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A seleção brasileira entrou em campo contra a Austrália podendo garantir a classificação para a próxima fase da Copa do Mundo. No primeiro tempo, o Brasil surpreendeu as australianas e abriu 2 a 0 no placar, com gols de Marta, aos 27 minutos, e de Cristiane, aos 38 minutos. Aos 46 minutos, Foord descontou para a Austrália.

Na segunda etapa, o Brasil voltou sem Marta e Formiga e as australianas viraram o placar. Logarzo marcou aos 13 minutos e Mônica, contra, fez o terceiro da Austrália. O Brasil até tentou empatar, mas sentiu na parte física e não conseguiu o empate.

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Com o resultado, a seleção continua com três pontos, em segundo lugar no Grupo C. Na última rodada, o Brasil enfrenta a Itália (líder do grupo). A partida será realizada na próxima terça-feira (18).

Com lotação máxima no estádio de Reims, os Estados Unidos – tricampeão mundial feminino – estreou contra a frágil equipe tailandesa. A expectativa era de uma goleada histórica, até porque da única vez que os dois times se enfrentaram, as americanas ganharam por 9 a 0. Por que não superar esta marca?

Com 5 minutos, os Estados Unidos já tiveram um gol anulado. Numa bola alçada na área, Morgan completa para as redes, mas estava completamente impedida.

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Mas aos 11 minutos não teve jeito. Em outro cruzamento para a área, Morgan acertou a cabeçada, com a goleira Charoenying – de apenas 1m65 – completamente batida: 1 a 0.

Aos 19, Morgan serviu Lavelle e, de fora da área, a meia chutou fraco, a bola quicou e enganou a goleira tailandesa: 2 a 0.

Aos 31, cobrança de falta ensaiada para as americanas, Heath cobra para a área e Horan enche o pé para marcar mais um: 3 a 0, fácil, fácil.

No 2º tempo, a Tailândia entregou os pontos de vez e as atuais campeãs mundiais brincaram de fazer gols.

Aos 4 minutos, Mewis mandou a bomba de longe, a bola desviou na zagueira Saenkhun e morreu no fundo das redes: 4 a 0.

Quatro minutos mais tarde, outro gol, após um toque de cabeça na grande área, Morgan aparece, de biquinho, para anotar o quinto dos Estados Unidos.

As tailandesas erravam tudo. Um minuto depois, saiu o sexto gol. Lavelle chutou, a zaga tentou cortar, mas a bola sobrou caprichosa para Mewis, sozinha, completar e sair para comemorar.

Não perca a conta! Aos 11 minutos, Lavalle completou cruzamento rasteiro na área e chegou ao sétimo gol. Incrível! Em apenas 7 minutos, os Estados Unidos marcaram quatro gols!

Aos 28 minutos, continuou o massacre. Morgan ajeitou dentro da área, olhou e chutou com categoria no canto. Gol de quem entende de bola: 8 a 0!

A humilhação não parava. Eram decorridos 33 minutos, quando a bola foi lançada na área para Rapinoe – a atacante americana de cabelos rosas. Ela chutou de primeira e venceu a goleira Charoenying pela nona vez.

Aos 35 minutos, saiu o décimo gol. Foi fácil demais, Rapinoe tocou para Morgan ajeitar e colocar no canto. A goleira nem pulou. O que as tailandesas poderiam fazer diante de um ataque arrasador?

Parecia um jogo de profissionais contra amadoras. Pugh entrou na área, driblou como quis a goleira e deu um toquinho para as redes: 11 a 0.

O 12º gol foi exuberante! Morgan tirou a zagueira da Tailândia com um leve toque e nem esperou a bola cair para chutar forte, mais uma vez a goleira nem saltou. Era o quinto gol da artilheira na partida.

Aos 46 minutos, quando todos já esperavam o fim do jogo, a veterana Lloyd, 36 anos, recebeu em profundidade e, de cara com a goleira, deu um leve toque para marcar 13 a 0, sacramentando a maior goleada da história dos mundiais femininos.

Logo em seguida, a árbitra argentina apitava o final, para alívio das tailandesas.  

A partida deveria ter servido para mostrar o poderio norte-americano neste Mundial feminino, porém, a fragilidade da Tailândia impede qualquer análise precipitada. O grande jogo deste Grupo F será mesmo o duelo entre Estados Unidos e Suécia, marcado apenas para a última rodada.

No próximo domingo, os Estados Unidos enfrentam o Chile, enquanto a Tailândia tentará se recuperar diante da Suécia.

