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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 20, que a economia mundial sofrerá nos próximos anos com menor crescimento. A declaração foi feita durante o evento em comemoração aos 70 anos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

"Do ponto de vista da economia mundial, veremos dias bem piores à frente. Os países vão rever crescimento para baixo", afirmou, citando os Estados Unidos e os países da Europa.

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Brasil

O ministro da Economia disse que o Brasil está "dessincronizado" com a economia mundial e que só depende dele mesmo para continuar crescendo.

"Não acreditem que se lá afundar nós estamos perdidos, não é verdade. Nós temos vitamina para crescer. Brasil tem dinâmica própria de crescimento", afirmou, em evento do BNDES. "Estamos apenas no início de um longo ciclo de crescimento".

No evento, o ministro lembrou ainda que o conflito entre Rússia e Ucrânia tem mais de 100 dias e pode piorar. "Se guerra estiver escalando, vamos ter que apertar o cinto. Vamos de novo para sacrifício", completou.

Depois da Índia na segunda-feira (31), o Brasil revelou nesta terça uma queda histórica de seu PIB no 2º trimestre, um tombo sofrido por quase todas as principais economias do mundo em razão da pandemia de Covid-19. Apenas a China escapou da recessão.

Veja as principais variações do Produto Interno Bruto (PIB), calculadas em relação ao trimestre anterior. Os valores são, salvo indicação, dos respectivos institutos nacionais de estatísticas.

O Brasil, maior economia da América Latina, divulgou nesta terça-feira (1°) uma queda recorde de 9,7% de seu PIB entre abril e junho. O segundo país mais atingido pela pandemia, com mais de 121.000 mortes, o gigante sul-americano entrou oficialmente em recessão após um recuo (revisado) de 2,5% no primeiro trimestre.

"O PIB já está no mesmo nível do final de 2009, no auge da crise financeira internacional", explicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em nota.

A Índia, outro gigante emergente que paga um alto preço pela covid-19 (mais de 65.000 mortos), revelou 24 horas antes uma queda sem precedentes de 23,9% de seu PIB ano a ano. Sem recessão, entretanto, já que Nova Délhi registrou crescimento de 3,1% entre janeiro e março.

- China sai das sombras -

Nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a queda foi de 9,5% no segundo trimestre, após queda de 1,3% no primeiro, segundo dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

As estatísticas do governo americano publicam variações a uma taxa anualizada (-32,9% no segundo trimestre), como o Canadá, que na sexta-feira lamentou uma queda sem precedentes de 38,7% em seu PIB na primavera (outono no Brasil).

Único sinal de luz na escuridão vem da segunda maior economia do mundo: a China evitou a recessão ao conter a epidemia. O PIB recuperou 11,5% no segundo trimestre, após queda de 10% no primeiro. Em um ano, a queda foi de 6,8% no primeiro trimestre e a retomada de 3,2% no segundo.

Um nível de crescimento que permanece, porém, muito inferior ao registrado pela China nas últimas décadas.

O vizinho japonês teve mais três meses difíceis: no segundo trimestre, seu PIB caiu 7,8% em relação ao de janeiro a março. Esta é a queda mais acentuada desde que dados comparáveis foram estabelecidos em 1980, e o terceiro trimestre consecutivo de contração do PIB.

- Europa mergulhada na recessão -

No Velho Continente, toda a zona do euro viu seu PIB contrair 12,1% na primavera, após -3,6% no trimestre anterior, "de longe" a queda mais significativa "desde o início das séries temporais em 1995" do Serviço de Estatística Europeu Eurostat.

A Alemanha, maior economia da Europa, viu seu PIB despencar 10,1% no segundo trimestre, após cair 2% no primeiro (a pior queda registrada até agora foi de 4,7%).

Menos afetada pela pandemia do que outros países do continente, emitiu um pequeno sinal de esperança nesta terça-feira ao revisar sua projeção de queda da atividade econômica para -5,8%, contra -6,3% estimada anteriormente.

Para a França, que experimentou um confinamento mais rigoroso e mais longo do que seu vizinho do Reno, o impacto é mais severo, com um PIB despencando 13,8% na primavera, após -5,9% entre janeiro e março. O pior trimestre já registrado desde o pós-guerra pelo Instituto Nacional de Estatística era, até então, na primavera de 1968, devido à greve geral de maio.

A Itália, que experimentava um crescimento lento antes da crise da saúde e cuja região mais rica, a Lombardia, foi o epicentro europeu da pandemia por várias semanas, entrou em recessão com uma queda do PIB de 5,4 % no primeiro trimestre, depois 12,4% no segundo.

