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A pandemia trouxe muitas situações anormais para a nossa realidade. No futebol não foi diferente. Estádios vazios, máscaras, exames periódicos. Mas além disso também fez com que alguns clubes tivessem as eleições, que normalmente acontece no período de férias, em meio a competições importantes. Mas em Pernambuco, os clubes tentam ir na contramão disso, caso do Santa Cruz que teve seu pleito adiado e o Sport que tentou fazer a mesma coisa.

Times como Corinthians, Vasco e Botafogo já escolherem o novo presidente enquanto jogam o Brasileirão. Atlético-MG, Internacional, Santos, São Paulo, Bahia, Coritiba e Goiás terão seus pleitos finalizados nas próximas semanas.

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Mas aqui, o Santa Cruz aparenta ter um entendimento diferente sobre realizar eleições nessas condições e foi até a justiça para conseguir adiar a corrida. A situação inclusive não apresentou candidato no prazo inicial e a oposição defende que não existe mais condição de apresentar a chapa e briga para que não haja prorrogação da data e se assim única chapa a concorrer. Mas judicialmente, depois de tentar algumas vezes junto aos conselheiros no clube, o Santa conseguiu no domingo (6) que o Tricolor só terá eleições em 2021.

No Sport foi o contrário. O Conselho votou pelo adiamento das eleições que ocorreriam em março, mas nesta segunda-feira (7), uma decisão do TJPE determinou que acontecesse no dia 18 de dezembro, como manda o edital de convocação inicial indo de encontro ao desejo explícito do executivo de clube em não ter eleições durante os jogos.

Mas não é só aqui que a justiça é acionada nas eleições, o Vasco por exemplo chegou a ter duas eleições, uma online e outra presencial. Luiz Roberto Leven Siano e Jorge Salgado, ganharam uma cada e disputam na justiça a cadeira de presidente do clube.

O técnico Rodrigo Santana teria muita dificuldade para escalar o Coritiba parta a partida desta segunda-feira (16), às 18 horas, contra o Bahia, no Couto Pereira, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, já que o elenco passa por um surto de Covid-19 e nove jogadores foram infectados.

No entanto, nem mesmo o treinador vai participar da partida. Ele também está entre os que testaram positivo para o novo coronavírus, assim como mais sete membros da comissão técnica.

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O auxiliar Pachequinho vai comandar a equipe da beira do gramado e deve ser obrigado a mandar um time a campo com muitas mudanças.

As novidades principais estão nas laterais. Na esquerda, William Matheus está de volta após ser liberado da última partida por conta do falecimento de sua mãe. Na direita, Mailton, que chegou por empréstimo do Atlético-MG, deve fazer sua estreia.

Com 20 pontos, o Coritiba é o 17º colocado, o primeiro dentro da zona do rebaixamento. No entanto, uma vitória nesta segunda-feira garante a ultrapassagem justamente do rival Athletico-PR, que tem dois pontos a mais e está em 16º.

O Internacional ficou duas vezes na frente do placar, mas não conseguiu segurar a vantagem e chegou ao terceiro jogo sem vitória neste domingo ao empatar contra o Coritiba por 2 a 2, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 20.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com 36 pontos, o Internacional tem a liderança ameaçada, pois pode ser ultrapassado pelo Flamengo, que neste domingo enfrenta o Atlético-MG, em Belo Horizonte. O empate na estreia do técnico Rodrigo Santana fez o Coritiba chegar aos 20 pontos e deixar a zona de rebaixamento.

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A partida começou morna e a primeira oportunidade foi criada pelo Coritiba aos 15 minutos. Após um erro de saída de bola, Robson rolou para Ricardo Oliveira, que, com o goleiro Marcelo Lomba já caído, finalizou na trave.

O lance acordou o Internacional. Em dois cruzamentos seguidos - cada um de um lado - faltou alguém para empurrar a bola para o fundo das redes. A história poderia ser outra se o artilheiro Thiago Galhardo não fosse expulso nos acréscimos diante do Corinthians.

Aos 20 minutos, Heitor cruzou e Patrick cabeceou rente à trave de Wilson. A bola era toda do Internacional - mais de 80% -, mas faltava ser mais agressivo. Até que, aos 33, Yuri Alberto abriu o placar. O atacante aproveitou cruzamento de Heitor e desviou de cabeça para o gol.

Depois da bola na trave de Ricardo Oliveira, o Coritiba só foi chegar com perigo aos 40 minutos. Neílton cobrou falta para dentro da área, a bola foi desviada no meio do caminho e Marcelo Lomba fez a defesa.

O Internacional voltou desatento do intervalo e sofreu o empate logo aos dois minutos. Giovanni Augusto tabelou com Neílton e bateu no canto de Marcelo Lomba. Na sequência, com a ajuda do VAR, o árbitro expulsou o lateral-direito Heitor por pisão em Robson.

Mesmo com um a menos, o time gaúcho voltou a ficar na frente do placar aos 13 minutos. Patrick teve o chute travado por Rodolfo Filemon e a bola sobrou para Nonato, que havia acabado de entrar. O volante bateu rasteiro no canto de Wilson.

Quem esperava que o Coritiba aproveitaria a superioridade numérica, viu o Internacional melhorar após a expulsão de Heitor. Patrick acertou a trave e Abel Hernández mandou na rede pelo lado de fora.

Insatisfeito, o estreante técnico Rodrigo Santana fez três alterações de uma vez só no Coritiba. As chances desperdiçadas custaram caro para o Internacional. Giovanni Augusto cobrou escanteio na primeira trave e Sabino deu um leve desvio de cabeça para tirar de Marcelo Lomba e deixar tudo igual. O time gaúcho pressionou nos minutos finais, mas não conseguiu a vitória.

Pelo Brasileirão, o Internacional volta a campo no sábado contra o Santos, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela 21.ª rodada. Mas antes o time comandado pelo técnico argentino Eduardo Coudet recebe o América-MG, nesta quarta-feira, às 21h30, em Porto Alegre, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

O Coritiba só vai entrar em campo novamente no próximo dia 16, uma segunda-feira, quando faz o confronto direto na briga contra o rebaixamento no Brasileirão contra o Bahia, às 18 horas, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 2 x 2 CORITIBA

INTERNACIONAL - Marcelo Lomba; Heitor, Zé Gabriel, Victor Cuesta e Moisés; Rodrigo Lindoso (Musto), Marcos Guilherme (Nonato), Edenílson e Patrick; Yuri Alberto (Rodinei) e Abel Hernández. Técnico: Eduardo Coudet.

