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A presidente Dilma Rousseff coordena na manhã desta segunda-feira, 29, de reunião de coordenação política no Palácio do Planalto, que conta com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ontem, cresceu a expectativa de que ele deixe o governo.

Pressionado pelo PT após rumores de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria alvo de quebras de sigilos bancário, telefônico e fiscal no âmbito da Operação Lava Jato, Cardozo se sente injustiçado e resolveu entregar o cargo à presidente Dilma.

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Também participam do encontro, que começou às 9h40, os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Edinho Silva (Secretaria de Comunicação); Jaques Wagner (Casa Civil); George Hilton (Esportes); Gilberto Occhi (Cidades); Eduardo Braga (Minas e Energia); André Figueiredo (Comunicações); Antônio Carlos Rodrigues (Transportes); Marcelo Castro (Saúde) e os líderes do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), e no Senado, Humberto Costa (PT-PE).

O deputado federal João Fernando Coutinho (PSB) foi escolhido coordenador da bancada pernambucana na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) da Câmara Federal. Estreante na Câmara Federal, o socialista irá coordenar os colegas pernambucanos na mais importante comissão da Casa, depois da Comissão de Constituição e Justiça

O parlamentar, que é um dos 42 titulares da CMO, também é o líder do PSB na comissão. O outro coordenador será o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB). “Agradeço a confiança dos colegas que me deram essa atribuição. Procurarei honrá-la com muito empenho na defesa os interesses do povo pernambucano”, prometeu o deputado.

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CMO – A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização é formada por deputados e senadores e tem como responsabilidade as análises do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). Além das peças orçamentárias, a CMO também é incumbida de examinar e emitir parecer sobre as contas apresentadas anualmente pela Presidência da República.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a presidente Dilma Rousseff, durante a reunião de coordenação com ministros, deu ênfase "muito forte" à gestão. O foco do governo, segundo, ela, será no cidadão. "São ações que não implicam gastos financeiros, apenas procedimentos que podem ser alterados", explicou a ministra. Kátia relatou como tem atuado em sua pasta para minimizar a burocracia e disse que a presidente determinou que cada ministério repita o processo para superar a burocracia.

Ela explicou ainda que a presidente pediu para gastar mais com o Brasil e menos com Brasília. "O que a presidente determinou é que se inverta a lógica. O cidadão determina o que precisa e o governo atende", disse. A ministra afirmou ainda que a presidente pediu que todos os ministérios estejam focados no projeto Pátria Educadora. "Temos de fazer valer nossa direção que é a Pátria Educadora, para que ela seja do mundo real", afirmou Kátia Abreu.

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Reunião de coordenação

Depois de enfrentar uma nova crise política, em decorrência dos ataques do ex-ministro da Educação Cid Gomes (PROS) aos parlamentares, que levou à sua demissão, a presidente abriu a semana com uma reunião de coordenação política institucional nesta manhã para avaliar as próximas dificuldades e discutir maneiras de como pode reagir à agenda negativa que a cerca.

Além do vice-presidente Michel Temer, Dilma convocou para reunião os ministros peemedebistas Kátia Abreu (Agricultura), Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Eduardo Braga (Minas e Energia). Também estavam presentes os petistas Aloizio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner, (da Defesa) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral); do PSD, Gilberto Kassab, (Cidades) e o assessor especial da presidente, Giles Azevedo. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, participou apenas do início da reunião.

A presidenta Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira (11) que vai incluir ministros de outros partidos nas reuniões de coordenação política. Ela prometeu convidar membros de sua equipe como Gilberto Kassab (Cidades), do PSD, Aldo Rebelo (Ciência, Tecnologia e Inovação), do PCdoB, e Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), do PMDB, para os encontros.

De acordo com a presidenta, a periodicidade dessas reuniões é flexível e pode ser semanal ou um pouco mais frequente, e que não ocorreram em 2014 por ter sido um ano eleitoral. “Ele [esse processo] sempre ocorreu e se institucionalizou”, disse Dilma, explicando que a cada semana um novo ministro pode ser chamado eventualmente. Atualmente, as reuniões são feitas com ministros petistas.

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“Não há nenhuma modificação na coordenação política, a não ser o seguinte: nós vamos aumentar o número de pessoas e de partidos, obviamente. E vamos fazer um rodízio sistematicamente trazendo ministros novos para o debate. Vamos colocar na coordenação os ministros Kassab, Aldo Rebelo, Padilha. Vamos chamar eventualmente ministros para participar da discussão quando, principalmente, o assunto for correlato a ele”, declarou.

Dilma disse ainda que não há “nenhuma medida de modificação” sendo planejada na coordenação política do governo além das “já previstas”, como a da presença de ministros de outros partidos nas reuniões de coordenação política.

