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"Adorei meu look", diz uma modelo, mostrando à colega de passarela o vestido que irá desfilar para a maison Christian Dior, que trouxe de volta a crinolina em um desfile com 'toques' de Versalhes. A coleção outono-inverno da marca foi desfilada no começo da tarde no Museu Rodin, mas as modelos estavam ali desde as 9h.

As jovens, muito magras e algumas recém-saídas da adolescência, chegaram de jeans e sapatilhas. Horas depois, mostraram para o mundo as criações da Dior para a próxima temporada.

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Para começar, a maquiagem. São 25 maquiadoras para 62 modelos, explica Peter Philips, diretor de imagem e criação de maquiagem para a Dior. "São necessários cerca de 30 minutos por menina", acrescenta, enquanto supervisiona o trabalho de sua equipe.

Peter Philips conversou muito com o diretor artístico da Dior, Raf Simons, para definir a maquiagem para este desfile. As palavras-chave aqui são "natural" e "pureza". O maquiador deve também interpretar os temas propostos pelo estilista: vestido de corte, Maria Antonieta, mas também nave espacial.

O toque final é feito com papel metálico, que cobre as bochechas. Depois da maquiagem, o passo seguinte é o penteado, antes do ensaio geral, às 13h. Um último cigarro ou um sanduíche de última hora antes de começar a pôr os vestidos, que acabam de chegar do ateliê da Dior e recebem retoques até o final, sob a estreita vigilância de Raf Simons.

- Charlize Theron e Sean Penn -

Enquanto isso, os convidados começam a chegar ao salão, coberto de espelhos e orquídeas. Os famosos aparecem, incluindo a atriz e musa da marca, Charlize Theron, que fez a festa dos fotógrafos na companhia do namorado, o ator Sean Penn. Os dois se sentaram ao lado de Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, dono da Dior.

As atrizes Marion Cotillard, Louise Bourgoin, Isabelle Huppert e Chiara Mastroianni também assistiram ao desfile, assim como duas ex-primeiras-damas: Bernadette Chirac e Valérie Trierweiler, ex-companheira do presidente François Hollande, com uma camiseta pedindo a libertação das meninas nigerianas sequestradas.

Finalmente, as modelos adentram a passarela circular. Raf Simons atualizou a crinolina do século XVIII, de aspecto muito leve. Apesar dos bordados, que consumiram horas de trabalho nos ateliês, o look é despretensioso, desfilado com as mãos nos bolsos. Raf Simons retomou também os casacos masculinos dessa época, e os propôs em tons pastel com flores bordadas, como mostrado sobre uma sóbria calça preta.

"O que em interessou foi o processo de realizar uma ideia extremamente moderna a partir de uma base muito histórica", explicou o estilista. Sem aviso, a atmosfera muda e os looks lembram trajes espaciais, apesar das cinturas muito justas. Aparecem também com finos bordados de flores.

Em homenagem ao fundador da maison Dior, Raf Simons retoma as grandes golas do estilista, famoso por sua jaqueta "Bar" (de cintura muito marcada e gola larga) e outros modelos muito elegantes. Alguns looks tinham casacos amplos de lã, cachemira e vison. É Raf Simons lembrando de suas clientes vip nos países frios.

O projeto Mulheres de Argila, realizado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, terá um stand na XV Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), entre os dias 02 e 12 de julho. As artesãs farão exposições de peças confeccionadas a partir de resíduos jeans oriundos do Polo de Confecções do Agreste.

As participantes do projeto participarão de uma capacitação em produção de moda, da Autarquia de Ensino Superior de Olinda (AESO). O evento é uma parceria entre a instituição de ensino, as Secretaria Especial da Mulher e Direitos Humanos de Caruaru e a Secretaria da Mulher de Pernambuco.

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O professores visitarão a sede do projeto, na Avenida Mestre Vitalino, nº 476, no Alto do Moura, para analisar o espaço e tentar aprimorar os conhecimentos das mulheres no segmento de produção de vestuário.

Como se reinventar a cada temporada? Onde encontrar inspiração? Os estilistas atribuem boa parte de suas coleções a suas viagens, como na Louis Vuitton e na Issey Miyake, que desfilaram nesta quinta-feira (26), no segundo dia de desfile de primavera-verão da Semana de Moda de Paris.

Anos 1970 na Louis Vuitton

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O homem Vuitton é um grande andarilho: depois do Butão e da América profunda, nas coleções anteriores, ele foi parar no Rajastão, maior estado da Índia. O designer britânico Kim Jones explica ter se inspirado na "terra dos reis", no noroeste do país.

Cintura alta, bem ajustada, camisas de manga curta, óculos de sol redondos: o ar é totalmente seventies. Mas o homem Vuitton não tem nada de hippie... ele é hiper sofisticado.

Nosso viajante gosta de estampados chevron, aquele padrão em zigue-zague que adorna camisas de manga curta e retoma o Karakoram, motivo clássico da marca. Pequenos espelhos aparecem bordados em algumas peças, remetendo ao trabalho artesanal indiano.