CORITIBA - Wilson; Jonathan, Rodolfo Filemon (Henrique), Sabino e Matheus Oliveira (Nathan); Hugo Moura, Matheus Sales e Giovanni Augusto (Ramon Martínez); Robson, Neílton (Yan Sasse) e Ricardo Oliveira (Rodrigo Muniz). Técnico: Rodrigo Santana.

GOLS - Yuri Alberto, aos 33 minutos do primeiro tempo; Giovanni Augusto, aos 2, Nonato, aos 13, e Sabino, aos 28 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Musto (Internacional); Rodolfo Filemon, Yan Sasse e Rodrigo Muniz (Coritiba).

CARTÃO VERMELHO - Heitor (Internacional).

ÁRBITRO - Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES).

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Caiu mais um técnico do Campeonato Brasileiro. Jorginho não suportou a derrota do Coritiba, por 2 a 1, para o Ceará, no Castelão, no último sábado, e acabou sendo demitido do comando do time paranaense. Ele deixa o clube junto com o auxiliar Luiz Iubel e o preparador físico Joelton Urtiga.

Desde a estreia de Jorginho, contra o Sport, a equipe alviverde teve sob o comando do técnico um aproveitamento de 33%. Foram três vitórias, quatro empates e seis derrotas, em 13 partidas realizadas neste seu retorno ao Coritiba. Ele deixa o time paranaense na penúltima posição do Brasileirão, com 16 pontos, apenas à frente do Goiás, com 11.

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A diretoria não confirma, mas estuda dois nomes bem conhecidos do rival Athletico. Tiago Nunes e Dorival Júnior estão sendo cogitados no Alto da Glória. O nome de Vanderlei Luxemburgo, recém-demitido do Palmeiras, também foi cogitado, mas ele dificilmente voltará a assumir um trabalho na atual temporada.

Outra possibilidade é tentar convencer Mozart, ídolo do clube e hoje técnico do CSA, a voltar ao Coritiba para dirigi-lo na Série A. Tentativa, esta, vista como difícil. Enquanto isso, o clube se prepara para buscar a reabilitação no Brasileirão. No sábado, o adversário será o Atlético-GO, às 19h, no Couto Pereira.

O Palmeiras sofreu a terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira, ao ser derrotado pelo Coritiba, por 3 a 1, no Allianz Parque, pela 16ª rodada. O resultado pode custar o emprego do técnico Vanderlei Luxemburgo.

Com mais um revés, o Palmeiras segue com 22 pontos e vê cada vez mais aumentar a distância dos líderes, enquanto o Coritiba alcança os 16 e ganha fôlego para tentar escapar dos últimos lugares.

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Com duas derrotas consecutivas, após ostentar 13 jogos invicto, o Palmeiras entrou em campo com o objetivo de conseguir uma bela vitória sobre o Coritiba, dono de um retrospecto de quatro jogos sem vitória e um dos times da zona de rebaixamento. Mas deu tudo errado.

Os primeiros 30 minutos de jogo foram, talvez, os piores do Palmeiras no Brasileirão. Com marcação frouxa e sem a menor inspiração, o time não agrediu o Coritiba e ainda viu o adversário dominar o meio de campo e abrir 2 a 0, com dois gols de Robson.

Visivelmente preocupado no banco, Vanderlei Luxemburgo trocou Zé Rafael e Esteves por Ramires e Willian, respectivamente, ainda no primeiro tempo. O time deu sinais de sobrevivência e os garotos realizaram uma bela jogada, na qual Patrick de Paula serviu Gabriel Verón: 2 a 1.

O últimos minutos foram agitados com um Coritiba bem distribuído em campo e que quase fez o terceiro, aos 47, mais uma vez com Robson, bloqueado desta vez por Weverton, e um Palmeiras mais ligado, rápido no ataque em busca do empate.

Luxemburgo apostou tudo no segundo tempo, ao colocar Rony no lugar do lesionado Marcos Rocha. O Palmeiras foi para o ataque, mas foi recepcionado pela valentia do Coritiba, que concentrou suas jogadas pelo lado esquerdo e levou perigo constante.

Felipe Mello recebeu o terceiro cartão amarelo, que o tira do jogo com o Fortaleza, domingo, no Ceará. O zagueiro, mais uma vez, sentiu muito a falta de Gustavo Gómez, que serviu a seleção paraguaia. O sentimento ficou mais evidente aos 19 minutos, quando Giovanni Augusto surgiu livre no meio da zaga palmeirense para fazer 3 a 1.

O desespero tomou conta do Palmeiras, que chegou a marcar com Gabriel Veron, aos 26, mas o lance foi anulado pelo VAR. A não confirmação foi como um balde de água fria nos comandados de Luxemburgo, que passaram a correr pelo gramado sem organização. A opção foram os chutes de longe e Scarpa chegou a assustar Wilson, aos 39 minutos. No lance seguinte, o goleiro do Coritiba evitou o gol de Rony.

Nos últimos minutos ficou muito claro que vários jogadores do Palmeiras não estavam se importando com o mau resultado, talvez por causa das críticas de Luxemburgo nos útlimos dias de que precisaria de reforços para o elenco. O Coritiba aproveitou, tocou a bola no campo de ataque e conseguiu sua segunda vitória longe de Curitiba.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 3 CORITIBA

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha (Rony), Felipe Melo, Renan e Esteves (Willian), Patrick de Paula (Danilo), Gabriel Menino, Gustavo Scarpa e Zé Rafael (Ramires); Gabriel Verón e Luiz Adriano (Raphael Veiga). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

CORITIBA - Wilson; Natanael, Henrique Vermudt (Ramón Martínez), Sabino e William Matheus; Hugo Moura, Matheus Galdezani (Matheus Bueno), Yan Sasse (Gabriel) e Giovanni Augusto; Robson (Mattheus) e Rodrigo Muniz (Neilton). Técnico: Jorginho.

