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O Procon de Jaboatão dos Guararapes já aplicou multas, no valor de R$ 310 mil, em agências bancárias da cidade que infringiram a Lei Municipal 395/2010. De acordo com o órgão, um grande volume de denúncias foi recebido a respeito da conduta dos bancos que apresentam descaso em relação ao tempo máximo de espera em filas pelos consumidores (entre 15 a 30 minutos).

Apenas em 2013, seis bancos foram penalizados pelo desrespeito a normatização ao consumidor. São eles: Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal,  Itaú,  HSBC e Bradesco. Para denunciar, o cidadão pode ligar para o 0800.281.6970. 

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O Procon de Jaboatão dos Guararapes fica na Rua Emiliano Ribeiro, nº 389, em Piedade. Além do 0800.281.6970, o órgão atende pelo 3476.2912, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. 

A confiança do consumidor italiano caiu inesperadamente em maio, uma vez que as perspectivas sobre o presente e sobre o futuro da terceira maior economia da zona do euro ficaram mais sombrias, afirmou o instituto de estatísticas Istat nesta sexta-feira.

A confiança do consumidor caiu para 85,9 em maio, de 86,3 em abril, afirmou o Istat.

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As famílias italianas relataram em maio uma perspectiva melhor sobre a própria situação pessoal, mas se mostraram mais pessimistas em relação ao cenário econômico como um todo.

Os consumidores também relataram o declínio nas intenções de compra de bens duráveis. As vendas de tais itens recuaram mais de 6% no ano até março, afirmou o Istat.

O levantamento de maio do instituto revelou diferentes tendências geográficas, visto que os moradores do noroeste industrial se declararam mais otimistas sobre a economia, enquanto as pessoas em regiões do sul - onde há menos postos de trabalho do setor privado - relataram um forte pessimismo. As informações são da Dow Jones.

O índice de confiança do consumidor da Alemanha medido pela GfK subiu pelo quinto mês consecutivo, para 6,5 pontos em junho, de 6,2 pontos em maio. A leitura para junho foi a maior desde setembro de 2007 e superou a previsão de economistas, de 6,2 pontos.

O resultado deve sustentar a expectativa de que o consumo das famílias continuará a impulsionar o crescimento na maior economia da Europa neste ano em meio a uma perspectiva de incerteza sobre as exportações.

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Outra razão para a tendência de alta no clima do consumidor é a baixa disposição dos alemães em economizar, segundo a pesquisa, tendo em vista que a medida da propensão dos alemães para economizar caiu para seu nível mais baixo desde 1980, quando a GfK começou registrar os dados em uma base mensal. Isso pode ser atribuído em parte "a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir ainda mais as taxas de juros na zona euro, a fim de impulsionar a economia", disse a GfK.

Um mercado de trabalho estável e "bons acordos coletivos de trabalho" levaram o subíndice da GfK para as expectativas sobre renda para 33,9 pontos em maio, de 30,8 pontos em abril. Enquanto o índice geral de confiança do consumidor refere-se a junho, todos os subíndices referem-se ao mês atual.

Os cerca de 2.000 consumidores ouvidos pela GfK a cada mês também se mantiveram otimistas em termos de compras maiores, o subíndice correspondente subiu para 37,7 pontos em maio, de 37,6 pontos em abril.

As expectativas econômicas dos consumidores também melhoraram em maio, para -0,2 pontos, de -1,5 pontos em abril, mas permaneceram abaixo da sua média de longo prazo, de zero. As informações são da Dow Jones.

A partir desta terça-feira (14), entra em vigor o Decreto Federal 7.962/13 que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor (CDC) no comércio eletrônico, informou a Fundação Procon-SP.O Decreto detalha o direito do consumidor à informação dos produtos e serviços ofertados, aborda a questão dos dados cadastrais dos fornecedores e os canais de atendimento por eles oferecidos.

O fornecedor que atua no comércio eletrônico terá que informar em sua página na internet alguns itens, como o nome empresarial e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); endereço físico e eletrônico; características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores; discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros; condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do serviço ou da entrega.