Em 2015, o homem Vuitton prefere as cores caramelo, cáqui e azul, mas não se importa de vestir uma jaqueta bomber de seda laranja, ou um agasalho cor-de-rosa. Ele ousa até misturar cores: faixas cinzas, formando o "V" de Vuitton, cortam uma camiseta laranja de gola rosa.

O desfile também foi ocasião de mostrar acessórios: bolsas, é claro, com ou sem monograma. Os modelos também carregaram estojos de instrumentos e, para os aventureiros mais chiques, tapetes.

O criador Nicolas Ghesquière, que em março apresentou sua primeira coleção feminina para a Vuitton, assistiu o desfile na primeira fila.

A sensualidade de Dries Van Noten

O estilista belga Dries Van Noten conquistou os convidados da plateia e arrancou aplausos. Sensualidade, elegância, conforto: tudo isso em materiais bonitos, que dão vontade de tocar.

A transparência alterna com o brilho da seda. Roupas de baixo saem de casa para serem vistas na rua, como os ternos que lembram, em muito, confortáveis pijamas.

Dá para imaginar a coleção usada por um intelectual boêmio, prestes a mostrar seu torno, com a camisa aberta. Dries Van Noten optou por valorizar a parte de cima, ainda que as calças e as bermudas sejam um sucesso total.

As cores? Bege, verde esmeralda, bordô, vermelho papoula.

Verão e mar com Issey Miyake

A passarela, feita de pranchas, dá a deixa. O designer da Issey Miyake, Yusuke Takahashi, imaginou sua coleção enquanto passava férias no arquipélago de Palau, no Pacífico.

Diferentemente da sobriedade apresentada pelas grifes da quarta-feira, com Miyake foi possível sentir o cheiro e o calor da primavera-verão. No lugar de modelos sisudos, o desfile contou com homens bronzeados de sorriso no rosto.

A marca japonesa propõe, num guarda-roupa completo (do terno ao chapéu de palha), uma moda ampla, confortável, divertida. Abacaxis, pitaias e bananas dão um toque pop-art às roupas feitas de fibras naturais, como o abacá. o resultado é descontraído e elegante.

Criaturas estranhas aparecem em algumas roupas: o designer tomou emprestadas algumas fotos do livro "Abysses" de Claire Nouvian, fundadora da associação Bloom, que milita pela preservação do fundo do mar. Medusas, lulas e outras criaturas saem das grandes profundezas para a luz das passarelas.

"Foi um belo presente" da Issey Miyake, disse Claire Nouvian à AFP. "Aliando o talento de um designer japonês e uma mensagem ambiental, esperamos sensibilizar o mundo da moda. As grandes profundezas estão sendo devastadas", lamenta.

Os desfiles de moda continuam nesta sexta-feira, com destaque para a maison Givenchy.

Vera Fischer tinha tudo para arrasar no desfile da Sapucaí na madrugada desta segunda (3). Mas a atriz acabou exagerando na bebida e passou mal momentos antes da escola entrar na avenida. Fisher iria homenagear Boni no desfile da escola de samba Beija-Flor.

A atriz começou a beber desde cedo e, por conta do excesso, precisou ser carregada por três pessoas até uma van, antes de ser levada embora. A versão, entretanto, é negada pelos amigos próximos, que dizem que Vera teve uma queda de pressão repentina e preferiu ir para casa.

Em 2011, a atriz ficou cerca de dois meses em uma clínica de reabilitação. Ela foi internada no Núcleo Integrado de Psiquiatria, clínica especializada na reabilitação de dependentes químicos, na Barra da Tijuca, no Rio. Vera já tinha se internado duas vezes, com a filha.





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O Alto da Sé foi tomado por 80 bonecos gigantes no final da manhã desta segunda (3). A diversão foi garantida para os foliões presentes na Apoteose dos Bonecos Gigantes. Cerca de 20 bonecos novos desfilaram nas ladeiras de Olinda, dentre eles estavam Gustavo Kuerten, Sérgio Malandro, Ronaldinho e o jogador do Santa Cruz, Caça-Rato.

A apoteose seguiu ao som de duas orquestras de frevo descendo a Ladeira da Misericórdia rumo ao Largo do Amparo, Quatro Quantos e, finalmente, à Ribeira. Todos os bonecos são da Embaixada dos Bonecos Gigantes de Olinda, localizada na Rua do Bom Jesus - Bairro do Recife, e foram criados por Leandro Castro, que estava presente na ocasião. Feliz pelo evento, ele promete que até a Copa mais bonecos serão produzidos, todos jogadores de futebol: "Messi, Cristiano Ronaldo, Balotelli e os jogadores da seleção brasileira".

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"Muito lindo, os bonecos são muito bem feitos", disse o aposentado Pedro Camargo. A turista Analice Belo, de Curitiba, também está gostando bastante do carnaval do Recife - Olinda, a única ressalva é o calor e sol intenso. "Achei muito legal a Apoteose dos Bonecos Gigantes. Mas não gostei muito do boneco de Ivete Sangalo, não é parecido com ela", disse.