GOLS - Robson aos sete, aos 23 e Gabriel Verón aos 37 minutos do primeiro tempo. Giovanni Augusto aos 19 do segundo.

ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).

CARTÕES AMARELOS - Zé Rafael, Yan Sasse, Felipe Melo, Gabriel Verón e Sabino.

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Allianz Parque.

Um dos centroavantes mais experientes do Brasil foi anunciado nesta terça-feira (29) pelo Coritiba. Ricardo Oliveira, de 40 anos, chega à capital paraense para reforçar o Coxa no Campeonato Brasileiro da Série A.

Com passagens na Espanha e no futebol italiano, defendendo times como Betis, Valencia e Milan, Ricardo Oliveira também brilhou no Brasil. Iniciou sua carreira na Portuguesa e, posteriormente, fez belas atuações no Santos, São Paulo e Atlético Mineiro. No Galo, por exemplo, marcou 37 gols em 110 jogos.

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Em seu currículo, o atacante ainda registra passagem pela seleção brasileira. “Entre os títulos mais importantes, Ricardo Oliveira tem a conquista do Brasileiro de 2006, foi campeão da La Liga da Espanha, da Copa da UEFA, ambos com o Valência e da Liga dos Campeões, com a camisa do Milan. Pela seleção, foi campeão da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005”, destacou o Coritiba em seu site oficial.

O Náutico oficializou a chegada de mais um reforço nesta segunda-feira (21). O meio campista Ruy disse quer está motivado para vestir as cores alvirrubras. O jogador foi anunciado em vídeo publicado nas redes sociais do clube e celebrou a 'nova oportunidade'. "Muito motivado para poder dar o meu melhor, me dedicar e sempre me apresentar da melhor maneira possível a esse clube a torcida mais fiel do nordeste", disse.

Ruy, de 31 anos, também falou sobre suas características. “Sou um meia armador, um meia que gosta de participar do jogo de deixar meus companheiros na cara do gol", afirmou.

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O jogador estava no Coritiba, onde realizou seis jogos e marcou três gols em 2020. Além de diversas passagens pelo Coxa, ele também atuou por América-MG, Operário e teve ainda uma passagem por Portugal.

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A história se repetiu. Depois de ganhar do Coritiba nas duas partidas da decisão do Estadual, o Athletico-PR voltou a comemorar um triunfo no clássico. Fez 1 a 0 pelo Brasileirão, deixou a zona de rebaixamento e, de quebra, ainda afundou o rival entre os piores na tabela de classificação.

Aposta do treinador interino Eduardo Barros - o Athletico-PR ainda não achou um substituto para o demitido Dorival Junior - o atacante Fabinho fez o solitário e importante gol da vitória.

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Com 11 pontos, o time dá um salto na tabela, mas sabe que a situação ainda é delicada pelo fato de já ter realizado o confronto da próxima rodada. Por causa de compromisso na Copa Libertadores, o jogo com o São Paulo foi antecipado e já disputado.

Os arquirrivais pisaram no gramado da Arena da Baixada com campanhas semelhantes e decepcionantes (duas vitórias, dois empates e cinco derrotas) e ambos em crise. Com oito pontos cada, ocupavam 17° e 18° lugares da tabela, na zona de rebaixamento, com o mandante levando vantagem mínima no saldo de gols (-3 contra -4 do time do técnico Jorginho).

A vitória, portanto, teria peso dobrado. Significava não apenas deixar a zona de rebaixamento como também afundar o principal rival. Antes do apito inicial, um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do covid-19.

Robson deu o pontapé inicial e todos os jogadores ficaram parados em forma de protesto contra a invasão de torcedores num treino do Figueirense. Prestavam solidariedade aos catarinenses.

Mensagem dada, hora de ver quem ganharia um respiro. Três anos depois, a elite do Campeonato Brasileiro voltava a registrar o maior clássico do futebol paranaense. Um Atletiba sob tensão, que ficou evidente com minutos iniciais nervosos, cheio de faltas duras e entradas com excesso de violência. Em menos de dois minutos, Igor Gomes já recebia o cartão amarelo.

Os técnicos Eduardo Barros de um lado e Jorginho, do outro, cobravam calma, cabeça no lugar. E, ao mesmo tempo, mandavam suas equipes atacarem.

Aposta do técnico, Fabinho não decepcionou. Na primeira chance da equipe, tabelou com o lateral Jonathan e fez o gol. O lance foi confuso, pois o lateral errou o passe final, mas a bola bateu no calcanhar de William Matheus e acabou sobrando livre para o atacante acertar um forte tiro, no ângulo. O zero demorou apenas 11 minutos para sair do placar.

Foi o primeiro gol do atacante revelado nas categorias de base do São Paulo. Ele ganhou a confiança do treinador nos treinos e herdou a vaga de Bissoli, em má fase como todo o time, até então.

O Coritiba só chegou aos 26. O chute forte de Matheus Bueno desviou em Pedro Henrique e obrigou Santos a excelente defesa. Do mais, equilíbrio e pouca emoção na etapa.

Sem alternativas senão atacar, o Coritiba voltou com mudanças. Jorginho colocou Natanael e Giovanni para buscar o empate. E a igualdade quase saiu aos 6 minutos. Robson tentou cruzar e acabou acertando o travessão do goleiro Santos, que só ficou olhando. Dois minutos depois, Sassá balançou as redes. Mas pelo lado de fora. O Coritiba cresceu no clássico. Mais uma chance aos 13 até a missão se complicar de vez com a expulsão de Igor Gomes.

O meio-campista amarelado com 2 minutos de partida subiu com o cotovelo no rosto de Thiago Heleno e foi merecidamente expulso, apesar dos protestos de Jorginho.

Com 10 em campo, o Coritiba não teve forças para chegar mais. E não sofreu outros gols pela falta de pontaria e de capricho dos atleticanos. Restou lamentar novo revés para o rival, que viajará para compromisso com o Jorge Wilstermann, na Bolívia, terça-feira, com ânimo renovado após reencontrar com as vitórias que não vinham desde a segunda rodada.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 1 x 0 CORITIBA

ATHLETICO-PR - Santos; Jonathan (Alvarado) Thiago Heleno, Pedro Henrique e Márcio Azevedo (Abner Vinícius); Wellington, Erick, Christian e Nikão (Bissoli); Fabinho (Ravanelli) e Geuvânio (Carlos Eduardo). Técnico: Eduardo Barros.

