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A Volkswagen anunciou nesta terça-feira (4) planos de investir 1 bilhão de euros no Brasil até 2026, como parte de uma estratégia de crescer 40% no país nos próximos anos. Em comunicado, a montadora alemã disse que o investimento incluirá o desenvolvimento local de motores de combustão movidos a etanol e a expansão de seu modelo de negócios de assinatura, voltado para o aluguel de carros.

A empresa também pretende lançar dois modelos totalmente elétricos no Brasil este ano. Até 2025, 15 novos veículos elétricos e híbridos deverão ser lançados no país. A meta da Volkswagen é crescer 40% no Brasil até 2027. Na América do Sul, a montadora espera que sua fatia de mercado expanda 11% anualmente até 2030.

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Maria Rita e Elis Regina tiveram a oportunidade de cantarem juntas no novo comercial da Volkswagen, que celebra 70 anos de história. A campanha, que mostra novos direcionamentos para a publicidade brasileira, tem emocionado espectadores e internautas pela proposta de unir mãe e filha em uma só imagem, após 41 anos da morte de uma das maiores vozes da música brasileira. Toda a peça foi feita utilizando inteligência artificial e recursos “deep”, para reproduzir a imagem de Elis.

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A fabricante alemã lançou a campanha nas redes sociais, na madrugada desta terça-feira (4), e o vídeo viralizou desde então, chegando aos trends do Google e do Twitter. O vídeo começa com Maria Rita dirigindo uma ID.Buzz, versão moderna e 100% elétrica da Kombi, enquanto canta "Como nossos pais", composição de Belchior que posteriormente foi interpretada por Elis, na década de 1970, e se tornou uma das canções mais clássicas da MPB.

O comercial também mostra imagens de carros da montadora que marcaram gerações, como o Fusca e  Brasília. Segundo informações da Volkswagen, uma tecnologia chamada "deepfake" foi utilizada para trazer Elis à campanha.  De acordo com a empresa, uma atriz dublê foi usada para se passar pela artista dirigindo o veículo. O rosto da cantora foi colocado depois, por meio de uma tecnologia de reconhecimento facial, mas a voz utilizada foi a original.

 

A Volkswagen informou que haverá parada de produção, temporariamente, em suas fábricas de automóveis no Brasil. Segundo a empresa, a causa é “estagnação do mercado”.

De acordo com a empresa, todas as ferramentas de flexibilização voltadas para os trabalhadores, considerando a suspensão da produção, “estão previstas em acordo coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”.

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A fábrica de São José dos Pinhais, Paraná, onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff (suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano. A duração prevista é de 2 a 5 meses. O outro turno da unidade está parado desde segunda-feira (26) e ficará suspenso até sexta (30), em regime de banco de horas.

A unidade de Taubaté, em São Paulo, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, está com os dois turnos de produção interrompidos desde o dia 26, também em regime de banco de horas. A suspensão vai até sexta-feira (30).

A fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, também em São Paulo, onde são produzidos os modelos Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, está com férias coletivas de dez dias previstas para os dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

Incentivo do governo

A decisão da montadora ocorre mesmo após lançamento, no último dia 6, de um programa de incentivo do governo federal à indústria automotiva, que criou descontos temporariamente para compra de carros, ônibus e caminhões.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil disseram que o pacote poderia não surtir o efeito esperado sobre a indústria e que a curta duração e o volume de recursos do programa de ajuda poderiam ter alcance limitado, que pouco mudará a situação do setor.

Na ocasião do anúncio do incentivo, o professor de economia do Ibmec, Gilberto Braga elogiou o programa, mas questionou o prazo limitado de quatro meses e o montante de R$ 1,5 bilhão, que considerou baixo. Para ele, o pacote está na direção certa, mas precisaria ser ampliado para surtir efeito duradouro sobre a indústria automotiva.

Primeira montadora a se manifestar após o anúncio das medidas do governo para reduzir os preços dos veículos, a Volkswagen comunicou que todas as suas concessionárias estarão prontas já a partir desta terça-feira (6) para aplicar os preços reduzidos.

Além disso, a montadora informa que vai expandir a oferta e oferecerá bônus de até R$ 5 mil reais ou taxa zero nos financiamentos aos consumidores.

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A Volkswagen Caminhões e Ônibus está com as inscrições abertas para o Global Trainee Program 2022. A seletiva busca profissionais recém-formados para atuar na fábrica da montadora, localizada em Resende, no Rio de Janeiro, e no escritório localizado em São Paulo.