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As ruas do município de Bezerros, no Agreste do estado, ficaram superlotadas de foliões que foram acompanhar o tradicional desfile dos Papangus, que já acontece desde 1881, e consagrou o município na década de 90, como a Terra dos Papangus.

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Hoje, o destino já é o terceiro mais procurado do estado e atrai um publico de quase 600 mil pessoas nos quatro dias de festa carnavalesca. A brincadeira fica por conta das mascaras coloridas, das roupas enfeitadas e é claro, dos variados pratos feitos com angu, um alimento típico da zona rural. 

Turistas de todos os lugares do Brasil vêm acompanhar de perto a folia e animação dos mascarados, como é o caso da Recifense Vitória Muniz, que é cadeirante, mas não deixou a limitação física atrapalhar festa e veio conferir o sucesso dos Papangus.  

A Vai-Vai encerrou seu desfile no Sambódromo de São Paulo há pouco. A escola do Bexiga, maior campeã do carnaval paulista, levou para a avenida um enredo sobre a cidade paulista de Paulínia, sua história e seu cinema. A história contada no samba sobre os 50 anos de Paulínia começou bem antes da emancipação, quando a região ainda era habitada por escravos, no século XIX. A letra do samba, composta por Fagner Almeida, Mineiro, Loirinho, Marcinho Z.Sul e Edinho Gomes, falou sobre a vocação cultural da cidade, famosa por ser um polo de produção cinematográfica.

A Vai-Vai foi a sexta escola a entrar na avenida nesta sexta-feira (28) primeiro dia de desfiles em São Paulo. A torcida da escola dominou uma ala inteira das arquibancadas do Anhembi desde as primeiras horas da noite. Na hora de mostrar sua paixão pela agremiação, a plateia não decepcionou: a escola começou o desfile já sendo ovacionada.

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Folião assíduo da Vai-Vai, o ex-jogador Cafu minimizou o efeito da chuva sobre o desfile da escola. "Essa chuva só veio para abençoar a Vai-Vai. Pode até atrapalhar as outras escolas, mas para a Vai-Vai será uma bênção", disse o ex-jogador de futebol antes de entrar na avenida.

Na tarde deste domingo (23) a inclusão é a palavra de ordem no Recife Antigo. É que o Bloco “Eu Quero Pepitar”, voltado para pessoas com qualquer tipo de deficiência, concentra sua agremiação na Avenida Rio Branco. Ao som do frevo do grupo Balada Doida, cerca de 100 pessoas com necessidades especiais ganharão seu espaço na festa de Momo recifense.

Esta é a 2ª vez que a agremiação desfila nas ruas do Recife Antigo e, segundo a fisioterapeuta Pepita Duran, criadora do bloco, incluir as pessoas com necessidades especiais na festa de todos é de suma importância. “Com o bloco na rua eles se sentem mais incluídos. Dá para ver no rosto de cada um que eles se sentem valorizados”, ressalta a fisioterapeuta.

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E o sentimento positivo é compartilhado pela assistente social Renata Maia, que também é deficiente e faz questão de comparecer ao bloco. “Apesar de já trabalhar e ter certa independência, ainda sinto preconceito por parte da sociedade. Este bloco é uma maneira importante de nos incluir na maior festa pernambucana”, afirma Maia.

Acompanhado pela avó Elizabete Araújo, o pequeno Pedro Araújo de quatro anos, que tem paralisia cerebral, se diverte observando as cores que o Carnaval tem para oferecer. “É a primeira vez que o Pedro participa do bloco. É ótimo porque ele começa a ter mais contato com as pessoas, já que ele adora lugares agitados”, finaliza a avó.

O bloco, que estava marcado para desfilar a partir das 15h30, ainda está concentrado na Avenida Rio Branco. Seu percurso ainda incluirá o Marco Zero e a Avenida Marquês de Olinda. 

Com informações de Giselly Santos

Já que o Carnaval recifense é para todos os ritmos e gostos, nada mais justo que a festa também seja motivo para inclusão social. Por isso, neste domingo (23), a partir das 15h30, o bloco “Eu Quero Pepitar”, que é voltado para pessoas com qualquer tipo de deficiência, desfilará suas agremiações pela 5ª vez no Recife Antigo. O percurso sai da Avenida Rio Branco e vai até o Marco Zero, voltando pela Avenida Marquês de Olinda até o ponto da concentração. Neste ano, a agremiação será acompanhada pelo frevo da Balada Doida.

O bloco foi fundado há cinco anos pela Clínica de Fisioterapia Pepita Duran para alegrar, divertir e integrar os pacientes em tratamento no momento que estavam na clínica, na semana pré-carnavalesca. O “Eu Quero Pepitar” tem apoio da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoas com Deficiência (Sead-Pe).