CORITIBA - Wilson; Jonathan (Natanael), Rhodolfo (Luiz Henrique), Sabino e William Matheus; Hugo Moura, Matheus Galdezani (Giovanni), Matheus Bueno (Yan Sasse) e Igor Gomes; Sassá (Giovanni Augusto) e Robson. Técnico: Jorginho.

GOL - Fabinho, aos 11 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Christian, Márcio Azevedo, Wellington e Geuvânio (Athletico-PR); Igor Jesus (Coritiba).

CARTÃO VERMELHO - Igor Jesus (Coritiba).

ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

RENDA E PÚBLICO - jogo disputado com portões fechados.

Local - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

A estreia no comando do Sport foi amarga para o treinador Jair Ventura, que sofreu um gol de pênalti nos minutos finais da partida e perdeu por 1x0 para o Coritiba, no Couto Pereira. Mesmo com a evolução tática, a equipe não aproveitou chances claras de gol e saiu com a lanterna do Campeonato Brasileiro da Série A, neste domingo (30).

A expectativa era que o novo técnico modificasse o estilo de jogo para reverter o panorama enfrentado pelos leoninos na competição. A escalação já surpreendia com três volantes, mas a derrota que cravou a equipe na última posição caiu nas costas de Maílson.

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O goleiro cometeu o pênalti aos 47 minutos do segundo tempo, que resultou na vitória do Coxa. Com menos de uma semana de clube, Jair preferiu defender o atleta e parabenizou a entrega do elenco.  “Maílson praticamente não fez nenhuma grande defesa e nós tivemos a bola do jogo ali com o Elton, depois com o Barcia [...] enfim, acabamos sendo penalizados em um detalhe no final do jogo”, comentou.

 O comandante afirmou que houve uma melhora tática e técnica da equipe, tanto que o Sport perdeu pelo mesmo três chances claras só na etapa final. Ele entende que o balde de água fria pode ser superado com o reforço do lado psicológico. “É um cenário horrível, porque você tem um bom desempenho, mas não consegue conciliar com o resultado. Não tem com o você chegar em 3, 4 dias e trocar tudo, fazer mudanças drásticas. Tem muita coisa pra gente implementar”, avaliou Jair.

Na lanterna do Brasileirão com 4 pontos, o Sport vai buscar a vitória contra o Grêmio. A partida está marcada para às 19h da próxima quinta-feira (3), na Arena do time gaúcho.

O Sport embarcou nesta sexta-feira (28) para enfrentar o Coritiba pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de jogar fora dos seus domínios neste domingo (30), às 16h, a equipe conta com um retrospectivo positivo no Couto Pereira, onde perdeu pela última vez em 2016. 

De virada, com um placar de 3x2 em junho de 2016, o Sport perdeu pela última vez no Couto Pereira para o Coritiba. Depois, as equipes se enfrentaram em 2018 e em 2019, já com ambas as equipes na segundona. 

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"Expectativa de vitória. Fazer um grande jogo lá e sair com esses três pontos que vai ser muito importante para a gente", disse o atacante rubro-negro Marquinhos.

No geral, o retrospecto já não é tão bom assim para o Sport. São duas vitórias do Coritiba em 2016, uma para cado lado em 2018 e dois empates em 2019. "Esperamos sair com os três pontos, não tem outro pensamento a não ser esse", garantiu o atacante. Curioso é que o jogo vai ser marcado pelas estreias de Jair Ventura pelo Sport e Jorginho pelo Coritiba. 

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O início promissor do Sport na Série A, com vitória contra o Ceará na primeira rodada, ficou pelo caminho. Desde então, time não se reencontrou com as vitórias e agora tem uma nova chance de iniciar a retomada, já sob o comando do novo treinador Jair Ventura.

Contra o Coritiba no próximo domingo (30) pela 6º rodada da competição o volante Ricardinho espera que o Sport consiga reverter o mal momento: "Jogo muito importante para nós até pelos resultados que a gente não conseguiu dentro de casa", ressalta. "A gente tem trabalhado forte, trabalhado bem. A gente espera transformar o nosso trabalho em resultado já na próxima partida", completou.

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Ricardinho aproveitou para avaliar a chegada de Jair Ventura. "Treinador que é vitorioso por onde passou, fez boas campanhas. Pelo pouco que a gente conseguiu trabalhar nos últimos dias já passou bastante informação para gente daquilo que ele pensa sobre futebol (...) a gente abraçou a causa", afirmou Ricardinho.

O Coritiba realizou 64 novos testes para a covid-19 nesta semana e informou, nesta quarta-feira, que dois deles foram positivos. Sem especificar se são jogadores, membros da comissão técnica ou colaboradores, o clube paranaense disse que as pessoas infectadas estão assintomáticas.

Além disso, o Coritiba informou os casos à Secretaria de Saúde e "está monitorando a situação de cada um, oferecendo todo suporte, inclusive aos familiares". O clube voltou aos treinos no final de maio e já tinha realizado testes, mas todos os resultados haviam sido negativos.

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"Os dois casos identificados estão assintomáticos e os devidos profissionais já estão cumprindo o período de isolamento em suas casas. O clube está monitorando a situação individual de cada um, oferecendo todo suporte, inclusive aos seus familiares", disse, em nota.

O Campeonato Paranaense foi interrompido após a primeira fase. PSTC e União Beltrão foram rebaixados. Por outro lado, as quartas de final terão Paraná x Coritiba; Cianorte x Operário Ferroviário; Rio Branco x FC Cascavel e Londrina x Athletico.

Sem entrar em campo há mais de dois meses devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, Alex Muralha, destaque do Coritiba, acredita que o retorno do futebol será ainda mais difícil para os goleiros em comparação aos atletas de linha. "Nossas atividades são muito específicas", afirmou o jogador em entrevista ao Estadão.

"Trabalhamos com quedas, saída de gol, reposição... É um treinamento diferente dos jogadores de linha. A gente até procurou fazer algo parecido com isso em casa, mas obviamente que não é a mesma coisa. Por outro lado, tenho certeza que a parte física não será um problema, pois nisso os treinos foram diários e em vários períodos", acrescentou.