Trabalhadores do polo gesseiro do Sertão do Araripe, de Pernambuco, terão um grupo de trabalho coordenado pelo secretário de Desenvolvimento da Produção da pasta, Carlos Augusto Gadelha. A iniciativa tem como finalidade estabelecer as prioridades e as ações de estímulo às atividades do setor. A decisão foi estabelecida nesta quinta-feira (26) pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto.

O encontro foi realizado em Brasília e contou com a participação de parlamentares e representantes de sindicatos e associações do setor. O ministro se colocou à disposição para atender às demandas apresentadas pelo representante do Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (Sindugesso), Josias Inojosa Filho. O objetivo do Grupo Técnico de Trabalho é assegurar maior agilidade no tratamento dos assuntos que dizem respeito ao polo gesseiro.

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Mesmo com a vitória de Dilma Rousseff em Pernambuco, com ampla vitória sob Aécio Neves, no segundo turno das eleições deste ano, 2014 terminará com um saldo negativo para o PT. A legenda no estado não conseguiu eleger nenhum deputado federal nem o candidato ao Senado, João Paulo. Para tentar solucionar os problemas e evitar que o resultados desde ano interfiram nas eleições de 2016, uma reunião com dirigentes do partido em Pernambuco deve acontecer em, no máximo, 15 dias.

“Ainda estamos comemorando a vitória de Dilma. Em seguida, vamos fazer o fechamento junto a coordenação de campanha, e só depois que tudo da campanha estiver fechado é que vamos no reunir com a direção do partido. Acredito que essa reunião deva acontecer em, no máximo, 15 dias”, disse Teresa Leitão, presidente do PT em Pernambuco.   

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, classificou nesta quinta-feira de "mal entendido" as divergências que levaram à saída de Carlos Siqueira da coordenação geral da campanha. A candidata relatou que disse aos dirigentes do partido, em uma reunião ontem (20), que o nome para a coordenação da campanha seria indicado pela cúpula socialista. "Eu não iria fazer interferência na coordenação já indicada pelo PSB", disse a ex-ministra. "Estamos diante de uma situação que tem um mal entendido e o próprio PSB precisa entender".

Marina disse que pediu que o comitê financeiro da candidatura fosse assumido por um de seus mais próximos aliados, Bazileu Margarido, e que o porta-voz da Rede, Walter Feldman, ficasse como coordenador-adjunto da campanha. De acordo com relatos de pessoas presentes à reunião de ontem, Siqueira entendeu que, com o gesto, estava sendo afastado das funções pela agora candidata, confirmada ontem pela Executiva nacional do PSB.

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Carlos Siqueira deixou hoje o posto ao chegar na sede da legenda, em Brasília. De acordo com o marqueteiro, a campanha entra agora em uma nova fase e que ele ocupava o cargo quando o candidato era o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo. "Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do meu partido e em quem eu tinha confiança", afirmou.

Mais saídas

Marina não respondeu diretamente se o PSL estava de fato deixando a aliança e disse apenas que o partido não estava presente nesta reunião por "circunstâncias pessoais". A presidenciável repetiu hoje que os compromissos "programáticos" acertados pela aliança PSB-Rede, costurado por Campos, eram os compromissos da coligação.

Ela citou bandeiras como o aumento de investimentos na área da saúde, a adoção do Passe Livre e a educação em tempo integral, além da melhora da infraestrutura brasileira. "Não faz sentido o Brasil perder 30% da sua produção agrícola por falta de infraestrutura", disse.

 

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, minimizou nesta quinta-feira (21), a saída de Carlos Siqueira da coordenação geral da campanha presidencial de Marina Silva e disse que a decisão dele é um "problema corriqueiro". Amaral disse que caberá ao PSB a indicação de seu substituto. "É um problema pessoal de um companheiro que quer mudar de posição", declarou.

Amaral está reunido com Siqueira, representantes da Rede e da coligação que integra a aliança. O PSL, que já havia indicado que deixaria a coligação, não mandou nenhum representante para o encontro.

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Amaral afirmou, no entanto, que precisará de Siqueira, que é secretário-geral da sigla, ao seu lado neste momento. "Ele vai trabalhar ao lado do presidente do partido", disse.

O candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), confirmou o advogado José Francisco Cavalcanti Neto como o novo coordenador geral de sua campanha. Até então, José Neto comandava a Secretaria de Administração do Estado. A exoneração do cargo deve sair nesta quinta (31) ou sexta-feira (1°) no Diário Oficial.  O auxiliar do governador João Lyra Neto (PSB), substitui Renato Thièbaut, foi convocado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) para integrar a coordenação de sua postulação presidencial.