Os interessados em participar do processo seletivo devem se cadastrar no site da seleção. Neste edição do Global Trainee Program 2022, podem lançar candidaturas pessoas cuja conclusão da graduação entre julho de 2017 e julho de 2020 em qualquer área de formação, mas, preferencialmente, em engenharia e administração. 

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Os selecionados receberão, além de salário compatível com o mercado, plano médico e odontológico, convênio farmácias, auxílio transporte, restaurante interno, ticket alimentação, PLR, TotalPass, previdência privada, entre outros. 

“Os futuros trainees da VWCO passarão por uma jornada de desenvolvimento, considerando valores e missão da marca. Essa é uma oportunidade para a construção de carreira em uma empresa que coloca nas estradas de mais de 30 países, em três continentes, os mais modernos produtos e soluções de transporte. Além disso, os escolhidos têm a possibilidade de vivenciar períodos de experiências ao redor do mundo, especialmente na Alemanha, Suécia e nos Estados Unidos”, ressalta Lineu Takayama, vice-presidente de Recursos Humanos da montadora.

 

A Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Volkswagen Financial Services (VWFS) lançaram nesta quinta-feira (25) o serviço de assinatura de caminhões, o VW Truck Rental. Segundo as empresas, trata-se do primeiro modelo de negócio oferecido por uma montadora no País.

"É um programa de assinatura para locação de caminhões, algo que já acontece com automóveis, o que facilitará a gestão de frota", disse o CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes.

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O serviço será oferecido nas 150 lojas da rede de concessionárias autorizadas.

A assinatura da montadora, uma das líderes de vendas de caminhões no Brasil, inicia as operações com a oferta de seis modelos.

O vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche, disse que o novo serviço de assinatura deve atrair todos os tipos de clientes. "Os autônomos vão se interessar pelo serviço, bem como o pequeno empresário. Hoje, estamos iniciando uma jornada naturalmente voltada para pequenas, médias e grandes empresas, mas o programa nasce para atender autônomos e empresários", afirmou em coletiva de imprensa.

Segundo o executivo, o programa-piloto começa com 100 unidades. "Mas não há limite de capacidade de atendimento", ponderou.

O CEO da VWFS, Rodrigo Capuruço, disse que o diferencial do programa é a oferta de um pacote básico com seguro e tecnologias como telemetria, o que não é tão usual no mercado de terceirização. "O negócio (de locação de caminhões) está em franco crescimento, este mercado está em desenvolvimento, mas temos uma visão clara de proposta de geração de valor."

Roberto Cortes, por sua vez, esclareceu que um dos problemas para renovação de frota pelo autônomo é a concessão de crédito. "O aluguel vai se enquadrar em alguns clientes dependendo do negócio, sem dúvida vemos este mercado como uma tendência que veio para ficar."

Ele acrescentou que a opção pela assinatura ou compra vai depender das condições macroeconômicas. "A assinatura passa a ser mais interessante dependendo do custo do aluguel e do capital."

Pacotes

O serviço de assinatura terá pacotes a partir de R$ 3.679 até R$ 15.999 por mês, informaram as empresas nesta quinta-feira.

Os contratos podem ter 36 ou 60 meses (com franquia) e abrangem documentação, IPVA, licenciamento, manutenção, seguro, implemento (podendo ser baú ou carga seca), além de serviços como telemetria.

"O produto já nasce com oferta de seguro, também eliminamos a necessidade de venda do veículo pelo cliente, vamos maximizar o valor residual do veículo", disse Capuruço.

A montadora alemã Volkswagen enfrenta nesta terça-feira (14) uma audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) por alegações de violações dos direitos humanos em uma fazenda durante a ditadura militar brasileira, incluindo trabalho escravo, estupros e torturas.

Os procuradores reuniram em um dossiê de 90 páginas de atrocidades cometidas por gerentes da Volkswagen e capatazes armados em uma fazenda de gado que a empresa tinha na Amazônia nas décadas de 1970 e 1980.

Na mais recente tentativa de fazer justiça pelos abusos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985), o MPT convocou representantes da Volkswagen para responder em Brasília sobre as supostas violações, incluindo tortura e assassinatos, na Fazenda Vale do Rio Cristalino, localizada no estado do Pará.