A Espanha viu sua economia encolher 18,5% no segundo trimestre, após 5,2% no primeiro, incluindo uma queda de 60% nas receitas do turismo na primavera e um declínio de mais de um terço nas exportações.

O Reino Unido, o país europeu mais enlutado pela pandemia, vive a pior recessão do continente, enquanto sua economia continua ligada à da UE até o final do ano. O PIB caiu 20,4% no segundo trimestre, após recuar 2,2% no primeiro.

Quanto à Rússia, sua economia se contraiu 8,5% no segundo trimestre em um ano, de acordo com a primeira estimativa da agência de estatísticas Rosstat. Além dos efeitos da pandemia, o gigante russo também sofreu com a crise do petróleo.

O dólar terminou em baixa nesta quarta-feira, 16, pela primeira vez desde a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. No mercado à vista, a divisa encerrou em baixa de 0,56%, aos R$ 3,4250, após quatro sessões consecutivas de alta, período em que acumulou ganho de 8,54%.

Apesar de se manter em baixa durante todo o dia, o valor final ficou distante da mínima intraday, de R$ 3,4031 (-1,20%), obtida logo no começo do pregão. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 818,612 milhões.

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De acordo com especialistas, a atuação do Banco Central foi essencial para o dia de alívio no mercado de câmbio. A autarquia brasileira vendeu pela manhã o lote integral de US$ 1,5 bilhão em swap tradicional. Desse total, US$ 500 milhões foram em contratos novos, ou seja, representaram injeção de liquidez.

No segmento futuro, o contrato de dólar para dezembro fechou em baixa de 0,39%, aos R$ 3,4365, com giro de US$ 16,393 bilhões. Na menor cotação do dia, o ativo tocou R$ 3,4105 (-1,14%).

Apesar da melhora hoje, novos momentos de estresse não foram descartados pelos profissionais de câmbio. As incertezas em torno do novo governo norte-americano e as possíveis consequências para política monetária do Federal Reserve seguiram alimentando cautela entre os investidores.

Atento a esse risco, o Banco Central anunciou para esta quinta-feira, 17, oferta de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem. Também serão ofertados até 10 mil novos contratos de swap.

A Cúpula do G20 – grupo das 20 maiores economias do planeta –, cujo tema principal é a construção de uma economia mundial inovadora, interdependente e inclusiva, foi oficialmente inaugurada hoje (4) na cidade chinesa de Hangzhou. Na abertura da cúpula, o presidente da China, Xi Jinping, disse que o G20 deve mudar para se transformar de um fórum de discussão para mecanismo ativo.

"Temos de construir uma economia mundial aberta e continuar promovendo a simplificação e a liberalização do comércio e do investimento. O G20 deve cumprir o seu compromisso de abandonar a introdução de novas medidas protecionistas e tomar medidas eficazes para estimular o comércio", afirmou o líder chinês no discurso de boas-vindas.

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A China considera como as principais prioridades da sua presidência no G20 a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico mundial, uma gestão econômica e financeira mais eficiente, a promoção do comércio internacional e do investimento, bem como o desenvolvimento inclusivo e interligado. O país acredita que essas prioridades correspondem às necessidades da economia mundial.

O Grupo dos 20 é um fórum destinado a discutir os problemas da cooperação econômica e financeira global. O G20 reúne as maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento, cujo PIB (Produto Interno Bruto) conjunto equivale a 85% do PIB global.

 

*Com informações da Sputnik Brasil

À medida que a situação política brasileira for melhorando, o câmbio pode registrar recuos significativos, segundo avaliação do ex-diretor do Banco Central e economista-chefe do Brasil Plural, Mário Mesquita. "Como a sinalização mais recente do Federal Reserve é de que a elevação dos juros vai ser ainda mais lenta do que se esperava, e a gente não vê um 'crash' na China, se a situação política aqui for melhorando a tendência é do real se fortalecer perante o dólar", comentou em entrevista para o programa "Entre Nós", da TV Estadão.

Mesquita disse acreditar que o Banco Central, agora sob o comando de Ilan Goldfajn, vai gradativamente zerar seu estoque de swaps cambiais, atualmente em cerca de US$ 62 bilhões, o que pode retardar um pouco o processo de valorização do real. Mesmo assim, questionado sobre os investimentos que está fazendo como pessoa física, ele citou em primeiro lugar a posição comprada em real ante dólar.

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O economista disse que o Brasil passa por um momento de transição, provavelmente chegando ao fundo do poço da recessão mais intensa da história e começando a vislumbrar sinais de recuperação. Ele comentou que a transição também ocorre na gestão da economia, com uma equipe econômica que atribui ao setor privado preeminência na condução do movimento econômico. Outra transição é na política fiscal, que nos últimos anos se baseou no aumento de impostos e agora, sob o comando de Henrique Meirelles, busca a estabilização das contas públicas por meio do controle de gastos.