No Mundial feminino, três jogos, três vitórias de equipes europeias neste sábado(8). Alemanha, Espanha e Noruega.

No jogo de abertura, realizado ontem (7), a França venceu a China.

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Alemanha x China

Na cidade de Rennes, Alemanha e China abriram as disputas do Grupo B do Mundial feminino.

Deveria ter sido uma partida mais fácil para a Alemanha. Porém, as chinesas souberam se defender durante os 90 minutos e complicaram muito as coisas para as bicampeãs mundiais de 2003 e 2007.

As alemãs imprimiram um ritmo de jogo sufocante nos primeiros minutos da partida. Atuando com mais segurança, aos 17 minutos, a Alemanha já tinha acertado o travessão da goleira Peng, numa jogada ensaiada de escanteio da atacante Gwinn.

Mas com o passar do tempo, as ações se equilibraram e, aos 43 minutos, foi a vez da China acertar a trave da goleira Schult, com um chute bem colocado de Yang.

No 2º tempo, a partida recomeçou da mesma forma. As alemãs pressionaram muito nos primeiros minutos, e a China montou uma verdadeira “muralha” para evitar que a bola entrasse no seu gol, defendendo-se com quase todas as jogadoras dentro da área nas cobranças de escanteio.

Até que aos 20 minutos, num chute de fora da área, quando a visão da goleira Peng estava encoberta por tantas defensoras à sua frente, a atacante Gwinn – meros 19 anos - conseguiu marcar o gol da vitória alemã.

O placar mínimo, a fragilidade da seleção chinesa, deixaram a Alemanha – favorita a terminar o Grupo B na liderança – sob dúvida. Faltou muito ainda para mostrar um futebol convincente.

Espanha x África do Sul

No duelo de coadjuvantes do Grupo B, melhor para a Espanha.

Em Le Havre, duas equipes sem muita tradição nos mundiais de futebol feminino completaram a rodada do Grupo B.

A Espanha ainda tinha o favoritismo, principalmente por ter várias de suas jogadoras atuando no time do Barcelona, diante de uma África do Sul que pouco prometia.

Porém, quem abriu o placar foram as sul-africanas. Aos 25 minutos, num belo chute de fora da área, Kgatlana acertou no ângulo da goleira Panos, que não levou muita fé na bola. Era apenas a segunda vez que o time conseguiu chegar perto da meta espanhola.

Depois do gol, em vez de a Espanha ameaçar e buscar o empate, o que se viu foi um time perdido em campo, sem incomodar a meta da goleira Dlamini, da África do Sul, que fez apenas uma defesa.

No 2º tempo, a Espanha foi obrigada a acordar. Porém, só conseguiu chegar ao gol de empate aos 25 minutos, graças ao auxílio da árbitra chilena que viu pênalti num lance em que Van Wyk tocou o cotovelo na bola dentro da área. A rigorosíssima penalidade foi convertida pela atacante Hermoso, deslocando a goleira: 1 a 1.

Três minutos depois, novamente a árbitra foi decisiva, anulando o que seria o segundo gol espanhol, marcado por Torrecilla, em impedimento.

O empate fez com que a África do Sul se afobasse e, novamente, um pênalti foi marcado. Mais uma vez, a favor das espanholas, a árbitra só confirmou depois de ver o lance no VAR. A lateral Vilakazi, que fez a falta dentro da área, foi expulsa e Hermoso foi para a cobrança. Com classe, ela voltou a vencer a goleira Dlamini: 2 a 1, aos 37 minutos.

Precisando empatar e com uma jogadora a menos, a África do Sul foi ao ataque, esqueceu da defesa e facilitou a vida das espanholas. Aos 43 minutos, Lúcia García entrou como quis na área e driblou a goleira. Não tinha como desperdiçar: 3 a 1.

A vitória colocou a Espanha na liderança provisória do Grupo B. Na próxima rodada, alemães e espanholas jogam na quarta-feira, enquanto as perdedoras, China e África do Sul se enfrentam na quinta-feira no Parque dos Príncipes, em Paris.

Noruega x Nigéria

Para completar a rodada do Grupo A, a Noruega bateu a Nigéria.

A Noruega tem um título mundial de futebol feminino, conquistado em 1995. Este ano, não está entre as favoritas, mas diante das nigerianas, elas procuraram impor seu jogo.

Aliás, tem sido uma tônica nesse Mundial: as equipes europeias vencendo e os times de outros continente, perdendo.