"Houve graves e sistemáticas violações aos direitos humanos, e a Volkswagen sim é responsável", afirmou à AFP o procurador à frente do caso, Rafael Garcia.

A audiência será um contato inicial “para ver se é possível chegar a um acordo" sem a abertura de um processo criminal, explicou ele.

A Volkswagen do Brasil preferiu não comentar detalhes sobre o caso “até que tenha clareza sobre todas as alegações". Mas a empresa “reforça seu compromisso de contribuir com as investigações envolvendo direitos humanos de forma muito séria”, disse à AFP por e-mail uma porta-voz.

Em 2020, o grupo concordou em pagar 36 milhões de reais por colaborar com o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante a ditadura para identificar supostos opositores de esquerda e líderes sindicais, que depois foram presos e torturados.

Padre determinado

O acordo chamou a atenção do padre Ricardo Rezende, que passou anos colhendo evidências de abusos na fazenda da Volkswagen, depois que se mudou para o Pará em 1977 e começou a ouvir histórias horríveis de vítimas.

Rezende se questionou se a empresa também poderia ser responsabilizada por esse caso, e decidiu compartilhar seu material com os procuradores, contou ele à AFP.

"Uma tortura sofrida não repara uma dívida. O sofrimento das mulheres e mães cujos filhos foram para a fazenda e não voltaram, essa dor não tem reparação", disse o padre, agora com 70 anos.

"Mas essa seria uma reparação simbólica. Eu acho que seria necessário", acrescentou.

O depoimento de centenas de páginas de Rezende e outros documentos convenceram o MPT a formar um grupo de trabalho, que passou três anos reunindo evidências, resultando no dossiê que será agora apresentado à Volkswagen.

Nele, vítimas relatam aos investigadores que foram atraídas para a propriedade de 70.000 hectares com falsas promessas de trabalhos lucrativos. Depois, eram forçados a derrubar a mata sob condições extenuantes para a criação de gado na fazenda, que chegou a ser a maior do Pará.

Os trabalhadores eram mantidos em "servidão por dívida" ao serem forçados a comprar alimentos e suprimentos na loja da fazenda a preços exorbitantes, explicaram os procuradores.

Aqueles que tentavam fugir eram espancados, amarrados a árvores e deixados ali durante dias por guardas armados que vigiavam a força de trabalho com violência.

Em um caso, três testemunhas contaram que um pistoleiro sequestrou e estuprou a esposa de um trabalhador como punição após ele tentar escapar.

"Acho gravíssimos os abusos que houve", declarou Rezende, que estima que centenas - talvez milhares - de pessoas foram essencialmente escravizadas entre 1974 e 1986.

VW na floresta?

Mas o que uma montadora de automóveis alemã estava fazendo criando gado na Amazônia brasileira?

A história é um exemplo de como o regime militar via a Amazônia e ajuda a explicar por quê a maior floresta tropical do mundo está ameaçada hoje.

Era uma época em que o Brasil estava buscando desenvolver com urgência as áreas da floresta, que os militares viam como atrasadas, colonos eram atraídos com promessas de riqueza e o slogan "terras sem homens para homens sem terras".

O governo atraía também empresas. A Volkswagen se beneficiou de isenções de impostos e empréstimos a juros negativos ao desmatar a floresta para criar uma fazenda, sem mencionar os estreitos laços com o regime, disse Rezende.

"De um lado, o Volkswagen adorava a ditadura. De outro lado, era um negócio altamente rentável. Ela podia ter 6.000 pessoas trabalhando quase de graça", comentou.

Segundo as autoridades, práticas como essa eram comuns na região amazônica, mesmo após o fim da ditadura militar.

Conseguir responsabilizar as empresas vai depender do levantamento de provas suficientes, observou Garcia.

Nesta quinta-feira (2), é comemorado o Dia Nacional da Kombi. A data celebra o início da fabricação do modelo no Brasil, em 1957. O automóvel se tornou um ícone brasileiro e popular até os dias atuais.

O projeto se iniciou em Wolfsburg, na Alemanha, após a 2ª Guerra Mundial. A ideia do modelo surgiu por meio de um oficial britânico, Major Ivan Hirst, um engenheiro alemão, Alfred Haesner, e o Holandês Ben Pon. A Kombi é considerada o primeiro minifurgão do mundo e deu o pontapé inicial para a categoria.

