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Protagonista de um dos looks mais bonitos da noite, Dua Lipa chegou chegando no Met Gala 2023 e atraiu muitos olhares. A cantora chegou no tapete vermelho do Museu Metropolitano de Arte com um belíssimo vestido branco.

Segundo informações da Harper's Bazaar, a peça dotada de uma cintura basca lisonjeira, acabamento preto trançado e bainha com franjas foi lançada em 1992 pela Chanel e usada originalmente por Claudia Schiffer. O vestido foi sem dúvida uma escolha perfeita para o evento.

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Para completar o visual, a artista escolheu um luxuoso colar de diamantes da Tiffany & Co. Dua se tornou a primeira pessoa a usar a nova versão do lendário colar Lucida Star, que supostamente vale cerca de R$ 54 milhões. O novo diamante presente na joia reflete as proporções do mundialmente renomado Diamante Tiffany, um dos maiores diamantes amarelos do mundo. A peça sozinha apresenta mais de cem quilates de diamantes brancos com lapidação brilhante.

Um anel montado por um joalheiro indiano bateu um recorde mundial com 12.638 pequenos diamantes incrustados, mas seu criador afirma que não tem planos de vender a peça.

O anel, que acaba de entrar no livro Guinness de recordes mundiais, foi batizado "Marigold - O Anel da Prosperidade" e e mostra um intrincado jogo floral, com um peso total de pouco mais de 165 gramas.

"É usável e confortável", disse seu criador, Harish Bansal, de 25 anos.

Bansal declarou à AFP que teve a ideia há dois anos, quando estudava design de joias na cidade de Surat, o centro de diamantes da Índia.

O recorde anterior do número de diamantes em um anel pertencia a outra criação indiana, com 7.801 pedras.

"Meu objetivo sempre foi superar 10.000 diamantes. Joguei fora muitos desenhos e conceitos durante dois anos, até escolher este", afirmou Bansal.

"Não temos planos de vendê-lo agora", disse "É uma questão de orgulho para nós. Não tem preço", completou.

Joias que pertenciam ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vão ser leiloadas nesta quarta-feira (29). Ao todo, 20 lotes estão à venda, com valor estimado em R$ 3 milhões: 15 diamantes e 5 lingotes de ouro 24 quilates. 

O pregão será online e realizado pela De Paula Leilões, com a autorização da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP). Os lances iniciais variam entre R$ 52,6 mil (uma pedra de diamante com 2,05), e R$ 246,5 mil (uma pedra de diamante de 4,06 quilates). 

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Os valores arrecadados na venda serão destinados para estruturar e equipar as forças policiais responsáveis pela apreensão das joias. E o restante será alocado no Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que atualmente opera com R$ 92 milhões, para ações de prevenção e de combate ao tráfico de ilícitos, entre outros projetos.

Caso os itens não sejam vendidos, um novo leilão será realizado para a venda das peças em 20 de agosto. 

Sérgio Cabral está preso por corrupção desde 2016. Réu em 31 ações penais, o ex-governador já foi condenado em 13 processos. A sentença chega a quase 300 anos de prisão. 

Há um enorme tesouro de brilhantes enterrado sob a Terra. Mais de um quatrilhão de toneladas de diamantes - mil vezes mais que um trilhão -, anunciaram pesquisadores americanos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nesta semana.

Mas não espere uma corrida pelos diamantes. Estes minerais preciosos estão localizados muito mais profundamente do que qualquer expedição de perfuração já alcançou, a cerca de 145 a 240 quilômetros abaixo da superfície do planeta.

"Não podemos pegá-los, mas ainda há muito mais diamantes do que já imaginamos antes", disse Ulrich Faul, pesquisador do Departamento de Ciências Terrestres, Atmosféricas e Planetárias do MIT.

"Isso mostra que o diamante talvez não seja esse mineral exótico, mas, na escala das coisas, relativamente comum".

Usando a tecnologia sísmica para analisar como as ondas sonoras passam pela Terra, os cientistas detectaram o tesouro em rochas chamadas raízes cratônicas, que têm a forma de montanhas invertidas que se estendem da crosta terrestre até o manto.

