Tópicos | desfile

Continua pegando fogo o concurso que vai escolher a Miss Recife 2013. Após a primeira etapa de desfiles, com traje de gala, as 14 candidatas agora vem ao palco do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, com traje de banho.

Após a exibição de vídeos mostrando a preparação das meninas e até sua rotina de malhação e uma apresentação da artista cover de Jennifer Lopez, Lanne Doll, foi o momento da segunda etapa do certame. Esbanjando beleza, uma a uma elas foram mostrando ao público porque deve ser escolhida a mais bela do Recife em 2013. Confira nas imagens.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

[@#galeria#@]

As 14 candidatas ao posto de Miss Recife 2013 já começaram a desfilar sua beleza no palco do Teatro Luiz Mendonça. Por volta das 21h20, após muita espera e ansiedade do público, deu-se início à apresentação das belas que representarão a capital pernambucana na próxima edição do Miss Pernambuco.

##RECOMENDA##

Após uma apresentação coletiva coreografada, com a participação de todas, a primeira etapa do concurso foi o desfile de traje de gala. As torcidas fizeram muito barulho quando suas candidatas favoritas entraram no palco. Muitos gritos, apitos e buzinas, além de faixas, animam a competição que escolherá a recifense mais bela em 2013.

Cada uma das candidatas desfilou com um vestido escolhido com cuidado para ressaltar a classe de sua beleza. Para a comentarista do LeiaJá, Madá Freitas, a Miss São José, Kassia Silva se destacou. Já para o também comentarista da transmissão ao vivo do portal, Tarcísio Acioli, um dos destaques da primeira etapa dos desfiles foi Alyne Pergentino, representante de Brasília teimosa.

A próxima etapa é o desfile em trajes de banho.

[@#galeria#@]

Confira as imagens dos melhores momentos da apresentação inicial, do desfile individual e com traje de banho do concurso Miss Recife, que acontece no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Veja também fotos exclusivas da premiação e da vencedora, Helena Rios.

##RECOMENDA##









Para a temporada verão 2014, a marca 2nd Floor propôs uma coleção inspirada em Roy Lichtenstein, um dos principais nomes da Pop Art.

A 23ª edição Verão 2013/14 do Fashion Rio começa nesta segunda (15) e segue até sexta (19) na Marina da Glória com uma cenografia colorida intitulada colorpop. As marcas Maria Filó e Iódice estreiam nesta nova temporada do evento, além da participação especial da ONG Apoena, que fará um desfile nesta terça (16), às 16h30.

Confira o line-up do Fashion Rio Verão 2013/14:

##RECOMENDA##

Segunda (15)

19h – 2nd Floor

20h30 – Filhas de Gaia

22h – Alessa

Terça (16)

12h – Blue Man

18h – Maria Filó

19h – Coven

20h30 – Iódice

22h – Espaço Fashion

Quarta (17)

17h – Andrea Marques

18h – Sacada

19h – Oh Boy

20h – Cantão

21h – Lenny Niemeyer

22h – TNG

Quinta (18)

12h – Patrícia Viera

17h – Nica Kessler

18h – Herchcovitch

19h – Salinas

21h – Coca-Cola Clothing

22h- Reserva

Sexta (19)

17h – Bianca Marques

18h – Oestúdio

19h30 – R.Groove

21h – Triya

22h – Ausländer



Na noite dessa Segunda-Feira (8), aconteceu a 12 ª edição do Minas Trend Preview, direto do pavilhão do Exporminas em Belo Horizonte/MG. O evento criado para fomentar as vendas da indústria de moda mineira. E hoje, é visto como um importante espaço de geração de negócios. Um evento que promove o intercâmbio de conhecimento e a integração de profissionais, estimulando assim o crescimento e a organização do setor de moda. 