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Kombi, em alemão, significa "veículo multiuso". Dessa forma, os desenvolvedores do projeto queriam um veículo leve de carga e que usasse a mecânica do popular Fusca. Em 1945, o modelo finalmente começou a ser produzido na Alemanha. Porém, só foi às ruas em 1950, o projeto inicial de 45 teve de ser revisto pois o veículo não possuía estabilidade.

O primeiro modelo chegou ao Brasil em 1953, a Brasmotor (atualmente conhecida como Brastemp) recebeu a primeira importação do veículo. Porém, só em 1957, a Kombi começou a ser produzida em terras tupiniquins. Desde então, o mini furgão se tornou um sucesso entre os brasileiros.

O metalúrgico e dono de Kombi, Alessandro Bellotto da Paz, de 38 anos, falou sobre o motivo do sucesso do automóvel no Brasil. "A questão do custo-benefício da época e até hoje. É um veículo de baixa manutenção, comparado aos veículos da época e de mesma categoria. O design também fez sucesso e a marca Volkswagen, que é de confiança", diz Belloto. "E da forma que for usado, pode gerar uma renda para o dono é um veículo 'pau pra toda obra'', completa.

Alessandro contou o quão gratificante é ter uma Kombi e como o veículo caiu nas graças de sua família. "Me sinto muito feliz em ter uma Kombi. Eu não imaginava que ia trazer tanta alegria para família, a gente usa para lazer por enquanto, apesar de termos alguns projetos futuros", diz Bellotto. "Tem alguns perrengues que a gente passa, mas a gente supera, o importante é a alegria que traz no dia a dia", completa.

O modelo da Volkswagen parou de ser fabricado em 2013 - o principal motivo foi a obrigatoriedade de freios ABS e Air Bag em modelos fabricados a partir de 2014. Alessandro comenta sobre o término da fabricação. "Ficamos muito tristes, era esperado que a Volks investisse mais no modelo. O charme da Kombi antiga não vai ter igual. É um design marcante, o mundo inteiro conhece".

O grupo Volkswagen anunciou nesta terça-feira (13) seu plano de desenvolvimento até 2030: com veículos autônomos e novos softwares, com os quais busca a liderança no setor de carros elétricos.

Coincidindo com o desejo da União Europeia de acabar com os motores térmicos até 2035, a VW vai investir bilhões de euros no desenvolvimento de suas baterias para carros elétricos e em sua própria rede de recarga.

O gigante alemão espera, assim, que 50% das suas vendas em 2030 sejam carros elétricos e chegue a "quase 100%" em 2040, nos seus principais mercados.

As marcas do grupo - que inclui Audi, Lamborghini, Skoda e Porsche - oferecerão menos modelos de combustão e menos opções de motorizados, informou a Volkswagen.

Embora as principais montadoras tenham planejado uma mudança para o carro elétrico, o líder global da indústria continua sendo o pioneiro Tesla.

A Volkswagen procura obter uma ligeira vantagem dedicando metade do seu orçamento de investimento a esta tecnologia: 73 bilhões de euros, até 2025 (mais de 86 bilhões de dólares americanos).

O grupo alemão quer controlar os aspectos essenciais do carro elétrico, desde as baterias até a rede de recarga, passando pelo aluguel de veículos e os aplicativos para reservá-los.

Como a Tesla, a Volkswagen planeja instalar uma extensa rede de pontos de carregamento rápido: 18.000 na Europa, 17.000 na China e 10.000 nos Estados Unidos e Canadá.

A construtora também espera aumentar sua presença no mercado americano.

O SUV ID.4 e a minivan ID.Buzz, com lançamento previsto para 2022, serão os principais protagonistas.

- Fábricas de baterias -

O ID.Buzz, o herdeiro elétrico da van Volkswagen, é a principal aposta do grupo no setor de automóveis autônomos. Ele será testado com passageiros e carga a partir de 2025 em Hamburgo, Alemanha.

O grupo automotivo alemão revisou para cima sua meta de margem de lucro para 2025 devido a “uma redução nos custos de fabricação e baterias”.

O grupo, com 12 marcas, passou para o segundo lugar no mercado mundial em 2020 após ser ultrapassado pela Toyota. Embora a falta de componentes possa reduzir o lucro operacional no segundo semestre, o grupo atingiu 11 bilhões de euros (quase 13 bilhões de dólares) de benefícios no primeiro semestre de 2021.