"Meirelles se notabilizou ao longo de sua carreira pela capacidade de montar grandes equipes, e desta vez não foi diferente. Ele tem um time excepcional no Ministério da Fazenda e fez uma escolha muito feliz para o Banco Central. Não vai ser por falta de talento e capacidade de trabalho da equipe econômica que o governo vai ter problemas. Se houver problemas, será pela falta de apoio político", comentou.

Mesquita lembrou que o Brasil tem um histórico de inércia inflacionária e por isso o ritmo de alta dos preços não está recuando tanto, apesar da forte recessão. Segundo ele, este ano um outro tipo de preço administrado está subindo muito, que são os impostos e tarifas controlados por governos regionais e locais, como por exemplo água e esgoto. "Os Estados estão em uma situação financeira muito frágil, então aumentam os preços que controlam". Mesmo assim, ele acredita que a inflação deve perder força nos próximos meses. "A economia funciona com defasagens no tempo, as coisas não acontecem de forma simultânea. O efeito da recessão na inflação demora um tempo para se manifestar, e no caso brasileiro esse tempo é maior em função da indexação".

O representante do Brasil Plural também se mostrou relativamente otimista com os prospectos para a economia brasileira. "Não vai ser difícil começar a ver surpresas positivas, especialmente partindo de onde se parte, do pessimismo que até pouco tempo dominava a formação de expectativas".

A economia da China, durante anos, puxou grande parte do resto do mundo com ela, uma vez que o país asiático é um grande consumidor de petróleo, minério de ferro e outras commodities de países emergentes, além de automóveis e itens de luxo da Europa. Mas seu papel como locomotiva global está diminuindo junto com a desaceleração do ritmo de crescimento de sua atividade - e muitas outras nações, na visão dos economistas, sentirão o baque.

Uma pesquisa da Associated Press realizada com 30 economistas mostrou que mais da metade deles, 57%, espera que a desaceleração econômica da China reprima o crescimento em países de Brasil a Chile até Austrália e Coreia do Sul.

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Uma exceção seriam os Estados Unidos, que os economistas veem como amplamente isolado dos problemas na China.

O crescimento da China, que já foi explosivo, desacelerou em parte devido aos esforços do governo de impor limites ao especulativo setor imobiliário. A atividade econômica da China cresceu 7,3% no terceiro trimestre, na comparação com um ano antes, apresentando seu menor ritmo de crescimento desde 2009. Uma taxa de crescimento de 7% causaria inveja à maioria das economias. Mas para a China, marcou uma nítida desaceleração, após três décadas de expansão de dois dígitos.

Na semana passada, o Conference Board previu que o crescimento da China vai desmoronar para 4% em 2020. Essa desaceleração está tendo efeitos em todo o mundo. Brasil e Austrália estão vendendo menos minério de ferro. O Chile está exportando menos cobre para o país asiático e a Indonésia está vendendo menos petróleo e madeira.

Já as exportações de eletrônicos da Coreia do Sul cambalearam, afetando seu crescimento, já que os consumidores chineses estão comprando menos smartphones ou estão preferindo alternativas domésticas mais baratas.

A China também está reprimindo a corrupção, o que ameaça as marcas europeias. Sung Won Sohn, um economista da Smith School of Business, da Universidade do Estado da Califórnia, estima que um terço dos relógios de luxo Swiss é exportado para a China. Além disso, a China é o mercado que mais cresce para a Mercedes-Benz e a BMW.

Montadoras americanas, particularmente a General Motors, também vendem muitos carros na China. Mas a maioria é montada no país asiático e não contribui muito para a economia americana, opinou Sohn. Como resultado, vendas mais fracas em território chinês não afetariam tanto os Estados Unidos. Uma empresa de pesquisas, a Capital Economics, calcula que 6,5% das exportações dos Estados Unidos vão para a China, o equivalente a apenas 0,9% da economia americana. Fonte: Associated Press.

A economia mundial crescerá a uma taxa de 2,9% a 3% neste ano, disse em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o ex-diretor de Relações Exteriores do Banco Mundial na Europa e atual professor de Política Econômica Internacional do IMD (International Institute for Management Development), de Lausanne, Suíça. Carlos Braga. De acordo com ele, do ponto de vista da tendência de longo prazo, o ritmo não é ruim. "Mas a verdade é que se você pegar uma instituição como o FMI, em termos de projeções para a economia mundial, e perguntar quanto o organismo esperava que a economia mundial fosse crescer em 2013 em meados de 2012, a expectativa era de um crescimento de 4%", disse.