Buscar uma nova forma de apresentar um desfile vem sendo o desafio de alguns estilistas desta edição da São Paulo Fashion Week. Na segunda-feira, Cavalera colocou 40 dançarinos para mostrar a coleção. E, na quarta-feira (20), Fause Haten, encantou a plateia ao abrir o terceiro dia de desfiles substituindo as tradicionais modelos por 19 marionetes.

As bonecas eram inspiradas em mulheres que o estilista gostaria de ter na sua passarela - como a top Naomi Campbell e a atriz Julianne Moore. Mostrar uma coleção completa desse jeito poderia dar muito errado, mas foi um sucesso. Fause trocou as salas da Bienal, no Parque do Ibirapuera, na zona sul, pelo teatro da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), no Pacaembu, zona oeste.

##RECOMENDA##

No comando das marionetes, um time de seis bonequeiros, que conseguiram reproduzir com muita delicadeza movimentos típicos da passarela. Elas andaram, deitaram fazendo poses e até deram paradas com direito a mão no quadril. Arrancaram aplausos entusiasmados da plateia - e até algumas lágrimas de emoção.

Com o tema, O Fabuloso Mundo do Dr. Fause, o estilista exibiu vestidos de festa em tons terrosos e pastel, feitos de tafetá, seda e cetim. "Crio o lúdico e o sonho no desfile. E cada vez mais me interesso pelo que é menos comercial e menos corporativo possível. Meus desfiles e coleções não têm padrão nem massificação, duas coisas que são tão comuns à moda hoje", diz Fause.

Com 70 cm de altura, as bonecas de fato lembravam as feições das mulheres homenageadas. Para que tivessem o corpo esguio, como o das tops, Virgílio Zago, bonequeiro e arquiteto, criou bonecos especiais. "As marionetes convencionais possuem cabeças grandes, mas pernas e braços curtos para facilitar o movimento das cordas. O time de top de Fause precisava de pernas longas, o que restringiu um pouco a manipulação dos movimentos", conta Zago.

Custo

O novo formato do desfile também tem o objetivo de cortar custos. "Com a mudança do calendário do evento, poucas empresas aguentam os gastos", diz Fause. No ano passado, excepcionalmente, a SPFW organizou três edições, não duas. "Ter um casting lindo tem seu custo. É preciso criatividade para colocar essas mulheres no palco", diverte-se Fause.

Vitorino Campos, designer baiano, que estreou na SPFW no ano passado, apresenta amanhã, às 11 horas, a coleção de verão por meio de um vídeo. Será uma transmissão online, feita pelo endereço oficial do evento na internet, o FFW, e pelo site da própria grife. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 3ª edição do São Paulo Fashion Week temporada verão 2014, que iniciou nesta segunda (18), no prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera em São Paulo, finalizou o seu primeiro dia em clima de festa com a Cavalera. Com a presença de Tony Tornado e Nelson Triunfo na passarela, a grife apresentou sua nova coleção no estilo dos anos 70 com patchwork em jeans, seda e tricoline estampados, shorts, calças, saias, coletes e vestidos abertos misturado com um mix de cores vivas e fortes.

Ao som de Soul, os modelos entraram dançando em duplas, deixando a plateia animada. Além disso, o cantor Serjão Loroza cantou ao vivo durante o deslife. Nesta terça (19), as grifes Adriana Degreas, Acquastudio por Esther Bauman, Ronaldo Fraga, Forum e Ellus desfilam no SPFW que segue até o dia 22 de março.

##RECOMENDA##

Confira a programação completa do evento aqui.

Após uma temporada no Parque Villa Lobos, o São Paulo Fashion Week (SPFW) retorna ao prédio da Bienal no Parque Ibirapuera e abre a temporada nacional de Verão 2013/14. A 35ª edição, que contempla 16 anos de vida do evento, festeja mais uma vez a natureza criativa do Brasil concebida e curada pelos irmãos Humberto e Fernando Campana.