Além disso, foi confirmado que a Espanha será um dos “pilares” da sua estratégia elétrica. A produção em sua fábrica de baterias em Salzgitter, Alemanha, deve começar em 2025 em colaboração com a chinesa Gotion High-Tech.

A Volkswagen tem outra fábrica na Suécia com a Northvolt, que iniciará a produção em 2023, e planeja construir outras três.

A gigante chinesa das telecomunicações Huawei anunciou, nesta quarta-feira (7), que assinou um contrato de licença com um fornecedor da Volkswagen, que permitirá usar suas tecnologias 4G no veículos conectados do fabricante alemão.

O grupo privado com sede em Shenzhen (sul da China) está há vários meses tentando se diversificar em todas as áreas, devido às sanções americanas que prejudicam sua rede de fornecimento e sua produção de smartphones.

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A Huawei apresentou o novo contrato como o mais importante que já assinou no setor automobilístico. No entanto, não revelou o nome do fornecedor ou o valor da transação.

O acordo inclui uma licença para as patentes 4G da Huawei e será aplicado aos veículos Volkswagen que usarem conectividade sem fio.

Os Estados Unidos, que acusam o grupo de telecomunicações de espionar para Pequim, proibiu seu acesso ao mercado em seu território. Washington também cortou a Huawei de suas principais redes de fornecimento e convocou seus aliados a retirarem suas equipes de suas redes de telecomunicações.

A Alemanha, para quem a China é um mercado crucial, ainda não respondeu favoravelmente às pressões americanas.

O grupo chinês nega veementemente as acusações dos Estados Unidos e afirma que não há evidências que comprovem suas acusações.

Gigante mundial de equipamentos dedicados às redes de telecomunicações - e antes um dos três principais vendedores de smartphones -, a Huawei foi obrigada a recorrer a outros setores de atividade para sobreviver.

Por exemplo, a empresa acelerou sua diversificação na informática desmaterializada ("cloud") e nos veículos conectados, além do 5G, no qual já é um dos líderes do mercado.

A Volkswagen suspendeu a partir desta quarta-feira (24) as atividades relacionadas à produção de todas as unidades nos estados de São Paulo e Paraná, por causa do agravamento da pandemia da covid-19. A suspensão se manterá por 12 dias corridos, até 4 de abril. As atividades de produção das fábricas da Volkswagen ocorrem em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os empregados da área administrativa estarão em trabalho remoto. 

Segundo a empresa, a medida foi tomada em conjunto com os sindicatos locais. “Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, informou a Volkswagen em nota.

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Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz do Brasil informou que também interromperá as atividades produtivas de suas fábricas de veículos comerciais de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), a partir do dia 26 de março, com retorno previsto para 5 de abril. O motivo é também o agravamento da pandemia. “O nosso intuito, alinhado com o Sindicato dos Metalúrgicos, é contribuir com a redução de circulação de pessoas neste momento crítico no país, administrar a dificuldade de abastecimento de peças e componentes na cadeia de suprimentos, além de atender a antecipação de feriados por parte das autoridades municipais”, disse a empresa.

A partir de 5 de abril, a Mercedes informou que dará continuidade às medidas restritivas para proteção dos profissionais, além de conceder férias coletivas para grupos alternados de funcionários. Com isso, haverá um grupo de produção menor mantendo os protocolos de distanciamento. Segundo a montadora, os funcionários administrativos continuarão trabalhando em regime de home office. 

Um acordo firmado entre a Volkswagen e o Ministério Público Federal (MPF) vai indenizar ex-funcionários da montadora que foram vítimas de perseguição na Ditadura Militar (1964-1985).

Na tratativa extrajudicial, a fábrica alemã reconhece a benevolência da companhia com os órgãos repressores dos chamados “anos de chumbo” do Brasil. O acerto vem à tona seis anos após a fabricante de automóveis ser apontada como cúmplice de atos contra antigos funcionários pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).

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A companhia alemã reconhece a afronta aos Direitos Humanos e vai repassar R$ 36,3 milhões para ex-colaboradores. Parte deste valor também será aplicada em iniciativas que preservam a memória do período que, segundo a CNV, torturaram mais de 20 mil pessoas. Entre os perseguidos, 475 morreram ou desapareceram durante os anos em que os militares governaram o país.

Em contrapartida ao valor, o MPF aceitou retirar três inquéritos contra a montadora pela cumplicidade exercida junto aos militares. No acerto, as partes deixaram claro que novos processos não serão aceitos contra a companhia na Justiça brasileira.

