Tópicos | Copa do Mundo Feminina

A seleção brasileira mal tinha sido eliminada da Copa do Mundo feminina de 2023 na manhã desta quarta-feira, dia 2, e o nome da técnica Pia Sundhage já estava nos assuntos mais comentados do Twitter. A sueca de 63 anos foi eleita pela internet como a grande vilã da eliminação precoce do Brasil, ainda na primeira fase. Desde 1995, que a seleção não voltava tão cedo para cada em um Mundial.

Seja nas redes sociais ou até mesmo nas transmissões esportivas da partida contra a Jamaica, criticas não faltaram a atuação da treinadora no jogo. Da demora a fazer alterações à passividade na beira do campo, quase nenhum aspecto da participação de Pia no empate passou em branco. Sobrou até mesmo para o vídeo dela cantando "Anunciação" ,de Alceu Valença, que até poucos dias atrás era visto como algo positivo para a imagem da técnica. Seu contrato vai até agosto de 2024.

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Para os jornalistas e comentaristas que acompanham o futebol feminino, somente uma palavra define o trabalho da treinadora sueca no Mundial de 2023: fracasso. O Brasil, que é o oitavo no ranking de seleções da Fifa, foi eliminado pela Jamaica, a quadragésima terceira colocada.

Ao final da transmissão na Globo, a comentarista Ana Thaís Matos teceu duras críticas ao trabalho feito no ciclo atual. "A história do Brasil é muito grande no futebol feminino. O Brasil não teve personalidade porque confiou demais no trabalho da comissão técnica da Pia. Tem de confiar na comissão técnica, mas a gente tem de ter a nossa personalidade", afirmou. A fala da jornalista ecoou nas redes sociais, encontrando bastante apoio.

Teve também quem criticou as ausências na convocação para o torneio. Dentre as mais citadas, a atacante Cristiane, do Santos, foi disparada a atleta que os torcedores brasileiros mais sentiram falta durante o jogo. A própria atleta disse recentemente que não sabia o motivo de não estar na lista. Foi a primeira Copa em que ela ficou fora em 20 anos.

Houve também quem se preocupasse com o efeito que a eliminação precoce da seleção pode ter na continuidade de trabalhos sérios no comando do time e até do futebol feminino no País. Vale lembrar que os clubes do Brasil e da América do Sul têm equipes montadas e torneios durante toda a temporada.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse recentemente que Pia ficaria no cargo o quanto desejasse. Após o fracasso na Copa, ele vai analisar a situação da treinadora com mais tranquilidade quando voltar ao Rio. Em nenhum momento de sua entrevista, ela colocou o cargo à disposição. O Brasil já está classificada para a Olimpíada de Paris, no ano que vem.

Os brasileiros, no entanto, não se deixam abater até mesmo na derrota. Apesar da eliminação, o que não faltaram foram memes e piadas com a treinadora. Pia chegou ao Brasil em 2019 para fazer o ciclo entre uma Copa e outra.

A similaridade dela e o apreço pela música nacional, com cantores tradicionais brasileiros, também foram notadas nas redes. Pia sempre se mostrou calma e tranquila em relação ao seu trabalho e ao desempenho do Brasil.

O Brasil está eliminado da Copa do Mundo feminina. No jogo de vida ou morte contra a Jamaica, no fechamento da primeira fase do Mundial, a seleção brasileira empatou em 0 a 0 e terminou sua participação com o terceiro lugar do Grupo F. A partida foi a despedida de Marta em Copas. A Rainha termina sua história como a maior artilheira da competição com 17 gols em seis edições que disputou.

Apesar de ter a bola e controlar o ritmo da partida, a seleção brasileira pouco fez no jogo. Errando muitos passes, mostrando nervosismo em todas as ações no campo e sofrendo com a "cera" adversária, o Brasil sentiu a obrigação de vencer para classificar. Nem mesmo Marta, no time titular pela primeira vez no Mundial.

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Precisando vencer para se classificar para as oitavas de final da Copa do Mundo feminina, o Brasil começou buscando o ataque e tentando pressionar a Jamaica. Apesar disso, o nervosismo era evidente nas jogadoras brasileiras e os erros de passes atrapalham muito qualquer tentativa de jogada de perigo das brasileiras.

A cada minuto que passava, a seleção jamaicana gostava ainda mais do marcador e tentava, muitas vezes com sucesso, tirar a velocidade do jogo, o que visivelmente incomodava as atletas do Brasil. Apostando muito pelas jogadas pelas pontas do campo, principalmente pelo lado esquerdo com Tamires, Debinha e Marta, a seleção brasileira levou perigo em algumas oportunidades e fez a goleira Spencer trabalhar.

A pressão brasileira aumentou ainda mais no segundo tempo. Com Bia Zaneratto em campo, a seleção passou a colocar nove das 10 jogadoras de linha no campo de ataque e controlou o ritmo "alugando" o campo de ataque. Assim como fez no primeiro tempo, a seleção jamaicana se manteve travando a partida e tirando a sequência e o ritmo do confronto em Melbourne.

Na reta final, o Brasil pareceu perder as forças em campo. Sem conseguir ser efetiva como na reta final do primeiro tempo, a seleção brasileira pouco ameaçou o gol jamaicano. No minuto final, com até a goleira Letícia na área, as brasileiras pressionaram, mas pararam na defesa e foram eliminadas da competição.

FICHA TÉCNICA

JAMAICA 0 x 0 BRASIL

JAMAICA - Spencer; Blackwood, Swaby, Swaby e Wiltshire; Sampson, Primus, Spence, Brown (Washington) e Matthews (Cameron), Shaw. Técnico: Lorne Donaldson.

BRASIL - Letícia; Antônia (Geyse), Kathellen, Rafaelle e Tamires; Ary Borges (Bia Zaneratto), Kerolin, Luana (Duda Sampaio) e Adriana; Debinha, Marta (Andressa Alves). Técnica: Pia Sundhage.

ÁRBITRO - Esther Staubli (SUI).

CARTÕES AMARELOS - Matthews (JAM)

PÚBLICO - 27.638 pessoas

RENDA - Não informado.

LOCAL - Melbourne Rectangular Stadium.

Fim de jogo. Nesta quarta-feira, dia 2, a Seleção Brasileira se despediu da Copa do Mundo Feminina após empate de 0x0 com a Jamaica. O jogo aconteceu na Austrália e Marta fez um discurso para lá de emocionado após a eliminação.

A jogadora veterana confirmou que a disputa foi o último Mundial que participou com a camiseta do Brasil.

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- A Marta acaba por aqui, não tem mais Copa para mim. Estou muito grata pela oportunidade que tive de jogar mais uma Copa e muito contente de ver tudo isso acontecendo, porque para elas [as outras jogadores] é apenas o começo, mas para mim é o fim da linha.

E completou:

- O futebol feminino vem crescendo. O futebol feminino dá lucro e prazer de assistir. Continuem apoiando o futebol feminino.

O Brasil enfrenta a Jamaica nesta quarta-feira (2) às 7h (de Brasília) com um único objetivo: vencer a partida. Qualquer outro resultado significará a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo. A partida, válida pelo Grupo F, coloca o time de Pia Sundhage sob pressão. Apesar de estar atrás da seleção jamaicana no grupo, elas empataram a partida contra a França, rival que derrotou o Brasil na rodada passada.