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Os sites de compras coletivas e similares terão de informar também a quantidade mínima de consumidores para a efetivação da oferta, o prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor responsável pelo site e do fornecedor do produto ou serviço ofertado.

O direito de arrependimento em até sete dias, estabelecido pelo CDC em seu artigo 49, também foi reforçado pelo Decreto. O fornecedor deverá informar os meios adequados e eficazes para o exercício desse direito, pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, e garantir a rescisão de todos os contratos acessórios (parcelamento no cartão de crédito, seguro de garantia estendida, etc) sem qualquer ônus ao consumidor.

A percepção de desaceleração das vendas no mês de abril levou o Índice de Confiança no Comércio a cair 2,9% no período de fevereiro a abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior, informou nesta sexta (3) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda supera a registrada no primeiro trimestre do ano (janeiro/fevereiro/março), 2,3%, também em relação ao ano anterior.

A percepção de que a demanda diminuiu foi verificada pelo Índice da Situação Atual, que havia variado 4,1% no trimestre encerrado em março, ante o ano anterior, e caiu para 0,7% quando analisados em conjunto os meses de fevereiro, março e abril.

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No trimestre encerrado em abril, 16,9% das empresas consultadas avaliaram o nível da demanda como forte, enquanto 18,5% classificaram-no de fraco. No mesmo período de 2012, essas proporções eram 18,6% e 20,9%.

Apesar disso, o Índice de Expectativas, em relação às vendas, teve um avanço considerado expressivo pela FGV. Depois de ter caído 8,9% no mês março, ele teve redução da taxa negativa para 1,3% em abril. O resultado trimestral encerrado em abril também foi melhor que o do trimestre encerrado no mês anterior: -5,2% contra -6,4%.

De acordo com a pesquisa, 50,2% dos entrevistados no trimestre encerrado em abril preveem aumento das vendas nos próximos três meses, enquanto 5% esperam que o movimento caia. Em março, os números eram 45,2% e 5,5%, enquanto em abril do ano passado eram 60,6% e 5,2%. A previsão de 53,8% dos comerciantes para os próximos seis meses é que haverá melhora, enquanto 3,5% esperam piora.

No varejo, a variação negativa da confiança continua a aumentar, tanto no restrito quanto no ampliado. No primeiro, a variação verificada entre os anos de 2012 e 2013 passou de -2,3% para -4% na passagem do trimestre janeiro/fevereiro/março para fevereiro/março/abril. No segundo, o percentual passou de -2,8% para -3,6%.

O varejo ampliado teve uma queda mais discreta porque os dois setores que o diferenciam do restrito tiveram alta. O segmento veículos, motos e peças saiu de -1% para 0,7% na mesma base de comparação. Já o de material para construção reduziu a queda de -8% para -6,3%.

As lojas de atacarejo, uma mistura de atacado com varejo cujo foco é o preço baixo, ganharam musculatura em 2012 e tiveram desempenho superior à média do varejo de autosserviço, que inclui supermercados e hipermercado. Esse formato de loja também abocanhou uma fatia maior das vendas de itens de básicos, mostram pesquisas divulgadas nesta segunda-feira, feitas por entidades diferentes, mas com resultados semelhantes. Em 2012, o varejo de supermercado faturou R$ 242,9 bilhões com crescimento real (descontada a inflação) de 2,3% em relação a 2011, segundo pesquisa da Nielsen encomendada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Com o atacarejo, a receita subiu para R$ 286,2 bilhões e teve alta de 3,5% na comparação com 2011.