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A troça carnavalesca Cabeça de Touro arrastou neste sábado (22) uma multidão para as ruas do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife. A festa, que tem um percurso de 2,5km pela Avenida Antônio Curado, reuniu cerca de 250 mil pessoas, segundo a previsão dos organizadores. O número reforça o dado da pesquisa Carnaval 2014: a expectativa do recifense, que coloca o Cabeça de Touro como uma das prévias mais lembrada pelo folião recifense.

“Está uma festa maravilhosa, se você olhar para frente (do trio Balada), está lotado, e atrás também. O desfile está lindo e a presença do folião é maciça”, disse ao LeiaJá o presidente da agremiação, Jânio César Corumba. O cantor Almir Rouche saiu na frente com o trio Balada, o único que tinha um cordão de isolamento. E os foliões que optaram por não comprar a camisa que dava acesso à área seguiram animados na 'pipoca' dos oito trios elétricos da agremiação.

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A Policia Militar, o Batalhão de Choque e a Polícia Civil estavam presentes para garantir a segurança do folião. “Um efetivo de 600 homens”, aponta o Tenente-Coronel Gadelha da Polícia Militar. De acordo com dados do Governo de Pernambuco, eram 588 policiais militares, sendo 88 da polícia especializada (Batalhão de Choque), além de 10 plataformas, 17 carros e 24 motos disponibilizadas para a segurança da troça. O efetivo da Polícia Civil era de 19 servidores, dentre eles dois delegados e 14 agentes. Uma delegacia móvel ficou situada na Praça do Engenho do Meio, ponto central da festa.

No percurso era possível encontrar pontos de venda fixos e ambulantes vendendo fantasias e adereços carnavalescos para os foliões de última hora. O valor da cerveja variava bastante, enquanto em alguns trechos era possível adquirir um latão por R$ 2,50, em outros uma latinha saía por R$ 4.

A alegria e a irreverência recifenses estavam estampadas nos rostos e brincadeiras dos foliões e nem mesmo a dificuldade motora impediu o aposentado João Eudes, cadeirante, de cair na folia. Confira a animação do folião:

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Histórico- Contrário à suposição comum, de que o bloco seria inspirado em um homem traído, o nome Cabeça de Touro surgiu depois de uma tentativa de gol mal sucedida em uma pelada. A troça surgiu em 1986, mas o primeiro Carnaval desfilando pelas ruas foi em 1987. De lá para cá, ela foi ganhando as ruas do Engenho do Meio e, em 2014, a ideia era levar 10 trios elétricos para a rua, mas só foram permitidos oito, o que já é um número bastante expressivo.

Antes mesmo dos 20 anos, a atriz Bruna Marquezine pode se tornar Rainha de Bateria no Carnaval 2015. O posto de destaque seria na sua escola de samba de coração, a Grande Rio.

Por conta das gravações da novela Em família, Bruna não pôde assumir compromissos de destaque na Grande Rio. Este ano a atriz aproveitará a folia no Carnaval de Salvador, deixando o posto de Rainha para Cristiane Torloni.

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Aos 75 anos, Carolina Herrera não deu sinais de cansaço nem de nostalgia ao desfilar nesta segunda-feira (10), na semana de moda de Nova York, uma coleção outono-inverno em sintonia com a mulher contemporânea. A estilista venezuelana, conhecida pela elegância e sofisticação, já vestiu primeiras-damas, mulheres do jet set internacional e estrelas do cinema mundial.

Na primeira fila do desfile de Herrera no Lincoln Center, cheio de aficionados pela moda, estavam presentes muitos estilistas e jornalistas, entre eles a temida editora-chefe da Vogue, Anna Wintour. A top model Karlie Kloss abriu o desfile vestindo um casaco preto de lã, uma saia reta na altura dos joelhos e um suéter de caxemira. Também foi Kloss quem encerrou a apresentação, com uma roupa festa em seda bordada.

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Em entrevista à AFP após o desfile, entre abraços e cumprimentos, Herrera disse que sua coleção foi criada "para a mulher de hoje, mas olhando para o futuro". "Estou um pouco cansada de todas essas coleções que fazem referência aos anos 1940, 1920, 1930", explicou.

"Preciso de mais. Tenho necessidade do futuro. É por isso que as proporções foram muito importantes para mim, os saltos baixos e um toque diferente do que temos visto por aí", disse uma entusiasmada Herrera.

A beleza do desfile também se mostrou diferente das demais coleções vistas nesta temporada de moda, com cabelos simples - presos em coques altos e sem muitos detalhes. Os casacos e suéteres lembram capas, com golas amplas e altas, enquanto as saias aparecem justas ao corpo, criando uma silhueta muito diferente.

As jaquetas, luxuosas, surgem arrematadas com peles nas mangas e ao redor do torso. As estampas geométricas e tribais também foram vistas em vestidos e saias - mostrando que essa é uma tendência que permanecerá em alta. Modelos que se arrastam pelo chão, de crepe georgette e organza, trazem uma cintura bem marcada por faixas largas e coloridas.