A seleção brasileira é favorita nesta quarta porque jamais perdeu ou empatou com a Jamaica no histórico do confronto. Em 2019, no último Mundial, as duas equipes se enfrentaram na primeira rodada e o Brasil ganhou por 3 a 0. Apesar do histórico favorável, a equipe nacional está evitando o salto alto.

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Em entrevista coletiva na véspera da partida, Pia elogiou o time jamaicano, destacando a velocidade da equipe e o ótimo jogo realizado contra a França. De acordo com ela, a partida está aberta e tudo pode acontecer. "Um empate 0 a 0, a Jamaica está dentro, um 1 a 0 para o Brasil, nós estamos dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso."

Após uma ótima atuação contra o Panamá, a seleção penou contra a França. Os dois gols tomados no jogo contra as europeias ressaltaram um antigo problema da equipe de Pia: o jogo aéreo. Dos 42 gols sofridos pelo time sob comando da sueca, 11 foram de cabeça. Ao ser questionada sobre isso, a treinadora afirmou que não vê problema em cometer um erro, contanto que se aprenda com ele.

"Temos a vantagem agora de falar dessa situação e ver como podemos nos ajudar. É óbvio o que aconteceu, mas achamos que estávamos preparadas, e não aconteceu, cedemos o gol. Contra a Jamaica, a mesma coisa são as bolas paradas. Trouxemos isso, e as jogadoras compartilharam seus sentimentos e como podemos nos ajudar. Elas sabem o que queremos, agora temos algumas ações para melhorar e não fazer com que isso aconteça de novo."

A preocupação com as bolas altas não parece ser exagero. Khadija "Bunny" Shaw, principal jogadora jamaicana, retorna à equipe após cumprir suspensão contra o Panamá. Com 1,82m de altura, a atacante do Manchester City é um perigo quando o assunto é cabeçada. "A Bunny Shaw é forte na bola aérea. Estava suspensa, mas vai voltar. Temos que estar ligadas", disse a zagueira Rafaelle.

Além da preocupação com o jogo aéreo, outra incógnita que permeia o jogo é a presença de Marta no time titular. Até o momento, a atacante não começou nenhuma das partidas do Brasil na fase de grupo. Ela, no entanto, garante que está "100% pronta" para atuar, mas diz respeitar a decisão de Pia.

"Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com a Pia. Mas se tiver que jogar os 90 minutos, vou jogar o tempo todo. Se tiver de jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar e jogar o tempo todo. Não sei se consigo jogar os 90, vou lutar pra jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada."

Essa pode ser a última partida de Marta em uma Copa do Mundo, mas a camisa 10 garante que isso não a atrapalha. "Estou tão focada na partida que não parei para pensar que esta pode ser minha última coletiva em uma Copa do Mundo, porque não vai ser. Estou confiante e acredito que vamos seguir na competição", ela afirmou.

"O BRASIL VIRÁ COMO HIENAS SELVAGENS ATRÁS DE SUA PRESA"

Para a Jamaica, o retorno de Bunny Shaw é a melhor notícia que a equipe poderia ter. Com mais gols do que jogos pelo Manchester City, a atacante promete infernizar a defesa brasileira. O técnico jamaicano Lorne Donalds espera que o Brasil se lance ao ataque logo nos primeiros minutos. De acordo com ele, a única chance de sua equipe sobreviver é se "combater fogo contra fogo".

"Ataques em ondas, todas as jogadoras habilidosas saindo para o ataque. Nos primeiros 15 minutos, elas sairão como um bando de hienas selvagens atrás de suas presas", comparou o técnico. A vantagem de jogar pelo empate não parece significar muito para o treinador.

Para ele, a Jamaica tem de estar preparada para ir atrás do Brasil da mesma forma que o Brasil irá atrás da Jamaica. "Não podemos simplesmente sentar e dizer: 'Vamos apenas defender todo o jogo'. Temos de jogar dos dois lados. Temos de ir atrás de gols também."

Marta pode ter dado sua última coletiva de imprensa em uma Copa do Mundo. A brasileira chorou e emocionou a todos os jornalistas presentes ao comentar sobre seu legado no futebol feminino. A entrevista, concedida ao lado da técnica Pia Sundhage, ocorreu na madrugada desta terça-feira (horário de Brasília), às vésperas da partida decisiva do Brasil contra a Jamaica. Em terceiro lugar no Grupo F, a seleção brasileira tem de vencer para se classificar para as oitavas. O jogo está marcado para quarta-feira, dia 2, às 7h (de Brasília). O Brasil ganhou do Panamá e perdeu para a França.

Aos 37 anos, Marta adotou um tom emotivo, mas honesto, ao comentar sobre o seu legado. "Eu não costumo pensar na Marta. Sabe o que é legal? Eu não tinha uma 'ídola' no futebol feminino. A imprensa não mostrava o futebol feminino. Como eu ia entender que poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, sem ter uma referência?", questionou. "Hoje, a gente sai na rua e os pais falam: 'Minha filha quer ser igual a você'. Hoje temos nossas próprias referências. Não teria acontecido isso sem superar os obstáculos. É uma persistência contínua. A gente pede muito que a nossa geração continue assim."

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Assim como Marta, boa parte dos presentes na coletiva de imprensa chorou durante a fala emocionada da atacante brasileira. "Há 20 anos, em 2003, ninguém conhecia a Marta. Em 2022, viramos referência para o mundo inteiro. Não só no futebol, mas no jornalismo também. Hoje, vemos mulheres aqui, o que não tinha antes. A gente acabou abrindo portas para a igualdade", afirmou.

O tom, no entanto, mudou quando as perguntas começaram a tocar na temática do confronto decisivo. De forma enfática, a camisa 10 garantiu que o Brasil sairá classificado do jogo contra a Jamaica. "Estou tão focada na partida que não parei para pensar que esta pode ser minha última coletiva em uma Copa do Mundo, porque não vai ser. Estou confiante e acredito que vamos seguir na competição."

Questionada sobre a possibilidade de jogar, Marta não escondeu seu desejo de ser titular. Até o momento, a atacante foi reserva nas duas partidas da fase de grupo. "Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela", disse, olhando para a treinadora Pia Sundhage. "Mas se tiver que jogar os 90 minutos, vou jogar o tempo todo. Se tiver de jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar e jogar o tempo todo. Não sei se consigo jogar os 90, vou lutar pra jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada."

A brasileira não escondeu o favoritismo do Brasil, mas pregou a parcimônia. "Cada jogo é diferente, favorito nem sempre ganha. Temos de respeitar o adversário independentemente de quem está do outro lado. São 11 contra 11. Nunca vi ninguém jogar com 12 ou 13. Temos de fazer acontecer dentro de campo, para que a gente possa se sentir confortável nessa situação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quando rolar, temos de mostrar o nosso futebol. Isso vai depender do nosso desempenho, até então, não tem nada definido."

A madrugada desta segunda-feira, dia 31, foi de definição para os Grupos B e C da Copa do Mundo feminina de 2023. A Austrália goleou o Canadá e se classificou em primeiro lugar do Grupo B, enquanto Nigéria e Irlanda empataram em um jogo sem gols. Melhor para o time africano, que passou em segundo.