Com números diferentes, o 42.º Relatório Anual de Supermercado Moderno identificou a mesma tendência. Em 2012, o varejo de autosserviço faturou R$ 263 bilhões e cresceu 7,6%, descontada a inflação. Nesse período, o atacarejo foi o formato de loja que mais ampliou vendas ante 2011, 16,7%, mais que o dobro do que a média do setor."O que chama a atenção é que o atacarejo está aumentando cada vez mais", observou o gerente de atendimento da Nielsen, Fábio Gomes da Silva. Nas contas de Valdir Orsetti, responsável pelo 42º Relatório Anual de Supermercado Moderno, o atacarejo responde por 9,5% do faturamento do setor e esse tipo de loja é utilizado por 12,4 milhões de domicílios.

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Entre os fatores que contribuíram para esse desempenho, Orsetti aponta o fato de esse tipo de lojas oferecer preços 15% menores em relação ao varejo alimentar e 5% abaixo dos atacados. "Todas as classes compram no atacarejo. Não só os mais pobres", disse Silva, da Nielsen. Segundo constatação de Christine Pereira, diretora da Kantar Worldpanel, instituto de pesquisas que visita semanalmente 8.200 domicílios do País para avaliar o consumo, o atacarejo foi o único canal de vendas que o consumidor manteve a frequência de compras nos últimos meses e que ganhou compradores em 2012: cerca de 1 milhão de ovos domicílios. Já nos hipermercados e supermercados houve redução no número de idas às compras. O motivo, segundo Christine, foi o avanço da inflação que fez com que os consumidores buscassem preços menores.

Dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) mostram um descolamento do atacarejo em relação ao atacado tradicional. José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Abad, destacou que o atacado como um todo cresceu 8,5% em vendas em 2012, sem descontar a inflação na comparação com 2011. Enquanto isso, o atacarejo avançou entre 15% e 17%, na mesma base de comparação.

Além crescer numa velocidade maior do que o varejo e o atacado tradicional, o atacarejo passa hoje por um processo de interiorização, observou o vice-presidente da Abras, Márcio Milan. Essa tendência é confirmada pelo presidente da Abad. "Há uma tendência de expandir os atacarejos para cidades com cerca de 200 mil habitantes." Jefferson S. Fernades, diretor de marketing do Atacadista Roldão, disse que a sua empresa vai abrir entre três e quatro lojas de atacarejo neste ano, localizadas entre a capital paulista e cidades vizinhas com cerca de 300 mil habitantes. "Há uma tendência de interiorização porque o preço do terreno nas grandes cidades subiu."

No Grupo Pão de Açúcar, a tendência de interiorização das lojas de atacarejo com a bandeira Assaí é nítida. No mês que vem, serão abertas duas lojas Assaí em cidades menores: uma em Maringá (PR) e outra em Juazeiro (BA). De acordo com a assessoria do Grupo, estão programadas para este ano abertura de lojas desse formato em Juazeiro do Norte (CE), Londrina (PR),Rondonópolis (MT) e Feira de Santana (BA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A procura por crédito no primeiro trimestre do ano subiu 1,9% na comparação com igual período de 2012. Em março ante fevereiro, houve queda de 2,3% no indicador, retirados os efeitos sazonais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

No acumulado de 12 meses até março houve crescimento de 5,7% na comparação aos 12 meses terminados no mesmo período do ano passado. No entanto, os números apontam para uma queda de 1,8% quando confrontado março de 2013 com igual mês de 2012.

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De acordo com a Boa vista, no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano passado a procura por crédito por parte do consumidor cresceu 3,9% nas instituições financeiras enquanto que nas não financeiras houve retração de 2,9%.

Segundo a Boa Vista, na comparação mensal, "ambos componentes do índice influenciaram negativamente o resultado agregado, com a demanda por crédito em instituições financeiras recuando 3,4% e 1,4% em instituições não financeiras - expurgados os efeitos sazonais".

A confiança do consumidor ficou estável em abril, após cair 2,0% em março. É o que revelou nesta quarta-feira, 24, Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi mantido em 113,9 pontos, no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos). O resultado, porém, interrompeu uma sequência de seis quedas consecutivas do indicador.