“José Neto vai ter o desafio de conduzir a campanha até o final das eleições. Uma campanha que já está estruturada e bem planejada. Renato Thièbaut fez um trabalho muito competente e José Neto vai cumprir essa nova etapa. São os últimos 60 dias. O período no qual a gente vai mostrar à população as nossas ideias e nossas propostas”, ressaltou Paulo Câmara.

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Com a carreira política iniciada como assessor do ex-governador e tio Joaquim Francisco, Câmara garantiu que o novo coordenador tem "política no DNA". “Ele trará uma grande contribuição para a nossa campanha. Uma contribuição que vai honrar o trabalho iniciado por Renato e que vai nos ajudar a conquistar uma grande vitória”, afirmou.

Além de José Neto, o secretário de Turismo do Recife, Camilo Simões, também deixa a gestão para fazer parte do comando da campanha. Ele ficará responsável pela infraestrutura e mobilização da militância. 

No mesmo dia que Felipão anunciou sua escalação final para a Copa do Mundo, Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência da República, decidiu completar seu time de coordenação de campanha. Juntou-se ao grupo Rubens Novelli, que representará a Rede na coordenação do núcleo administrativo-financeiro da campanha presidencial. Ele já tinha participado da organização financeira da campanha de Marina Silva, atual vice na chapa de Campos, em 2010.

Novelli participou nesta quarta-feira pela primeira vez, na capital paulista, do encontro semanal com o time. Para os demais nove coordenadores, foi a terceira reunião. Por ora, a equipe se reúne no Hotel Transamérica, no Itaim-Bibi, mas a partir de julho o plano é passar a uma sede própria, alugada, provavelmente no bairro da Vila Clementino.

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O time de 10 coordenadores é comandado por Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB, e por Bazileu Margarido, da Executiva Nacional da Rede. Segundo Siqueira, a pré-campanha está entrando em ritmo acelerado e os movimentos sociais, que já são uma base de apoio importante tanto do PSB como Rede, estão demandando atenção em termos de propostas e envolvimento com as candidaturas. "Há um interesse muito grande dos movimentos sociais organizados em ouvir os candidatos", disse Siqueira.

Siqueira informou que a coligação já está trabalhando com a possibilidade de não poder fazer a convenção, como planejado, no dia 10 de junho. Isso por causa de uma mudança na legislação eleitoral, que define que as convenções passam a ser autorizadas a partir de 12 de junho em vez de 10 de junho. Os advogados da equipe vão entrar em contato com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se a nova regra para o calendário já valerá em 2014. Quanto ao plano de governo, o time continua trabalhando com a data de 30 de junho para apresentá-lo.

Escalação

O time de coordenação da campanha PSB/Rede se organiza basicamente em cinco duplas. Representando respectivamente os partidos de Campos e Marina, estão: Carlos Siqueira e Bazileu Margarido, na coordenação-geral; o ex-deputado federal Maurício Rands (PSB-PE) e a socióloga Neca Setúbal, na coordenação do programa de governo; o jornalista Alon Feuerwerker e o sociólogo Nilson de Oliveira, na coordenação de comunicação; o ex-vice-prefeito do Recife Milton Coelho e o coordenador nacional da Rede Pedro Ivo, na coordenação de mobilização, e Henrique Fonseca e Rubens Novelli, na coordenação administrativa e financeira.

O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-superintendente da Polícia Federal Paulo Lacerda, ambos participantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva, serão os responsáveis por coordenar o programa de governo para a área de segurança do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha.

Outro ex-integrante do governo Lula, Paulo Vannuchi, ex-ministro dos Direitos Humanos, também vai colaborar com a elaboração do programa de governo de Padilha. Vannuchi, que integra a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), é diretor do Instituto Lula e vai auxiliar Padilha na área em que foi ministro.

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Considerado um dos mais experientes e influentes advogados brasileiros, Thomaz Bastos comandou o Ministério da Justiça entre 2003 e 2007 e teve papéis destacados no processo do mensalão nas condições de chefe da Polícia Federal (a corporação está subordinada à pasta), conselheiro de Lula na escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal e advogado de um dos réus, o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado.

Lacerda comandou a PF na fase das grandes operações como a Satiagraha e foi transferido para a Abin no fim de 2007. A Satiagraha começou a ser investigada na gestão de Lacerda na PF, mas só foi deflagrada em meados de 2008, quando prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta e outros 14 acusados por suspeita de desvio de recursos públicos, corrupção, fraude, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

A informação de que Thomaz Bastos e Lacerda vão coordenar a área de segurança do programa de governo é do próprio Padilha que, no entanto, não deu detalhes sobre as propostas.

