidor. "E, claro, esse plano, tem que ser lançado em uma data como esta", afirmou, referindo-se ao Dia Internacional do Consumidor, comemorado nesta quinta-feira.

Ele destacou que o plano exige integração de muitos órgãos do governo e que o sistema precisa ser bem calibrado. "A defesa do consumidor não é apenas um sistema sancionatório e punitivo, mas é necessário ir além. Não adianta punir quem muitas vezes não teve condição de atender, mas dar condições de melhorar", disse. Isso, de acordo com o ministro, é bom para todos.

O consumidor deve ficar atento aos preços dos ovos de Páscoa deste ano. O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), realizou uma pesquisa que mostra as diferenças percentuais encontradas nos produtos, que chegam em até 59,63%.

Foram pesquisados no total, 157 tipos de chocolates de diferentes tamanhos e marcas, em 10 estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife entre os dias 04 e 09 de março. Os ovos da páscoa que sofreram maior variação de preço foram o Classic Nestlé ao Leite, n° 21, com 59,63% e o Classic Nestlé ao Leite n° 15, com 54,02%.

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O Procon  orienta o cidadão a pesquisar em vários lugares antes de efetuar as compras de Páscoa, além de ficar atento aos prazos de validade, composição e peso líquido. Segundo o órgão, a numeração indicada na embalagem do ovo de chocolate não representa, necessariamente, o mesmo peso e/ou tamanho tanto para os produtos do mesmo fabricante, quanto para diferentes marcas. Mais informações é só acessar o site do Procon-PE.

Maiores diferenças de preço encontradas:

Produto: Ovo Classic ao Leite Nestlé n°21

Maior Preço: R$ 47,09

Menor Preço: R$ 29,50

Diferença: 59,63%



Produto: Ovo Classic ao Leite Nestlé n°15

Maior Preço: R$ 23,55

Menor Preço: R$ 15,19

Diferença: 54,02%



Produto: Ovo Amandita Lacta n° 20

Maior Preço: R$ 35,99

Menor Preço: R$ 23,59

Diferença: 52,56%



Produto: Ovo Sonho de Valsa formato bombom 400g

Maior Preço: R$ 46,90

Menor Preço: R$ 32,20

Diferença: 45,65%



Produto: Ovo Diamante Negro Tradicional n° 20

Maior Preço: R$ 35,79

Menor Preço: R$ 25,10

Diferença: 42,59%

Confira a pesquisa na íntegra:

 

 

Muitos clientes não sabem, mas a verificação metrológica e a perícia técnica do medidor de energia elétrica do Estado é feita pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Pernambuco (Ipem-PE). O procedimento permite que o órgão identifique se existe algum defeito no equipamento. 

Em caso de dúvida quanto ao valor cobrado nas contas de energia, o consumidor pode solicitar a verificação do equipamento. O pedido deve ser feito diretamente a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). 

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Para orientar a população o Ipem divulgou um passo a passo de como deve ser a solicitação para a aferição do equipamento. O Laboratório de Medidor de Energia Elétrica do Instituto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14. O consumidor também pode entrar em contato através da ouvidoria do órgão pelo telefone 0800 081 1526. 

Confira as informações abaixo:

- Inicialmente, é necessário que um eletricista capacitado verifique as instalações elétricas internas da residência e dos eletrodomésticos, principalmente as interferências que possam causar o aumento de consumo de energia;

- Caso o cliente suspeite de algum tipo de falha no medidor é preciso acionar a Celpe, pelo número 0800 0810120, para que a concessionária faça uma aferição do equipamento ainda instalado. Todo o procedimento deve ser acompanhado pelo cliente;

- Mesmo se o resultado apontar que o medidor está dentro dos padrões de normalidade, o consumidor que ainda não concordar deve solicitar por intermédio da Agência de Atendimento da Celpe mais próxima, no prazo de 30 dias, a retirada do medidor;

- O equipamento é encaminhado ao Ipem, responsável por realizar a Verificação Metrológica e a Perícia Técnica, para que seja confirmado ou não se o medidor encontra-se com o consumo de energia correto;

- Em um dia agendado, e informado ao cliente, é feito um acompanhamento da verificação. Concluídas todas as etapas, o cliente recebe o resultado do laudo. Caso o consumidor não compareça a verificação, a concessionária tem prazo estipulado pela Resolução da ANEEL de até 30 dias para a entrega do teste;

- Se o cliente encontrar dificuldade por parte da concessionária para que seja feita a retirada e o envio do medidor ao Ipem-PE, ele deve procurar a ARPE através do 0800 727 01667, e a ANNEL através do telefone 167 e por fim, os órgãos de defesa do consumidor.  