O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou queda de 2,3%, ao passar de 124,5 para 121,6 pontos. No mês anterior, ele havia caído 3,4%. Já o IE subiu 1,5%, de 108,0 para 109,6 pontos. Em março, havia caído 1,5%.

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"A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses", segundo a FGV. A Fundação afirma ainda que os consumidores estão um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para demonstrar uma tendência maior de compras de duráveis. O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de março e 18 de abril.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou, nesta terça-feira, 23, resolução aprovando o Regimento Interno da Câmara Nacional das Relações de Consumo. O órgão faz parte do Plano Nacional de Defesa do Consumidor (Plandec), lançado pela presidente Dilma Rousseff em 15 de março.

Pela norma, o colegiado é composto pelo Conselho de Ministros e pelo Observatório Nacional das Relações de Consumo. Presidida pelo ministro da Justiça, a instituição tem por finalidade promover a proteção e defesa do consumidor em todo o território nacional.

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O regime aprovado determina que as reuniões do Conselho de Ministros ocorrerão trimestralmente e que as sessões dos comitês técnicos do Observatório Nacional serão planejadas conforme calendário estabelecido pela secretaria-executiva da Câmara.

Uma das atribuições do Conselho de Ministros é definir uma lista de produtos essenciais cuja devolução ao consumidor será obrigatória e imediata em caso de defeito ou vício. A previsão é de que nos próximos dias essa lista seja anunciada. O órgão é integrado pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Fazenda, Guido Mantega; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; do Planejamento, Miriam Belchior; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

A íntegra do Regimento Interno da Câmara Nacional das Relações de Consumo está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

O projeto “Recife vai até você”, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) será realizado a partir desta terça (23) até a próxima sexta-feira (26) em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.  A medida tem como foco principal consultar a situação das pessoas no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e orientações sobre orçamento doméstico e saúde financeira.

“Estamos iniciando as ações deste ano, agora em abril, com uma estrutura na praça Cidade do Porto, em Boa Viagem, oferecendo orientação e consultas ao SPC à população do bairro e aos passantes também. Ainda este semestre estaremos atuando também em San Martin, Afogados e no Centro do Recife”, relata o presidente da CDL, Eduardo Catão.

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No ano passado, cerca de 2 mil consumidores receberam os serviços oferecidos do projeto. O "Recife vai até você" foi realizado em novembro e dezembro, na Zona Norte do Recife, nos bairros da Encruzilhada, Água Fria, Beberibe e Casa Amarela. A Unidade Móvel da CDL estará disponível na praça Cidade do Porto, na Avenida Conselheiro Aguiar, próximo ao Núcleo de Segurança do bairro.

Com informações da assessoria

O número de consumidores endividados aumentou no mês de abril, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira, 18, mostra que 62,9% das famílias declararam ter algum tipo de dívida em abril, contra uma fatia de 61,2% verificada em março. O porcentual de endividados também é maior do que o registrado em abril do ano passado (56,8%).

A inadimplência também subiu em abril. O número de famílias com contas em atraso cresceu de 19,5% em março para 21,5% neste mês. Mas ficou em patamar ainda inferior ao de abril de 2012, quando os inadimplentes somavam 23,0%. Em abril, aumentou ainda o porcentual de famílias que se declararam sem condições de pagar suas dívidas: 6,7%, ante um montante de 6,3% em março. A pesquisa da CNC considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

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A Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor enviou nesta quarta-feira, 17, um ofício ao Departamento de Proteção ao Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça pedindo providências contra a prática adotada pela TAM de oferecer passagens mais caras no site em português do que na página em inglês.

Segundo nota divulgada pela Proteste, o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor proíbe o estabelecimento de valores diferentes para a mesma aquisição de serviço. "Um mesmo público e preços distintos, isso não pode acontecer. Quem comprou o bilhete mais caro e conseguir provar que o equivalente no site em inglês estava mais barato, pode pedir à empresa o reembolso", diz a entidade. A coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, esclarece que, "sempre que isso acontece, prevalece o menor valor".