No duelo entre duas das favoritas do Mundial, o Japão não tomou conhecimento da Espanha e goleou as europeias. A Zâmbia venceu da Costa Rica com direito ao milésimo gol dos Mundiais e ao gol mais rápido da atual edição do torneio, mas a vitória pouco importou pois as japonesas e as espanholas já estavam classificadas pelo Grupo C.

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JAPÃO GOLEIA ESPANHA

A partida entre Japão e Espanha foi vendida como um confronto entre duas das principais favoritas ao título. Se no papel isso era verdade, em campo algo completamente diferente foi visto. No jogo válido pelo Grupo C, as japonesas dominaram as espanholas e aplicaram um sonoro 4 a 0.

Foto: Marty Melville/AFP

Abdicando da posse de bola, a equipe nipônica fechou sua defesa e apostou nos contra-ataques. A Espanha até rondou a área japonesa, mas levou pouco perigo. Quando recuperava a bola, o Japão era mortal. Foram três chutes e três gols no primeiro tempo. Na segunda etapa, o mesmo roteiro se repetiu. As asiáticas, no entanto, só aumentaram a vantagem ao final do jogo. Com o 4 a 0, o Japão garante o melhor ataque e a melhor defesa da fase de grupo.

Classificada em primeiro lugar, a seleção japonesa pegará a Noruega nas oitavas de final. A Espanha, apesar do jogo ruim, também se classificou para a próxima fase e jogará contra a Suíça.

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O MILÉSIMO E O MAIS RÁPIDO

A partida entre Zâmbia e Costa Rica podia até não valer nada em termos de classificação, afinal ambas as equipes do Grupo C já entraram em campo eliminadas do torneio. A vitória por 3 a 1 da seleção zambiana, no entanto, foi histórica por uma série de fatores.

Com um gol aos 2 minutos e 11 segundos, a zagueira Lushomo Mweemba marcou não só o tento mais rápido da atual edição do torneio, como também o primeiro gol da história da seleção zambiana. Em seguida, a atacante Barbra Banda sofreu um pênalti e acertou a cobrança, fazendo o milésimo gol da história da Copa do Mundo feminina.

Foto: Saeed Khan/AFP

O restante do jogo continuou com domínio da Zâmbia, que até viu a Costa Rica fazer um gol de honra, mas marcou o terceiro tento e se despediu do Mundial com ao menos uma vitória.

AUSTRÁLIA NÃO DÁ CHANCES AO CANADÁ

A Austrália não decepcionou sua torcida e fez valer todo o apoio da cidade de Melbourne. Precisando ganhar para se classificar para as oitavas de final, as Matildas aplicaram uma goleada de 4 a 0 no Canadá e, não só passaram para a próxima fase, como também eliminaram as norte-americanas do torneio.

Em partida válida pelo Grupo B, as australianas dominaram o jogo desde o primeiro momento. Na etapa inicial, a meio-campista Raso transformou a vantagem futebolística em gols, anotando dois tentos. No segundo tempo, Fowler e Catley ampliaram o placar e decretaram o adeus canadense. É a primeira vez na história da Copa em que uma atual campeã olímpica cai na primeira fase.

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NIGÉRIA EMPATA COM A IRLANDA E AVANÇA

Não foi o melhor resultado possível, mas a seleção nigeriana pouco se importa com isso. Em partida válida pelo Grupo B, a Nigéria empatou com a Irlanda e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2023.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

É a terceira vez que a seleção africana chega à fase de mata-mata da competição e, na próxima rodada, enfrentará Inglaterra, Dinamarca ou China. O jogo contra as irlandesas não foi lá muito vistoso. Em uma partida tensa, as europeias ficaram com a bola pela maior parte do tempo, mas foram as nigerianas que tiveram as melhores chances.

Os chutes, no entanto, não trouxeram muito perigo e o 0 a 0 foi mais do que justo. Com o resultado, as irlandesas ficaram em último do grupo. Essa foi a primeira participação delas em Mundiais e, apesar da eliminação, as atletas celebraram o primeiro ponto marcado na história da seleção.

Próximos jogos

1/08

4h - Vietnã x Holanda

4h - Portugal x EUA

8h - China x Inglaterra

8h - Haiti x Dinamarca

O idioma do futebol feminino é o inglês. Quatro vezes campeão olímpico, tetracampeão mundial e único país que nunca ficou fora do pódio de uma Copa do Mundo nas oito edições já realizadas, os Estados Unidos são a referência e o time a ser batido na modalidade. Desde a primeira edição do Mundial, em 1991, as americanas estão entre as favoritas. Pode mudar o adversário, o grande rival do momento, mas todas as seleções sabem que para conquistar um título relevante será preciso vencer a equipe americana.

A primeira Copa do Mundo feminina aconteceu em 1991, na China, e a primeira edição de Jogos Olímpicos com a presença do futebol feminino como modalidade foi em 1996, em Atlanta. Desde então, das 16 decisões envolvendo os dois maiores torneios do futebol feminino, os Estados Unidos estiveram presentes em 10 finais e ficaram com o primeiro lugar em oito. Mas como essa dominância é possível durante três décadas?

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O método que os americanos fazem com o esporte de uma maneira geral é replicado no futebol feminino. Assim como acontece com o basquete e o futebol americano, a relação entre escola e esporte é fomentada desde o início dos estudos. Se os meninos podem escolher entre algumas opções, para as meninas o início é, invariavelmente, pelo futebol. Seja de forma lúdica, no início, ou como uma alternativa para bons estudos em ótimas universidades e uma carreira até a Copa do Mundo, a modalidade é praticada por praticamente todas as mulheres do país em determinado momento de sua vida.

"Uma menina nos Estados Unidos começa a treinar futebol feminino com quatro, cinco anos. Às vezes até antes disso. No Brasil, antes desse momento em que as meninas conseguem ter mais acesso, isso só acontecia após os 12, 15 ou até depois disso. Uma menina que começa tão cedo e é incentivada por conta da parte estudantil faz o esporte crescer. Quantidade de praticante faz ter qualidade", explicou Júlia Belas, jornalista e pesquisadora da modalidade no mundo.

Quantidade e qualidade não é uma exclusividade do futebol feminino quando o assunto é os Estados Unidos. Segundo dados da federação de futebol do país, mais de um milhão de meninas abaixo de 18 anos estão listadas como praticantes da modalidade. Os números são parecidos com o que o basquete e o vôlei possuem, mas o futebol tem um diferencial importante para o futuro das jovens.

"Os Estados Unidos são referência na modalidade e as meninas sabem disso. Sabem que se conseguirem sucesso na formação escolar com o esporte, podem ir longe. Se não der certo dentro do país existe a possibilidade de jogar fora, como na Europa. E se não der no esporte, elas terão uma boa formação para seguir em outra área", explicou Júlia Belas.

NÃO É ESPORTE "DE HOMEM"

Para muitos, o sucesso da seleção americana feminina de futebol sai um pouco da esfera esportiva e passa pela cultura do país. Nos EUA, esportes como futebol americano, basquete e beisebol são mais conhecidos e praticados, de uma maneira geral, pelos meninos. Com isso, o futebol, ou "soccer" para eles, não possui uma barreira cultural, algo que acontece em outros países, onde é tratado como uma modalidade masculina.