Com informações da assessoria.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 3,2% em fevereiro, ante fevereiro do ano passado, em ritmo mais acelerado do que os 2% registrados em janeiro, sobre igual mês de 2012. Os dados foram divulgados neste sábado pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

O aumento no indicador de inflação superou a mediana de avanço de 3,0%, prevista por 14 economistas entrevistados pela Dow Jones. O CPI também aumentou 1,1% em fevereiro sobre janeiro. Em janeiro, ele avançou 1,0% sobre dezembro do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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Consumidor terá que desembolsar um pouco mais do seu salário a partir do mês de abril, devido ao aumento de 5,19% na conta de água. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou o reajuste nesta última sexta-feira (22), autorizado pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe). 

De acordo com a empresa, o reajuste estava previsto para 7,98%, mas devido a redução da conta de energia elétrica, de 2,79%, o índice caiu para a alegria do consumidor. A Compesa vai economizar R$ 23 milhões com energia até dezembro deste ano. “Essa redução de custos foi transferida integralmente para o bolso do consumidor, conforme prometido, que pagará uma conta mais baixa do que a reposição da inflação que havia sido autorizada”, afirmou o presidente do órgão, Roberto Tavares.

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Após oficializada a redução da conta, a Compesa vai aplicar o aumento na tarifa de 5,19% que será repassando a partir do dia 20 de março e cobrado em abril. Este índice representa R$ 0,29 para os clientes da tarifa social, significando que 250 mil pessoas que pagavam R$ 5,62 vão passar a desembolsar R$ 5,91. Para os clientes de tarifa normal, que representam 70% dos consumidores, o reajuste constitui em um aumento de R$ 1,36, passando de R$ 26,23 para R$ 27,59.

A cada quatro anos a Compesa faz uma revisão na tarifa, e apresenta para a Arpe um estudo tarifário contendo todas as despesas projetadas e receitas esperadas, em seguida ela autoriza a reposição da inflação. 

Com informações de assessoria

Os supermercados do Recife e Região Metropolitana (RMR) já começam a se preparar para a chegada da Páscoa, comemorada este ano no dia 31 de março. Alguns estabelecimentos estão expondo os ovos de chocolate desde a segunda-feira (20), enquanto outras lojas só iniciam a venda das delícias a partir da próxima semana.

Na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, um grande supermercado da cidade ornamentou três grandes corredores com ovos de páscoa. Tem opção para todos os gostos e bolso. Na loja, o consumidor encontra ovos de chocolate preto ou branco, meio amargo ou sem açúcar, com ou sem brinde. O objetivo é satisfazer o desejo do consumidor. 

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Os preços também variam, de acordo com a disponibilidade de investimento do cliente. Um ovo de chocolate de 270g, por exemplo, pode ser adquirido por R$14,50 ou R$20,48. Já um de 350g é vendido por R$19,90 ou R$44,57. Tudo depende do sabor, marca e acessório dos produtos. 

Para quem está com o orçamento apertado, mas mesmo assim não quer deixar de presentear um parente, amigo ou namorado, uma das opções é recorrer às barras ou caixa de chocolate. Os itens chegam a custar 50% mais baratos, se comparados aos ovos de páscoa. Neste mesmo supermercado as barras variam de R$3,38 (de 130g) à R$3,98 (de 170g). As caixas com 200g são vendidas por R$2,98, enquanto as 400g saem por R$6,48.

De acordo com a assessoria de comunicação do Walmart, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, a expectativa para 2013 é vender 10% a mais em relação ao ano passado. Em ovos de marca própria, a espera é ainda maior, chegar a 30%. Para incentivar a venda desses artigos, os preços dos ovos exclusivos custam até 30% mais baratos.