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Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a discrepância entre os preços cobrados em dólares e em reais passa dos 300% e o valor em reais é sempre mais caro. Também acontece de alguns voos aparecerem como esgotados na versão brasileira do site, enquanto assentos para o mesmo voo continuam sendo vendidos para quem paga em outra moeda.

A TAM justificou que ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para trechos iguais, nos sites do Brasil e o exterior. Segundo a companhia, o "erro foi temporário e já foi corrigido". Mas a empresa também admitiu que tem políticas tarifárias diferentes para cada país onde opera, trabalhando com um conceito de composição dinâmica de preços.

Para a Proteste, "a prática da TAM infelizmente repete o que as multinacionais costumam fazer com os brasileiros: tratamento diferente com desrespeito aos direitos, o que não ocorre lá fora. E também comprova que num mercado competitivo como o exterior, a empresa é obrigada a baixar seus preços para ter clientes, que no Brasil se tornam reféns de poucas companhias aéreas".

A cidade do Recife recebe, nesta quinta-feira (4), o primeiro projeto criado para estimular o brasileiro a elogiar empresa e profissionais. O ElogieAki já passou por Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba e escolheu a capital pernambucana como o único destino nordestino a ser visitado.

Além de uma campanha via internet e redes sociais, o site vai abrir uma discussão nacional em sete capitais brasileira sobre “As Melhores Práticas nas Relações de Consumo”. No Recife, o parceiro é o Grupo Provider. 

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O evento será realizado a partir das 8h30, no Hotel Best Western Manibu Recife. Serão ministradas palestras sobre o estímulo às boas práticas de atendimento. Um dos desafios do projeto é levar o consumidor a expor sua satisfação e abrir discussão em um Road show nacional sobre melhores práticas em gestão de clientes. 

O sistema é aberto ao público e os elogios postados serão divulgados com a assinatura do responsável, que precisa realizar um cadastro prévio. As informações e dados gerados deverão contribuir para a criação e estimulação de uma rede de consumo positiva, sendo utilizada para formação de indicadores de consumo, avaliação de produtos e serviços de profissionais.

Com informações da assessoria

 

 

 

O Banco Central (BC) alterou nesta terça-feira as regras que tratam do boleto de oferta de produtos e serviços, que passa a se chamar boleto de proposta. Esses documentos começam a contemplar agora, além da oferta de produtos e serviços, propostas de contratos civis, como doações, e convites para afiliação a uma associação.

De acordo com o BC, a emissão e a apresentação do boleto de proposta ficam condicionadas, a partir de agora, à anuência prévia do pagador, de forma a evitar o recebimento não pedido da cobrança. Em junho, o banco criou o boleto de oferta, que traz a informação de pagamento não obrigatório, para diferenciá-lo dos que se referem a dívidas ou serviços prestados. O objetivo, segundo a instituição financeira, foi proteger o consumidor, que poderia ser levado a pagar a requisição inadvertidamente. Esse boleto só se aplicava ao oferecimento de artigos e serviços e poderia ser emitido sem autorização do cliente.

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Na circular divulga nesta terça-feira (número 3.656), a autoridade monetária também adiou de 21 de abril para 28 de junho o prazo para entrada em vigor da nova sistemática de liquidação interbancária para os boletos acima de R$ 250 mil, que determina o envio dos valores à instituição destinatária no mesmo dia do recebimento pela recebedora, por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas (STR). "Dessa forma, foi ampliado o prazo para adaptação das entidades envolvidas (instituições financeiras, beneficiários e pagadores de boletos de alto valor), dando mais tempo para que o mercado se adapte a essa nova sistemática", diz o BC, em nota.

O governo federal começa, na próxima semana, uma rodada de negociações com representantes dos setores da indústria, comércio e serviços para definição de uma lista de 30 produtos essenciais, cuja devolução será obrigatória e imediata ao cliente em casos de defeito ou vício. A lista, que pode ser ampliada no futuro, deverá estar pronta em 30 dias e atenderá a dois critérios: a imprescindibilidade do produto e a existência de conflitos na relação de consumo. Estão na mira os setores de telefonia, calçados, alimentos, eletroeletrônicos e outros.