"Acredito que o ponto de partida para o sucesso dos Estados Unidos não é a questão de quantidade e qualidade e, sim, cultural. Pelo fato do país ter outros esportes muito fortes, lá o futebol nunca foi visto como um esporte 'de homem' como é visto e falado na Europa e nos países da América Latina. As meninas que começam a jogar lá não sofrem com essa barreira. No Brasil, nós temos uma taxa de evasão muito grande e isso não acontece no esporte americano", Olga Bagatini, jornalista e consultora da ONU sobre a presença feminina no esporte.

A LIGA É FORTE

Diferente do que acontece com o vôlei, que é uma alternativa de esporte para as mulheres durante sua formação, o futebol feminino tem uma liga profissional nos Estados Unidos desde 2012. Das 23 convocadas para a Copa do Mundo, 22 jogadoras atuam na NWSL (Liga Americana de Futebol Feminino). Dentre elas, Megan Rapinoe e Alex Morgan, que são duas das mais conhecidas jogadoras do planeta e símbolos do período vitorioso recente da seleção americana.

No início de junho deste ano Lionel Messi confirmou sua ida para o futebol dos Estados Unidos. Considerado um dos melhores da história, o astro argentino assinou com o Inter Miami e "parou" a Flórida com sua partida de estreia com gol pela equipe.

No futebol praticado por mulheres não é diferente. Maior nome da história da modalidade, Marta chama a cidade de Orlando de casa desde 2017. Decidindo por uma ida para a liga americana então com 31 anos, a brasileira também mudou a forma como o esporte era visto no país e no mundo do futebol feminino.

Além de Marta, os Estados Unidos também são a casa de Debinha, Ary Borges, Bruninha, Rafaelle, Lauren, Debinha, Andressa Alves, Adriana e Kerolin que estão na Copa do Mundo feminina defendendo a seleção brasileira.

O Suncorp Stadium recebeu um grande público para prestigiar a derrota do Brasil para a França, por 2 a 1, neste sábado (29). Foram 49.378 torcedores em Brisbane, na Austrália. O número superou até mesmo os 49.156 presentes no mesmo estádio para a partida entre a anfitriã Austrália e a Nigéria, na última quinta-feira (27).

Após a primeira rodada, a Fifa passou a considerar a Copa do Mundo deste ano um sucesso. De acordo com dados divulgados pela entidade, 459.547 pessoas compareceram aos estádios da Austrália e da Nova Zelândia nos primeiros 16 jogos do torneio, incluindo a boa vitória do Brasil diante do Panamá, por 4 a 0. Em comparação com o torneio anterior, na França, em 2019, o dado cresceu 54%. Até então, a Copa de 2019 era a referência na modalidade.

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Entretanto, a média de público por jogo poderia ser maior. Eram 28.721 torcedores a cada partida na primeira rodada. Em alguns jogos da segunda, espaços vazios continuaram sendo comuns. Ainda de acordo com a Fifa, mais de 1,5 milhão de ingressos foram vendidos para o torneio e a expectativa dos organizadores é de que os estádios continuem a ser frequentados até o dia 20 de agosto, quando ocorre a decisão na cidade de Sidney. O jogo de estreia da Austrália contra a Irlanda, por exemplo, foi assistido in loco por 75.784 torcedores, o maior público de um Mundial feminino neste século.

BRASIL DEFINE O FUTURO NA ÚLTIMA RODADA

A definição do Grupo F acontecerá na próxima quarta-feira. Às 7h, Brasil e Jamaica se enfrentam em Melbourne, na Austrália. No mesmo dia e horário, a França entra em campo contra o Panamá em Sydney, na Austrália, para confirmar a classificação para o mata-mata. O Brasil segue dependendo apenas de si para se classificar, mas para isso precisará vencer a Jamaica. Em caso de empate, somente uma combinação improvável de resultados, com derrota da França para o Panamá, classificaria o time de Pia Sundhage.

A Jamaica venceu o Panamá por 1 a 0 pela segunda rodada da Copa do Mundo feminina na manhã deste sábado, em confronto válido pelo Grupo F, o mesmo do Brasil. O triunfo leva a seleção jamaicana a quatro pontos, ultrapassando a seleção brasileira, que precisará vencer o confronto direto contra o país caribenho na última rodada para se classificar às oitavas de final. Mais cedo neste sábado, o Brasil perdeu por 2 a 1 para a França e caiu para a terceira posição da chave, com três pontos.

Depois do início animador da seleção brasileira, a segunda rodada da Copa do Mundo feminina terminou com uma combinação de resultados ruim para o time de Pia Sundhage. França e Jamaica, que haviam empatado na estreia, alcançaram os quatro pontos e o Brasil ficou com três. O Panamá, após duas derrotas, está eliminado da Copa do Mundo feminina.

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A definição do grupo acontecerá na próxima quarta-feira. Às 7h, Brasil e Jamaica se enfrentam em Melbourne, na Austrália. No mesmo dia e horário, a França entra em campo contra o Panamá em Sydney, na Austrália, para confirmar a classificação para o mata-mata. O Brasil segue dependendo apenas de si para se classificar, mas para isso precisará vencer a Jamaica. Em caso de empate, somente uma combinação improvável de resultados, com derrota da França para o Panamá, classificaria o time de Pia Sundhage.

As melhores chances do primeiro tempo foram da Jamaica, que ainda assim não conseguiu fazer seu melhor jogo. Apesar das tentativas, a seleção jamaicana não conseguiu furar a defesa adversária, chegando até a acertar uma bola na trave em cobrança de falta. Já o Panamá teve uma boa chance no primeiro tempo, defendida pela goleira da Jamaica.

O Panamá voltou melhor para o segundo tempo e até ocupou mais espaços no campo de ataque. Apesar da melhora no desempenho do rival, a Jamaica abriu o placar aos 11 minutos com gol de cabeça marcado por Allyson Swaby. A seleção panamenha melhorou após o gol, mas encontrou dificuldades no setor de criação e não conseguiu buscar o empate.

VEJA O GOL AQUI.

Suécia se classifica

Na madrugada deste sábado, a Suécia, terra da treinadora Pia Sundhage, foi mais uma seleção a confirmar classificação para as oitavas de final. A vaga veio em grande estilo, com goleada por 5 a 0 sobre a Itália. Grande nome da partida, Amanda Ilestedt marcou dois gols. Os demais gols foram marcados por Fridolina Rolfo, Stina Blackstenius e Rebecka Blomqvist.

A Suécia mantém 100% de aproveitamento, na liderança do Grupo G, com seis pontos. A Itália tem três e está em segundo, enquanto África do Sul e Argentina somam apenas um ponto e sonham com a última vaga da chave na última rodada.

O Brasil deixou de garantir a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2023. A seleção brasileira perdeu para a França por 2 a 1, em jogo válido pelo Grupo F, no Estádio de Brisbane, na Austrália. Apesar da derrota, o sentimento ainda é de otimismo para a classificação às oitavas de final. O Brasil define o futuro contra a Jamaica, na próxima quarta-feira, 2.