Estas são "as partes mais antigas e imóveis das rochas, que ficam abaixo do centro da maioria das placas tectônicas continentais", explicou o MIT em um comunicado.

O projeto para descobrir os diamantes profundos da Terra começou porque os cientistas ficaram intrigados com as observações de que as ondas sonoras se aceleravam significativamente ao passar pelas raízes dos antigos crátons.

Então, eles montaram pedras virtuais, feitas a partir de várias combinações de minerais, para calcular o quão rapidamente as ondas sonoras viajariam através delas.

"O diamante é especial de muitas maneiras", disse Faul. "Uma de suas propriedades especiais é que a velocidade do som no diamante é duas vezes mais rápida que no mineral dominante nas rochas do manto superior, a olivina."

Eles descobriram que o único tipo de rocha que equivalia à velocidade detectada no cráton continha 1% a 2% de diamante.

Os cientistas acreditam, agora, que as antigas rochas subterrâneas da Terra contêm pelo menos mil vezes mais diamantes do que o esperado anteriormente.

Ainda assim, muito poucas dessas gemas devem chegar às joalherias.

Sabe aquele dia que você planeja tudo impecavelmente e, no final, tudo sai diferente do sonhado? O norte-americado Seth Dixon foi mais uma vítima do que muitos chamariam de azar. Na cidade do Kansas, nos Estados Unidos, ele preparou uma surpresa para sua namorada: um pedido de casamento inusitado que foi feito na ponte de uma lagoa. 

O que Seth não imagina é que aconteceria algo que não estava previsto: ao se ajoelhar e abrir a pequena caixa que estava no bolso, o anel de diamantes que havia comprado que custou cerca de 3 mil dólares, o que vale mais de R$ 9 mil reais, rolou pelas frestas da ponte de madeira e caiu nas águas. 

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É possível no vídeo ver o americano tentando pegar o anel como uma reação imediata, mas sem sucesso. Logo em seguida, ele coloca a mão na boca e olha para os lados como se não acreditasse no que estava acontecendo. A mulher ri e até tenta olhar para o lago. Amigos também ajudaram na busca, mas também não conseguiram êxito. O casamento está marcado para acontecer o próximo dia 21 de outubro. 

 

Dois espetaculares diamantes azul e rosa montados como brincos, apresentados como "os maiores brincos jamais leiloados", foram vendidos nesta terça-feira (16) à noite em Genebra por 57,4 milhões de dólares, um recorde mundial, anunciou a casa de leilões Sotheby's. As duas pedras foram oferecidos em dois lotes separados, porque a principio, formavam um anel. Ambas as jóias ficaram com o mesmo comprador, da Ásia.

O primeiro diamante, batizado de "Apollo Blue", avaliado em entre 38 e 50 milhões de dólares, foi vendido, com gastos incluídos, por 42,087 milhões de dólares. O diamante rosa, denominado "Artemis Pink", que estava avaliado em entre 12,5 e 18 milhões de dólares (12 e 17 milhões de euros), foi vendido por 15,33 milhões de dólares (13,82 milhões de euros), ao fim de um longo leilão.

"Apollo Blue", certificado "Fancy Vivid Blue" pelo Instituto Gemológico dos Estados Unidos (GIA), pesa 14,54 quilates e é o maior diamante de sua categoria jamais vendido em um leilão. A pedra foi talhada e polida para ficar com um formato de pera.

Com 16,00 quilates e certificado "Fancy Intense Pink", o diamante "Artemis Pink" está talhado em um forma de pera que corresponde a do "Apollo Blue". Segundo a GIA, faz parte dos diamantes "quimicamente mais puros", o que, segundo especialistas, confere a esse tipo de pedras uma grande transparência ótica.

A ex-modelo guineana Tiguidanké Camara trocou os vestidos de gala e os saltos altos por camisa e botas ao se tornar a primeira mulher proprietária de uma empresa de mineração na África Ocidental.

Em Guingouiné, uma pequena aldeia no oeste da Costa do Marfim, Camara está à frente de uma equipe de dez pessoas (geólogos e operários) que prospectam o solo em busca de ouro. E não hesita em se meter na lama para extrair amostras destinadas ao laboratório de pesquisa.