As grifes Reinaldo Lourenço, Maria Bonita, André Lima, Jefferson Kulig, Movimento, Maria Garcia, Paula Raia e Vitorino Campos ficam de fora desta edição. Além disso, a marca Iódice que também pula o SPFW passa a desfilar sua coleção no Fashion Rio.

##RECOMENDA##

Confira o line-up completo do SPFW Verão 2013/14:

Segunda (18)

Animale – 17h

Cori – 18h30

Tufi Duek – 20h

Cavalera – 21h30

Terça (19)

Adriana Degreas – 12h

Acquastudio por Esther Bauman – 15h30

Ronaldo Fraga – 17h

Forum – 19h30

Ellus – 21h

Quarta (20) 

FH por Fause Haten – 11h

Fernanda Yamamoto – 15h

João Pimenta – 16h

Água de Coco por Liana Thomaz – 18h

Neon – 20h

Triton – 21h30

Quinta (21)

Alexandre Herchcovitch – 15h

Amapô – 16h

Juliana Jabour – 17h30

Osklen – 18h30

Samuel Cirnansck – 20h

Colcci – 21h30

Sexta (22)

Gloria Coelho – 14h

Uma Raquel Davidowicz – 17h

Têca por Helô Rocha – 18h30

R.Rosner – 20h

Lino Villaventura – 21h30

O desfile do estilista da Louis Vuitton, Marc Jacobs, evocou o erotismo de um grande hotel de luxo, com as modelos, entre elas a top britânica Kate Moss, saindo e entrando nos quartos exibindo roupas íntimas e tecidos brilhantes, no nono e último dia da Semana de Moda de Paris. Para criar sua coleção outono/inverno, Jacobs se concentrou nos tecidos e se deixou levar pela "emoção e imaginação", o que resultou em um "ambiente de mistério", explicou o estilista americano, 49, à frente das coleções da Vuitton há 15 anos.

Sua passarela - espetacular, como todas da marca - incluiu casacos pesados usados sobre roupas íntimas, pijamas suntuosos e vestidos longos de noite em tecidos metálicos. Enquanto recebia abraços e cumprimentos, e as modelos se trocavam nos bastidores, Jacobs revelou algumas de suas inspirações para o desfile, que contrastou com sua coleção anterior de prêt-a-porter, apresentada em setembro, baseada nas linhas geométricas do artista francês Daniel Buren.

##RECOMENDA##

"Na temporada passada, fizemos algo conceitual, geométrico e rígido, em que não houve emoção. Acho que esta coleção é mais sobre a emoção e imaginação", explicou o estilista, que recebeu os cumprimentos da plateia vestindo um pijama de seda vermelho estampado. "A coleção é uma espécie de reação à passarela passada", reafirmou, acrescentando que sua inspiração "não foi uma mulher, e sim 50, diferentes".

"Mulheres reais ou imaginárias, algumas delas amigas; outras, saídas do meu mundo imaginário", disse o criador, que citou, entre suas fontes de inspiração, estrelas da época de ouro de Hollywood, como Gloria Swanson e Elizabeth Taylor, e a cantora francesa Juliette Greco. "Houve algo de Hollywood e algo de Paris, da margem esquerda do Sena", resumiu Jacobs, que disse ter criado a coleção pensando "em uma mulher com uma certa decadência, que prefere se arrumar e ficar em casa, em vez de sair e se exibir".

Em sua passarela "decadente e cheia de glamour", Jacobs deu destaque para o azul, verde, violeta, bege e tons metálicos. O estilista - que apresenta na Semana de Moda de Nova York uma coleção com seu próprio nome, Marc by Marc Jacobs - assinalou que o ponto de partida para sua passarela parisiense foram os tecidos e a forma como eles são trabalhados nos ateliês da marca.