Para manter a regra, facilitada certamente pela melhor estrutura oferecida para as jogadoras nos países europeus, a Noruega foi logo ao ataque e, aos 16 minutos, abriu o placar. Depois de uma cobrança de escanteio ensaiada, a meia Reiten tabelou e chutou no canto da goleira Oluehi: 1 a 0.

A superioridade norueguesa continuou com o passar do 1º tempo. Aos 33, foi a vez da atacante Utland receber na área, pegar de primeira. A bola ainda bateu na parte interna do travessão e entrou: 2 a 0.

Estava fácil demais. Aos 37 minutos, num cruzamento de Herlovsen para a área, a zagueira nigeriana Ohale tentou cortar, mas foi tão desajeitada para a bola que acabou colocando contra a sua própria meta: 3 a 0.

Na etapa final, o nível técnico baixou muito. Satisfeita com a vitória, a Noruega não pressionou a saída de bola, como fez no 1º tempo e a Nigéria continuou mostrando que ir ao ataque não é o seu forte.

Na próxima rodada do Grupo A, as vencedoras da 1ª rodada, a França e a Noruega se enfrentam na quarta-feira, em Nice. Enquanto, as perdedoras, Nigéria e Coreia do Sul jogarão no mesmo dia em Grenoble.

 

No jogo de abertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a anfitriã França venceu a Coreia do Sul por 4 a 0. A partida foi realizada no Parc de Princes, em Paris, e valeu pela primeira rodada do grupo A da competição.

O destaque da partida foi a zagueira Renard, que marcou dois gols e teve uma atuação segura na defesa.

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Na história dos mundiais, este foi o terceiro encontro entre francesas e sul-coreanas. Nas duas oportunidades anteriores a seleção francesa também venceu.

Desde o apito inicial, a equipe da casa dominou as ações, criando chances, marcando sob pressão e dificultando as jogadas do time sul-coreano.

E não demorou muito para a seleção francesa transformar este domínio em vantagem no placar. Aos 8 minutos da etapa inicial, Amandine Henry avançou pela direita e cruzou para a atacante Eugenie Le Sommer, que bateu de primeira para abrir o marcador.

O tempo passou e o panorama da partida não mudou. Aos 26 minutos, a França quase chegou ao segundo gol em bela jogada envolvendo suas zagueiras. Após bola levantada na área, Renard cabeceou para Mbock Bathy, que acertou um bonito chute para vencer a goleira Kim Minjung. Mas o gol foi anulado por marcação de impedimento, decisão que a árbitra tomou com auxílio do VAR (árbitro de vídeo).

Porém, aos 34 minutos não teve jeito. A zagueira Renard marcou de cabeça após cobrança de escanteio perfeita de Gaetane Thiney. E Renard voltaria a brilhar nos acréscimos da etapa inicial, quando a zagueira aproveitou outra cobrança de escanteio para fazer o terceiro gol da França.

Com a desvantagem no placar, a Coreia do Sul saiu um pouco mais para o jogo no segundo tempo. Mas a França continuou melhor e não deu chances ao time adversário, administrando a vantagem com bom toque de bola.

Aos 23 minutos da etapa final, a Coreia do Sul teve a primeira chance real de gol após o chute forte de Kang Chaerim, que foi para fora.

Mas a França era melhor, e aos 39 do segundo tempo deu números finais ao confronto. Amandine Henry recebeu na intermediária, avançou e bateu colocado da entrada da grande área para vencer a goleira da Coreia do Sul. França 4 a 0.

Com a vitória de hoje, a França lidera o grupo A do Mundial com 3 pontos, enquanto a Coreia do Sul está na última posição sem pontuar. No sábado(8), Noruega e Nigéria completam a primeira rodada do grupo. O jogo será no Stade Auguste-Delane, em Reims. Também no sábado, acontecem duas partidas válidas pela rodada inicial do Grupo B: Alemanha x China e Espanha x África do Sul.

Tradicionalmente, a cada quatro anos, funcionários de diversas empresas brasileiras são liberados para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo masculina. Com o início da competição feminina nesta sexta-feira (7), corporações anunciaram a costumeira medida de pausar as atividades para que os colaboradores acompanhem as partidas. A primeira da seleção brasileira será realizada neste domingo (9), contra a Jamaica.

Empresas como 'O Boticário', 'quem disse berenice?', 'Unilever' e 'Camicado' estão na lista de corporações que irão paralisar suas produções para que os funcionários desfrutem do torneio. Para reunir as empresas, o Grupo Boticário criou a campanha "Com você eu jogo melhor", que estimula a ação. Nela, as firmas participantes se comprometem a estimular a equidade de gênero com a garantia de pausa nas atividades durante os dias de jogos. 