Água

Segundo ele, na primeira quinzena de maio a pré-campanha vai reunir os coordenadores de todos os setores do programa para um grande evento, em São Paulo, no qual serão anunciadas algumas de suas diretrizes.

Um tema que deve ganhar destaque é o do Meio Ambiente e Saneamento, que vai tratar da questão da ameaça de desabastecimento de água em São Paulo. Padilha vai explorar o assunto nos programas de TV do PT que irão ao ar nesta semana para tentar aumentar o desgaste do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Padilha vai questionar atrasos em obras para o setor e apresentar propostas como aproveitamento pluvial, reutilização de água e remuneração de serviços ambientais. Vai também propor mudanças na forma de gestão dos recursos hídricos do Estado.

"O problema da falta de água está mostrando que o governo de São Paulo perdeu o método de planejamento e execução das obras", afirmou o pré-candidato do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (29), encerram as inscrições o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade edição 2013. O prêmio atribui teses e dissertações defendidas no ano passado com trabalhos inscritos pelos coordenadores dos programas para Mestrado e Doutorado. Os prêmios podem chegar ao valor de R$ 15 mil.

Os prêmios serão dados aos projetos que abordam processos eficientes para redução do consumo de água e de energia; aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos; redução de Gases do efeito estufa (GEE); e tecnologias socioambientais, com ênfase no combate a pobreza. Os critérios de premiação compreendem originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

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O resultado final está previsto ser divulgado em abril do ano que vem, sendo a entrega dos prêmios realizada em maio. 

O Conselho de Estado da China aprovou há pouco a criação de um grupo de coordenação financeira, liderado pelo banco central do país, em seu mais recente esforço para reforçar a regulação do setor financeiro chinês.

O grupo deverá coordenar a política monetária e a supervisão financeira. Além disso, ficará responsável pela supervisão das políticas legais relacionadas ao setor financeiro. O objetivo do grupo será promover a estabilidade financeira global e prevenir os riscos regionais e sistêmicos, de acordo com um comunicado publicado no site do governo central.

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O comunicado ainda explica que o órgão será composto por chefes de bancos, seguradoras e órgãos reguladores em moeda estrangeira. Mesmo se reunindo regularmente, o grupo não vai substituir a autoridade do Conselho de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pressionado a definir com rapidez a coordenação de sua campanha como forma de reagir ao embate entre setores do partido que divergem sobre as estratégias eleitorais, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, aguarda a melhora da saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele possa arbitrar sobre os nomes que integrarão o núcleo duro da equipe.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária do PT em âmbito nacional, pressiona para assumir a coordenação da campanha e já apresentou a Haddad o nome do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) para a coordenação geral. O nome de Berzoini é bem visto por vários segmentos, inclusive pelo presidente do diretório municipal, Antonio Donato, que teria de dividir com ele a direção da campanha. "É um quadro muito bem-vindo", afirma ele.

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Berzoini só assumirá a coordenação da campanha de Haddad se tiver o aval de Lula. Nos bastidores, petistas admitem que o ex-presidente tem restrições ao deputado desde a campanha à reeleição, em 2006. Berzoini teve seu nome envolvido no escândalo dos aloprados e teve de se afastar da coordenação da campanha. À época, presidia o PT.

Internado em um hospital desde o último final de semana para ser tratado de uma pneumonia, Lula apresenta dores de garganta e tem dificuldades para falar e se alimentar. Não recebe visitas nem atende telefonemas para poupar a voz. Por causa do quadro, Haddad disse a interlocutores que não vai incomodar o ex-presidente e aguardará um sinal para que possam conversar.

Ciente de que depende do cacife político de seu mentor, o ex-ministro da Educação não quer definir os postos-chave de sua campanha, como a coordenação geral e a tesouraria, sem ser referendado pelo ex-presidente, que continua sendo visto por diversos setores do partido como o único capaz de enquadrar os segmentos que disputam o comando da candidatura.

Tesouraria

Incomodado com as especulações sobre a atuação do ex-ministro Antonio Palocci nos bastidores da campanha de Haddad como arrecadador informal, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, pediu ontem ao pré-candidato, em conversa telefônica, que deixasse de considerá-lo como coordenador de finanças.

Emídio vinha sendo sondado por petistas nos últimos dias sobre a possibilidade de ser o tesoureiro da campanha, indicação que interessava ao prefeito, à CNB e a Haddad, que procura para o cargo alguém que seja da extrema confiança do partido e que tenha experiência no manejo das finanças, de preferência um prefeito ou ex-prefeito.

Com a recusa de Emídio, três nomes cogitados para a tesouraria de Haddad naufragaram. Os outros dois foram os deputados José de Filippi, que também recusou o cargo, e o deputado Newton Lima, que foi vetado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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