"Houve cetim, seda, cashmere e belas lãs bordadas com renda", detalhou, assinalando que, na verdade, não se tratava de renda, e sim de pequenas plumas recortadas. Sobre o erotismo na passarela, que recriou um hotel, Jacobs explicou que desejava gerar um ar de mistério. "O mistério é tão estimulante quanto a realidade", disse o diretor criativo da marca francesa.

Jacobs lembrou a amizade de longa data com a modelo Kate Moss. "É uma amiga muito querida, e lhe pedi que desfilasse. Ela estava muito feliz. A Vuitton fechou com chave de ouro uma temporada de desfiles que começou em fevereiro, em Nova York, e seguiu para Londres e Milão. A festa da moda recomeça em setembro, quando centenas de estilistas irão apresentar suas propostas para a primavera/verão de 2014, alimentando uma indústria milionária.

"Romântica", "poética", "artística" e "feminina" foram os adjetivos ouvidos por quem assistiu ao desfile da maison Christian Dior, nesta sexta-feira, em Paris. O consenso é que a marca manteve o espírito do seu fundador e, ao mesmo tempo, refletiu a sensibilidade de seu estilista, Raf Simons, que teve como colaboradora a Fundação Andy Warhol.

As modelos caminhavam por um cenário onírico inspirado pelas nuvens do surrealista René Magritte, e suas silhuetas refletiam em gigantes esferas metálicas que pendiam do teto. O estilista belga Raf Simons, que está a frente das coleções da maison Dior desde 2012, após o escândalo de março de 2011 com a queda do britânico John Galliano, diretor artístico da marca por 15 anos, propôs 48 looks, entre eles duas túnicas de modelagem ampla com estampas do pai americano da pop art.

##RECOMENDA##

"Para mim Warhol faz muito sentido", disse Simons no release do aplaudido desfile, em que destaca sua colaboração com a Fundação Andy Warhol. "Me interessava a delicadeza e sensibilidade do trabalho que Warhol fez no início", acrescentou Simons, lembrando também que Christian Dior, fundador da histórica marca, começou sua carreira como dono de uma galeria e representou no início de carreira o espanhol Salvador Dalí e o suíço Alberto Giacometti.

A coleção criada por Simons incluiu desde elegantes casacos em pele de astrakan (tipo de cordeiro) e vison ou em suave lã vermelha, adornado com um laço, até delicadas capas em seda rosa pálido sobre um corpete preto e uma saia curta em seda azul marinho metálico, passando por vestidos tomara-que-caia. No desfile da Dior, que aconteceu em um lugar histórico de Paris, Les Invalides, não poderiam faltar as calças cigarrete, justas até os tornozelos e os looks de cintura marcada, assim como a emblemática jaqueta Bar, todos inspirados nos arquivos Dior.

O estilista belga trouxe também para a passarela saias de cortes irregulares, minissaias e casacos-vestidos em uma paleta que ia do branco e rosa, suas cores fetiche, até o preto. "Fiquei encantado com esta coleção, achei poética, artística, mas ao mesmo tempo dá vontade de usar essa roupa", disse à AFP a modelo russa Natalia Vodianova. Simons, ex-estilista da marca Jil Sanders e que antes de assumir a Dior era conhecido principalmente por sua moda masculina vanguardista, que comercializava em sua própria marca, trouxe para Paris também vestidos curtos.

A passarela da Dior, que hoje é a jóia do grupo de luxo LVMH, de Bernard Arnault, atraiu atrizes como Marion Cotillard e Mélanie Laurent, além de influentes editoras de moda e compradores do mundo inteiro.

Os estilistas milaneses celebraram uma simplicidade naturalmente elegante neste quarto dia de desfiles das coleções de prêt-à-porter para o outono/inverno 2013-14 em Milão, onde não houve um retorno ao minimalismo, mas sim um luxo reeditado, totalmente privado de excessos.

A mulher apresentada por Bottega Veneta se vestiu com pouco. Um pedaço de tecido dobrado e redobrado sobreposto. Uma peça de cetim desfiado, colocada como se fosse um origami. Alguns pontos de costura invisíveis e, como por mágica, adotavam a forma de peças suntuosas com volumes calibrados com precisão.