A informação foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após a instalação, na manhã desta terça-feira, do Conselho de Ministros da Câmara Nacional de Relações de Consumo. O órgão, integrado também pelos ministros Guido Mantega (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), faz parte do pacote de medidas do Plano Nacional de Defesa do Consumidor, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 15 de março. A devolução do produto pode se dar em forma de ressarcimento integral do dinheiro.

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A lista, com a regulamentação do processo de devolução, será divulgada por meio de decreto presidencial. Cardozo informou que o governo já tem um esboço preliminar dos campeões de reclamação de consumidores, mas não quis antecipá-lo para não prejudicar a negociação com o setor produtivo. "Na hora que eu der (a lista), vou estar antecipando o conteúdo do decreto e vão dizer que estou evitando uma discussão sincera com o mercado. A ideia é uma discussão sincera e aberta. Mas nós vamos colocar nossa avaliação."

Sem citar marcas, o ministro deu a pista de quem pode estar na lista: "Tem que ser um produto imprescindível e que gera conflitos de consumo". A lógica, segundo ele, segue o que está estabelecido no Código do Consumidor: "São produtos essenciais que podem ser devolvidos de imediato em face de um vício detectável". Ele explicou que o segmento de telefones celulares, campeão de reclamações de consumidores, foi alvo de nota técnica que o incluía na obrigatoriedade da devolução, mas a Justiça derrubou a medida e exigiu a regulamentação da norma.

A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir depois de três meses consecutivos de queda. É o que mostra o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) do mês de março, divulgado nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a pesquisa, o Inec de março atingiu 114,3 pontos, o que representa um aumento de 0,6% na comparação com fevereiro (113,6 pontos). Esse aumento, no entanto, não foi suficiente para restabelecer a confiança ao mesmo patamar de novembro do ano passado, quando o índice chegou a 117 pontos.

"A interrupção na tendência de queda da confiança do consumidor é positiva para a economia, porque aponta para a possibilidade de crescimento na demanda futura. Consumidores confiantes tendem a comprar mais", avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo, segundo nota divulgada pela confederação.

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Esse aumento da confiança, de acordo com a CNI, foi puxado, principalmente, pela percepção mais otimista em relação à expectativa da inflação. O índice ficou em 111,2 pontos em março ante 104 pontos em fevereiro, o que representa um aumento da expectativa positiva diante da inflação. A variação desse indicador em relação a fevereiro foi de 6,9% e, em 12 meses, houve uma melhora de 4,7%.

Também houve uma melhora na percepção dos brasileiros com relação à situação financeira e ao endividamento. A pesquisa da CNI mostra que o índice em relação à expectativa de situação financeira subiu 0,5% na comparação com fevereiro e o de endividamento melhorou 2,3% na mesma base de comparação.

Apesar disso, o levantamento mostra que os consumidores estão mais cautelosos em relação às compras de maior valor. O indicador que mede essa expectativa para os próximos seis meses caiu 1,6% em março na comparação com fevereiro. Os consumidores também estão menos otimistas com relação ao desemprego. O índice que mede essa expectativa de desemprego caiu 0,7% ante fevereiro. Em igual período de comparação o índice de expectativa em relação à renda pessoal teve queda de 0,6%. A pesquisa do INEC ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, entre os dias 8 e 11 de março.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer simplificar as regras de atendimento e cobrança dos chamados "combos" vendidos pelas empresas que ofertam serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura. Uma das principais reclamações dos usuários ao órgão regulador é a dificuldade em resolver problemas nesse tipo de serviço. Entre os itens que fazem parte da proposta da Anatel está a consolidação das centrais de atendimento. Os locais deverão ter pessoal qualificado para atender qualquer demanda de prestadoras pertencentes a um mesmo grupo econômico, independente do tipo de serviço.

