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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, nesta quinta-feira (29), Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, apontada como cúmplice do sequestro de uma menina de 12 anos pelo pedófilo Daniel Moraes Bitta, de 42 anos. Segundo as investigações, ela teria dopado a garota com clorofórmio no momento em que Daniel a aborda na saída da escola, na última quarta-feira (28).

Assim como o analista de TI, que publicava conteúdos nas redes sociais se mostrando contra a pedofilia, os perfis pessoais de Gesiely não pareciam suspeitos, em especial por ela se descrever como blogueira, cristã, digital influencer. Entre as publicações de versos bíblicos, ela também tinha fotos em posições sensuais. Vieira ainda teria criado, há poucas semanas, um perfil em uma plataforma de conteúdo adulto.

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Após ser presa em casa, ela foi levada à 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde prestou depoimento. De acordo com a polícia, Gesiely e Daniel se conheciam há cerca de dois anos, apesar de não haver foto dos dois juntos nas redes sociais.

Daniel Alves, ex-jogador de futebol, está preso acusado de estuprar uma jovem de 23 anos de idade em Barcelona, na Espanha. O atleta teria cometido o crime em uma boate de luxo no fim de dezembro de 2022 e foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro.

A rádio Cadena SER, da Espanha, divulgou no dia 29 de abril o depoimento do jogador à Justiça espanhola e, segundo Daniel, as jovens foram até o camarote em que ele estava com os amigos:

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- Aquelas meninas vieram ao nosso camarote privado, mas nós não insistimos, nem o garçom para elas (...) Percebi a boa disposição dela pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição.

Sobre a ida ao banheiro, ele falou:

- Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro. Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela disse que sim.

E, encerrou:

- Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha ou dos que eu tinha.

Um acordo firmado entre a Volkswagen e o Ministério Público Federal (MPF) vai indenizar ex-funcionários da montadora que foram vítimas de perseguição na Ditadura Militar (1964-1985).

Na tratativa extrajudicial, a fábrica alemã reconhece a benevolência da companhia com os órgãos repressores dos chamados “anos de chumbo” do Brasil. O acerto vem à tona seis anos após a fabricante de automóveis ser apontada como cúmplice de atos contra antigos funcionários pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).

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A companhia alemã reconhece a afronta aos Direitos Humanos e vai repassar R$ 36,3 milhões para ex-colaboradores. Parte deste valor também será aplicada em iniciativas que preservam a memória do período que, segundo a CNV, torturaram mais de 20 mil pessoas. Entre os perseguidos, 475 morreram ou desapareceram durante os anos em que os militares governaram o país.

Em contrapartida ao valor, o MPF aceitou retirar três inquéritos contra a montadora pela cumplicidade exercida junto aos militares. No acerto, as partes deixaram claro que novos processos não serão aceitos contra a companhia na Justiça brasileira.

Ainda de acordo com a CNV, o acordo com a Volkswagen é o primeiro da história em que uma empresa tenta reduzir os danos causados às vítimas da repressão. No relatório final da Comissão, apresentado no ano de 2014, outras 53 empresas foram listadas e acusadas de envolvimento com o aparato militar do governo.

Ex-governador do Ceará e ex-candidato a presidente nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT) cobrou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esclarecesse a morte do ex-policial militar Adriano Nóbrega, morto a tiros no último domingo (9), na Bahia. 

Capitão Adriano, como era conhecido entre milicianos, era considerado suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e do motorista Anderson Gomes em 2018. De acordo com o jornal Estadão, antes de morrer ele já estava convencido de que seria assassinado por 'queima de arquivo'. 

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Para Ciro Gomes, caso o ministro não esclareça a ligação do miliciano com a família do presidente Jair Bolsonaro e de Fabrício Queiroz, além do assassinato de Marielle, vai se tornar cúmplice.

"Se Sérgio Moro não esclarecer cabalmente este estranhíssimo encadeamento de fatos que inequivocamente estabelece vínculos entre Bolsonaro, filhos e mulher, Queiroz, as milícias do RJ e o assassinato de Marielle e Anderson, terá se transformado em cúmplice", escreveu Ciro no Twitter. 

De acordo com o UOL, Adriano era amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e chegou a receber homenagens do filho do presidente enquanto era deputado estadual do Rio de Janeiro. Além disso, Fabrício teria indicado a mãe e a esposa de Adriano para trabalharem no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. 

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