Ainda conforme a rede, o perfil do cliente que procura pelos produtos pascais logo após o Carnaval é aquele que compra para consumir de imediato e depois faz novas compras para presentear amigos e familiares. Contrariando essa estimativa, o atendente administrativo Clayton Marques, de 31 anos, alega que correu para as lojas na primeira semana de venda para garantir mais comodidade no atendimento. “Vim comprar agora porque nesse momento que antecede a Páscoa eu enfrento filas bem menores”, afirmou.

O atendente, que procurava chocolate para presentear a sobrinha, se assustou com os preços, que segundo ele está elevado. “Acho que comparado ao ano passado os ovos estão de 10% a 15% mais caros. Mas infelizmente essa é a tendência. O salário aumento e consequentemente tudo fica mais caro”. Na avaliação de Marques, os produtos com brindes ficam com o preço mais salgado e, por isso, ele optou por um ovo mais simples. “Para garantir um preço mais acessível vou ter que comprar um ovo sem acessório”. 

 

 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) revelou que o Índice de Confiança do Consumidor recifense para o mês de fevereiro apresentou uma queda de 0,7%. O resultado interrompeu uma sequência de elevação do indicador que durava desde setembro de 2012.

O principal responsável pela oscilação negativa foi a percepção positiva, no curto prazo, do consumidor para as finanças pessoais, que caiu 2,3% em relação a janeiro. No entanto, ainda de acordo com a pesquisa, o recifense está otimista, pois 67,2% dos entrevistados tem boas perspectivas em relação aos rumos da economia pernambucana no curto prazo. No que diz respeito em relação à economia do País, o otimismo é um pouco menor, 66,9%, enquanto que para as finanças pessoais o índice foi de 59,6%.

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Após encerrar o ano em expansão, a demanda de duráveis se retraiu em janeiro, e fevereiro deve seguir a mesma tendência de baixa. Apesar de estar mais confiante, o consumidor parece mais cauteloso nas compras de duráveis.

 

Os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos pessoais e no cheque especial se mantêm em fevereiro no mesmo nível registrado em janeiro. De acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, este é o quarto mês consecutivo em que o empréstimo pessoal e o cheque especial mantêm suas taxas médias, de 5,35% ao mês e 7,92% ao mês, respectivamente.

O Procon-SP avalia que o orçamento dos consumidores ainda sofre reflexos dos gastos do final do ano e dos compromissos financeiros característicos do mês de janeiro. Por isso, apesar da estabilidade das taxas, a instituição recomenda que o consumidor seja cauteloso no momento de contratar um empréstimo.

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A menor taxa cobrada para empréstimo pessoal foi da Caixa Econômica Federal, de 3,88% ao mês, enquanto a maior foi do Itaú (6,56% ao mês). A Caixa também apresentou a menor taxa de juros para cheque especial, de 4,27% ao mês. A taxa para cheque especial mais alta entre os bancos consultados foi a do Santander, de 9,87% ao mês.

Os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal o prazo de contrato é de 12 meses. A pesquisa foi realizada no dia 4 de fevereiro e envolveu o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O número de pessoas que buscaram crédito em todo o País subiu 12,3% em janeiro, na comparação com igual mês de 2012, informou nesta quinta-feira (14) a Serasa Experian. Em relação a dezembro, sem ajuste sazonal, o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito avançou 2,2%.

De acordo com nota distribuída à imprensa, os economistas da empresa alegaram que o processo de regularização de pendências está reduzindo de maneira gradual a inadimplência dos consumidores, fazendo-os voltar a buscar crédito no mercado. "Este fato, aliado aos juros mais baixos, ao aumento da concorrência entre as instituições financeiras e ao bom momento vivido pelo mercado de trabalho, vem impulsionando a busca do consumidor por crédito neste início de ano", avaliaram.

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Em janeiro de 2013, na comparação com dezembro, a demanda do consumidor por crédito, sem ajuste sazonal, subiu 1,9% na região Sudeste, 4,3% na Centro-Oeste e 6,9% na Sul. Houve recuos de 1,4% na região Nordeste e de 1% na Norte.

Todas as faixas de renda pessoal mensal registraram avanço na demanda por crédito no mês passado. A alta foi de 0,5% sobre dezembro para os consumidores que possuem renda de até R$ 500 por mês, de 1,5% para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil, de 2,8% entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, de 3,2% entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, de 3,7% entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e de 3,8% para os consumidores que têm renda mensal superior a R$ 10 mil.