Herrera disse ter buscado inspiração na mulher jovem, mas com estilo. "Me inspirei muito nas garotas jovens, bem estilosas", disse a estilista, deixando no ar que talvez tenha se inspirado em uma musa específica - mas sem citar nomes.

Tommy Hilfiger: da festa à montanha

Outro clássico da semana de moda de Nova York, Tommy Hilfiger levou a plateia para um passeio na montanha, em um cenário onde se via uma cabana entre penhascos nevados e um par de velhos esquis.

Sua coleção foi inspirada na "conquista do oeste e dos grandes espaços dos Estados Unidos", explicou o estilista. O estilista parece ter ido beber da água dos nativos e dos caubóis para chegar a uma coleção que remete, em muito, ao estilo boho.

Na passarela, saias longas e cheias de franjas, que lembram lenços, estampadas com motivos étnicos e botinas; coletes forrados com pele sobre camisas jeans; ponchos e parcas de modelagem ampla e gorros com um ar vintage, arrematados por um pompom.

A paleta de cores da coleção traz muitos tons de amarelo, turquesa, bordô, cinza e cor-de-rosa. Aparece também o padrão do xadrez escocês, que estampa saias e vestidos soltos, além de bonitos e clássicos casacos.

Combinações de lã e caxemira, angorá e seda e, claro, muito couro. Hilfiger optou pela comodidade luxuosa e intrépida para uma mulher que usa botinas para se aventurar.

Ventos de liberdade sopraram neste domingo sobre as coleções outono/inverno de moda masculina em Paris, com a celebração da individualidade por Lanvin e uma homenagem do britânico Paul Smith ao lendário Jim Morrison, astro do rock rebelde por excelência.

"Já era hora de sair daquela linha muito perfeita", disse Paul Smith, 67, ao definir o estilo de sua nova coleção. "Em todo lugar, as pessoas estão buscando algo um pouco mais forte e mais poderoso."

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Outra característica dominante de Smith são as estampas, de notas musicias e animais, incluindo flamingos, em referência à Costa Oeste americana, onde Morrison viveu. A variedade de materiais usados foi grande: cashmere, angorá, seda, lã, jérsei. "A coleção é muito fluida, os astros do rock gostam de estar confortáveis!"

Do preto e cinza, os tons passam ao bege e malva. Em casos extremos, chegam ao rosado. As estampas que lembram motivos de tapetes são uma homenagem ao trabalho têxtil artesanal. Destacam-se ainda os colares no estilo hippie dos anos 1970.

A 'liberdade de escolha' de Lanvin

Sob as esplêndidas claraboias da Escola de Belas-Artes de Paris e o olhar atento, na primeira fila, do ator americano Will Smith, que não perdeu um desfile importante esta semana, os estilistas da Lanvin - Lucas Ossendrijver e Alber Elbaz - apresentaram uma coleção dedicada à "liberdade de escolha".

Também aqui houve uma abundância de materiais e variedade de silhuetas: calças muito justas ou largas, e cintura alta ou baixa. O look roqueiro dominou, mas também havia conjuntos clássicos ou do tipo que se vê nas ruas. "Trata-se da individualidade, de deixar as pessoas livres", explicou Alber Elbaz.

O homem Lanvin se distingue por suas cores. Combina o tom da camisa com o do sapato, que também aparece em cores chamativas.

Guarda-roupa unissex

Desde o primeiro modelo, o estilista japonês Rynshu mistura os sexos. Quando alguém vê sua coleção, imagina perfeitamente uma mulher que roubou algumas peças do guarda-roupa do companheiro. O conjunto é predominantemente escuro, mas o preto aparece juntamente com lamê azul ou cinza. O estilo é punk e glamouroso.

Nos materiais, Rynshu optou por veludo, jacquard bordado com fios dourados ou prateados, cashemira e cordeiro. Agnès B: cinema e look francês 'adaptado à vida real'

A estilista Agnès Troublé, fundadora da marca Agnès B, deu carta branca para os primeiros modelos de seu desfile a Adrien Beau ("Les Condiments Irréguliers", 2010), que trouxe personagens saídos do século XIX, revisitados com um toque de ironia.

Em seguida, na coleção de sua autoria, Agnés dominou a lã, salvo em conjuntos para a noite, em que se destacaram materiais sintéticos brilhantes, com cortes ajustados. "É um estilo muito francês, inspirado na 'Nouvelle Vague', mas, ao mesmo tempo, atual", explicou à AFP. "É uma roupa usada há 20 anos e que continuará sendo usada por mais 20. Não são looks para a passarela, são peças para serem vendidas nas lojas, roupa adaptada à vida. Gosto dos bons cortes, bons materiais, que podem ser combinados facilmente e sempre vestem bem."

Os grupos interessados em participar do Concurso de Agremiações Carnavalescas 2014 têm até esta sexta-feira (13) para realizar as inscrições. Promovido pela Prefeitura do Recife, o desfile competitivo é voltado para 11 modalidades: troças carnavalescas, clubes de frevo, clubes de boneco, blocos de pau e porda, maracatus de baque solto, maracatus de baque virado, caboclinhos, tribos de índios, bois de carnaval, ursos (La Ursa) e escolas de samba. Os prêmios totalizam R$ 730.