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O jogador acabou revezando o período de quarentena entre a sua casa em Curitiba e a residência dos seus pais, no interior de Minas Gerais. Ele contou que está aproveitando o tempo longe dos gramados para ficar ao lado da família e aprender coisas novas.

"Tenho feitos cursos online motivacionais, de culinária, aprendendo a tocar cavaquinho, que já era algo que eu gostava. Tenho conseguido ficar mais próximo da família, mas também tenho tentado aperfeiçoar ainda mais minha condição física", conta Muralha. "Sei que quando o futebol retornar, vai voltar com tudo, e preciso estar num ritmo legal, apesar de que, tecnicamente, os goleiros irão sofrer mais neste retorno", avaliou.

Assim como a maioria dos jogadores, Muralha segue as orientações para treinos do clube por videoconferências, que se tornaram uma alternativa para as equipes durante a pandemia. No caso do Coritiba, as reuniões são feitas com o acompanhamento da comissão técnica e os atletas receberam cartilhas para auxiliar as atividades em casa.

Durante o período de isolamento social, o elenco do Coritiba está ainda mais unido, de acordo com o goleiro. "Conseguimos nos ver todos os dias por conta dos treinamentos online, mas também nos falamos por um grupo de WhatsApp. Conversamos sobre o que está acontecendo, quando deve acabar, a vontade de voltar a jogar... Nosso grupo é muito bom, muito parceiro, e as conversas são sempre em tom de descontração e amizade".

Apesar do contato com os companheiros de equipe, para Muralha, nada ameniza a saudade de poder entrar em campo. "É muita saudade", disse. "Sinto falta do calor do jogo, da torcida, de sentir o nome sendo gritado, daquele calor humano mesmo. Mas não temos o que fazer a não ser esperar. O que dá pra tirar de experiência nesses tempos é que devemos pensar um pouco mais nos outros, deixar de lado as vaidades, parar de ser egoísta e sempre que puder ajudar o próximo".

O Coritiba ainda não tem uma data definida para a volta aos treinos, mas deve retornar com atividades individuais e depois em pequenos grupos antes de reunir o elenco completo.

O Coritiba deu uma boa notícia aos jogadores e membros da comissão técnica que realizaram testes para o novo coronavírus na última terça-feira (19). Todos os resultados deram negativos.

"O Coritiba Foot Ball Club informa que os resultados dos exames da covid-19 realizados em seus atletas e membros da comissão técnica, na terça feira (19), não apontaram casos positivos da doença", comunicou o clube em nota oficial.

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Ao todo, foram realizados 50 testes no Centro de Treinamento da Graciosa. O clube ainda vai realizar exames em outros funcionários do clube e também no técnico Eduardo Barroca, que não participou da primeira etapa porque ainda está no Rio de Janeiro.

Tudo isso faz parte da preparação para quando as atividades presenciais forem liberadas. De acordo com o protocolo enviado para a Secretaria de Saúde do Estado, os jogadores seriam divididos em grupos e em horários diferentes.

Com a paralisação do calendário do futebol nacional em março, por causa da pandemia do coronavírus, ajustes precisarão ser feitos para que o calendário da temporada 2020 seja cumprido. A reportagem do Estado ouviu nos últimos dias os clubes participantes do Brasileirão e há uma grande unanimidade: a Série A deve ser disputada no formato de pontos corridos, com 38 rodadas, em modelo que vem sendo adotado desde 2003.

Há discordâncias, porém, sobre como e se devem ser concluídos os campeonatos estaduais, embora a opinião majoritária seja de que os torneios tenham um fim, desde que não atrapalhe a disputa do Brasileirão. Além disso, os clubes são reticentes sobre a possibilidade de redução do período de descanso de 66 horas entre uma partida e outra.

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Confira abaixo:

Atlético-GO

= O carro chefe do futebol brasileiro são as competições nacionais. Devemos priorizar o começo e recomeço do Brasileirão e Copa do Brasil. Os Estaduais não precisam ser extintos, mas devem se adaptar ao calendário do futebol nacional.

= Não concordamos. 72 horas já é um período curto para recuperação. O Atlético apoia um tempo maior para os atletas poderem treinar visando o melhor futebol possível. Isso será discutido quando for confirmado a volta do futebol brasileiro.

= O Atlético Goianiense apoia o campeonato com 38 rodadas e apenas essa fórmula para o campeonato mais importante do país.

Atlético-MG (Sérgio Sette Câmara, presidente)

= O Atlético é a favor da conclusão do Estadual. Se eventualmente for necessário reduzir os jogos das semifinais e da final, de dois jogos para um, totalizando quatro, com os da fase de classificação, o Atlético está de acordo.

= Prefiro que seja respeitado o prazo do descanso mínimo estipulado. Isso não foi feito ao deus-dará, foi com uma análise, com controle de médicos, fisioterapeutas e fisiologistas, colaborando para que se estipulasse um período mínimo de descanso. Entendo que os clubes que não tiverem como atender esse prazo, utilizem outros atletas. O elenco não é formado por apenas 11 jogadores. Ano passado, nós, independentemente do prazo mínimo de descanso, utilizamos em diversos jogos do Campeonato Brasileiro um time misto.

= O Campeonato Brasileiro tem de ter o formato original de 38 rodadas, até porque devemos ter uma queda de receita muito grande em relação a público, talvez com jogos com portões fechados no início do campeonato. É importantíssimo que tenhamos o dinheiro da televisão. E ela já sinalizou que pode fazer uma redução proporcional do valor a ser pago caso o campeonato não seja disputado em 38 rodadas. O Atlético entende que o campeonato precisa ter 38 rodadas, ainda que avance por janeiro e até fevereiro.

Ceará (Robinson de Castro, presidente)

É a favor do retorno dos estaduais no formato original.

Não temos posição firmada sobre redução o período entre um jogo e outro.

O Brasileiro terá 38 rodadas

Corinthians

O Corinthians junto aos demais clubes e as entidades responsáveis estão discutindo alternativas para a volta do futebol sem colocar em risco a saúde e segurança de todos.

O clube vai cumprir as regras dos campeonatos, seguindo o calendário que for adequado diante do atual momento do mundo e não abre mão do campeonato brasileiro de pontos corridos com 38 rodadas.