O Procon-PE montou um esquema especial para orientar a população sobre os cuidados a se tomar durante o período do carnaval, evitando que o direito do consumidor seja lesado. As  atividades educativas serão oferecidas na Estação Central do Metrô, no Aeroporto, nos Terminais Integrados de Ônibus e em diferentes locais do Centro do Recife, até a próxima quinta-feira (7).

Durante a ação, os consumidores poderão tirar dúvidas, receber orientações e conferir o folder “PROCON no Carnaval”. O material traz dicas sobre alimentos, bebidas, bares, shows, hotéis e pousadas, estacionamentos, farmácias e produtos associados à folia.

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Atendimento - Na quinta-feira (7), também haverá balcão de atendimento na Rua Nova, Centro do Recife, das 9h às 15h. Técnicos do órgão Educa vão distribuir cartilhas educativas, oferecer atendimento e dar orientação sobre Direitos Básicos do Consumidor para população que passar pelo local.

Confira a programação completa:

Segunda  (4)

Atividade: panfletagem

Locais: Terminal Integrado da PE-15 e Terminal Integrado Pelópidas Silveira

Hora: das 6h às 10h

 

Terça (5)

Atividade: panfletagem

Locais: Terminal Integrado da Macaxeira e Terminal Integrado Joana Bezerra

Hora: das 06h às 10h

 

Quarta (6)

Atividade: panfletagem

Locais: Aeroporto Internacional Gilberto Freyre - das 09h às 16h

Estação Central do Metrô – das 06h às 10h

 

Quinta (7)

Atividade: panfletagem

Locais: Aeroporto Internacional Gilberto Freyre - das 09h às 16h

Estação Central do Metrô – das 06h às 15h

Pátio do Livramento – 09h às 10h

Rua da Imperatriz – 09h às 10h

Terminal de Santa Rita – 09h às 10h

 

Atividade: balcão de atendimento:

Local: Rua Nova – Centro do Recife

Hora: das 09h às 15h.

 

Com informações da assessoria

O consumidor recifense está cada vez mais confiante em relação ao seu poder de compra. Neste mês de janeiro, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) registrou o 5º aumento consecutivo no índice, que atingiu 101,6 pontos, maior valor desde janeiro de 2011, quando o resultado foi de 5,0. 

De acordo com a pesquisa, o resultado pode ser explicado pela percepção positiva do consumidor em relação à economia pernambucana, já que 62,9% dos entrevistados estão otimistas em relação aos rumos da economia do Estado em um curto prazo. Sobre a economia brasileira, o otimismo em relação as finanças pessoais é de 57%.

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Outro fator determinante para a elevação da confiança do consumidor é a satisfação profissional. A maior parte dos entrevistados acredita que a situação profissional será melhor em seis meses. 

 

Com as famosas liquidações do varejo que acontecem no começo do ano, muitas pessoas aproveitam para fazer suas compras. Especialistas afirmam que devido às promoções, o consumidor pode perder o controle do seu orçamento, e ter um superendividamento durante todo o ano. A Serasa Experian, que é um grupo que auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito e prevenção a fraudes, faz um alerta à população sobre as aquisições por impulso.

A orientação é sempre planejar, aproveitando as ofertas para adquirir apenas o que é necessário e vantajoso. Antes de se deixar seduzir pelos preços é imprescindível fazer as contas e relacionar as dívidas que já possui com as adquiridas nas compras do final do ano e evitar os longos prazos, que implicam mais riscos e descontrole.

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O consumidor deve lembrar ainda que terá mais gastos no início do ano, não apenas com o pagamento de impostos como Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e para quem tem filhos, a matrícula e o material escolar.

7 dicas para o consumidor não ter um superendividamento:

1- Anote no papel todas as dívidas para saber se há espaço no orçamento da família para novas compras. Considere que alguns meses já estão comprometidos com o pagamento dessas contas;

2- Planeje as compras, desde uma roupa até uma geladeira. Reflita se está realmente precisando daquele produto. Discuta a necessidade da compra com a família e saia de casa com a relação exata do que precisa comprar. Isso evita as compras por impulso.

3- Lembre-se dos gastos do início do ano. Além de pagamento de impostos (IPVA e IPTU) e compra de material escolar e matrícula, há despesas de férias, como viagens, cinemas, passeios. E o Carnaval acontece logo em fevereiro. Ou seja, mais gastos à vista.