O concurso tem por objetivo incentivar as agremiações e valorizar as manifestações culturais do Carnaval do Recife. Para participar o grupo deve se inscrever no Núcleo de Cultura Cidadã, que fica na Casa 39, do Pátio de São Pedro, bairro de São José, das 10h às 16h. Durante os desfiles serão avaliados itens como coreografia, conjunto, empolgação e evolução. Dúvidas podem ser esclarecidas através dos números (81) 3355 4551 e 3355 4601.

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Terminam nesta sexta (6) as inscrições do edital para a participação na grade de programação do Carnaval do Recife 2014. A iniciativa da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura, da Secretaria de Turismo e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, irá selecionar atividades seguindo a linha de valorização da cultura local, com 90% de artistas da terra.

São esperadas através do edital propostas de apresentações diversas: bandas, cantores, clubes de frevo, blocos de pau e corda, troças, clubes de boneco, maracatus de baque virado, maracatus de baque solto, caboclinhos, tribos de índio, bois de carnaval, la ursas, escolas de samba, grupos de mascarados (palhaços, almas, papangus e clovis) blocos afro, blocos de samba, afoxés, orquestras de frevo, grupos de samba, grupos de percussão, grupos de dança e orquestras de pau e corda com coral.

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Para participar, os interessados devem verificar as exigências do regulamento e entregar a documentação solicitada no Museu da Cidade do Recife, que fica no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife, no Núcleo de Cultura Cidadã, situado na Casa 39, no Pátio de São Pedro, e no próprio Museu da Cidade do Recife, local da inscrição. Mais informações através dos números (81) 3355 4551 e (81) 3355 4601.

Pierre Cardin, o célebre costureiro de 91 anos, apresentou nesta terça-feira, em Paris, uma coleção inspirada nos "bons momentos de festa" e explicou que pretende continuar trabalhando - até quando puder. "Já fui o mais jovem costureiro. Hoje, sou o mais velho", disse Cardin após o desfile de sua marca, que aconteceu nos salões do famoso restaurante Maxim's, comprado por ele em 1981.

Se nesta terça-feira ele reclamava de uma dor nas costas, o costureiro explicou que, antes de mais nada, ele sente principalmente "o prazer de trabalhar". "O trabalho é minha vida, minha felicidade", disse. "Enquanto eu puder, continuarei", afirmou Cardin, orgulhoso ao apresentar a nova coleção, batizada "Maxim's à noite". O criador imaginou uma animada reunião de convivas no Maxim's.

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"Os tempos estão difíceis, então tive vontade de trazer um pouco de alegria com esta coleção de festa", explicou Cardin à AFP. Ele conta que todas as peças foram feitas em seus ateliês.

Foram apresentados 90 modelos femininos, entre vestidos de coquetel e de festa justos ou de mangas amplas, pretos ou em cores vivas, bordados com strass ou paetês. Em meio aos 40 trajes masculinos previstos pelo estilista, estão calças pretas acompanhadas de um blazer de paetês dourados, por exemplo. "Eu adoraria ver estas roupas em pessoas felizes, que dançam", disse Cardin, pedindo aos ricos que gastem "para dar emprego aos outros".

O último desfile de alta-costura apresentado pelo estilista em Paris foi em 1997. Em 2011, Cardin realizou uma coleção de prêt-à-porter, também mostrada em Paris. Desde então, ele exibiu suas coleções em países como China, Japão, e Brasil.

Há dois anos, Pierre Cardin falou sobre sua vontade de vender a grife que leva seu nome. "Na minha idade é preciso que eu venda, mas é muito caro. Meu nome vale mais de um bilhão de euros. Eu já fui contador, sei fazer contas", brincou o costureiro, após o desfile desta terça-feira.

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No quarto dia do São Paulo Fashion Week Inverno 2014, Pedro Lourenço abriu o dia com brilho, transparência, alfaiataria e muita silhueta. O estilista, que teve como inspiração, Carmem Miranda, trouxe camurças elásticas, vestidos e saias. Nas cores preto e branco, e nos tons nude, ele usou bem a alfaiataria. 

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Em seguida, Pats Pats, que curiosamente, foi a grife que trouxe novamente a estampa lembrando o "animal print", com couros, franjas, tons preto, prata e dourado. No estilo rock stile, as modelos apareceram na passarela com o olho bem marcado, e algumas de óculos (acessório que apareceu bastante nesses últimos desfiles). Depois, a marca Glória Coelho veio com a alfaiataria, ousadia nos decotes, mas de forma elegante, contornados por cristais. Tons uva e transparência, ou a chamada roupa estilo tatuagem, que parece flutuar no corpo. Alongando também a silhueta, e modelos com óculos e boca marcada. 