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Ao total, 74 empresas de grande e médio porte fazem parte da ação, que contém um site exclusivo para convocação de empresários e torcedores. O Mundial será realizado até o dia 7 de julho, na França. Pela primeira vez na história, os jogos da seleção feminina na Copa do Mundo serão transmitidos por um canal aberto de televisão.

Nesta sexta-feira (7), começa a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Pela primeira vez, a competição, que acontece na França, será transmitida na TV aberta, e todo mundo poderá assistir aos jogos no conforto do lar. Só que mesmo com essa praticidade, algumas torcedoras pernambucanas vão se encontrar fora de casa para apoiar o Brasil, todas juntas, para mostrar, antes de qualquer coisa, que mulher entende de futebol e que a representatividade importa.

A estreia da seleção é domingo (9), às 10h30, contra a Jamaica. Dois desses movimentos estão sendo promovidos pelas torcidas organizadas femininas do Sport e do Santa Cruz, a fim de influenciar as mulheres do estado à apoiarem as profissionais do esporte mais popular e predominantemente machista do país.

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De acordo com Vivianne Barros, representante da Elas e o Sport, o propósito da iniciativa é "proporcionar a união do gênero em prol de outras garotas, para valorizar as nossas atletas e oferecer lazer às nossas torcedoras". O evento das rubro-negras acontece no bar da piscina, na sede do clube e a entrada é gratuita.

Já a Coralinas, do Santa Cruz, farão um encontro com cara de confraternização. A torcida vai aproveitar o dia para arrecadar verbas para o grupo. “Além de querer propagar o amor em comum de mulheres ao futebol, nós também enxergamos nos jogos a oportunidade de arrecadar verbas para a realização do aniversário do nosso movimento, que acontece em 17 de agosto desse ano", explica a coralina Rafaela Inácio.

Além de petiscos, o encontro contará com a venda de artesanatos relacionados ao esporte e ao público feminino. A reunião acontece no bairro da Boa Vista, centro do Recife, na rua das Ninfas, 267, e o acesso é de graça.

Alguns bares do Recife também abrirão mais cedo, para exibir a partida.

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Por Gabriela Ribeiro

Fernanda Gentil está triste por não participar da cobertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2019. Destacada para o entretenimento da TV Globo, a apresentadora lamentou não fazer parte da equipe que vai acompanhar o evento este ano.

O desabafo veio através de uma resposta a uma seguidora nas redes sociais. A fã disse não acreditar que Gentil não vai fazer parte da cobertura, ao que a apresentadora respondeu. "Me dói, mas tive que fazer escolhas".

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Fernanda Gentil deixou o jornalismo esportivo da TV Globo para atuar no entretenimento da emissora. Ela ainda não tem um novo programa encaminhado, sendo assim, não há previsão de retorno para a tela. Ela explicou o que a motivou a fazer a troca. "Novos desafios, mais tempo com a família e mais perto de vocês", disse aos seguidores.

 

A zagueira Hwang Bo-ram é a única mãe da seleção feminina da Coreia do Sul que disputará a Copa do Mundo da França a partir desta sexta-feira. Uma condição que obriga a jogadora a ser exemplar em campo, em uma sociedade patriarcal que oferece pouco espaço para mães.

As disparidades salariais entre homens e mulheres são grandes na Coreia do Sul e uma gravidez pode paralisar completamente uma carreira. Então, quando ela deu à luz uma menina há 14 meses, ninguém esperava que Hwang Bo-ram pudesse voltar a jogar por seu clube, o Hwacheon KSPO, muito menos pela seleção nacional.

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Mas as pessoas não contavam com a garra dessa zagueira, que também é a única jogadora da Coreia do Sul casada e, aos 31 anos, a mais experiente da equipe.

"Voltar a treinar foi muito difícil" depois do parto, explicou. "E eu preciso dar o bom exemplo, não quero ouvir as pessoas dizerem: 'Ela teve um bebê', ou: 'Ela é velha demais para jogar agora'".

"Então não procurei desculpas, escondi meus sentimentos e treinei ainda mais duro", explicou a zagueira, que já tinha visto a vida pessoal se tornar pública quando o noivo a pediu em casamento dentro de campo após uma partida da Coreia do Sul na Copa do Mundo de 2015, no Canadá.