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"Quando era modelo, desfilei para joalheiros. Tinham licenças na África que os abasteciam de pedras preciosas", explica.

Esses desfiles "despertaram minha curiosidade. Disse para mim mesma: e se os africanos ou africanas se apropriassem do negócio do setor mineiro?", conta.

"Sou a resposta a essa pergunta", aponta Camara, considerada pela revista Jeune Afrique uma das "50 mulheres de negócios mais influentes da África francoparlante".

Aproveitando que seu pai, ex-prefeito, tinha contatos na zona, a ex-modelo lançou em 2010 o Tigui Mining Group e comprou duas licenças de exploração de ouro e diamantes na Guiné, seu país natal, gastando as economias acumuladas nos desfiles e publicidades para marcas de luxo.

Em 2016, obteve mais uma autorização para explorar e prospectar ouro na Costa do Marfim, atualmente "sua base na África Ocidental".

"Sou proprietária de uma companhia mineira que me pertence 100%", diz com orgulho a fundadora e diretora-executiva da Tigui. Ela é uma exceção no continente, "exceto na África do Sul, onde há outras mulheres com cargos de responsabilidade", aponta.

'Exasperada'

Devido à sua silhueta de modelo, muitos homens lhe perguntavam: "De quem você é assistente?", conta. "Exasperada, um dia me vi obrigada a mostrar meu crachá de diretora". Mas, de um modo geral, Camara não se considera vítima de comportamentos machistas.

Em Guingouiné, os moradores sonham com grandes mudanças que poderiam beneficiar a aldeia se o local resultar ser rico em ouro e se uma mina for cavada.

Na língua local yacuba, "Guingouiné significa felicidade, mas carecemos de tudo", lamenta o chefe da aldeia, Alphonse Doh, vestido com um boubou (túnica tradicional) branco e azul.

"A escola, com seis turmas, é um barraco sem eletricidade. As mulheres que vão dar à luz são transportadas em carretas ao longo de dez quilômetros até o centro de saúde mais próximo", explica.

Para ele, a instalação de uma mina permitiria transformar a vida de cerca de mil habitantes. A ex-modelo tem a intenção de ajudar a aldeia se os negócios prosperam.

Além dos benefícios econômicos, Doh espera que Camara sirva de modelo de sucesso nesta região, onde o nível de analfabetismo chega a 80% entre as meninas.

Cooperativa

Entretanto, "a mineira", como a conhecem na região, ressuscitou na aldeia uma cooperativa de mulheres, à qual forneceu material agrícola e dois painéis solares.

"Estamos muito contentes com esta colaboração", afirma Elise Kpan, responsável das mulheres de Guingouiné. Esta organização lhes permitiu colocar seus cultivos "no mercado e ganhar dinheiro".

O setor de mineração marfinense, dominado pela produção de manganês (duas minas) e de ouro (cinco), está em plena expansão há uma década. A atividade contribui com 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, cujo subsolo também é rico em diamantes, ferro, níquel, bauxita e cobre.

Mas as mulheres representam apenas 112 dos 6.000 empregados diretos, e cerca de 400 entre os 30.000 indiretos no setor, segundo a Agrupação Profissional de Mineiros da Costa do Marfim.

Que a 59ª edição do Grammy Awards deu no que falar, todos já sabem. O evento que aconteceu na noite deste último domingo (12), em Los Angeles, foi um dos assuntos mais comentados e ainda anda repercutindo.

Além da perfomance histórica da cantora Lady Gaga com a banda de rock Mettalica, bem como as cinco estatuetas conquistadas pela cantora Adele, o assunto da vez agora é o colar da cantora Beyoncé, que foi considerada por muitos a estrela da ocasião. 

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Ela, que também teve um troféu dividido da cantora Adele, na categoria de melhor álbum, foi inspiração da noite por muitos, por se destacar com seu segundo look da noite, composto por um colar de diamantes, de 400 quilates, da marca Lorraine Schwartz que custa US$ 12 milhões, cerca de R$ 37,4 milhões. O acessório foi usado com um vestido de paetês, em decote geométrico e assinado por Peter Dundas. Na internet, o assunto ainda surpreende pelo alto custo da joia. “Só o colar da beyonce já tira o brasil da crise”, escreveu um seguidor no Twitter. Outra seguidora ironizou: “esse colar que a beyonce ta usando deve valer a minha vida todinha”. 