4- Evite parcelamentos longos, pois o risco de ficar superendividado é maior.

5- O primeiro semestre é repleto de datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados), por isso, é preciso planejamento para não chegar nesses dias endividado e sem poder de compra. 

6- Cuidado ao usar o cartão de crédito. Ele dá a falsa sensação de que não se está gastando. Verifique na fatura o valor total das compras antigas antes de fazer uma nova dívida com ele.

7- Cuidado com descontos milagrosos. Pesquise preços, para saber se está fazendo um bom negócio ao comprar um produto em uma liquidação. 

 

Com informações da assessoria

Uma pesquisa realizada pelo Procon-PE constatou que em 2012 houve um aumento em quase todos os produtos que compõem a cesta básica do pernambucano, tendo alguns itens sofrido ajuste de até 145%. Ao comparar o preço da cesta em janeiro do ano passado a fim do ano, em dezembro, o consumidor pagou a mais R$ 18,68, pelas mesmas mercadorias.  

Segundo a pesquisa, só no mês de dezembro a cesta básica estava mais cara 0,50% na Região Metropolitana do Recife e nos municípios de Caruaru, 0,20%, Cabo de Santo Agostinho, 0,16% e Vitória de Santo Antão, 0,12%. O estudo foi baseado no antigo salário atual de R$ 678, que apontou o preço médio da cesta em R$261,26 na RMR, R$252,16 em Caruaru, R$ 251,66 em Vitória e R$ 261,74 no Cabo de Santo Agostinho. 

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No referido mês, os itens de alimentação foram os que sofreram maior variação de preço em todas as cidades pesquisadas. Na RMR os itens que mais sofreram variação foram o quilo da batata inglesa, 122,91%, e a cebola, 119,50%.

Já em Caruaru, os produtos que mais variaram foram o café em pó, 94,41%, e o quilo da salsicha avulsa, 74,67%. Em Vitória de Santo Antão, o produto que mais apresentou diferença foi o quilo do alho, 108,86%. A pesquisa completa já está disponível no site do Procon-PE

 

 

 

 

Com o fim do ano chegando, vários consumidores entrarão de cabeça nas compras de Natal e Ano Novo. Para ajudá-los, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em parceria com a Prefeitura do Recife, desenvolveram o Guia da Saúde Financeira, cartilha que dará várias dicas para o consumo consciente. Com 20 mil unidades, ela foi lançada nesta última quarta-feira (5) e está sendo distribuída nos principais pontos de comércio do Recife. 

“É importante orientar a população nesse bom ambiente econômico que vive a cidade, com baixas taxas de desemprego, para que as pessoas possam, de maneira organizada, utilizar bem os recursos auferidos com o seu salário”, contou o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Recife, José Bertotti.

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Em novembro foi registrado um aumento de 11,8% na inadimplência no Recife, em comparação ao mesmo mês do ano passado, e no acumulado deste ano o crescimento apresentado já está em 2,27%, segundo dados do SPC Brasil. “Desenvolvemos essa cartilha, com o intuito de instruir o consumidor sobre como fazer um orçamento doméstico, facilitando desta forma que tenham estabilidade e saúde financeira”, destaca o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão.

Os brasileiros ficaram um pouco mais confiantes em relação à economia em novembro, indica a pesquisa "Índice Nacional de Expectativa do Consumidor" (Inec). Esse estudo foi divulgado nesta quarta-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mostra que indicador de confiança atingiu 117,0 pontos este mês, ante 116,4 pontos em outubro. É uma alta modesta, de 0,5%, mas ainda assim é o maior valor do Inec registrado em 2011 e 2012.

A CNI destaca que o resultado de novembro representa o segundo aumento consecutivo do Inec, considerando que em setembro o indicador tinha atingido 113,2 pontos. "Mesmo não tendo crescido tanto em novembro como em outubro, é importante registrar que voltamos a ter uma curva de crescimento, não mais de estabilidade", afirmou o economista da CNI Marcelo Azevedo. O Inec é um índice de base fixa, considerando a média "100" de 2001.