Segundo o conselheiro Marcelo Bechara, a ideia é que o atendimento ao consumidor seja "convergente", a exemplo do que é feito na venda do pacote. Ao rescindir o contrato, a cobrança dos serviços também terá de ser unificada - a operadora responsável será aquela que emite a fatura. "Se na hora de comprar o combo o consumidor fala com uma só central, na hora de resolver os problemas também deve ser. Ele não pode ser jogado de uma central para outra", afirmou.

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A Anatel vai fiscalizar as ofertas das prestadoras para impedir que o preço isolado de um serviço seja mais alto que dentro de um pacote - a chamada venda casada. "As ofertas convergentes são bem-vindas, o usuário quer isso, faz parte da dinâmica do setor, mas a Anatel quer criar garantias para o usuário", disse o conselheiro.

A agência também quer criar um canal que permita aos clientes comparar os pacotes das diferentes companhias conforme seu perfil de consumo - a exemplo dos sites que fazem cotações de preços de hotéis e passagens aéreas. O usuário também poderá avaliar a qualidade dos serviços. "Isso faz diferença, porque as empresas querem ficar bem avaliadas nesse sites, e queremos isso também no setor de telecomunicações", declarou Bechara.

O órgão regulador quer ainda que as companhias ofereçam atendimento ao consumidor pela internet e em lojas físicas. As operadoras terão de cumprir normas como prazos máximos de atendimento, gravação de chamadas e cancelamento de serviços. A agência passará a emitir um certificado de qualidade que vai ranquear as empresas que mais atendem os direitos do usuário. "Isso fomenta competição saudável das empresas."

A proposta já foi aprovada pela Anatel e ficará aberta a contribuições durante consulta pública, a partir de segunda-feira (18), por 30 dias, antes de entrar em vigor.

A secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira, afirmou que as medidas em relação ao comércio eletrônico que fazem parte do Plano de Consumo e Cidadania anunciado nesta sexta-feira (15) têm como alvo algumas das principais reclamações dos consumidores.

Segundo ela, o consumidor muitas vezes compra um produto em um site, ele não chega e não há nenhum retorno. "O decreto que a presidente assinou hoje (sexta-feira) determina que deve constar quem vende e o canal de atendimento do consumidor", afirmou. As empresas terão dois meses para adaptar seus sites.

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A secretária destacou que muitas das demandas dos consumidores se dão devido à falta de informações, o que obriga o consumidor a ir ao Procon ou à Justiça.

"O grande salto para nós que somos da área de defesa do consumidor é que essas ações tomam uma proporção infinitamente maior do que tinham", afirmou. "Uma coisa é a secretaria, a outra é um conselho de ministros priorizar o combate à violação de direitos do consumidor."

O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, caiu para 71,8 na leitura preliminar de março, de 77,6 na leitura final de fevereiro. O resultado ficou bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 78,0.

O índice das condições atuais recuou para 87,5 em março, de 89,0 em fevereiro, e o índice de expectativas declinou para 61,7, de 70,2.

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A pesquisa mostrou também que em março as expectativas de inflação em um ano ficaram estáveis em 3,3%. Para cinco anos, as expectativas de inflação anual caíram para 2,9%, de 3,0%. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou nesta sexta-feira que as reclamações que chegam ao canal de atendimento do órgão regulador sobre as empresas do setor são sistêmicas. "Nós tratamos parte dessas reclamações individuais como um problema sistêmico", afirmou.

Segundo ele, o call center da Anatel recebe atualmente 30 mil ligações diárias, das quais 95% são resolvidas porque as empresas não querem ser multadas. "Acho que isso tem que melhorar."

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Para Rezende, as medidas anunciadas incentivam a comparabilidade entre os preços e, consequentemente, o aumento da competição. Ele destacou que o único serviço da Anatel que possui tarifa pública é o de telefonia fixa, pois os demais são privados. "À medida que você procura maior transparência entre as empresas, isso pode levar à diminuição dos preços praticados no mercado."

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