No Campeonato Sul-coreano, no qual somente uma outra mãe de família havia jogado no passado, Hwang Bo-ram voltou a jogar em dezembro, antes de retornar à seleção em abril e de ser convocada para a Copa em maio.

- Sociedade patriarcal -

A Coreia do Sul é a quarta maior economia asiática e um peso pesado do esporte na região, um dos únicos países, junto com o Japão, a ter sediado os Jogos Olímpicos de verão e inverno. Mas a sociedade ainda é muito patriarcal em diversos aspectos, como no mercado de trabalho, no qual 82% dos homens casados trabalham, contra somente 53% das mulheres casadas.

As esposas e mães de família estão acostumadas a lidar com a descriminação por parte dos empregadores, reticentes na hora de lhes oferecer um cargo com medo de que não tenham condições de cumprir as longas horas de um dia de trabalho normal na Coreia do Sul.

As disparidades salariais estão entre as maiores entre países desenvolvidos: em média, as mulheres recebem 63% do salário dos homens. E o futebol não é exceção.

Kim Shin-wook, o jogador mais bem pago da K-League, o Campeonato Sul-coreano, recebeu 1,6 milhão de euros na temporada passada. Mas, na liga feminina, o teto salarial é de 38 mil euros, ou seja 3% do salário de Kim.

A Federação Coreana (KFA) também teve que lidar com críticas em 2015: a equipe masculina viajou de classe executiva, enquanto as mulheres iam de econômica. "Os homens rendem muito mais dinheiro para a federação", se defendeu na época a KFA.

- "Chorei de alegria" -

Ver Hwang se tornar a primeira mãe a disputar uma Copa do Mundo "é um grande feito para a sociedade coreana em geral, na qual tantas mulheres têm muita dificuldade para encontrar um emprego após dar à luz", analisou Choi Dong-ho, diretor do Centro para a cultura esportiva, um grupo de pesquisa coreano.

Hwang seguiu algumas etapas para voltar a jogar em alto nível. Primeiramente, uma retomada gradual do esforço físico cinco meses após o parto, na base de sessões de pilates. Em seguida, treinos com uma equipe de estudantes três meses depois.

"Foi uma viagem longa", lembra seu marido, Lee Du-hee. "Como atleta profissional, interromper a carreira por quase dois anos é um grande sacrifício, até para quem não engravidou ou deu à luz. Ela teve que lidar com muita pressão, porque o corpo não é o mesmo após o parto. Ela não sabia se conseguiria voltar a jogar como antes".

Mas o retorno de Hwang não surpreendeu o técnico de seu clube, Kang Jae-son, que elogia "a velocidade, a força, a determinação e a experiência" de sua zagueira.

O marido de Hwang toma conta da filha enquanto a mãe está jogando longe de casa, o que acontecerá durante a Copa do Mundo. "Eu chorei de alegria quando fiquei sabendo que ela tinha sido convocada pela seleção", sorri Lee. "Eu sei o quanto ela trabalhou duro, apesar de todos os obstáculos. Não posso descrever o respeito que tenho por minha mulher".

A Panini lançou nesta sexta-feira (26) o álbum oficial de figurinhas da Copa do Mundo feminina. Os apaixonados por futebol terão a oportunidade de colecionar as imagens das jogadoras que irão disputar o título mundial este ano na França. 

O livro traz a representação de 24 seleções, além de uma página que é totalmente dedicada às nove cidades sedes. Intitulado Fifa Women's World Cup France 2019, o álbum também disponibiliza curiosidades sobre estádios e informações sobre a competição internacional, como o gol marcado com mais agilidade e jogadoras jovens.

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No Brasil, a edição ocorre desde 2011. O álbum ilustrativo pode ser encontrado nas bancas de jornal pelo preço de R$ 8,90 e os envelopes com as figurinhas estão à venda por R$ 2,50. A jogadora Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo, aparece no livro em uma homenagem especial.

Nesta terça feira (19) a craque Marta completa 33 anos de idade, mas uma publicação feita no Instagram pessoal da melhor jogadora do mundo assustou seus fãs e seguidores. Em ano de Copa do Mundo a jogadora que foi escolhida pela sexta vez a melhor do mundo divulgou que ficaria fora dos gramados pelo menos por um ano.

O motivo apresentado pela rainha Marta na publicação era de que precisava se dedicar a sua família e lembrou que “família vem em primeiro lugar”.  A publicação pegou todos de surpresa principalmente pela expectativa de ver a craque em mais uma Copa do Mundo com a seleção canarinha.