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O Inec é composto por seis indicadores: expectativa de inflação, expectativa de desemprego e expectativa de renda pessoal, além de avaliação sobre situação financeira, endividamento e compras de bens de maior valor. Apesar de, na média, o indicador ter apresentado leve alta em novembro, metade dos componentes da pesquisa teve crescimento e a outra metade, baixa.

Caíram nesta mais recente edição da pesquisa os índices sobre expectativa de inflação (113,1 pontos, em outubro; para 110,4 pontos, em novembro); expectativa de desemprego (136,1 pontos em outubro; para 135,6 pontos, em novembro); e endividamento (111,6 pontos, em outubro; para 107,4 pontos, em novembro). Subiram os índices de expectativa de renda pessoal (114,8 pontos, em outubro; para 118,1 pontos, em novembro); sobre a situação financeira (115,6 pontos, em outubro; para 117,8 pontos, em novembro); e compras de bens de maior valor (113,1 pontos, em outubro; para 116,1 pontos, em novembro).

"O aumento da intenção de compras de bens de maior valor é uma boa notícia. Cresceu sobre o mês passado e também sobre 2011", disse Azevedo. Ele lembrou que esse indicador é sempre influenciado no final do ano pelas compras de Natal.

O Inec é elaborado pela CNI a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope Inteligência. Foram ouvidas 2.002 pessoas, com coleta de informações entre os dias 8 e 12 de novembro. O estudo é divulgado mensalmente pela confederação.

Este ano, trabalhadores irão utilizar o 13° salário para investir na poupança, de acordo pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). No ranking dos 624 entrevistados, 17,7%  pretendem poupar, enquanto 17,3% pagarão dívidas e 9,2% comprarão roupas. A pesquisa foi realizada no Recife nos dias 3 e 4 de novembro, com foco no público com faixa etária de 25 a 34 anos. Sendo 54,6% feminino e 45,4% masculino, grau de ensino médio, casados, com 64,9% representando a classe C. No quadro abaixo é possível conferir uma a uma as intenções de uso do 13° salário, segundo os entrevistados.

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Ainda com base na pesquisa, os números acima demonstram uma diferença de finalidade do décimo terceiro bem diferente do ano passado, quando o pagamento de débitos liderou o ranking -  17% optou pelo pagamento de dividas, 12, 1% pela compra de bens e 7,8% com outros gastos.

A pesquisa do IPMN também revela os gastos que devem ser evitados, de acordo com os entrevistados (ver quadro abaixo). O levantamento do IPMN revela, também, que do universo dos entrevistados 76,5% já anteciparam o décimo.

O consumidor está ainda menos confiante na economia. É o que revela a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar, na manhã desta segunda-feira, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). O ICC caiu 1,4% em novembro ante o mês anterior, após queda de 0,3% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal.

Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 121,7 pontos para 120,0 pontos de outubro para novembro.

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"Apesar de se manter acima da média histórica, a queda de 1,4% fez com que a média móvel trimestral do indicador voltasse a apresentar a tendência declinante observada entre maio e agosto deste ano", informou a FGV, em nota oficial.

Em seu comunicado, a fundação destacou ainda que a queda da confiança reflete avaliações menos favoráveis sobre o momento atual e uma segunda diminuição consecutiva do grau de otimismo em relação aos meses seguintes.

O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 0,7% este mês após avançar 1,0% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,9% em novembro após cair 1,0% em outubro.

Ainda segundo a fundação, o ICC subiu 0,9% em novembro na comparação com igual mês em 2011. No mês passado, o indicador nesta comparação avançou 5,1% ante outubro de 2011.

O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de outubro e 22 de novembro.

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou queda de 0,19%, na primeira prévia de novembro, após alta de 0,31% no mesmo período do mês passado. Os dados foram divulgados hoje (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que contribui com 60% do IGP-M, teve deflação de 0,36%, ante a taxa de 0,29% do mesmo período de outubro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador, ficou em 0,16% na abertura do mês, ante 0,41% da primeira apuração de outubro. Terceiro e último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), responsável por 10% do índice, atingiu 0,14%, inferior à taxa do mesmo período de outubro (0,21%).

O índice acumula aumentos de 6,91% no ano e de 6,79% em 12 meses. O IGP-M serve de base para reajustes de contratos de aluguel. A coleta de preços para o cálculo do indicador foi feita entre os dias 21 e 31 de outubro.

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