O desfile do mineiro Ronaldo Fraga passeia pelo sertão brasileiro. Da música, ao cenário, a inspiração foi a região, então, claro que encontramos couro, tons terrosos, esverdeados, e amarelo do sol, e o azul, modelos com pé no chão. Material como a lã apareceu, além das franjas e muito couro.

Patrícia Motta veio com a elegância da mineira, no seu primeiro ano de SPFW, ela trouxe para a passarela a top model Chirleu Mallmann. A inspiração: molécula do gelo, trazendo uma mulher elegante, calma e acinturada. Com tricôs de couro - sua principal características foi o cetin.

Já Lino Villaventura, iniciou com modelos com a make feitas com tinta, de um estilo dramático. Vestidos longos, ou sereia, ou rabo de peixe, com a cintura marcada, enquanto o desfile anterior foi mais calmo. Junto aos tecidos nobres, o estilista usou o colorido, o estampado, a transparência e o metalizado. 

Para encerrar, o desfile com a top model mais aguardada da noite, Gisele Bündchen, veio a Colcci. No jeans e no couro, a marca trouxe o mais imprevisível, que foi a "barriga de fora", ou os famosos cropped, a saroel, o tule (peça marcante em todas as  coleções que até agora desfiliram nessa edição) e as listras,  texturas. Para as cores, o azul com cinza e tons de vermelho.  Além de Gisele, Izabel Gourlart e a angel da Victoria's Secret, Erin Heatrherton, também se apresentaram. 

Gisele foi o destaque, levando os fãs ao delírio quando entrou na passarela no final com os estilistas da marca. A top brincou com os fãs que às assistiam, pegou chapéu jogado por um deles, e ainda uma foto.

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No último dia de SPFW, nomes como Alexandre Herchcovitch, Rinaldo Lourenço, Amapô, Têca por Helô Rocha, além do Samuel Cirnansck.

 

Ronaldo Fraga é um dos destaques desta quinta-feira, 31, ao lado de Pedro Lourenço, Gloria Coelho, Lino Villaventura e Colcci, que traz a top Gisele Bündchen ao País após mais de dois anos de ausência.

Já Ronaldo traz ao SPFW a coleção CarneSeca, inspirada no couro brasileiro, em que 90% de suas criações são produzidas com a matéria, que nunca havia ganhado este destaque nas outras coleções do estilista mineiro. "Participei de um projeto que visa a valorização do design brasileiro. O Brasil hoje é o país que mais exporta couro. O mundo inteiro consome e copia, e nem mesmo sabe que era couro brasileiro", comentou à reportagem.

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Para essa pesquisa, foi ao Rio Grande do Sul, interior de São Paulo, Ceará e Petrolina. "Uma das coisas mais interessantes foi entender, mais que a produção econômica, um ofício que explica a formação cultural das regiões. A gente entende a formação da imigração italiana e alemã no Rio Grande do Sul, por exemplo. E também a da cultura sertaneja. Sou fascinado por ela."

O que vai se na passarela hoje é o resultado da parceria de Fraga com diversos curtumes que visitou. "É um universo que, por si só, evoca a cartela de cores. A terra, o céu azul, o branco... Esta é uma indústria de, acima de tudo, reciclagem. Não se mata o boi só pelo couro. Uma peça de couro é uma peça viva. Está em eterno processo de transformação."

Para Fraga, foi a chance de entender uma indústria que é, também, um vetor cultural. "Me fez cair de paixão", comentou o estilista. A propósito, quando questionado sobre a vertente cultural de sua moda, Fraga respondeu que "pelo viés da cultura se estimula desejo". "Não dá para dissociar a função cultural da função econômica. "

A coleção que o estilista apresenta foi aprovada para ter seu custo captado por patrocínio através da Lei Rouanet. Mas, por questões de prazo, isso não aconteceu. "Quando me perguntaram se eu tinha uma coleção para inscrever na Lei, eu tinha. E era esta. Não fiz uma coleção para a Lei. Todas as minhas coleções sempre têm este viés cultural, este trabalho não se resume à passarela, mas se desdobra em mostras, livros, formação, palestras..."

"Pretendo reformular o projeto, que inclui ainda o próximo desfile, para março/abril, e voltar a procurar patrocínio", contou. "A discussão em torno da Lei, do meu projeto, do Pedro Lourenço, do Herchcovitch, foi muito rasa. Mas serviu para levantar a discussão. Estamos abrindo precedentes."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A São Paulo Fashion Week/Inverno 2014  começou nessa segunda-feira(28) e vai até a sexta-feira (1). Para o primeiro dia do evento, variações entre tribos, étnicos, dança, clássico, alfaiataria e futebol, esses foram as características dos desfiles das grifes Animale, Uma, Tufi Duek e Osklen.

Na abertura da noite, a Animale traz para a passarela a modelo Karlie Kloss, que, além de capa da Vogue de novembro, é a estrela das campanhas da Animale, como a do Verão 2014. Seda e couro com uma estamparia estilo tatuagem, onde a pessoa parece que realmente tem uma tatuagem. Esse "hit" já está até em algumas coleções de marcas de sapatos que virão por aí.