Ainda de acordo com a CNV, o acordo com a Volkswagen é o primeiro da história em que uma empresa tenta reduzir os danos causados às vítimas da repressão. No relatório final da Comissão, apresentado no ano de 2014, outras 53 empresas foram listadas e acusadas de envolvimento com o aparato militar do governo.

Todas as fábricas da joint venture entre a Volkswagen e a chinesa FAW retomaram as operações após terem ficado fechadas devido ao surto de coronavírus no país asiático. O empreendimento conjunto produz carros da montadora alemã para consumo na China.

A produção foi retomada na maior parte da joint venture, mas duas plantas ainda se preparam para voltar à ativa. Todas as unidades de produção de componentes do Grupo Volkswagen China e da parceira também retomaram as operações.

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"Estamos trabalhando duramente para retomar nossos negócios, enquanto enfrentamos desafios como a lenta recomposição da cadeia de suprimentos e de logística, bem como opções de viagens limitadas para empregados da produção", disse a empresa em um comunicado.

A Volkswagen instituiu medidas de saúde e segurança nas suas unidades, incluindo a medição de temperatura na entrada das fábricas, desinfecção em áreas de trabalho e distribuição de máscaras a empregados.

O presidente da Volkswagen América Latina e Brasil, Pablo Di Si, disse nesta quinta-feira (20) que a empresa importa diversos componentes da China e que os estoques atuais "são suficientes para algumas semanas". Várias fábricas no país estão paradas em razão do surto do coronavírus.

Segundo ele, como navios com carregamentos de peças levam de quatro a seis semanas para chegar ao Brasil, é possível que logo haja mais peças à disposição. "Lógico que nossa cadeia de fornecedores foi afetada, mas acreditamos que não teremos problemas." Um terço das 33 fábricas que o grupo tem na China está sem operar por causa da epidemia./ C.S.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Volkswagen inicia, a partir desta sexta, 1º, o recolhimento de 194 carros da marca que foram vendidos inadequadamente entre 2008 e 2018. Em um recall inédito no País, a empresa vai pagar aos proprietários o valor da tabela Fipe (referência no mercado para preços de veículos usados) e destruí-los. Trata-se de veículos pré-série da frota da empresa vendidos por engano.

O carro pré-série é usado em testes para ajustar a linha de montagem para a produção em série - de maior volume e que vai para as revendas. Esses modelos também são usados em testes de rodagem para verificar, por exemplo, desempenho e para corrigir últimos detalhes antes do lançamento. Eles não são homologados para venda e, tradicionalmente, são destruídos por não possuírem todas as certificações obrigatórias.

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Em comunicado divulgado nessa quarta (30) a Volkswagen informa que os veículos foram montados sem registro de liberação - uma espécie de currículo de cada produto contendo dados e numeração de todos os componentes e materiais usados em sua produção.

"Pela falta de documentação técnica interna de montagem do veículo não é possível assegurar que as 194 unidades em questão atendam aos padrões e regulamentos exigidos", diz o anúncio do recall.

Segundo a fabricante, "há riscos de possível falha de funcionamento de componentes e sistemas, com risco de acidentes". Como a empresa não tem condições de verificar se há de fato defeito em algum componente, a alternativa é recolher o veículo e transformá-lo em sucata.

A Volkswagen informa ainda que criou processo interno para não permitir mais a venda de veículos pré-série, embora não exista uma regra oficial que proíba a comercialização, desde que os modelos usados em testes tenham a documentação correta e sejam vendidos como usados.

Ação semelhante de recall foi anunciada pela Volkswagen na Europa, Estados Unidos e outros países em dezembro, quando foi feita convocação de 6,7 mil veículos pré-série vendidos como se tivessem passado pelo processo comum de produção.

Nessas regiões os veículos também estão sendo recomprados pela fabricante para serem destruídos, a maior parte de clientes na Alemanha, onde está a sede da montadora.

Modelos

 No Brasil, estão envolvidos no recall os modelos importados Touareg, CC, Passat, Passat Variant, Tiguan e os nacionais Golf, up!, Fox, Cross Fox, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Gol, Parati e Voyage.

A empresa informou que nesses 11 anos produziu cerca de 7 milhões de veículos no Brasil e a falta de documentação técnica foi identificada apenas nas 194 unidades que serão compradas dos proprietários agora.