"Eu não fiz as jogadoras se sentirem conectadas. O primeiro tempo era o grande momento. No segundo tempo, nós tentamos. E estou feliz por termos uma segunda chance (de classificação) contra a Jamaica. Mas é algo que preciso entender, como eu poderia ter feito o time se sentir mais alegre. É algo que preciso entender e prepará-las melhor", avaliou a treinadora do Brasil, Pia Sundhage.

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A técnica sabe que o time precisa ser mais parecido com o que venceu o Panamá na estreia. Misturando inglês e português, Pia resumiu o que precisa para a decisão da próxima rodada: "in the first half there was no alegria. no ousadia (no primeiro tempo, não houve alegria, nem ousadia)".

A atacante Debinha, autora do gol brasileiro contra a França, também avalia que o primeiro tempo foi ruim. Ela espera, porém, um desempenho melhor contra a Jamaica. "Podemos ver a diferença do segundo tempo. Devemos começar assim desde o início. Elas tiveram a oportunidade que procuraram. Temos que prestar mais atenção", cobrou.

"Nosso objetivo sempre é a vitória. Contra a Jamaica, vai ser do mesmo jeito. Vamos desde o início para isso. Se jogarmos como foi este segundo tempo, tenho certeza que vamos sair com vitória", espera a atacante.

Se a Jamaica vencer o Panamá, em jogo neste sábado, o Brasil precisa da vitória para garantir a classificação. Caso a Jamaica não vença, um empate pode garantir as brasileiras na próxima fase.

Brasil levou levou gol conhecido da equipe francesa

Depois de o Brasil buscar o empate, a França desempatou em uma jogada conhecida do time, a bola aérea buscando Wendie Renard. A zagueira de 1m87 recebeu um cruzamento do escanteio e mandou para o fundo da rede brasileira. A goleira Letícia revoltou-se, porque a equipe treinou para evitar essa jogada: "Era uma bola que a gente falou muito. Tomar um gol dessa forma é revoltante. Não dá para errar nesse ponto. Agora é levantar a cabeça, vencer a Jamaica e seguir para as oitavas"

O técnico francês, Hervé Renard, reconheceu o esforço de sua seleção diante de um adversário difícil. Ele reconheceu que foi um desafio depois do empate francês contra a Jamaica na primeira rodada: "A gente sofreu nos últimos minutos. Mas tivemos coragem de reagir depois de tomar o gol e fazer o segundo. Esse tipo de jogo faz a diferença, porque enfrentamos e batemos uma bela equipe do Brasil. Sempre é complicado e duro. Hoje tivemos eficácia para ganhar".

A França lidera o grupo F com 4 pontos. Em seguida, vem o Brasil, com 3. Jamaica tem 1 e Panamá, 0.

A quebra do tabu vai ter de esperar. Vítima do jogo aéreo europeu, o Brasil perdeu para a França por 2 a 1 na Copa do Mundo de 2023 e manteve o histórico de jamais ter conseguido vencer a seleção francesa na história do confronto. O jogo, válido pelo Grupo F, ocorreu no Estádio de Brisbane, na Austrália.

Com gols de cabeça Le Sommer e Renard, duas das mais importantes jogadoras francesas de todos os tempos, o time de Pia Sundhage sofreu com falhas defensivas. Debinha, na segunda etapa, até chegou a empatar o jogo, mas a capitã francesa garantiu a vitória para sua equipe.

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A classificação, no entanto, ainda não está perdida. A seleção brasileira enfrenta a Jamaica na última rodada da fase de grupos com chances de seguir adiante no torneio. O resultado do confronto entre Jamaica e Panamá neste sábado será crucial para definir o que o Brasil precisará fazer para buscar a vaga às oitavas na última rodada.

O jogo começou com a França no ataque. Com um futebol bem organizado, as francesas trocavam passes no campo brasileiro e, quando perdiam a bola, pressionavam a seleção canarinha em busca de um erro defensivo. Com a marcação forte das rivais, o Brasil encontrou dificuldade para manter a bola nos pés e errou muitos passes no começo da primeira etapa.

Aos 12 minutos, após ótima jogada individual de Le Sommer na entrada da área, a atacante francesa recebeu uma bola açucarada de Dali e a cabeceou com destino certo ao gol. A goleira Lelê tinha outros planos e fez ótima defesa, salvando a meta brasileira.

Poucos minutos depois, no entanto, outra cabeçada de Le Sommer abriu o placar. Com o controle da partida, a França subiu ao ataque pelo lado esquerdo com a lateral Karchaoui. Ela cruzou a bola para a área, Diani cabeceou para o meio e coube a Le Sommer, maior artilheira da história da seleção francesa, cabecear a bola e fazer o primeiro gol da partida aos 16 minutos.

Após o baque, o Brasil se jogou ao ataque e criou bons lances. Geyse roubou a bola no campo francês, passou para Debinha que rolou para a chegada de Adriana. A meio-campista, sozinha na marca do pênalti, acabou exagerando na força e o chute passou rente a trave, mas para fora do gol. Poucos minutos depois, Adriana iniciou um novo ataque. A meia tentou driblar a defesa francesa, mas acabou perdendo a bola. Debinha recuperou o lance e partiu para dentro da área, mas foi travada e viu a goleira Peyraud-Magnin ficar com a bola.

O terceiro ataque veio mais uma vez dos pés de Adriana. Ela avançou, sozinha, pelo meio de campo francês e só foi parada próxima a área após a francesa Toletti cometer uma falta e receber um amarelo. Debinha, no entanto, cobrou a falta nas mãos da goleira francesa. O Brasil perdia a batalha no meio de campo e, sem espaço, sofria com a forte marcação francesa.

A França criou uma ótima chance após passe errado de Debinha. As europeias roubaram a bola no campo brasileiro e Geyoro recebe uma bola sozinha na área, cara a cara com Lelê. A goleira faz ótima defesa e evita o gol, mas o lance estava impedido e acabou não valendo. O restante da primeira etapa foi marcado por lances de pouco perigo de ambas as equipes. O Brasil continuava nervoso com a bola e, sem ela, afobado para recuperar a posse.

O começo do segundo tempo viu uma seleção brasileira ainda muito nervosa, errando passes e jogando de maneira afobada. O time comandado por Pia Sundhage até conseguia recuperar a posse, mas acabava se desesperando e perdendo o controle do jogo logo em seguida.

O Brasil, no entanto, colocou a bola no chão e, após boa jogada de Geyse, construiu uma jogada na área da França. Com passe de Kerolin, Debinha recebeu uma bola na pequena área e chapou, sem chance para a goleira. A seleção, enfim, respirava aliviada.

Foto: Patrick Hamilton / AFP

Pia, que optou por não mexer no time no intervalo, logo percebeu que precisaria mudar. Do banco, chamou a meia Andressa Alves para o lugar de Geyse. A ideia era reforçar o meio de campo, setor em que o Brasil estava sendo dominado pela França. Respondendo a alteração brasileira, o técnico Hervé Renard trocou uma atacante por outra. Saiu a carrasca brasileira Le Sommer e entrou Becho, uma jovem promessa francesa.