Coritiba (Samir Namur, presidente)

Não há outra hipótese de retorno que não seja com o mesmo regulamento, uma vez que os campeonatos estaduais já estavam na metade final e faltam apenas seis rodadas. Entretanto, o Coritiba entende que os estaduais devem retornar apenas caso não prejudiquem o calendário de 38 datas para o Campeonato Brasileiro.

Essa medida (redução do período de descanso) está longe de ser a ideal, pois o prejuízo físico e técnico para os atletas será grande. Nesse sentido, por exemplo, não jogar mais os estaduais é preferencial a reduzir o tempo de descanso.

Manter o regulamento de pontos corridos e as 38 rodadas é prioridade máxima, seja pelo lado desportivo, seja pelo lado financeiro (manutenção dos contratos de transmissão, que são a maior fonte de receita da maioria dos clubes).

Fortaleza (Marcelo Paz, presidente)

= Sou a favor de que os campeonatos estaduais concluam no formato atual, no caso da Copa do Nordeste também. O máximo que poderia acontecer de mudança seria reduzir uma data e fazer final em jogo único em função de calendário.

= Sou contra a diminuição da quantidade de horas de um jogo para o outro. Isso é totalmente desumano e não indicam em lugar nenhum do mundo. Os clubes do Nordeste ficariam ainda mais prejudicados em função dos deslocamentos.

= Totalmente a favor do Campeonato Brasileiro em 38 rodadas, devem fazer de tudo para preservar esse formato que é um sucesso e já está comercializado com emissoras de TV e patrocinadores.

Goiás (Marcelo Almeida, presidente)

= Primeiro precisamos saber em que momento o campeonato vai voltar e se nós teremos esse campeonato estadual, porque tudo ainda é uma grande dúvida. Não sabemos se voltamos e quando voltamos. Ainda é muito precoce discutir se manteremos ou não o formato original do campeonato.

= Não concordo, sou radicalmente contra essa diminuição de intervalo entre os jogos. Não acho que essa seja a melhor forma de nós tentarmos acelerar o término do campeonato. Eu penso muito mais em manter da forma como está e prolongar as datas, mesmo que seja tendo que virar a data de um ano para o outro. Acredito que culturalmente os nossos atletas não estão acostumados a isso e eu entendo como sendo uma atitude totalmente "antifisiológica", por ser um intervalo muito curto para um desgaste muito grandes que os atletas têm durante os jogos. É uma atitude antidesportiva e alguns clubes de maior elenco poderiam ser beneficiados.

= Esse detalhe (mudança do regulamento do Brasileirão) eu também não concordo. Particularmente acho que as datas devem ser mantidas e não concordo em tentarmos encurtar o campeonato para solucionar o problema. Acho que as 38 datas devem existir e contratualmente nós temos isso firmado com a Globo e a redução poderia implicar em menores faturamentos.

Grêmio

= Respeitando as decisões e protocolos estabelecidos pelas autoridades públicas e principalmente sanitárias, somos a favor que os estaduais sejam decididos no campo, adaptando o regulamento à necessidade do cenário que estamos vivenciando.

= O tempo de descanso deve ser mantido, 72h. Para que seja menos, deve haver um protocolo médico e a concordância dos atletas.

= O formato deve ser mantido com as 38 rodadas, até às vésperas do Natal, já que o período de férias está sendo concedido por motivo de força maior nesse mês de abril.

Internacional (Alessandro Barcellos, vice-presidente de futebol)

= Sou a favor da conclusão dos estaduais.

= Somos contra o intervalo de 48 horas entre as partidas porque vai dificultar muito a recuperação dos jogadores.

= O Inter é a favor do campeonato com 38 rodadas.

Palmeiras

O Palmeiras irá disputar todas as competições, honrar com os seus compromissos esportivos e espera poder entrar em campo o mais rapidamente possível. Entretanto, isso apenas ocorrerá quando existir liberação das autoridades de saúde competentes e um ambiente totalmente seguro para os atletas, comissão técnica e demais colaboradores. Qualquer outra hipótese que for discutida nesse momento não passará de mera especulação

Santos

O Santos Futebol Clube está atento às movimentações relacionadas não somente ao formato do Campeonato Brasileiro de 2020, mas também ao prosseguimento do Campeonato Paulista. O Clube pretende analisar propostas e possíveis alterações, ocorridas em virtude da pandemia do novo Coronavírus, em conjunto com todas as agremiações envolvidas nas respectivas competições. Em todas as hipóteses o Clube manterá a postura de que, em qualquer movimentação no sentido de retorno às competições, terá que seguir as orientações de preservação a vida

São Paulo

= O São Paulo quer voltar a competir o quanto antes, porém, sempre de acordo com as orientações dos órgãos de saúde.

= Obviamente o Brasileiro de 38 rodadas já foi discutido, acordado e vendido, é o modelo ideal.

Sport (Lucas Drubscky, executivo de futebol)

= Mudar forma de disputa de competição (o estadual) já iniciada não cabe. Ou se encerra sem vencedor ou se termina. Caso precise mudar regulamento, defendo que aconteça com competições que não se iniciaram. Isso quebraria o planejamento.

Estadual de portão fechado não serve. Vamos deixar de ganhar o dinheiro da renda, que é importante, e ainda colocando em risco a saúde dos profissionais do futebol, protegendo apenas a população.

= Para o Sport, que é do Recife, isso (redução do período entre os jogos) é uma loucura. Somos uma das equipes mais distantes do Sul e do Sudeste. Seria extremamente prejudicial encurtar o tempo entre os jogos. Teríamos que fazer uma logística de deslocamento absurda, com tempo de descanso mínimo para os jogadores. Seríamos muito prejudicados, isso não seria bom.

= Tem de ser mantida a fórmula (do Brasileirão), ainda que entre em janeiro e fevereiro. É assim nas principais ligas do mundo, as mais ricas.

Vasco

= O Estadual deve terminar no mesmo formato. Restam poucas datas para o fim do campeonato.

= Como se trata de um caso de excepcionalidade, talvez isso (a redução do período entre jogos) tenha que ocorrer eventualmente.

= No momento, a discussão não passa por uma mudança no formato do Brasileirão, até porque a televisão paga por 38 datas.

Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Red Bull Bragantinooptaram por não se manifestar.