Será oferecido como pagamento o valor de 100% da tabela Fipe e o proprietário que não quiser entregar o carro terá de assinar um termo de responsabilidade. Os números dos chassis envolvidos estão no site da empresa, que também pretende comunicar individualmente cada dono.

Esse tipo de recall é inédito no Brasil por se tratar de venda de produtos que deveriam ter sido destruídos. Uma ação de recompra de carros que já estavam no mercado também foi feita pela Ford em 2008, cerca de um ano após a aquisição da empresa brasileira Troller, fabricante de jipes e picapes no Nordeste.

Ao todo, 77 unidades da picape Pantanal foram retiradas de circulação por riscos de trincas no chassi, descobertos em testes de qualidade realizado pela Ford.

Procurado, o Procon de São Paulo informou que não poderia comentar ontem o assunto nem sobre os direitos dos consumidores no caso específico do recall da Volkswagen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Volkswagen e a Ford produzirão caminhonetes e vans de médio porte e irão colaborar em veículos elétricos como parte de uma ampla aliança global, disseram as companhias nesta terça-feira, 11.

Nessa aliança, a Ford irá projetar e produzir as picapes para as duas empresas, dando à Volkswagen maior acesso a um segmento lucrativo de mercado. A Ford também construirá vans maiores para os clientes europeus, enquanto a montadora alemã desenvolverá uma van para as duas companhias.

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Os veículos devem estar prontos para o mercado até 2022, enquanto a cooperação deve produzir melhores resultados operacionais antes dos impostos de 2023, disseram as empresas. As duas companhias se disseram abertas a considerar programas adicionais de veículos no futuro.

Ao unir forças, Ford e Volkswagen pretendem distribuir o custo e o risco do extenso investimento necessário para desenvolver a próxima geração de veículos autônomos e elétricos. A aliança será comandada por uma comissão liderada pelo presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Dias, e pelo CEO da Ford, Jim Hackett.

O fabricante de automóveis alemão Volkswagen quer parar de vender veículos com motores de combustão em 2040, anunciou o diretor estratégico da companhia nesta terça-feira (4).

Para alcançar os objetivos do Acordo de Paris sobre o clima no horizonte de 2050, "o último lançamento de um produto com uma plataforma tradicional acontecerá em 2026", disse Michael Jost, citado pelo jornal Handelsblatt.

Calculando que estes veículos sairão à venda em 2030, aproximadamente, e que os produtos se mantêm uma média de sete anos no catálogo da Volkswagen, isso significa que os últimos veículos a diesel ou gasolina estarão à venda até 2040, no máximo, explicou Jost.

O grupo alemão, que quer deixar para trás o escândalo dos motores a diesel adulterados, anunciou 44 bilhões de euros em investimentos para reforçar a sua guinada aos carros elétricos e autônomos em 2023.

Atualmente, a marca tem seis modelos elétricos à venda, mas quer que sejam 50 em 2020, indicou o presidente do grupo, Herbert Diess.

A experiência digital chega às lojas de automóveis. Na terça-feira (27), a Fiat vai inaugurar em São Paulo a primeira concessionária no País onde há apenas três carros expostos, mas a linha completa de produtos da marca pode ser vista de todos os ângulos e em todas as cores e opcionais disponíveis por meio de recursos digitais. É possível até "entrar" no veículo com equipamento de realidade virtual. Em dezembro será a vez da Volkswagen iniciar um projeto piloto semelhante em 10 revendas, sendo duas na cidade de São Paulo.

Com grandes telas sensíveis ao toque, tablets e óculos 3D, o consumidor pode ver todos os detalhes internos e externos do veículo, opções de cores e equipamentos e, virtualmente, acessar seu interior. Também verifica valor, condição de pagamento e média de preço do carro usado que fará parte do pagamento.

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As montadoras afirmam que a ideia é dar suporte e facilitar o processo de compra com experiências de interatividade com o produto e a marca. Paralelamente, há uma redução de custos para o concessionário. Uma loja digital pode ter área a partir de 90 metros quadrados, enquanto a convencional parte de 500 a mil metros quadrados.

O número de funcionários também é menor. Outra vantagem é poder ocupar pequenos imóveis em regiões nobres onde não há disponibilidade de grandes áreas, assim como shopping centers ou mesmo espaços temporários em eventos.

A redução de custos em razão de tamanho, infraestrutura e número de funcionários pode variar de 30% a 70%, na comparação com a loja convencional, calcula a Volkswagen.

A primeira loja digital no País será aberta pelo grupo Amazonas, revendedor Fiat há 26 anos. A tecnologia do sistema foi desenvolvida no Brasil pela montadora em parceria com a Samsung. A revenda está instalada na avenida Pacaembu, na capital paulista e, segundo a Fiat, é a primeira da marca no mundo, que opera em conjunto com a Chrysler, dona da Jeep.

Outras três revendas da marca italiana estão programadas para serem abertas até março nos bairros Itaim, Jardins e Tatuapé. Ao longo de 2019, o conceito será estendido a várias cidades do interior de São Paulo e outros Estados.

No caso da Volkswagen, que também estreia no Brasil o novo formato de venda, a tecnologia é um desenvolvimento conjunto entre a montadora, a Vetor Zero e a IBM.

O plano da marca alemã é estender o novo modelo de vendas para cerca de 100 dos 506 pontos de venda da marca ao longo de 2019, inicialmente dentro das concessionárias atuais, informa o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores Volkswagen (Assobrav), Luiz Eduardo Guião.

"Será uma espécie de ilha digital dentro das revendas", explica Guião. O conceito também será levado a concessionárias de outros países da região.

Óculos

Na loja virtual da Volkswagen - que teve demonstração para o público que visitou o Salão do Automóvel de São Paulo, encerrado no domingo -, a interatividade ocorre por meio de um telão de 50 polegadas que permite ao consumidor ver detalhadamente o carro por dentro e por fora apenas com o toque do dedo.

Além disso, óculos de realidade virtual levam o cliente para dentro do carro, onde pode ver de perto detalhes do painel, dos bancos e do câmbio, por exemplo. "Com essa tecnologia as concessionárias podem ter área a partir de 90 m², com apenas um ou dois carros expostos", diz Fabio Rabelo, responsável pela área de digitalização da montadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes do ensino superior têm até esta quarta-feira (7) para submeter candidatura a uma das vagas do programa de estágio da Volkswagen, empresa fabricante de automóveis. Com 85 oportunidades, o processo seletivo contrata para os setores de desenvolvimento de produto, finanças, TI, Recursos Humanos, vendas, marketing, assuntos jurídicos e relações com a imprensa.

Para participar, os interessados devem ter previsão de término de curso entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020. Alguns dos cursos aceitos pela seleção são administração, comércio exterior, jornalismo, marketing, direito, economia, design, engenharias, relações públicas e secretariado.

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De acordo com a empresa, o processo seletivo será realizado através de provas online de inglês e lógica, dinâmica de grupo e entrevista com os gestores da companhia. O valor da remuneração para os selecionados não foi divulgado, mas eles contarão com os benefícios de transporte fretado gratuito, alimentação subsidiada, seguro de vida, ambulatório médico na unidade, desconto na compra de veículo e estacionamento gratuito.

Interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio do site da seleção. Pelo mesmo endereço eletrônico é possível acessar outros detalhes sobre as vagas. A previsão é que a contratação dos candidatos aprovados seja realizada em fevereiro do próximo. Aprovados vão atuar nas unidades de São Bernardo do Campo, Vinhedo, Taubaté, São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

A Volkswagen colocou os funcionários da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, em férias coletivas por causa da queda na exportação de veículos para a Argentina. A montadora não informou a quantidade de trabalhadores que a medida abrange, mas afirmou em comunicado que nenhum turno de produção foi suspenso e que o retorno dos funcionários afastados deve ocorrer no dia 29.

É a segunda vez neste ano que a multinacional adotou a medida na unidade de Taubaté. Em ambos os casos, a empresa afirmou que a ação é para flexibilizar a produção, levando em consideração a atual crise econômica que afeta a Argentina.

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"Embora o mercado brasileiro demonstre evolução em 2018, os envios para a Argentina foram momentaneamente reduzidos. Para fazer frente a essa redução nos volumes de veículos exportados a partir do Brasil para a Argentina, estamos pontualmente utilizando ferramentas de flexibilização da produção, como férias coletivas, de forma a promover os ajustes necessários, garantindo assim a sustentabilidade do negócio", diz o comunicado.

A multinacional é uma das principais empregadoras de Taubaté, com cerca de 3,1 mil funcionários diretos.

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