##RECOMENDA##

A coleção se compôs principalmente de casacos e vestidos de grande elegância, com a marca de uma simplicidade aparente. Cada modelo surpreendeu pela originalidade e a criatividade, permitindo adivinhar construções refinadas, jogos complexos de dobraduras e pences, estratificações sábias.

O estilista Tomas Maier usou a lã como base, usando-a em todas as suas variações: tecido grosso, flanelas, tecidos felpudos. O supérfluo foi interditado. Nada de botões, por exemplo, apenas cintos finos.

Tampouco nada alegórico. Só a exploração da matéria. Varetas de palha envernizadas de preto subiram, verticais, da parte dianteira de um vestido branco. Em outra peça, foram cintas de couro preto que compuseram um desenho abstrato. Nos acessórios, predominaram as bolsas pequenas e algumas antigas joias de família, como medalhões pendurados em longas correntes que caem sobre os decotes.

A simplicidade também foi uma questão de maestria na coleção de Jil Sander. Um corte, uma costura precisa, uma pence colocada no lugar certo bastaram para dar sentido a uma peça.

Tudo passou pelos detalhes, de preferência invisíveis: o arredondado de um bolso, o equilíbrio dos pesos das longitudes, a escolha minuciosa de algumas cores na paleta de cinzas e azuis, a leveza de um vestido...

Os casacos de lapelas grandes dominaram a coleção. Jaquetões de cashemere sobre saias retas com comprimento no meio da perna e caimento solto. Uma jaqueta de mangas curtas sobreposta a uma saia de couro de pregas extragrandes. Túnicas sem mangas, com zíperes na parte da frente, acompanharam calças cigarrete. A austeridade foi acentuada em sapatos de fivela grande, algo masculinos.

A mulher da Trussardi se contentou com algumas peças essenciais em cores clássicas (bege, marrom, preto e azul marinho), como os casacos cruzados de corte masculino, impermeáveis amplos até os pés, saias de pregas grandes, casacas e jaquetas simples e terninhos.

Uma elegância natural brota do conjunto. Um conforto luxuoso feito de belos materiais, como o casaco sem mangas de cashmere, roupas em couro envelhecido, em tecidos de xadrezes grandes.

A mesma busca da simplicidade marcou o desfile de Ermanno Scervino, com ternos de uma peça, sóbrios, com influência da moda masculina.

Ternos em flanela cinza pareciam costurados a partir das jaquetas cruzadas masculinas. Casacos em tweed marcavam o busto e a cintura.

Tampouco houve frufrus no desfile da coleção de Roberto Cavalli, que se concentrou na tradição artesanal italiana, exaltando a perícia ancestral em vestidos únicos.

Cores lisas, com uma inclinação para o rosa, incomum para esta temporada, e a mistura de materiais delicados com couro ou plástico marcaram as coleções apresentadas no último dia da Semana de Moda de Londres, com destaque para o desfile do estilista sul-mato-grossense Lucas Nascimento, ao apagar das luzes do evento londrino, enquanto o mundo 'fashion' prepara as malas rumo a Milão.

A busca por texturas marcou a coleção do brasileiro Lucas, que decidiu cruzar as fronteiras do tricô em torno do qual giraram suas criações até agora para se aventurar, com inegável acerto, no inexplorado mundo da seda e do couro.

##RECOMENDA##

O estilista de 32 anos, nascido no Mato Grosso do Sul, deixou claras suas intenções logo de entrada, ao apresentar um casaco de couro, ao qual se seguiram tops e saias do mesmo material, sempre sobre suéteres de gola alta.

Suas silhuetas foram limpas e depuradas e sua paleta de cores, dominada pelo azul marinho, o marrom e o preto, incluiu pinceladas de turquesa, amarelo e vermelho escarlate, como o conjunto com aparência de pele de pêssego que fechou sua apresentação, emoldurada na passarela pelos talentos emergentes do programa NEWGEN.