Mais três clubes estão garantidos nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Coritiba, Oeste e Vasco venceram na noite desta terça-feira (14) e seguem na briga pelo título da principal competição de base do futebol nacional. Já o Cruzeiro se despediu do torneio nesta noite.

Na Arena Barueri, Oeste e o time mineiro reeditaram o confronto da primeira fase, quando os mineiros levaram a melhor por 3 a 1. Desta vez, no entanto, a partida ficou no 0 a 0 e foi o Oeste quem levou a melhor, vendo por 3 a 1 nas cobranças por pênalti. O time paulista enfrenta o Avaí na próxima fase.

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Ainda na Grande São Paulo, no estádio do Canindé, o Coritiba levou a melhor sobre o São Bento e venceu por 1 a 0 e vai encarar o classificado do confronto entre São Paulo e Santa Cruz.

Outro time que avançou com vitória por 1 a 0 foi o Vasco, que bateu a Itapirense no estádio Francisco Vieira, em Itapira. Nas oitavas de final, o Vasco encara o Goiás.

Até agora, 15 times já confirmaram presença nas oitavas. São eles: Avaí, Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo-SP, Corinthians, Coritiba, Goiás, Grêmio, Internacional, Londrina, Mirassol, Oeste, Red Bull Brasil, Taboão da Serra e Vasco.

Confira os jogos desta terça-feira pela Copinha:

14h45

Grêmio 4 x 0 Chapecoense

Atlético-MG 4 x 1 São Bernardo

15h

Água Santa 1 x 2 Avaí

17h

Goiás 1 x 0 Palmeiras

19h

Coritiba 1 x 0 São Bento

19h15

Cruzeiro 0 (1) x (3) 0 Oeste

Itapirense 0 x 1 Vasco

21h30

São Paulo x Santa Cruz-PE

O Coritiba está de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O time paranaense tinha situação tranquila, precisava de apenas um ponto, mas foi além neste sábado. Buscou uma virada no segundo tempo e derrotou o Vitória, por 2 a 1, no Barradão, em Salvador, pela última rodada da Série B.

Depois de disputar o Brasileirão por oito temporadas seguidas, o Coritiba foi rebaixado em 2017 e agora volta à elite com a terceira melhor campanha, com 66 pontos. Além disso, o alviverde termina a competição com uma série de 13 jogos sem derrota. O Vitória se despede na 14.ª posição, com 45 pontos.

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O grande destaque da partida foi o atacante Wanderley. Ele saiu do banco de reservas aos dois minutos do segundo tempo, entrando no lugar de Robson, para anotar os dois gols da vitória paranaense.

O Coritiba dependia apenas de suas forças para garantir o acesso. Era apenas somar um ponto. Mesmo assim, Jorginho não quis saber de empate e escalou uma equipe ofensiva. O volante Matheus Salles deu lugar a Igor Jesus e os paranaenses entraram apenas com um jogador de marcação no meio-campo.

Com liberdade no ataque, os meio-campistas do time visitante apareceram bem. Giovanni tentou de longe e Martín Rodríguez caiu bem para fazer a defesa. A resposta do time da casa também veio em chute de longe. Felipe Gedoz arriscou e a bola passou perto da meta de Alex Muralha.

O jogo seguia lá e cá. Com o Coritiba tomando iniciativa e o Vitória respondendo. Aos 13 minutos, Robson finalizou livre de marcação para boa defesa de Martín Rodriguez, que fechou bem o ângulo. Na bola parada, no lance seguinte, os mandantes assustaram após desvio de Baraka para o meio da área.

O restante do primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, com os times brigando pela posse no meio-campo. Antes do intervalo, Jorginho mexeu no time tirando Giovanni, que já tinha cartão amarelo, e colocando Matheus Salles.

Mesmo com a marcação reforçada, o Coritiba não foi capaz de evitar que o adversário abrisse o placar. Aos 47 minutos, Eron encontrou belo passe no meio da defesa e deixou Anselmo Ramon na cara do gol. O centroavante finalizou duas vezes para abrir o placar.

Os dois times começaram o segundo tempo trocando chutes de fora da área. Serginho tentou pelo Coritiba, enquanto Gedoz arriscou para o Vitória. Os donos da casa chegaram a marcar novamente, com Eron, após rebote de Alex Muralha, mas a arbitragem assinalou impedimento. O Coritiba aproveitou para empatar no lance seguinte. Aos 15 minutos, Robson recebeu lançamento e cruzou. Na segunda trave, Wanderley se esticou todo e mandou para o fundo das redes.

O jogo manteve o equilíbrio do primeiro tempo com o empate, mas o Vitória tinha mais posse de bola no setor ofensivo. O Coritiba, no entanto, estava armado para contra-atacar. Numa boa escapada veio a virada aos 31 minutos. Juan Alano enfiou para Wanderley dentro da área, nas costas da defesa. Com frieza, o atacante tocou na saída de Rodríguez e marcou.

O Vitória não brigava por nada na rodada final, mas impôs pressão nos minutos finais. Na base do abafa, os donos da casa quase deixaram tudo igual em bate-rebate. Felipe Gedoz mandou de primeira, mas a defesa do Coritiba desviou e mandou para escanteio.

Quando se acertou, o Coritiba valorizou a posse de bola, esperou o tempo passar e comemorou o acesso quando os 49 minutos da segunda etapa chegaram ao fim.

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA 1 X 2 CORITIBA

VITÓRIA - Martín Rodriguez; Van, Everton Sena, Ramon (João Victor) e Thiago Carleto; Baraka, Romisson e Felipe Gedoz; Eron, Anselmo Ramon (Felipe Garcia)e Wesley. Técnico: Geninho

CORITIBA - Alex Muralha; Diogo Mateus, Nathan Ribeiro, Sabino e William Matheus; Serginho, Giovanni (Matheus Salles) e Juan Alano; Robson, Igor Jesus (Wanderley) e Rafinha (Fabiano). Técnico: Jorginho Campos

GOLS - Anselmo Ramon, aos 47 minutos do primeiro tempo. Wanderley, aos 15 e 31 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Luis Flávio de Oliveira (SP).

CARTÕES AMARELOS - Romisson (Vitória); Giovanni, Robson, Juan Alano e Wanderley (Coritiba).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Barradão, em Salvador (BA).