A musa do pop, que está grávida de gêmeos, chegou a receber 62 nomeações e já arrematou vinte, ao longo dos anos em que concorre. Na ocasião, conquistou as estatuetas de Melhor Videoclipe (Formation) e Melhor Álbum de Música Contemporânea (Lemonade).

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"Angels" de sorrisos e cabelos resplandescentes desfilaram na noite desta quarta-feira de lingerie no primeiro evento parisiense da marca americana Victoria's Secret, na presença de estrelas como Stromae, Lenni Kravitz, Vincent Cassel e Inès de la Fressange.

No famoso Grand Palais e em um ambiente de halos violeta, as top models mais famosas do momento - Gigi Hadid e sua irmã, Bella, Kendall Jenner, Adriana Lima, Lily Aldridge e Alessandra Ambrosio desfilaram com sutiãs 'push up', cintas liga e botas até as coxas para um público seleto.

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O desfile, que será transmitido na TV em 5 de dezembro em 190 países, atrai geralmente um milhão de telespectadores. O interesse é o mesmo desde que foi criada, em 1995.

A receita da Victoria's Secret parece simples: contratar as modelos mais famosas do momento (a brasileira Gisele Bundchen foi anjo da marca), vesti-las com lingerie sexy e fazê-las desfilar em um cenário cheio de efeitos, acompanhadas por um show musical ao vivo a cargo de astros da música.

A trilha sonora deste ano ficou a cargo de Lady Gaga, Bruno Mars e The Weeknd, contra Rihanna e Taylor Swift em anos anteriores.

Um dos pontos culminantes foi a aparição do "fantasy bra", modelo único de sutiã coberto de esmeraldas e diamantes apresentado pela modelo Jasmine Tookes. O preço não é nada acessível: três milhões de dólares. Uma peça para as dispostas a gastar muito para deixar de vestir algodão ou renda.

Rompendo com os padrões do mundo da moda, as modelos desfilaram sorrindo e vestindo as asas que rendem a elas o apelido 'anjos'.

Antes do show, não hesitaram em mostrar os preparativos do desfile - casting, ensaios e a malhação - e para algumas, passeios por Paris aproveitando a viagem a trabalho.

É a terceira vez desde a criação deste evento que a marca cruza o Atlântico. Das duas primeiras, o desfile foi realizado em Londres.

Ao escolher a capital da moda, o grupo poderia demonstrar um desejo de expansão, afirmam especialistas. Atualmente, está presente na França unicamente através de uma pequena butique em um aeroporto parisiense. Nos Estados Unidos, a Victoria's Secret é a número um do setor e tem cerca de mil lojas.

Uma bolsa de couro de crocodilo incrustada de diamantes da Hermès estabeleceu um novo recorde mundial em um leilão, depois de ser vendida em Hong Kong por quase 300.000 dólares.

O comprador anônimo levou a Birkin Himalaya Niloticus Crocodile Diamond após uma venda organizada na noite desta segunda-feira pela casa Christie's.

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A Christie's havia avaliado o acessório em dois milhões de dólares de Hong Kong e o comprador o levou por 2,32 milhões (298.655 dólares americanos, 267.000 euros).

"Trata-se de um recorde mundial para uma bolsa vendida em um leilão", destacou Bingle Lee, porta-voz da Christie's em Hong Kong.

Cada vez mais investidores se interessam nas bolsas de marca e estas últimas alcançam frequentemente o preço mais alto dos leilões.

A Diamond Himalaya, apresentada pela casa de leilões como a bolsa "mais rara e mais procurada", está incrustada de diamantes. Sua fivela, assim como as pequenas correntes típicas das bolsas da Hermès, são de ouro branco de 18 quilates.

"Calcula-se que a cada ano são produzidas apenas uma ou dias Diamond Himalaya", comentou a Christie's em um comunicado.

A bolsa leiloada foi fabricada em 2008 e fez parte da linha dedicada à atriz e cantora britânia Jane Birkin.

Há alguns meses, a artista denunciou "práticas cruéis reservadas aos crocodilos durante a morte" e pediu que a Birkin Croco fosse rebatizada.