Com gol, o Brasil voltou ao jogo. Se a marcação europeia era imbatível no primeiro tempo, as jogadoras francesas começaram a sentir o cansaço na segunda etapa. Mais ligado no jogo, a equipe de Pia Sundhage passou a explorar a velocidade de suas jogadoras e apostar no contra ataque. Em ótima chance, Debinha avançou por boa parte do campo rival, mas acabou não enxergando Adriana aberta ao seu lado e foi travada pela defesa europeia.

Na segunda etapa, o jogo se manteve aberto. França e Brasil trocavam ataques e, pela primeira vez na partida, a seleção brasileira era superior. Buscando manter o momento positivo, a treinadora sueca mudou mais uma vez. A atacante Bia Zaneratto entrou no lugar de Adriana, que era um dos destaques do time até então.

O bom momento brasileiro foi por água abaixo após um escanteio francês. Em mais uma falha da marcação do Brasil, a zagueira Renard se viu livre e cabeceou para dentro do gol, não dando nenhuma chance para Lelê defender.

Indo pro tudo ou nada, Pia fez três alterações. Mônica entrou no lugar de Antônia, Ana Vitória na vaga de Ary Borges e, para delírio da torcida, Debinha deu lugar a Rainha Marta. Mais uma vez, o técnico Renard respondeu as alterações e trocou a volante Dali, que estava amarelada, por Le Garrec.

As mudanças, no entanto, pouco efeito tiveram no jogo. Com sete minutos de acréscimo, a França se manteve no ataque e gastou todo o tempo possível tocando a bola para lá e para cá.

O Brasil volta a campo na próxima quarta-feira, também às 7h, para o decisivo jogo contra a Jamaica. A seleção brasileira permanece com três pontos, enquanto a França chega a quatro e assume a liderança do grupo.

VEJA OS GOLS AQUI.

BRASIL 2 x 1 França

BRASIL - Lelê; Antonia , Lauren, Rafaelle e Tamires; Luana Bertolucci , Ary Borges, Adriana (Bia Zaneratto) e Kerolin; Debinha e Geyse (Andressa Alves). Técnica: Pia Sundhage.

FRANÇA - Peyraud-Magnin; Lakrar, Renard, Perisset e Karchaoui; Toletti, Geyoro e Dali; Diani, Le Sommer (Becho) e Bacha. Técnico: Hervé Renard.

Árbitro - Kate Jacewicz (AUS).

Gols - Le Sommer, Debinha e Renard.

Cartão Amarelo - Dali, Toletti, Karchaoui, Luana

Público - Não divulgado.

A visita de Gianni Infantino, presidente da FIFA, as sedes da Copa do Mundo feminina de 2023 não durou sequer uma semana. O líder da entidade máxima do futebol esteve presente na Austrália e na Nova Zelândia durante a primeira rodada da competição, mas, na última terça-feira, dia 25, viajou para o Taiti onde foi conhecer a seleção de futebol de praia do país. Nos próximos meses, a FIFA organiza o Mundial de Futebol de Areia em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A viagem de Infantino foi duramente criticada por veículos da imprensa internacional como o Marca da Espanha, Sky News do Reino Unido e o Dailymail da Inglaterra, entre outros. Os jornais questionam o discurso de inclusão da FIFA, que prega a igualdade na modalidade masculina e feminina, quando o próprio presidente da entidade viaja durante o torneio. Como comparação, Infantino permaneceu no Catar durante toda a duração da Copa do Mundo masculina.

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"A Copa do Mundo Feminina da FIFA™ está acontecendo, a toda velocidade, na Austrália e na Nova Zelândia. Esta Copa do Mundo Feminina da FIFA é, claro, também a Copa do Mundo de toda a Oceania", ele afirmou em comunicado no site da FIFA. "É por isso que estou muito feliz e orgulhoso de estar aqui hoje no Taiti, na sede da Federação de Futebol do Taiti, para iniciar uma jornada para os membros da FIFA das Ilhas do Pacífico."

Nos últimos meses, Infantino foi vocal ao falar da necessidade dos fãs de futebol apoiarem e dedicarem o mesmo tratamento que dão ao futebol masculino para o futebol feminino. Na última semana, ele chegou a pedir para que torcedores comprassem mais ingressos para o torneio. "Nunca é tarde para fazer a coisa certa, venha assistir ao jogo".

De acordo com a FIFA, Infantino retornará a Austrália e a Nova Zelândia neste sábado, dia 29, por meio de um jatinho particular, e assistirá as demais partidas da fase de grupo in loco.

A sexta-feira contou com duas vitórias simples na Copa do Mundo feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A Inglaterra bateu a Dinamarca e a China, mesmo tendo uma jogadora expulsa ainda no primeiro tempo, venceu o Haiti. Ambos os jogos terminaram com placar de 1 a 0.

INGLATERRA PERDE JOGADORA MAIS CARA DO MUNDO

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Eficiência. Essa é a melhor forma de descrever a seleção inglesa que, mais uma vez, ganhou uma partida na Copa pelo placar mínimo. No jogo contra a Dinamarca, um golaço logo aos 5 minutos do primeiro tempo definiu o jogo.

De fora da área, Lauren James acertou um belo chute e não deu chance para a goleira Christensen, que só viu a bola morrer no fundo da rede. Com a vantagem conquistada, as inglesas administraram o jogo, diminuíram o ritmo e sequer sofreram com as rivais.

Se comemora a classificação praticamente garantida, a equipe inglesa lamenta a lesão da meio-campista Keira Walsh, a jogadora mais cara do mundo. No final da primeira etapa, a atleta do Barcelona acabou sofrendo uma lesão no joelho e teve de sair de campo de maca. Ainda não se sabe a gravidade do problema, mas é possível que ela não dispute mais o torneio.

Veja os gols aqui.

CHINA VENCE COM UMA A MENOS EM CAMPO

A China sofreu, mas, mesmo com apenas 10 jogadoras desde o primeiro tempo, conseguiu vencer o Haiti por 1 a 0 e conquistar os três pontos necessários para voltar a sonhar com a classificação às oitavas de final.

O futebol apresentado foi de baixo nível técnico, com muitos erros. Aos 28 minutos da primeira etapa, Rui Zhang foi expulsa após uma violenta entrada com a sola da chuteira na haitiana Jeudy. O Haiti até chegou ao gol, mas teve seu tento anulado aos 41 minutos do primeiro tempo.

As chinesas saíram na frente somente no segundo tempo, após um pênalti muito bem cobrado pela atacante Shuang Wang. As haitianas sentiram o baque e não conseguiram reagir, garantindo assim a primeira vitória da China neste Mundial.

Com o resultado, a China iguala os pontos da Dinamarca e pode sonhar com a classificação para as oitavas. Já o Haiti ainda tem chances matemáticas de avançar, mas a combinação de resultados é improvável.

Veja os melhores lances aqui.

Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

29/07

4h30 - Suécia x Itália

7h - França x Brasil

9h30 - Panamá x Jamaica

A derrota e a eliminação do Brasil para a França na Copa do Mundo de 2019 ainda reverbera na mente das jogadoras e da comissão técnica da seleção brasileira. O time sofreu naquele dia. Na madrugada desta sexta-feira (28), pelo horário local, a técnica Pia Sundhage e a volante Luana participaram da última entrevista coletiva antes do novo confronto entre Brasil e França, na Austrália.