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De vermelho ao preto, do vinho ao marrom, do verde musgo ao cinza, do begê ao rosa "antigo" ao azul, foram essas as cores apostadas pela marca. Como pede um bom frio, mangas, pernas na maioria cobertas e jaquetas, além é claro, da lã. Para a make e o hair, olho marcado nos tons cinza (Max Weber), considerado o novo "Marrom", e boca quase nada, além do cabelo meio preso, nada de rabo de cavalo, algo bem solto. 

Em seguida veio para o desfile a Uma, ou melhor, veio para a apresentação de dança a Uma. Ao invés de modelos, dançarinos da São Paulo Companhia de Dança para apresentar a coleção inverno 2014 com coreografia de Rafael Gomes. A estilista, Raquel Davidowick, trouxe o urbano para a passarela. A cor cinza foi bastante explorada, além do azul, preto e branco, tecidos bem suaves, inclusive o veludo de seda, leves, contrapondo o tricô. E para a cabeça? Gorros, muito gorros.

O terceiro desfile da noite, e um dos mais marcantes, foi o da Tufi Duek. O estilista Eduardo Pombal, que já marcou presença no Recife para o lançamento da coleção passada da marca, trouxe a alfaiataria com as peça étnicas, fazendo os entendidos da moda aplaudirem essa mistura, além de uma textura marcante. Para o desfile, a garota propaganda da marca, Isabeli Fontana.

Nessa coleção encontramos lã (material bastante utilizado nas quatro marcas), ráfias ou franjas, cortes assimétricos, mix de estampas, metal, couro, ou seja, muita mistura, mas tudo no seu limite. O preto, o vermelho, amarelo, verde foram as cores resolvidas. Para a maquiagem, pele rosada e olho bem contornado, e o cabelo solto. Vale ressaltar as calças "croppeds", e as saias e vestidos que vão até o meio da canela. 

Para fechar a noite, a Osklen, talvez o mais marcante, que escolheu como o tema: futebol. O estilista Oskar Metsavaht, já tinha um certo desejo de  fazer uma coleção com esse tema, e nada melhor que essa época (perto da Copa do Mundo no Brasil) para aproveitar e fazer. Cada detalhe  nos modelos lembrou um campo de futebol, da estamparia, ao tecido. Começando pelas cores: verde e branco (do gramado), amarelo e vermelho (dos cartões dos juízes) e telas do "gol" e até o preto do uniforme do próprio juíz. Digamos que o ponto alto foi a estamparia e o corte. Seda, couro e lã (novamente), essa última remeteu ao gramado. Assim, foram as escolhas da marca, inclusive algumas peças apareceram com uma textura bem diferente.

O São Paulo Fashion Week/Inverno 2014 continua nessa terça-feira (29) com: 10h30 Alexandre Herchcovitch, 16h Acquastudio , 17h30  Fernanda Yamamoto, 19h Vitorino Campos e às 20h Juliana Jabour.

O desfile cívico em homenagem ao 7 de Setembro em Maceió, na manhã deste sábado (7), foi interrompido, após manifestantes que participavam do Grito dos Excluídos invadirem a avenida onde acontecia a programação oficial. Sem conseguir negociar com os manifestantes, que seguiam em direção ao palanque onde estavam as autoridades, os organizadores anteciparam o fim do desfile.

O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), precisou sair às pressas escoltado pela guarda do Palácio. Os manifestantes, que integram diversos movimentos sociais, invadiram a avenida com faixas, cartazes e palavras de ordem. A polícia militar foi acionada e tentaram negociar com o grupo que bloqueou a via. Sem conseguir negociar, o fim do desfile foi antecipado.

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"Se não há acordo o melhor a fazer é antecipar o fim do desfile, mesmo ficando ainda cerca de 1 mil pessoas para desfilar, entre estudantes e representantes de entidades do estado. Há muitas família no local. Portanto, o melhor é evitar o confronto", disse o Coronel Túlio, comandante do Bope, que tentou negociar com o grupo que ocupava a avenida.

Salvador - Transcorreu sem problemas, na manhã deste sábado, o desfile de 7 de setembro no centro de Salvador. Sob chuva, cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, acompanharam o desfile, que contou com as presenças do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e do prefeito da capital baiana, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).

Pequenos grupos levaram faixas e cartazes para protestar durante o evento, do lado de fora do circuito. Com camisetas pretas, nas quais se lia "S.O.S. Polícia Federal", narizes de palhaço e faixas, policiais federais chamaram a atenção de quem acompanhava os desfiles. De vermelho, integrantes do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) também compareceram ao evento.

Enquanto o desfile chegava ao fim, na Praça Castro Alves, organizações sociais e integrantes do Movimento Passe Livre começavam a se concentrar na Praça do Campo Grande, para a manifestação conhecida como Grito dos Excluídos, que chega à 19ª edição em Salvador.

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