Uma Diamond Himalaya menor será leiloada na quarta-feira com um preço de saída estimado entre 1,3 e 1,5 milhão de dólares de Hong Kong.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta (5) a Operação Olhos de Diamante, para investigar uma organização criminosa especializada na extração mineral ilegal de pedras preciosas em terras indígenas, na região do Rio Pacaás Novos, no município de Guajará-Mirim. De acordo com as investigações, o garimpo ilegal era também financiado por traficantes de drogas. Policiais federais deram cumprimento a mandados de prisão preventiva e a mandados de busca e apreensão, em desfavor dos envolvidos.

Investigações identificaram a participação de garimpeiros e indígenas no esquema criminoso, os quais valiam-se da distância, dificuldade de acesso à região e influência destes em alguns órgãos públicos para continuidade das práticas ilícitas.

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Também são investigados crimes ambientais em áreas de preservação e integrantes de quadrilha de tráfico internacional de drogas – também investigados no âmbito da Operação Alpargatas, deflagrada hoje pela PF, em Rondônia. Foi apurado que o grupo utilizava lucros obtidos no comércio de cocaína para financiar o garimpo ilegal.

A Polícia Federal, em parceria com o IBAMA e Exército brasileiro, realizou duas incursões aéreas em 2015, ao longo do leito do Rio Pacaás Novos, objetivando interromper o garimpo ilegal de pedras preciosas no local e prevenir outros crimes ambientais.

Os presos responderão por crimes ambientais, de organização criminosa e de usurpação de patrimônio da União, perante a Justiça Federal. Após procedimentos de praxe, serão encaminhados à Casa de Detenção de Guajará-Mirim/RO. 

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 8, a Operação Crátons, desmembramento da Lava Jato para combater a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras dos índios cinta-larga, em Rondônia. Cerca de 220 policiais federais cumprem 90 mandados, sendo 11 de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, 35 de condução coercitiva, além de três intimações para depor. Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará.

A investigação é conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em Rondônia, a partir de informações sobre a atuação do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso da Lava Jato, em março de 2014.

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As investigações, segundo a Polícia Federal, revelaram a existência de uma organização criminosa formada por empresários, comerciantes, garimpeiros, advogados e até indígenas acusados de financiar, gerir e promover a exploração de diamantes no chamado "Garimpo Lage", localizado na reserva indígena Parque do Aripuanã, dos índios cinta-larga. A PF também identificou a participação de uma cooperativa e uma associação indígena na extração ilegal das pedras preciosas. A Justiça Federal determinou o sequestro de um imóvel e de dinheiro encontrado nas contas de investigados para ressarcir os danos ambientais.

Os investigados vão responder pelos crimes de exploração ilegal de recursos naturais, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da União, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Posto da Torre

Um dos alvos é o escritório Raul Canal & Advogados Associados, com sede em Brasília e representação em vários Estados. As investigações têm relação com os negócios do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso pela Lava Jato, em março de 2014, quando a Polícia Federal ainda investigava uma rede de lavagem de dinheiro.

O doleiro era o dono do Posto da Torre, em Brasília, que era utilizado para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pagamentos de propinas que deu origem ao nome da operação Lava Jato. Além dele, os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Raul Henrique Srour, todos presos posteriormente na operação, estabeleceram uma rede de lavagem de dinheiro que, no decorrer das investigações, descobriu-se que era utilizada para operacionalizar o pagamento de propinas a agentes públicos e políticos envolvendo contratos da Petrobras.

Em 2013, Chater teve suas conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, quando surgiram indícios de que operava remessas de recursos para o exterior por meio da operação conhecida por dólar-cabo. Ele teria movimentado R$ 124 milhões. O próprio Youssef, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, admitiu que utilizava o Posto da Torre para repassar propinas a políticos no esquema de corrupção da Petrobras.

Um laudo da Polícia Federal apontou que o posto movimentou R$ 10,8 milhões entre 2007 e 2014 por meio de 375 contas bancárias ainda sob investigação. Em setembro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a condenação de Chater a cinco anos e cinco meses de prisão por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e tráfico de drogas determinada em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.

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