O jogo, que ocorre no sábado, às 7h (horário de Brasília), deve definir qual equipe passará em primeiro lugar no Grupo F. O histórico, no entanto, é extremamente favorável para as europeias. A seleção brasileira jamais ganhou uma partida contra a equipe francesa em jogos oficiais. Ao todo, foram 11 duelos, com cinco vitórias para a França e seis empates.

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Após ganhar na estreia diante do Panamá, o time brasileiro quer começar a mudar essa escrita. "Sempre há histórico contra um time. Quanto mais você joga contra um time como a França, mais você fica perto da vitória. É questão de tempo, temos chances. E sobre a força, se compara 2019 com hoje, é diferente. Ganharam confiança, falam que é possível. Esse é o momento para jogar um grande futebol e ganhar o jogo", disse Pia Sundhage.

A volante Luana relembrou as dores da eliminação quatro anos atrás. "Foi uma derrota amarga. Em jogos assim, o resultado é definido pelos detalhes. Vamos focar nisso, ter atenção extra com as jogadoras mais fortes. Sabemos que os detalhes vão ser importantes. Seremos mais cuidadosas". A França empatou na estreia contra a Jamaica.

A atleta, no entanto, concordou com a treinadora e afirmou que, para as jogadoras, a quebra do tabu se tornou um diferencial para o confronto. "É uma motivação para nós. Vamos ter a oportunidade de mudar esse cenário. Sabemos a importância que esse jogo tem para a classificação. Vamos entrar para ganhar".

De acordo com Pia, o objetivo do Brasil na partida será "tirar as chances" de gol das francesas. Além do foco no setor defensivo, a técnica chegou a revelar um incômodo com o preciosismo brasileiro na hora da finalização das jogadas. "Não ensinei nada nesse sentido, é o jeito do Brasil. Mas o único jeito é estando juntas. Nossas jogadoras querem marcar gols bonitos. A bola está lá e eu penso 'só cabeceie', mas elas querem fazer várias coisas diferentes. Quando funciona é lindo, tenho de permitir, mas às vezes é preciso lembrar que marcar gols é legal também", disse.

Luana se mostrou mais confortável com um jogo defensivo. Apesar de classificar o poder de ataque brasileiro como o diferencial da equipe nesta Copa, a volante sabe da importância do trabalho de marcação. "As meninas são mais ofensivas, então eu procuro antecipar as jogadas e cobrir os espaços para não ficarmos tão vulneráveis. Com a frequência que atacamos, é normal perder as bolas, procuro dar esses toques para todas. A Kerolin, que está no meio agora, é muito ofensiva, estou sempre chamando sua atenção. Todas estão dispostas a escutar. Esse mix é importante".

O Brasil lidera o Grupo F, com três pontos. Uma vitória contra a França garante a equipe nas oitavas de final da competição.

A seleção portuguesa feminina de futebol conquistou sua primeira vitória na história da Copa do Mundo feminina ao bater o Vietnã, nesta quinta-feira. Já a anfitriã Austrália perdeu para a Nigéria, diante de sua torcida, e se complicou na disputa para buscar uma vaga nas oitavas de final.

Na cidade de Hamilton, em Nova Zelândia, as portuguesas venceram Vietnã por 2 a 0 em jogo válido pelo Grupo E. E agora mantêm vivo o sonho da classificação para as oitavas de final. Com três pontos, Portugal ocupa o terceiro lugar da chave, atrás de Estados Unidos e Holanda, ambos com quatro pontos. O time americano, forte candidato ao título, será o próximo adversário de Portugal.

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O domínio europeu foi evidente desde o começo da partida, mas a seleção portuguesa desperdiçou inúmeras chances ao longo das duas etapas. O gol saiu no início do primeiro tempo com Telma Encarnação. Não demorou muito e, ainda no primeiro tempo, Kika Nazareth ampliou o placar, sacramentando o resultado.

NIGÉRIA BUSCA VIRADA

Em Brisbane, na Austrália, australianas e nigerianas fizeram um jogo de cinco gols, três deles nos acréscimos. O time africano levou a melhor, por 3 a 2, após estar perdendo por 1 a 0. De quebra, a Nigéria alcançou a liderança do Grupo B, com os mesmos quatro pontos do Canadá, porém com vantagem nos critérios de desempate.

Já a seleção da casa estacionou nos três pontos, conquistados na vitória na estreia, e ocupa o terceiro lugar. Na terceira e última rodada da fase de grupos, a Austrália vai encarar o Canadá, atual campeão olímpico. As canadenses são vice-líderes do grupo, com quatro pontos.

Sem a craque Sam Kerr, a seleção australiana se jogou ao ataque enquanto as africanas buscavam o contra-ataque. Os gols só foram sair nos acréscimos do primeiro tempo, com Van Egmond abrindo o placar e Kanu empatando.

Na etapa final, a Nigéria cresceu no jogo e a Austrália não conseguiu acompanhar o ritmo forte das rivais. Ohale marcou o gol da virada e, em uma falha da defensora Kennedy, Oshoala ampliou a vantagem. As Matildas lutaram até o fim e, no apagar das luzes, ainda conseguiram descontar com Kennedy, mas a derrota era inevitável.

Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

27/07

21h - Argentina x África do Sul

28/07

5h30 - Inglaterra x Dinamarca

8h - China x Haiti

Após levar um susto no treino de quarta-feira (26), a goleira Letícia Izidoro está pronta para ser mais uma vez titular da seleção brasileira feminina de futebol na Copa do Mundo, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. Nesta quinta, ela se mostrou recuperada da bolada que sofreu no rosto e disse que o Brasil está mais bem preparada que a França para o aguardado jogo de sábado, pelo Grupo F.

"Não nos colocamos como favoritas para vencer mas, sim, como uma seleção mais bem preparada para enfrentar a França. Evoluímos bastante ao longo dos últimos anos. Com a troca de treinador delas, provavelmente elas terão menos tempo de adaptação com o estilo de jogo do novo técnico. E, como estamos bastante tempo com a Pia, hoje entendemos o nosso modelo de jogo, sabemos como temos que jogar... Se tornou muito mais fácil, nos conhecemos dentro de campo. Acredito que hoje a seleção brasileira está bem melhor preparada para jogar contra a França", analisou a goleira.

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Para Letícia, o trabalho com a técnica Pia Sundhage, contratada em 2019 justamente após o Mundial daquele ano, mudou completamente o jeito de a equipe nacional jogar. "Nos tornamos uma seleção muito mais organizada. Antes nos afobávamos e o time virava uma bagunça em campo. Hoje temos um modelo de jogo. Seguimos esse plano. E isso tem facilitado o nosso estilo de jogo."

A goleira também falou sobre sua própria evolução. "A Letícia de hoje é uma Letícia madura, que evoluiu bastante, que passou por duas Copas e entendeu o cenário e o ambiente, que hoje também é diferente. O que a gente vem construindo ao longo dos anos com a Pia foi importante para o meu crescimento. Tudo acontece no tempo certo. Às vezes a gente quer as coisas muito rápido. A única coisa que coloquei na minha cabeça é que, quando a oportunidade chegassem, que eu estivesse pronta para aproveitar ao máximo."