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O Brasil, apesar de nunca ter conquistado o titulo é um dos candidatos, mas chega enfraquecido sem a presença da melhor jogadora do mundo e para muitos a melhor de todos os tempos.

A caminhada brasileira inicia contra a Jamaica no dia 9 de junho. O Brasil está no grupo C que conta além de Brasil e Jamaica com Austrália e Itália. A Copa do Mundo inicia no dia 7 de junho e vai até o dia 7 de julho, na França.

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A seleção feminina da China conquistou neste domingo (6) o seu quarto título da Copa do Mundo de Vôlei, realizada no Japão, e assegurou a sua classificação para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Para isso, na rodada final da competição, derrotou as anfitriãs japonesas por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 22/25, 25/21 e 25/22, em Nagoya.

Com essa vitória, a China terminou a sua participação na Copa do Mundo com dez vitórias e apenas uma derrota. A Sérvia teve campanha semelhante após bater a Argentina por 3 sets a 2 (25/16, 25/19, 20/25, 23/25 e 15/4) neste domingo e ficou na segunda posição por causa dos critérios de desempate, o que foi suficiente para assegurar a vaga na Olimpíada.

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Medalhista de prata nos Jogos de Londres, em 2012, a seleção dos Estados Unidos, que neste domingo derrotou a República Dominicana por 3 sets a 0, terminou a Copa do Mundo na terceira colocação.

Zhu Ting foi o grande destaque da China na vitória deste domingo sobre o Japão ao fazer 27 pontos e também durante toda a campanha, tanto que foi eleita a MVP (jogadora mais valiosa) da competição.

O Brasil acumula três vice-campeonatos e uma medalha de bronze na Copa do Mundo, mas não participou desta edição do torneio sob a alegação da Federação Internacional de Voleibol de que está classificado para a Olimpíada do Rio, pois é o país-sede do evento.

O futebol pernambucano recebeu uma boa notícia essa semana. Mais especificamente a arbitragem pernambucana. A árbitra Fifa – do quadro da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) –, Ana Karina, foi pré-selecionada para apitar a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2015.

Ana Karina é, por enquanto, a única brasileira pré-selecionada para participar dos seminários e treinamentos para a escolha das árbitras que vão apitar o Mundial. “A Fifa formou um grupo para participar desses seminários, treinamentos e exames médicos, desse grupo eles vão escolher as árbitras que estão aptas para apitar a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Os seminários começam em maio, durante o curso vamos realizar avaliação médica por três dias. Após a avaliação vamos ser submetidas aos testes físicos”, explicou.

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O presidente da Comissão Estadual de Arbitragem (Ceaf), Erich Bandeira, falou orgulhoso sobre a pré-convocação. “É uma satisfação para toda a comissão de arbitragem, e também para a FPF, saber que estamos colhendo o fruto do nosso trabalho. Ainda mais quando se trata de uma convocação para uma Copa do Mundo de Futebol Feminino. Essa pré-seleção foi um reconhecimento a todo o trabalho da Comissão, lógico que nada seria possível se não fosse o talento dela, mas, ao mesmo tempo, isso nos envaidece porque foi fruto de um trabalho desenvolvido por nós”, disse, completando que a FPF também deve investir em cursos de línguas para Ana Karina – principalmente o inglês, considerado essencial pela Fifa.

Com informações da assessoria

A seleção do Japão estreou na Copa do Mundo Feminina de Futebol com uma vitória por 2 a 1 sobre a Nova Zelândia, nesta segunda-feira, em partida válida pelo Grupo B e disputada na cidade de Bochum. A chave também conta com as participações de México e Inglaterra.

O Japão começou a partida melhor e abriu o placar logo aos seis minutos do primeiro tempo. Mizuho Sakaguchi deu um excelente lançamento para Yuki Nagasato, que encobriu a goleira Jenny Bindo para marcar um belo gol. A Nova Zelândia, porém, conseguiu uma reação imediata, e empatou o duelo aos 12 minutos,com gol de cabeça de Hearn, que completou cruzamento de Percival.

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Mais ofensiva, a seleção japonesa criou as principais chances de gol, acertou a trave ainda na primeira etapa em finalização de Sakaguchi, mas só definiu o jogo no segundo tempo. O gol da vitória saiu aos 20 minutos, em cobrança de falta perfeita de Aya Miyama.

As duas seleções voltam a jogar na Copa do Mundo Feminina de Futebol na próxima sexta-feira. O Japão enfrenta o México em Leverkusen e a Nova Zelândia duela com a Inglaterra em Dresden.

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