Simone Rocha e Roksanda Ilincic se renderam ao rosa, em versão chiclete ou pastel, em suas propostas para o próximo outono/inverno, embora muito diferentes entre si.

A irlandesa Rocha, estrela ascendente de 26 anos, apresentou no museu Tate Modern de Londres uma coleção inspirada nas roupas de suas avós, uma chinesa e outra irlandesa, reinterpretada com atenção especial para a confecção, diante do olhar atento do seu pai, o também estilista John Rocha.

O rosa apareceu em casacos, jaquetas e vestidos superfemininos, com saias duplas ou cortes originais que concentraram o volume em um dos lados, mas os sapatos, grossos e quase planos, e os grandes laços de tule achatados na cabeça das modelos deram solenidade ao conjunto.

A estilista também apostou nas peles artificiais, lisas em amplos vestidos fechados em preto ou amarelo ou em forma de bustiê sobre camisa branca ou com estampa de leopardo, muito presente esta semana, assim como o verniz, a renda e o crochê.

Na margem oposta do Tâmisa, no elegante Hotel Savoy, também dominou o cor de rosa, embora mais claro e nas versões em plástico, tricô e tafetá, na coleção em que a sérvia Roksanda Ilincic, de 35 anos, combinou o tom com cores vivas, como o laranja ou o verde, embora não tenha faltado o vestido monocromático.

Ilincic, cujos modelos foram eleitos, entre outras, por Catherine, a esposa do príncipe William, produziu uma coleção mais feminina do que de costume, que se diferenciou pela eficaz mistura de materiais, até mesmo em doses pequenas como os colarinhos peludos que enfeitaram casacos e vestidos, sempre abaixo dos joelhos.

Por último, o espanhol Emilio de la Morena apresentou uma coleção em tons mais escuros e outonais, com sobreposição de materiais nas peças para o dia e tecidos entrecruzados que deixavam aberturas, estampas geométricas e saias com vários cortes verticais para a tarde/noite.

A Semana de Moda de Londres, a menos rentável porém mais livre das quatro passarelas que dominam o calendário internacional, se despediu esta terça-feira para dar espaço a Milão.

A volta de John Galliano às passarelas, pelas mãos de Oscar de la Renta, provocou furor entre os fashionistas em Nova York, tão polêmica quanto o look usado pelo estilista nas ruas da cidade, com toques de judeu ortodoxo. Estrela da maison Dior que caiu em desgraça por seus comentários antissemitas de anos atrás, Galliano apareceu nesta quarta-feira na capa do tablóide New York Post acusado de zombar dos judeus com sua vestimenta e penteado de estilo hassídico, setor muito conservador do judaísmo, visto pelas ruas de Manhattan, apesar de não ter aparecido no desfile de Oscar De la Renta.

"Schmuck!", dizia a manchete do NY Post, utilizando um termo em yiddish adotado pelo inglês e que significa "estúpido", para referir-se ao estilista, que aparece na foto com longos cachos, chapéu e paletó pretos, três "marcas registradas" dos judeus ortodoxos. "O vestuário do estilista contra os judeus zomba dos crentes", disse o jornal sensacionalista, que cita um líder hassídico do Brooklyn (sudeste de Nova York), Isaac Abraham, criticando Galliano por "Envergonhar a comunidade judia e fazer dinheiro vestido como as pessoas que insultou".

##RECOMENDA##

Mas para outros, por outro lado, Galliano usou o look como uma "forma de expiação" e não como "uma falta de respeito". "Galliano sabia que teria que fazer uma declaração. Então o fez do melhor modo que sabe fazer. Fez da calçada sua própria passarela. E que declaração ele fez", afirmou a editora de moda do próprio NY Post, Serena French.