Em sua terceira Copa, Letícia joga como titular pela primeira vez em um Mundial. Em 2015, foi reserva de Luciana. E, quatro anos depois, ficou no banco enquanto Bárbara era a titular. Agora os papéis se inverteram e Bárbara é a reserva imediata de Letícia.

"A convivência com a Bárbara é bem tranquila. Até porque, quando a Bárbara era titular, eu entendia que era o momento dela. E eu estava ali me preparando tentando aproveitar ao máximo a experiência que ela passava. Hoje o cenário está invertido, mas a troca é a mesma, a gente se ajuda o máximo possível. Hoje é o meu momento, mas ela está ali para ajudar e trabalhar. É preciso entender o cenário, o momento de cada uma. Agora é a minha oportunidade", afirmou.

A partida entre Brasil e França, a mais aguardada do Grupo F, está marcada para o sábado, às 7 horas (pelo horário de Brasília). Se vencer, a seleção brasileira poderá confirmar a vaga antecipada nas oitavas de final do Mundial.

Neste sábado (29)a seleção brasileira volta a campo pela segunda rodada da Copa do Mundo Feminina para enfrentar a forte equipe da França. O Brasil lidera o grupo, depois de vencer a primeira partida contra o Panamá.

Já a França tropeçou diante da Jamaica, só conseguiu um empate e precisa da vitória para ainda sonhar com a classificação. Brasil x França será transmitido ao vivo pela Cazé TV, no YouTube, pela Globo, na TV aberta, no canal por assinatura Sportv e no site do GE. O jogo começa às 7h no Brisbane Stadium.

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A madrugada desta quarta-feira foi marcada pela classificação para as oitavas de final de duas seleções favoritas para ganhar a Copa do Mundo. O Japão venceu a Costa Rica com facilidade e a Espanha atropelou a Zâmbia. Com as vitórias, ambas as equipes garantiram suas vagas no mata-mata e agora disputam entre si o primeiro lugar do Grupo C.

O Japão até mudou o time que goleou a Zâmbia na estreia no Mundial, mas o bom futebol continuou a aparecer e a seleção asiática não teve o menor problema em bater a Costa Rica por 2 a 0.

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Com gols de Naomoto e Fujino, a seleção japonesa liquidou a fatura logo no primeiro tempo. Aos 26 minutos de jogo, o placar já indicava uma vantagem de dois gols que se manteve até o apito final. Na última etapa, o time nipônico diminuiu o ritmo e apenas administrou o resultado.

Com duas vitórias e seis pontos, o Japão é o segundo colocado do seu grupo. Como a Espanha tem um saldo de gols maior, a única forma da seleção asiática passar em primeiro é vencendo as europeias no próximo jogo, pela terceira e última rodada da fase de grupos.

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ESPANHA APLICA NOVA GOLEADA

Dois jogos, oito gols e um futebol de encher os olhos. A seleção espanhola não tomou conhecimento da Zâmbia e aplicou 5 a 0, com direito a uma atuação de gala de Jenni Hermoso. Ela marcou dois gols e deu uma assistência. Alba Redondo também anotou dois gols. A Espanha envolveu sua adversária com passes e infiltrações rápidas e mostrou o motivo pelo qual é um dos times mais fortes do mundo.

A quantidade de gols é importante para as europeias. Com o quinto gol, a Espanha ultrapassou o Japão no saldo de gols e se tornou a primeira colocada no grupo. Como ambas as seleções já estão classificadas, o time de Alexia Putellas só precisa de um empate para passar como líder do Grupo C.

GOL OLÍMPICO

Após tropeçar na estreia, no empate sem gols com a Nigéria, a seleção do Canadá buscou a virada nesta quarta para derrotar a Irlanda por 2 a 1. Atual campeão olímpico, o time canadense chegou aos quatro pontos e agora lidera o Grupo B. A Irlanda, ainda sem pontuar, não tem mais chances de classificação.

A partida disputada em Perth, na Austrália, contou com um gol olímpico. Logo aos três minutos de jogo, McCabe surpreendeu a defesa canadense e abriu o placar. A reação das favoritas começou nos acréscimos do primeiro tempo, com o gol contra de Connolly. A virada veio no início do segundo tempo, com Leon.

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Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

26/07

22h30 - Holanda x Estados Unidos

27/07

4h30 - Portugal x Vietnã

7h - Austrália x Nigéria

21h - Argentina x África do Sul

A Copa do Mundo feminina deste ano é um sucesso de público. De acordo com dados divulgados pela Fifa, 459.547 torcedores compareceram aos estádios da Austrália e da Nova Zelândia, sedes do Mundial, nos 16 jogos que compuseram a primeira rodada da fase de grupos do torneio.

O número representa um aumento de 54% em relação ao mesmo período da edição passada, de 2019, disputada na França. Em 2023, a média de público por partida é de 28.721 torcedores.

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De acordo com a entidade máxima do futebol, mais de 1,5 milhão de ingressos foram vendidos para o torneio e a expectativa dos organizadores é de que os estádios mantenham essa média até o dia 20 de agosto, data da aguardada final, na cidade de Sydney.

"Temos as Fan Fests com mais de 120 mil pessoas participando. Não só nos principais estádios e nas grandes cidades, mas também em todas as outras cidades há uma grande atmosfera", afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

A edição também vem quebrando outras marcas relevantes. O jogo de estreia da Austrália contra a Irlanda, por exemplo, foi assistido in loco por 75.784 torcedores, o maior público de um Mundial feminino no século.

As transmissões de TV e de internet também estão crescendo. No YouTube, a CazéTV, canal do apresentador e streamer Casimiro Miguel, quebrou o recorde de uma transmissão de futebol feminino na plataforma de streaming. Mais de 1 milhão de aparelhos estiveram conectados durante a vitória por 4 a 0 na segunda-feira.

Fora da internet, a Globo também quebrou recordes de audiência na TV aberta. Segundo dados prévios, com a estreia da seleção feminina na Copa, a emissora teve a maior audiência na faixa (8h01 às 9h57) desde agosto de 2008, com cerca de 16 pontos. É um crescimento de 100% em comparação com a mesma faixa nas últimas quatro semanas.

A França pode ter uma baixa importante para enfrentar o Brasil no próximo sábado (29), pela Copa do Mundo Feminina. A experiente zagueira, e capitã da equipe, Wendie Renard, tem uma lesão na panturrilha, segundo informou o jornal L'équipe. 

Renard sequer treinou com o grupo nesta terça-feira (25). A zagueira foi poupada das atividades por conta da lesão. Ela apenas realizou um trabalho na bicicleta, mas não participou de treinamentos com bola no campo.

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A dúvida sobre a utilização dele só deve ser esclarecida horas antes da partida. A jogadora, que vem sendo avaliada dia a dia, só vai saber se será utilizada ou não já próximo do horário do confronto. 

Brasil e França jogam pela segunda rodada da Copa do Mundo, a seleção brasileira é líder do grupo depois de vencer o Panamá por 4x0. Já as francesas empataram na estreia contra a Jamaica mesmo com o favoritismo da partida.

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