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"Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos”. A frase é emblemática e vem sendo repetida constantemente pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O capitão da reserva está montando a equipe ministerial que guiará os rumos do país a partir de 2019, na lista realmente não tem condenados, mas dos cinco nomes já confirmados por ele nem todos têm a reputação tão ilibada assim.

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No quesito corrupção, por exemplo, o atual ministro extraordinário do governo de transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), recebeu R$ 100 mil do Grupo JBS para a campanha de 2014 e não declarou o montante. Ou seja, o deputado federal fez uso de caixa 2 e já admitiu o crime.

“Usei o dinheiro sem a declaração. Foi apenas este. Quero pedir desculpas aos eleitores do Rio Grande do Sul, mas vou assumir. Vou reafirmar que ao longo de 24 anos de vida pública eu não minto e trabalho com a verdade. Vou diante das autoridades para pagar pelo meu erro… Recebi o dinheiro que veio da JBS, mas eu não recebi o da Odebrecht”, disse, em entrevista concedida em maio de 2017, quando a denúncia veio à tona com as delações dos executivos da JBS à Lava Jato.

O pagamento para Lorenzoni teria sido feito pelo empresário Antonio Jorge Camardelli. E desde a admissão da culpa até o momento, segundo reportagem recente da Folha de São Paulo, nenhum inquérito foi aberto ou o aliado de Bolsonaro foi responsabilizado.

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Em maio deste ano, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) desmembrasse a parte da delação da JBS que trata de pagamentos "via caixa dois, por meio de entrega direta de dinheiro ou mediante notas fiscais frias a diversos políticos nos anos de 2006 a 2014", onde o caso de Lorenzoni se enquadra, mas ainda não há uma sinalização da Corte sobre os rumos da investigação.

Já o caso da Odebrecht, citado por Lorenzoni, foi arquivado pelo STF por falta de provas. Em depoimento um dos delatores da Odebrecht, o executivo Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, apontou o ministro como o beneficiário de R$ 175 mil em propina para a campanha de 2006. Alexandrino era responsável pela Braskem, braço petroquímico da empreiteira no Rio Grande do Sul. O inquérito foi arquivado em junho deste ano pelo ministro Luiz Fux à pedido de Raquel Dodge.

Outro com acusações pendentes é o futuro superministro da Economia, Paulo Guedes. O chamado “guru” econômico de Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente ter conquistado “benefícios econômicos” a partir de possíveis "crimes de gestão temerária ou fraudulenta" de investimentos advindos de fundos de pensão.

O órgão apura se Guedes deixou prejuízos milionários em estatais ao aplicar o dinheiro captado dos fundos de pensão de forma irregular. Os investigadores apuram operações relacionadas a cinco fundos de pensão. Os principais são a Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal; a Petros, de servidores da Petrobras; e a Previ, dos servidores do Banco do Brasil.

O economista negou ter cometido qualquer irregularidade e, por meio dos advogados de defesa, disse que os investimentos geridos por ele proporcionaram lucros aos fundos de pensão “de mais de 50% do valor investido” e não prejuízos. Paulo Guedes tem depoimento marcado no MPF para o dia 5 de dezembro.

Em uma esfera diferente dos dois futuros ministros já citados, o juiz Sérgio Moro - que vai assumir o Ministério da Justiça - também responde a representações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra sua atuação como magistrado responsável pela Operação Lava Jato, inclusive indagando a indicação ministerial. Os questionamentos disciplinares tendem a ser arquivados, já que Moro deve, em janeiro, pedir exoneração do cargo de juiz para ocupar o primeiro escalão do governo Bolsonaro.

Nos quatro anos em que esteve à frente da operação, ele foi alvo de diversas representações - a maioria oriunda do Partido dos Trabalhadores, como a recente divulgação da delação do ex-ministro Antonio Palocci e a revelação da quebra do sigilo telefônico de uma conversa entre os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff - que contestam sua imparcialidade e a legalidade de suas decisões no julgamento dos processos.

Além de Lorenzoni, Paulo Guedes e Moro, a lista dos ministros confirmados por Jair Bolsonaro se completa com General Augusto Heleno, que será responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional e não mais do Ministério da Defesa como havia sido anunciado, e o tenente-coronel Marcos Pontes que responderá pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Contra os dois não há registros de acusações nas esferas judiciais.

 

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) tem feito valer o discurso de que não desistirá fácil da candidatura ao Governo de Pernambuco pelo PT. Em meio às articulações para que a legenda firme aliança com o PSB e descarte a postulação própria, ela tem começado a montar a equipe que coordenará as atividades da sua campanha. 

Nessa quinta-feira (14), a petista anunciou que o advogado Cláudio Ferreira vai liderar a construção do programa de governo que pretende apresentar aos pernambucanos caso seja confirmada ao pleito.

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“Hoje começamos uma nova fase de nossa pré-candidatura ao Governo do Estado. É com muita alegria que anunciamos o nome do amigo e advogado Cláudio Ferreira, como coordenador do grupo que irá trabalhar a construção de nosso Programa de Governo. Obrigada Cláudio por aceitar nosso convite nesse projeto que nasceu de nossas bases e já ganhou os quatro cantos de Pernambuco”, declarou.

Como a prioridade do PT é angariar apoios para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, Marília está com a candidatura pendente porque se a legenda conquistar o apoio do PSB, ou até mesmo parte dele, deve fechar em Pernambuco com o palanque da Frente Popular, que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB).

Mesmo assim, Marília tem dito que não vai “esmorecer” ou se “desmobilizar”. “Estamos mais firmes do que nunca”, disparou, recentemente. A definição sobre o alinhamento das siglas deve sair no final de julho

A presidente Dilma Rousseff vai reunir nesta quinta-feira (8) no Palácio do Planalto os 31 ministros de sua equipe. É a primeira reunião ministerial após a reforma administrativa anunciada na última semana e a segunda deste mandato de Dilma. O vice-presidente Michel Temer também vai participar do encontro, marcado para as 16h.

Dilma deve acertar a nova configuração do governo, após o corte de oito ministérios e o remanejamento de titulares de algumas pastas. Na segunda-feira (5), dez ministros tomaram posse. As mudanças da reforma administrativa também incluíram a extinção de secretarias nacionais e corte de cargos comissionados.

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Segundo Dilma, além de reduzir custos e melhorar a gestão, a reforma foi feita garantir a unidade em um governo de coalizão. Ao anunciar a reforma, a presidenta disse que o objetivo é tornar a divisão de forças mais "equilibrada" e construir um ambiente de "coesão parlamentar".

Na pauta do encontro desta quinta-feira, também devem estar o novo adiamento da análise de vetos presidenciais, pelo Congresso Nacional, a projetos que aumentam despesas e a rejeição das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União, recomendada ontem (7) por unanimidade pelo colegiado. O parecer agora será submetido à deliberação do Congresso Nacional e o governo precisa trabalhar para evitar uma derrota.

Visita de Estado

Às 20h, Dilma embarca para a Colômbia, onde fará uma visita de Estado. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o principal objetivo da missão é fortalecer a relação econômica e comercial entre os países.

Em Bogotá, a agenda de Dilma inclui cerimônia de deposição de oferenda floral na Quinta de Bolívar, encontro com o presidente Juan Manuel e declaração conjunta à imprensa. A presidenta também vai visitar o Congresso Nacional colombiano, a Suprema Corte e participará, ao lado de Santos, do encerramento de um fórum de empresários dos dois países.

Dilma já esteve na Colômbia em 2012 para participar da Cúpula das Américas, mas essa será sua primeira visita de Estado ao país.

Na intenção de realizar e cumprir as metas do seu plano de governo nesse primeiros 100 dias de gestão, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSB), reuniu sua equipe de governo neste sábado (12) para uma palestra do consultor da TGI, Chico Cunha, na intenção de agilizar e integrar as secretarias do município.

De acordo com o prefeito, todas as secretarias do município estão reunindo seus funcionários para orientar as diretrizes determinadas durante a palestra. “A reunião deste sábado tratou de articular e integrar o conjunto de secretarias para cumprir nosso plano de governo e fechamos a nossa forma de atuar no município em 2013”, comentou o prefeito.

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Nesse seu segundo mandato Elias fará várias ações integrando as secretarias do município com a sustentabilidade, visando dinamizar e torna a maquina publica eficiente. “Diminuímos o numero de secretarias e estamos fazendo um governo em 360 graus, onde todos fazem tudo”, reforçou.

O prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB) definiu mais dois integrantes do seu governo. Geraldo convidou nesta quinta-feira (19) o economista Roberto Lessa para comandar a Fundação de Cultura do Recife (FCCR) e a engenheira de transportes Taciana Ferreira, para presidir a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU).

“Os dois são servidores públicos municipais de carreira com larga experiência em suas respectivas áreas e, com certeza, vão nos ajudar muito a fazer as transformações que o Recife precisa”, disse Geraldo.

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Auditor fiscal da Prefeitura do Recife há 25 anos, Roberto Lessa ocupa a diretoria de Promoção da Economia Criativa da AD Diper. Desde 2009, ele é o coordenador-geral da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), a maior da América Latina que só em 2012 foi visitada por 312 mil pessoas. O futuro presidente da FCCR é também o atual coordenador do recém-inaugurado Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape).

Na PCR, sua primeira atribuição será coordenar o Carnaval 2013. “A Cultura no Recife é muito rica, espelha a alma do nosso povo. É um orgulho para mim muito grande vir para essa frente ampla. Vamos desenvolver as entregas acordadas pelo prefeito com a população e fazer um belo Carnaval”, destacou Lessa, que vai atuar ao lado da secretária de Cultura, Lêda Alves.

Taciana Ferreira é formada em Engenharia Civil, tem pós-graduação em Trânsito e Transporte, pela UPE, e mestrado em Transportes e Infraestrutura, pela UFPE. Integrante do quadro funcional da CTTU, ela está disponibilizada ao Grande Recife Consórcio de Transportes desde 2007, ocupando atualmente a diretoria de operações.

A futura presidente da CTTU adiantou que dará início ainda esta semana ao processo de transição com a atual direção do órgão. “Vamos pactuar com o prefeito Geraldo Julio e com o secretário João Braga (Mobilidade e Controle Urbano) as primeiras ações de modo a responder aos anseios dos recifenses e cumprir o programa de governo", pontuou.

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