O porquê dessa fraqueza, de acordo com Braga, se deve em parte à crise que continua na Europa. "Se olharmos ao redor do mundo, na Europa há vários países que só agora estão saindo da recessão. Mas de uma maneira geral a zona do euro vai fechar com crescimento negativo neste ano, por volta de 0,4%", previu o professor do IMD. Para ele, esse número é uma média, já que países como a Alemanha e os nórdicos fecharão o ano com crescimento positivo.

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Para Braga, não é um desastre a economia mundial crescer 2,9%, num ambiente em que as economias emergentes têm expansão de quase 5%. "Nestes 5%, naturalmente a China continua a ter um peso muito grande. Desacelerou um pouco, mas ainda mantém um crescimento muito robusto", lembrou. E o desempenho do grupo não será melhor porque houve desaceleração em países emergentes como a Índia, por exemplo, que vai entregar neste ano um crescimento de 4%. Na metade do ano passado, a previsão do FMI era de uma expansão do PIB indiano da ordem de 6,6%.

O recuo, segundo Braga, se deve a uma série de problemas similares aos do Brasil. "A Índia possui uma burocracia altamente complexa. O marco regulatório da Índia, como o do Brasil, é muito complicado. Basta olhar o número de anúncios de investimentos feitos na Índia e comparar com o que realmente é implementado. A diferença é de quase 50%", informou Braga, acrescentando que isso acontece porque as empresas anunciam mas não conseguem executar os investimentos.

A Rússia, em 2012, de acordo com a previsão feita em julho do ano passado pelo FMI, deveria crescer na ordem de 3,9% em 2013. Na prática, de acordo com o economista, o PIB russo crescerá 1,5% neste ano. "É outro país grande dentro dos Brics em que o crescimento caiu. Agora, o maior problema são os Estados Unidos, que tiveram um austeridade fiscal muito mais elevada do que seria o ideal para a situação da economia americana", disse Braga.

Segundo ele, como não houve acordo entre republicanos e democratas no Congresso em torno da elevação do teto da dívida dos EUA, chegou-se ao ponto de se paralisar de setores da economia. "Era para o PIB americano crescer 2,2% neste ano e está crescendo por volta de 1,6%. E como é ainda a maior economia do mundo, o resultado acaba afetando a média de crescimento mundial", observou.

O Brasil, de acordo com ele, melhorou e pode-se argumentar que as contas fiscais não estão ruins. Na opinião dele, o governo poderia até gastar um pouco mais. "A questão é a qualidade dos gastos. Nos EUA é diferente. O que acontece é que o Congresso encontra-se no momento mais polarizado da história. Teríamos de retornar à guerra civil, no século 19, para encontrar um momento de polarização tão grande como o atual", comparou Braga.

O diretor do departamento de Pesquisa do FMI, Olivier Blanchard, afirmou que a recuperação da economia mundial continua, mas desacelerou recentemente. "Há duas forças que estão pressionando a demanda global para baixo: a consolidação fiscal e fraqueza financeira", comentou, durante entrevista coletiva em Tóquio, durante a apresentação do relatório Perspectiva da Economia Mundial, divulgado nesta terça-feira, 9 (no horário local).

De acordo com Blanchard, os bancos, sobretudo na Europa, apresentam condições de liquidez precárias, que os deixam fracos e provocam apertos na concessão de crédito para empresas e famílias. "O mundo desacelerou com vigor recentemente por causa das grandes dúvidas sobre a economia da zona do euro e dos EUA", apontou.

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Na avaliação do diretor do FMI, a economia da Europa "pode ser atingida por um choque" caso as condições de recuperação do nível de atividade da região, que incluem consolidação fiscal dos países, não sejam atendidas no curto prazo. "O importante é que a nova arquitetura da economia na Europa deve reduzir a amplitude dos choques. E um dos elementos importantes para atingir este objetivo é que a supervisão dos bancos (no continente) precisa mudar", afirmou.

Tal sistema de monitoramento de instituições financeiras, segundo ele, precisa ter abrangência em toda a zona do euro. "É bom ver que esses temas estão sendo avaliados na Europa. Na sua avaliação, medidas de curto prazo precisarão ser adotadas para reequilibrar as finanças de países, de modo que permite gradualmente o fortalecimento da demanda agregada e o retorno ao crescimento. "A Itália e Espanha precisam manter o rigor fiscal", disse Blanchard.

Olivier Blanchard fez uma defesa indireta de instrumentos não convencionais de estímulo monetário às economias de países que enfrentam dificuldades e que já tem taxas de juros próximas de zero, fenômeno conhecido como armadilha da liquidez. "Política monetária acomodatícia pode ser usada para estimular o crescimento", comentou, referindo-se que isto ocorre em alguns países, como o Reino Unido.

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