O Coritiba se aproximou ainda mais da elite do futebol nacional ao derrotar o Bragantino pelo placar de 1 a 0, em partida realizada na tarde deste domingo, no estádio Couto Pereira, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Campeão antecipado, o Bragantino segue na liderança disparada, com 72 pontos, contra 67 do Sport e 63 do Coritiba, que pulou para a terceira colocação. O time paranaense defende uma invencibilidade de 11 jogos. A última derrota foi por 1 a 0, no dia 5 de outubro, frente ao Paraná. Agora, precisa apenas de um empate na última rodada, contra o Vitória, para selar sua classificação.

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Ainda em busca do acesso, o Coritiba encontrou um Bragantino em festa, mas jogando com seriedade. No entanto, o primeiro tempo foi todo do time da casa. Rafinha deu um chapéu no adversário e cruzou para William Matheus, que apareceu como elemento surpresa e desviou de cabeça, nas mãos de Kewin.

O Coritiba foi pressionando e viu Rafinha desperdiçar uma chance incrível de abrir o placar. Felipe Mattioni ficou com a bola dentro da área e chutou em cima da marcação. Rafinha pegou o rebote e, com o gol aberto, isolou. O jogador ficou desolado com a oportunidade perdida.

O clube paranaense ainda teve um gol anulado aos 36 minutos. O árbitro pegou impedimento de Igor Jesus. Pelo lado do Bragantino, nenhuma chance de mais perigo. Com um time recheado de reservas, faltou entrosamento para a equipe paulista durante a etapa inicial.

O panorama do segundo tempo continuou o mesmo. O Coritiba manteve a posse de bola e continuou apertando o Bragantino. Aos 17 minutos, Rafinha avançou em velocidade pela direita e cruzou. Igor Jesus chegou atrasado e não conseguiu fazer a finalização. Na sequência, o ex-meia do Cruzeiro foi substituído para a entrada de Kelvin.

O Bragantino foi se soltando aos poucos e chegou com perigo aos 23 minutos. Aderlan fez boa jogada pela esquerda e chutou para defesa de Alex Muralha. Do outro lado, Kewin também brilhou. Ele fez um milagre na cobrança de falta de Diogo Matheus, que por muito pouco não parou dentro do gol.

A partida ganhou em emoção no final. Aos 37 minutos, Giovanni cobrou falta com perfeição. A bola bateu na trave e morreu no fundo das redes. O Bragantino ainda tentou empatar. Mas na última chance, Bruno Tubarão jogou no "poste".

O Bragantino se despede diante do CRB no sábado, às 16h30, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). No mesmo dia e horário, o Coritiba visita o Vitória no Barradão, em Salvador (BA).

FICHA TÉCNICA:

CORITIBA 1 x 0 BRAGANTINO

CORITIBA - Alex Muralha; Felipe Mattioni (Diogo Mateus), Nathan Ribeiro, Sabino e William Matheus; Matheus Sales (Wanderley), Serginho e Giovanni; Juan Alano, Igor Jesus e Rafinha (Kelvin). Técnico: Jorginho.

BRAGANTINO - Kewin; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Edimar; Uillian Correia, Baralhas, Vitinho (Claudinho) e Pedro Naressi; Bruno Tubarão e Matheus Peixoto. Técnico: Antônio Carlos Zago.

GOL - Giovanni, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTÕES AMARELOS - Aderlan e Ligger (Bragantino).

RENDA - R$ 710.823,40.

PÚBLICO - 36.902 pagantes.

LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

O Bar Bávaro, localizado em Curitiba, promete doar 200 chopes de graça caso o Coritiba não leve gol na partida contra o Figueirense. O duelo acontece nesta sexta-feira (8) às 20h.

Nos últimos dois jogos o Coritiba passou ileso. Vitória sobre o Botafogo-SP por 1x0 e empate contra o Sport por 0x0. Além disso, o adversário desta sexta em Florianópolis, o Figueirense, tem o terceiro pior ataque da competição com 26 gols, atrás de Criciúma com 24 gols e Vila Nova com 23.

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Mas essa não é a primeira vez que o Bar Bávaro faz ações apostando no bom desempenho nos clubes paranaenses. Na partida desta terça-feira (5) o estabelecimento prometeu 100 chopes caso o atacante do Paraná, Bruno Rodrigues marcassem. Mas quem foi com a intenção de um chope gratuito não alcançou o objetivo. O Paraná venceu por 2x0, mas os gols foram marcados por Fernando Neto e Jenison.

 

O confronto entre o vice-líder e o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro da Série B parecia que seria um jogão. Só parecia. Nesta segunda-feira (4), no Couto Pereira, uma partida com poucas chances de gols terminou com um 0 x 0 sem graça. Melhor para o Sport que somou mais um ponto fora de casa e caminha a passos largos para o acesso. 

O JOGO

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Ao contrário da última partida fora de casa, o Leão começou ‘mordendo’ os donos da casa. O problema é que, mesmo superior o tempo todo, o time rubro-negro não criou nenhuma chance clara de gol. Como o Coxa praticamente não jogou, a primeira etapa terminou com os dois goleiros com os uniformes limpos.

Mesmo assim, os treinadores não mexeram para o segundo tempo. Jorginho queria mais iniciativa da sua equipe, enquanto Guto Ferreira pediu para que seus comandados chutassem em gol. O jogo ficou mais corrido, mas os dois times pareciam ignorar as ordens e seguiram na mesma.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Couto Pereira (Curitiba)

Coritiba: Alex Muralha; Diogo Mateus, Nathan Ribeiro, Sabino e William Matheus; Matheus Sales, Serginho (Thiago Lopes), Giovanni (Igor Paixão) e Juan Alano; Robson (Igor Jesus) e Rodrigão. Técnico: Jorginho 

Sport: Luan Polli; Norberto, Adryelson, Rafael Thiery e Sander; Willian Farias, Charles, Leandrinho (Marquinho) e Guilherme; Hyuri (Marcinho) e Hernane Brocador (Elton). Técnico: Guto Ferreira

Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Assistentes: Michael Correia (RJ) e Andrea Marcelino de Sá (RJ)

Cartões amarelos: Robson, Sabino e Giovanni (COR), Norberto (SPO)

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