A carreira de Galliano, de 52 anos e considerado um dos maiores talentos de sua geração, caiu em desgraça em 2011, quando fez declarações a favor de Adolf Hitler e lançou injúrias antissemitas em um bar parisiense. Christian Dior o demitiu após 15 anos de trabalho na célebre maison, que ele mesmo fez renascer no setor de luxo, e a justiça francesa o condenou por antissemitismo e o sentenciou a uma fiança de 6.000 Euros.

Mas seu ostracismo terminou, em parte, nesta edição da semana de moda de Nova York graças a Oscar de la Renta, que o convidou a passar várias semanas em seu ateliê para conhecer sua opinião sobre a nova coleção outono-inverno apresentada nesta terça-feira à noite. Desde a entrada do primeiro look na passarela, um trench coat azul turquesa e um chapéu cloche, os especialistas de moda viram de imediato o toque excêntrico e original do estilista britânico.

"Podemos ver a influência de Galliano inclusive na forma da modelagem acinturada nas roupas", escreveu um dos jornalistas de moda do jornal The New York Times, Eric Wilson. "Oscar de la Renta com um toque de Galliano, adorável conversa", comentou Diane Von Furstenberg.

No total, Oscar De la Renta apresentou 50 conjuntos elegantes e românticos, alguns com chapéus cloche, típicos dos anos 20, e acessórios que brincavam com as cores. O estilista dominicano de 80 anos disse que gostaria que Galliano "continuasse" depois da semana de moda, mas que não chegaram "tão longe" em suas conversas. Após o incidente no bar parisiense, Galliano se submeteu a desintoxicação e processou a maison Dior por demissão improcedente.

A Bambas da Orgia é a campeã do Carnaval de Porto Alegre, com o tema "Majestosa e altaneira, minha águia, minha paixão", em homenagem a seu próprio símbolo. O resultado, divulgado no final da tarde desta terça-feira, foi apertado. A escola de samba vencedora conquistou 239,6 pontos enquanto a Imperadores do Samba, vice-campeã, ficou com 239,3 pontos.

Este é o 20º título da Bambas da Orgia. A escola é a maior vencedora do Carnaval de Porto Alegre e estava em jejum desde 2007.

##RECOMENDA##

A segunda noite de desfiles na Sapucaí começa com uma reverência à terceira paixão nacional, depois do Carnaval e do futebol: as novelas. Com o enredo Horário Nobre, a São Clemente espera levantar o público com a lembrança dos bordões, das aberturas, das cenas e personagens inesquecíveis das novelas brasileiras da TV Globo.

A escola já está na concentração, se preparando para entrar na avenida, relembrando desde clássicos como Irmãos Coragem, Roque Santeiro, Que Rei Sou Eu, Escrava Isaura, até fenômenos recentes, como Avenida Brasil.

##RECOMENDA##

Para escolher quais novelas retratar, o carnavalesco Fábio Ricardo fez uma pesquisa nas ruas para saber a preferência do público. A escola desfilará com mais de três mil integrantes e oito carros alegóricos. Funcionários dos bastidores das novelas, como figurinistas, contra-regras e técnicos serão a estrela do abre-alas, com o tema "fábrica dos sonhos".

A escola prepara surpresas na avenida, como o voo de um integrante representando João Jibão, personagem da novela Saramandaia. Na bateria, os músicos estão fantasiados de mordomo Crô, sucesso da novela Fina Estampa. Nas alegorias, diversos bonecos lembram personagens como Sinhozinho Malta, Odete Roitman, entre outros. No samba há bordões de personagens das novelas, como "Né Brinquedo Não!", da Dona Jura, da novela O Clone.

Este é o segundo desfile da São Clemente no Grupo Especial. A escola surgiu em 1961, e chegou ao grupo de acesso no ano passado. Com um enredo sobre musicais, a escola ficou em 11ª lugar.

Um grupo familiar chamou a atenção dos foliões que foram conferir a 65° edição do Bal Masqué, na noite desse sábado (26), no Clube Internacional do Recife. Eles se destacaram com as suas fantasias de Bruxos e Bruxas. Confiram:

moda masculina em destaque na temporada de Fall/Winter 2013/2014 da semana de moda britânica

A histórica maison Dior, os jovens criadores Maurizio Galante, Christophe Josse e a holandesa Iris Van Herpen abriram a temporada de desfiles de alta-costura, título exclusivo da França, que atrai celebridades, compradores e jornalistas do mundo inteiro.

O primeiro dia do evento, que acontece até quinta-feira, foi realizado em meio a uma tempestade de neve que caía sobre Paris. Mas o diretor artístico da Dior, Raf Simons, transportou seus convidados para um jardim primaveril, onde os vestidos se abriam como flores.

##RECOMENDA##

Em uma tenda instalada no Jardin des Tuileries, a coleção foi uma chuva de sedas e tules em cores pastéis, adornadas com flores bordadas, que evocavam a mulher-flor, ícone do fundador da maison, Christian Dior.

Queria evocar "a mesma ideia da primavera", explicou Simons na apresentação da coleção.

Este foi o segundo desfile de Alta-Costura do estilista belga, que tomou as rédeas da Dior no ano passado, após a demissão do britânico John Galliano, em março de 2011, por suas declarações antissemitas.

"Quem poderia não gostar" desta coleção?, disse em entrevista à AFP Valérie Trierweiler, companheira do presidente François Hollande, presente no desfile, assistido também pela princesa Charlene de Mônaco e as atrizes Sigourney Weaver, Isabelle Huppert e Carole Bouquet.

O presidente da Dior, Sidney Toledano, não escondia sua satisfação, apesar da queda drástica na clientela da Alta-Costura desde os anos 1960.

"O ano de 2012 foi um grande ano para a Alta-Costura. Isso quer dizer novos clientes, muitos da América" (do Norte e do Sul), e da Ásia, que se somaram aos clientes já existentes", disse Toledano, acrescentando que a clientela é cada vez "mais jovem".

A coleção apresentada pelo italiano Maurizio Galante foi um jogo de contrastes e movimento, declinados em vinte modelos em looks que destacaram as blusas amplas e abertas, voluptuosas como as retratadas por Matisse, e casacos com listas sobre vestidos de modelagem estrutura, mas fluidos.

Os materiais utilizados pelo estilista italiano são sempre suaves: tules, sedas, organzas e crepes, em tons de branco, champanhe, camélia, parma, prateado, violeta profundo, laranja e verde turquesa.

Seu desfile, que aconteceu no Teatro Châtelet, priorizou o movimento das peças, conseguido através de técnicas artesanais misturadas a industriais.

As golas e bustos amplos mostrados por Galante, que estudou Arquitetura em Roma antes de se dedicar à moda e se instalar em Paris em 1996, contrastavam com os vestidos e calças justas apresentados sob casacos e boleros bordados e xadrez.

A coleção de Christophe Josse foi delicada, sóbria, leve, em tons de branco, preto e azul escuro, enquanto a holandesa Iris Van Herpen surpreendeu com uma coleção muito forte, inspirada no raio e na eletricidade, onde se destacou sua paixão pela ciência, mas também pela arquitetura, com criações muito estruturadas, principalmente em branco e preto.

Alguns looks evocavam não uma flor, mas um cáctus, e outros pareciam algas marinhas, enquanto algumas modelagens, alguns vestidos perfeitos para um show, pareciam cobertos de raios elétricos.

Esta é a quarta coleção apresentada pela jovem estilista holandesa, a convite da Câmara francesa de Alta-Costura, que organiza o evento, onde desfilam somente um grupo seleto de marcas que cumprem requisitos muitos estritos, como peças únicas e feitas com costuras completamente à mão.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando