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Pela quinta sessão consecutiva, os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, em meio a temores do mercado de que a turbulência política na Grécia possa dificultar o cumprimento, pelo país, dos termos para seus resgates, o que pode gerar mais instabilidade à zona do euro.

O contrato futuro de petróleo WTI com entrega em junho recuou US$ 0,93 (0,95%), negociado a US$ 97,01 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), após chegar a operar em US$ 95,52. Os preços registram uma queda de 8,6% desde 1.º de maio e estão no menor nível desde 19 de dezembro.

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"Qualquer outra notícia será ofuscada pela preocupação com a Grécia", disse Zachary Oxman, da TrendMax Futures. "Acho que o petróleo vai cair abaixo de US$ 95 amanhã."

As conversas para formar um novo governo de coalizão na Grécia tiveram pouco progresso. Os políticos contra o programa de resgate da União Europeia (UE), e suas severas medidas de austeridade para a Grécia, podem tomar o controle do Parlamento do país. Isso lança dúvida sobre a permanência da Grécia na união monetária e sobre o próprio futuro do euro.

Além disso, a Arábia Saudita disse que os maiores produtores da commodity do mundo avaliam que os preços têm espaço para cair mais. O ministro do Petróleo saudita, Ali Naimi, afirmou a jornalistas que "os preços do petróleo estão muito altos" e sugeriu que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderia discutir o aumento do teto de produção em seu próximo encontro, no mês que vem.

Os contratos futuros de petróleo brent para junho recuaram US$ 0,43 (0,38%), fechando a US$ 112,73 o barril na plataforma eletrônica ICE. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira após as eleições na França e na Grécia apontarem um cenário incerto para a Europa e afetarem o ânimo dos investidores. Mesmo assim, a queda foi pequena, em parte porque a vitória de François Hollande, na França, já estava precificada.

O índice Dow Jones recuou 29,74 pontos (0,23%), fechando a 13.008,53 pontos. O Nasdaq avançou 1,42 ponto (0,05%), encerrando a 2.957,76 pontos. E o S&P 500 ganhou 0,48 ponto (0,04%), terminando em 1.369,58 pontos.

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Apesar de Hollande ter dito vários vezes que a França não está condenada à austeridade e que planeja implementar medidas para impulsionar o crescimento econômico, o presidente eleito também prometeu cumprir as metas de redução do déficit. Além disso, nesta segunda-feira a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que vai trabalhar bem e intensamente com o novo colega.

Merkel é a principal defensora na zona do euro do rigor fiscal como ferramenta de combate à crise da dívida soberana, e tinha no atual presidente francês, Nicolas Sarkozy, seu mais importante aliado. Ela deixou claro que o novo pacto fiscal que está sendo implementado pela União Europeia não é renegociável.

Já na Grécia, os dois principais partidos, o Socialista (Pasok) e o Nova Democracia, perderam muito suporte e não conseguiram, nem mesmo juntando suas forças, obter maioria no Parlamento. O país deverá enfrentar nos próximos dias um complicado processo de negociação política para viabilizar a formação de um governo de coalizão. Do contrário, seria preciso convocar novas eleições nos próximos 30 dias.

Um fator que trouxe um pouco de alívio aos mercados financeiros foi a divulgação das encomendas à indústria na Alemanha no mês de março, que subiram 2,2%, muito acima da previsão dos analistas, que era de alta de 0,5%. Além disso, mesmo com mudança política, a França fez um bem-sucedido leilão de títulos de curto prazo nesta segunda-feira. Nos EUA, o Federal Reserve divulgou que o crédito ao consumidor cresceu US$ 21,36 bilhões em março ante fevereiro, a maior alta desde novembro de 2001.

No front corporativo, as ações da IBM fecharam em queda de 0,60%, contribuindo para a retração do Dow Jones. O índice também foi puxado para baixo pelos papéis da Caterpillar, que recuaram 1,27%. Já Apple (+0,75%) e Google (+1,77%) ajudaram o Nasdaq a terminar a sessão no território positivo.

Os recibos da AIG fecharam em queda de 3,02%, após o Departamento do Tesouro dos EUA anunciar seu plano de vender 163,9 milhões de ações da seguradora por US$ 30,50 cada, abaixo do fechamento de sexta-feira, de US$ 32,83. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, pela quarta sessão consecutiva, levando os preços da commodity para menos de US$ 98, já que os resultados das eleições na Grécia e na França lançaram temores de uma forte desaceleração econômica na zona do euro, que deve atingir a demanda pelo produto.

O contrato futuro de petróleo WTI com entrega em junho recuou US$ 0,55 (0,56%), negociado a US$ 97,94 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). O contrato perdeu US$ 8,9 o barril, ou 7,8%, nas últimas quatro sessões.

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Já os contratos futuros de petróleo brent para junho recuaram US$ 0,02 (0,02%), fechando a US$ 113,16 o barril na plataforma eletrônica ICE, o menor nível desde 2 de fevereiro. Nesse caso, o preços caíram US$ 6,50, ou 5,4%, nos últimos quatro dias.

Novas dúvidas sobre o futuro das medidas de austeridade econômica e renovadas preocupações sobre a crise da dívida soberana na Europa vêm à tona, uma vez que a recuperação da economia dos EUA dá sinais de fraqueza e os estoques de petróleo estão na máxima em 22 anos.

Neste fim de semana, os eleitores franceses se recusaram em reeleger Nicolas Sarkozy, um dos líderes nos acordos sobre a dívida soberana, enquanto a Grécia enfrenta novos desafios em formar um governo de coalizão após o pleito do domingo no país. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira com o desapontador relatório de emprego dos Estados Unidos. O Nasdaq encerrou o dia na mínima e registrou a maior queda, em uma única sessão, desde novembro. O índice caiu 67,96 pontos (2,25%), fechando a 2.956,34 pontos, e na semana recuou 3,7%.

O Dow Jones e o S&P registraram a maior queda em um mês. O Dow Jones teve baixa de 168,32 pontos (1,27%) e encerrou a sessão em 13.038,27 pontos. Na semana, o índice caiu 1,4%. Já o S&P 500 recuou 22,47 pontos (1,61%), fechando a sexta-feira a 1.369,10 pontos, e na semana registrou queda de 2,4%. Nas últimas três semanas, esta é a primeira em que ambos os índices caíram.

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Todos os 30 componentes do Dow recuaram. As ações de tecnologia puxaram o mercado para o território negativo, com a Cisco System caindo 3%. Os papéis do setor de energia, entre eles a da Chevron (-2,1%), tiveram quedas expressivas, uma vez que o preço do petróleo encerrou a sessão hoje abaixo dos US$ 100 pela primeira vez desde fevereiro. Bank of America recuou 3,3%.

LinkedIn saltou 7,2% após a companhia divulgar lucro e receita no primeiro trimestre acima das expectativas e elevar sua previsão de receita para o ano. A empresa anunciou planos de comprar a SlideShare, em um negócio avaliado em cerca de US$ 119 milhões.

A liquidação nas bolsas de Nova York foram aceleradas após o Departamento do Trabalho dos EUA divulgar que a economia do país criou 115 mil empregos em abril, abaixo das 168 mil vagas projetadas pelos analistas.

Além disso, traders estão de olhos nas eleições na Europa, onde mudanças na dinâmica política da região podem afetar a resposta do bloco à crise da dívida soberana atualmente em curso. O foco está na eleição presidencial francesa, no domingo. Pesquisas mostram que o candidato socialista, François Hollande, deve derrotar o atual mandatário, Nicolas Sarkozy.

Dolby Laboratories saltou 18% após seus resultados fiscais do segundo trimestre ficarem acima das estimativas dos analistas e a companhia informar que a Microsoft vai incorporar o Dolby Digital Plus no próximo sistema operacional, o Windows 8.

Synergy Pharmaceuticals recuou 21% após a companhia precificar uma oferta pública de 10 milhões de ações ordinárias a US$ 4,50 por ação, abaixo do preço de fechamento de quinta-feira (US$ 5,69). As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam hoje em seu melhor nível em mais de um mês em Nova York, beneficiados pelo resultado melhor que o esperado do índice ISM dos gerentes de compra do setor industrial nos Estados Unidos. O dado foi interpretado como um sinal de que a economia norte-americana está se recuperando.

Na sessão de hoje, a cotação do petróleo foi pautada pelo movimento de outros mercados, como o de ações, e por indicadores como o ISM, que passou de 53,4 em março para 54,8 em abril, superando as expectativas dos analistas.

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O petróleo para entrega em junho subiu US$ 1,29 (1,23%) na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), encerrando em US$ 106,16 por barril. Trata-se do mais elevado nível de fechamento desde 27 de março.

Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para junho fechou em alta de US$ 0,19 (0,16%), a US$ 119,66 por barril. Com isso, o spread entre o petróleo negociado na Nymex e o Brent foi abaixo de US$ 14 pela primeira vez em quase três meses. As informações são da Dow Jones.

Temores relacionados à recuperação da economia dos Estados Unidos e o retorno da Espanha à recessão derrubaram nesta segunda-feira os índices de ações em Nova York, mas não foram suficientes para que o Dow Jones encerrasse abril em queda.

O índice industrial Dow Jones fechou em queda de 14,68 pontos (0,11%), a 13.213,63 pontos. Em abril, porém, houve alta de 0,01%. Trata-se do sétimo mês seguido de alta do Dow, a maior sequência em cinco anos.

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O índice Standard & Poor's, por sua vez, caiu 5,45 pontos (0,39%), terminando em 1.397,91 e registrando a primeira queda mensal desde novembro, de 0,75%.

O índice Nasdaq, enquanto isso, recuou 22,84 pontos (0,74%), fechando em 3.046,36 pontos. Em abril, o Nasdaq recuou 1,46%.

Os setores industrial e de tecnologia da informação influenciaram na queda do S&P500 hoje. Os papéis da seguradora humana caíram 8,13%, enquanto os da Nyse Euronext recuaram 4,88%.

"Hoje, as notícias da Espanha e a ausência de bons números econômicos não deram nenhuma razão específica para se ir às compras, pelo menos no curto prazo", disse Rick Bensignor, estrategista-chefe de mercado da Merlin Securities.

Além da confirmação da recessão espanhola, o dado de gastos pessoais e outros números sobre a economia norte-americana vieram aquém da expectativa dos analistas, pesando sobre o apetite por risco dos investidores. As informações são da Dow Jones.

Depois de passar a maior parte da sessão em queda, o Ibovespa virou no ajuste final e conseguiu garantir uma alta de 0,21%, aos 61.820,26 pontos. No entanto, a Bolsa registrou o segundo mês consecutivo de queda, de 4,17%. No ano, o índice à vista ainda apura ganho de 8,93%.

A maior aversão ao risco em razão de dados mistos dos Estados Unidos e notícias negativas vindas da Espanha levou a Bolsa a ter um desempenho fraco, em meio a um volume de negócios reduzido antes do feriado do Dia do Trabalho, nesta terça-feira.

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Na máxima, o Ibovespa atingiu 61.900 pontos, em alta de 0,34% e, na mínima, 61.231 pontos, em queda de 0,75%. O giro financeiro foi de R$ 4,833 bilhões (dado preliminar).

A Bolsa ficou praticamente parada, especialmente após o final da manhã. Mas, no final, ajustes de última hora conseguiram trazer o índice à vista para o campo positivo.

As blue chips - Vale e Petrobras - encerraram em direções distintas. O papel ON da petroleira subiu 1,72% e o PN, +1,31%. Já as ações da mineradora caíram 0,05% a ON e 0,12% a PNA.

Nos EUA, nesta segunda-feira, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM) de Chicago informou que o índice dos gerentes de compra do setor de manufatura caiu de 62,2 em março para 56,2 em abril. Também no país foi anunciado que a renda pessoal cresceu mais que o previsto, em +0,4% em março ante projeção de +0,2%. Por outro lado, os gastos pessoais subiram menos que o esperado, em +0,3% no mesmo mês, de uma previsão de alta de 0,4%.

Mais cedo, na Europa, o rebaixamento da nota de risco de crédito de 16 bancos espanhóis pela Standard & Poor's já tinha desagradado investidores. Além disso, a Espanha entrou oficialmente em recessão técnica no primeiro trimestre deste ano. O PIB do país caiu 0,3% no período ante quarto trimestre de 2011, após já ter registrado contração de 0,3% nos últimos três meses do ano passado na comparação com o trimestre anterior.

A maior aversão ao risco e a formação da Ptax, por aqui, deram sustentação para a moeda norte-americana subir 1,06%, a R$ 1,9060 e encerrar na maior cotação desde 22 de setembro de 2011 (R$ 1,9100). A segunda-feira entre o fim de semana e o feriado pelo Dia do Trabalho, na terça-feira, teve negócios reduzidos também no mercado de câmbio. Na hora final, o dólar pronto engatou um movimento de alta, puxado, principalmente, por ajustes de última hora para a formação da Ptax que será usada para liquidar, na quarta-feira, os contratos de câmbio futuro que vencem nesta segunda-feira.

"Hoje, muitas corretoras adotaram esquema de plantão, grande parte do vencimento foi antecipada na sexta-feira", disse um operador, ressaltando que a puxada no final é atribuída ao movimento de zeragem de operação. "É investidor zerando operação do fluxo do dia. Por isso teve essa puxada no final", afirmou.

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Durante a sessão, o dólar balcão oscilou entre a mínima de R$ 1,8850 (-0,05%) e a máxima de R$ 1,9090 (+1,21%). Com o desempenho desta segunda-feira, a moeda registrou o segundo mês seguido de valorização (+4,32%) e também conseguiu zerar as perdas do ano. Agora, o dólar no balcão sobe 1,98% no período. Na BM&F, o dólar spot subiu menos (+0,15%), a R$ 1,8870. No mês, a divisa apura ganho de 3,50% e, no ano, de 1,26%. O giro total registrado até 16h30 na clearing de câmbio somava US$ 1,298 bilhão, sendo US$ 923 milhões em D+2.

No mercado futuro, até às 16h25, cinco vencimentos de dólar foram negociados, com giro total de US$ 14,475 bilhões. Nesse horário, o dólar para maio, que será liquidado na próxima quarta-feira, com base na Ptax de hoje, estava em R$ 1,892, com volume de US$ 784 milhões. O dólar junho 2012 era negociado a R$ 1,916, com giro US$ 13,672 bilhões.

Temores com a economia da Espanha e dados fracos da atividade industrial em Chicago ofuscaram números melhores que o esperado da renda pessoal nos EUA e balanços corporativos positivos.

Logo cedo, na Europa, o instituto de estatísticas INE disse que a economia da Espanha teve uma contração de 0,3% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com trimestre anterior, após ter recuado 0,3% no quarto trimestre, segundo dados preliminares. As duas quedas trimestrais seguidas do PIB significam que o país voltou a entrar em recessão técnica.

Além disso, a agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou que rebaixou 16 bancos espanhóis. O corte dos ratings dos bancos se seguiu ao rebaixamento em dois níveis do rating soberano da Espanha pela agência na última sexta-feira para BBB+, de A.

Nos EUA, os números do relatório do Departamento do Comércio sobre os gastos dos consumidores no país apontou uma alta de 0,3% em março, enquanto a renda pessoal aumentou 0,4%. Os economistas previam alta de 0,4% dos gastos e aumento de 0,2% da renda pessoal.

Os negócios com juros futuros nesta segunda-feira, espremida entre o fim de semana e o feriado pelo Dia do Trabalho, foram muito escassos, sem que os investidores tomassem alguma posição diferente da que já predominava no mercado - de continuidade do afrouxamento monetário. Nem mesmo o fato de a Espanha ter entrado em recessão ou de haver uma revisão para cima, no boletim Focus, de alguns indicadores de inflação tiveram força para tirar as taxas curtas de perto do ajuste, apesar do leve sinal de alta no fim da sessão. Esse movimento final foi atribuído à expectativa pelos dados da produção industrial de março, a serem conhecidos na quinta-feira, e que podem alterar as apostas estampadas na curva de juros, principalmente se confirmarem a melhora esperada por boa parte dos analistas.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (47.720 contratos) estava em 8,29%, de 8,26% no ajuste de sexta-feira. Por enquanto, a possibilidade de redução de 0,5 ponto porcentual da Selic em maio continua majoritária. O DI janeiro de 2014 (51.670 contratos) marcava máxima 8,76%, de 8,72%. Entre os vencimentos mais longos, sobretudo devido aos negócios escassos, houve um pouco mais de volatilidade. O DI janeiro de 2017 (14.920 contratos) subia a 10,06%, de 10,00% no ajuste e após bater na mínima de 9,97%. O DI janeiro de 2021 (apenas 1.660 contratos) avançava para 10,64%, de 10,54% na sexta-feira.

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Entre as notícias do dia, a pesquisa Focus mostrou que a mediana para o IPCA de 2012 subiu para 5,12%, ante previsão anterior de +5,08%, acelerando-se em 2013, quando deve terminar com elevação de 5,53%, de 5,50% antes. Para a Selic, as instituições ainda projetam que o ciclo de queda da taxa básica encerrou-se neste mês, uma vez que, pela sétima semana consecutiva, a mediana das estimativas seguiu em 9,00%, tanto para maio como para o restante do ano. Vale lembrar, porém, que os agentes não tiveram tempo de alterar suas projeções após conhecerem a ata da última reunião do Copom, na quinta-feira passada.

No exterior, o clima seguiu pesado. A Espanha confirmou oficialmente estar em recessão técnica. No primeiro trimestre deste ano, o PIB do país registrou queda de 0,3%, na comparação com o quarto trimestre de 2011. Nos três meses finais do ano passado, o PIB espanhol já havia caído 0,3%, na mesma base de comparação.

Nos EUA, os indicadores econômicos do dia mostraram que a recuperação econômica do país continua titubeante. Os gastos dos consumidores norte-americanos subiram menos que o previsto, em +0,3% em março, ante estimativa de +0,4%. Já a renda pessoal cresceu mais que o esperado, em +0,4% no mês passado, de +0,2% previstos. O índice ISM do setor de manufatura em Chicago, por sua vez, caiu para 56,2 em abril, de 62,2 em março.

Os preços futuros do petróleo desaceleraram as perdas perto do fechamento dos negócios, após operarem em queda durante a maior parte da sessão nesta segunda-feira em reflexo da fraqueza no mercado acionário e dos renovados temores em relação ao cenário econômico da Europa.

O contrato futuro de petróleo WTI com entrega em junho recuou US$ 0,06, em queda de 0,1%, negociado a US$ 104,87 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já os contratos futuros de petróleo brent para junho recuaram US$ 0,36, ou 0,3%, fechando a US$ 119,47 por barril na plataforma eletrônica ICE.

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Mais cedo, os preços futuros da commodity chegaram a cair 1% refletindo a divulgação de que a Espanha teria entrado em recessão após a economia registrar contração de 0,3% no primeiro trimestre deste ano. A notícia ressaltou a fraqueza econômica na zona do euro em meio às medidas de austeridade adotadas a fim de controlar a crise de dívida soberana na região.

"Não há nada altista sob qualquer ponto de vista macroeconômico", disse Dominick Chirichella, analista da Energy Management Institute em Nova York. "Tudo continua a apontar para uma economia global que está desacelerando, o que significa menos demanda por petróleo." As informações são da Dow Jones.

A bolsa de Lisboa fechou em alta nesta segunda-feira, diferentemente de suas parceiras europeias, que encerram o dia em queda, puxada por notícias de deterioração na economia da Espanha e pelas pressões provocadas pelos indicadores dos Estados Unidos. Os negócios foram afetados pela fato de o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha no primeiro trimestre ter confirmado que o país está em recessão, enquanto o rebaixamento de vários bancos espanhóis pela S&P alimentou o tom negativo.

Além disso, os dados sobre a renda e os gastos pessoais nos EUA vieram em linha com as expectativas, reforçando o ligeiro tom enfraquecido dos números do PIB divulgados na sexta-feira, ao mesmo tempo que o índice dos gerentes de compra do setor de manufatura do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) de Chicago para abril não aliviou a preocupação com o enfraquecimento da economia dos EUA. O índice Stoxx Europe 600 terminou a sessão com queda de 0,7%, aos 257,28 pontos, interrompendo quatro dias de ganhos. O índice caiu 2,3% desde o final de maio.

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Em Portugal, o índice PSI subiu 1,24%, na contramão de suas parceiras na Europa. Nesta segunda-feira, o governo português aprovou um plano orçamentário estratégico para os próximos quatro anos que inclui limites aos gastos e, conforme esperado, compromete-se com metas de déficit orçamentário para o próximo ano. O índice PSI 20 fechou o mês em queda de 5,81%.

Em Madri, o índice IBEX-35 caiu 1,9%, a 7.011 pontos, após os dados terem mostrado que o país entrou em recessão técnica, salientando as persistentes preocupações com a crise de dívida da zona do euro. Os dados mostraram que o PIB da Espanha no primeiro trimestre de 2012 registrou contração de 0,3%, e embora tenha ficado acima da estimativa, de contração de 0,4%, do Banco Central, isso foi suficiente para espantar os investidores. As ações dos bancos caíram, após a S&P ter rebaixado vários deles, o que era amplamente esperado. As ações do Banco Santander recuaram 2,5%. O índice registrou queda brutal de 12,4% em abril e de mais de 18% desde o começo do ano.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,6%, fechando a 6.761,19 pontos, após os dados desapontadores do PMI de Chicago, disseram os traders. As ações da Adidas foram o ponto alto em Frankfurt, com ganhos de 5,3%, após a empresa ter registrados ganhos acima do esperado para o primeiro trimestre do ano e elevado sua projeção para o ano todo. Para o mês de abril, a queda do índice foi de 2,7%.

Em Londres, o índice FTSE caiu 0,7%, a 5.737,78 pontos, terminando o mês deprimida pelos baixos volumes e incertezas que rondam o rebaixamento pela S&P de vários bancos espanhóis e pelo fato de economia do país ter entrado em recessão no primeiro trimestre de 2012. Com esse cenário, crescem as preocupações de que a Espanha possa precisar pedir ajuda internacional para se manter solvente. Além disso, os dados dos EUA vieram mais fracos do que o esperado. A Aberdeen Asset Management teve alta de 3,5% após resultados acima do esperado, enquanto a Randgold Resources caiu 3,4%, após o Nomura ter reduzido sua recomendação às ações da empresa. O índice fechou o mês em queda de 0,5%.

Em Paris, a CAC-40 fechou em queda de 1,6%, a 3.212,80 pontos. O Société Générale registrou queda de 1,7%, as ações do Credit Agricole queda de 0,8% e o BNP Paribas queda de 2,2%. O índice encerrou o mês de abril em queda de 6,2%. As informações são da Dow Jones

As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, para o menor nível em três meses, puxadas por bancos e empresas de matérias-primas, após dados industriais fracos na China e na Europa. Além disso, tensões políticas na França e na Holanda alimentaram temores de mais turbulência na zona do euro. O índice Stoxx Europe 600 terminou a sessão com recuo de 2,34%, aos 251,75 pontos.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, fechou em baixa de 2,83%, para 3.098,37 pontos, após o primeiro turno, no domingo, da eleição presidencial no país. O candidato socialista, François Hollande, ficou à frente do atual presidente Nicolas Sarkozy. O segundo turno será realizado no dia 6 de maio. O socialista disse que, se eleito, vai buscar renegociar o pacto fiscal. Crédit Agricole caiu 4,5%, BNP Paribas recuou 4,1% e Société Générale registrou queda de 3,9%. Total teve baixa de 2,4% na sequência de uma queda nos preços do petróleo.

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Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 3,36%, fechando a 6.523,00 pontos. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da Alemanha declinou para 50,9 em abril, de 51,6 em março. O setor privado alemão expandiu-se a um ritmo mais lento em abril, pressionado pela mais acentuada contração no setor industrial desde julho de 2009.

Além disso, a atividade privada da zona do euro teve em abril a maior contração desde novembro, pressionada por um forte declínio no setor de manufatura, sugerindo que a região não vai se recuperar rapidamente da crise.

As montadoras alemãs registraram perdas. BMW recuou 4,1% após o chefe de vendas da empresa, Ian Robertson, dizer em uma entrevista à imprensa em Pequim que o crescimento das vendas na China vai diminuir nos próximos meses, segundo a Bloomberg News. Daimler caiu 4,2%. Commerzbank caiu 5,6% e Deutsche Bank recuou 4,4%. A seguradora Allianz teve baixa de 2,8%.

Na Holanda, o primeiro-ministro Mark Rutte e seu gabinete apresentaram hoje sua renúncia à rainha Beatriz após o colapso da aliança parlamentar do governo com o Partido para a Liberdade (PVV, na sigla em holandês), de extrema-direita, o que causou mais temores na Europa. O índice AEX caiu 2,57%, para 301,27.

Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 2,76%, a 6.846,60 pontos. BVA teve baixa de 1,9% e Banco Santander recuou 1,5%. Repsol YPF despencou 6%.

Em Londres, o índice FTSE recuou 1,85%, a 5.665,57 pontos. Os bancos e mineradoras registram perdas. Vedanta Resources recuou 5,7%, Rio Tinto teve queda de 4,8% e Antofagasta caiu 3,2%. Barclays registrou queda de 4,2% e Lloyds Banking Group recuou 2,4%.

Na Itália, o FTSE MIB recuou 3,83%, para 13.849,55 pontos. UniCredit e Intesa Sanpaolo registraram baixas de mais de 6%. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, registrou queda de 1,67%, para 5.104,04 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado de juros futuros encerrou o último dia da semana com pequena devolução de prêmios, em um movimento que foi alimentado por notícias e especulações em torno de possíveis alterações nas regras da poupança. Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fazer o que todos esperavam e cortar a Selic para 9%, na quarta-feira, mas não dar sinais sobre o fim do afrouxamento, os investidores passaram a acreditar em mais um corte da taxa básica de juros. Tais apostas, porém, encontravam limite no rendimento da poupança. Por isso, após o Correio Braziliense estampar em sua manchete que a presidente Dilma Rousseff decidiu assumir o ônus de mexer nas regras da caderneta de poupança, o mercado se sentiu mais confiante para ampliar as fichas em uma redução mais incisiva da Selic.

A negativa sobre tal informação vinda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da presidente Dilma, porém, reduziu a devolução de prêmios. Além disso, segundo apurou a Agência Estado, não há, dentro do governo, um momento definido para a alteração das regras da poupança.

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Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (582.320 contratos) marcava 8,39%, de 8,42% e após bater na mínima de 8,32% pela manhã. Por enquanto, segundo um economista, a curva embute um corte adicional próximo a 0,40 ponto porcentual para a Selic, mais perto do 0,5 pp. Ontem, as apostas estavam no meio do caminho entre o 0,25 pp e o 0,5 pp. O DI janeiro 2014 (345.895 contratos), por sua vez, apontava 8,89%, de um ajuste a 8,90%. Nas taxas longas, o DI janeiro de 2017 (60.050 contratos) indicava 10,18%, de 10,15% na véspera, enquanto o DI janeiro de 2021 (4.125 contratos) estava em 10,72%, de 10,70% no ajuste.

Como a popularidade da presidente da República está elevada, os agentes de mercado acreditam que ela teria condições de assumir o ônus de alterar o rendimento da poupança. A caderneta oferece remuneração de 6,17% acrescida de Taxa Referencial (TR). Com a Selic cada vez menor, essa modalidade ganha competitividade em relação aos seus concorrentes, principalmente aos fundos de investimentos, uma vez que é isenta de Imposto de Renda. A preocupação do governo é devida ao fato de os fundos de investimento serem os principais compradores da dívida federal. Uma possibilidade de mudança na poupança seria atrelar seu rendimento a um porcentual da Selic, de forma a manter os fundos atrativos.

Em virtude dessas discussões, a agenda de indicadores, que já era fraca, acabou relegada de vez ao segundo plano. Na próxima semana, o mercado deve acompanhar de perto a divulgação do IPCA-15 de abril, o resultado primário do governo, a evolução da taxa de desemprego, bem como a pesquisa Focus, que pode trazer novas projeções para a Selic.

A aposta de que a nova Selic em 9% ao ano ainda pode recuar novamente em maio junto com a piora das bolsas em Nova York e no Brasil na sessão vespertina deram fôlego adicional à alta exibida pelo dólar ante o real desde a abertura dos negócios.

Enquanto aqui a moeda norte-americana sustentou-se no campo positivo pela quinta vez seguida e galgou mais um patamar, agora acima de R$ 1,880, lá fora a divisa ficou volátil, oscilando entre leves altas e quedas em relação a diversas moedas.

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Possivelmente por causa desse comportamento e do fluxo cambial positivo no mercado local, mas aparentemente pequeno, o Banco Central não entrou comprando moeda nesta quinta-feira, interrompendo a sequência de cinco dias com dois leilões diários.

O dólar à vista fechou com alta de 0,48%, a R$ 1,8860 no balcão, maior valor desde 24 de novembro passado (em R$ 1,8880). O resultado ampliou o ganho acumulado pela moeda em abril para 3,23% e, no ano, para 0,91%. Durante a sessão, o pronto no balcão oscilou entre a mínima de R$ 1,8830 (+0,32%) registrada no começo do dia e a máxima de R$ 1,8940 (+0,91%). Na BM&F, o dólar spot encerrou com ganho de 0,70%, a R$ 1,8870. O giro registrado na clearing de câmbio até 16h54 somava US$ 1,884 bilhão (US$ 1,779 bilhão em D+2).

No mercado futuro, nesse mesmo horário, o dólar maio 2012 desacelerava o ganho a 0,19%, cotado a R$ 1,8870, depois de ter subido ainda na primeira parte dos negócios até a máxima de R$ 1,8975 (+0,77%). A mínima, no começo do dia, foi de R$ 1,8850 (+0,11%). Até 16 horas, os quatro vencimentos de dólar futuro negociados projetavam taxas em alta com giro forte, de US$ 20,886 bilhões, dos quais o vencimento maio 2012 concentrava US$ 20,788 bilhões do total movimentado.

A forte desaceleração da alta do dólar futuro maio de 2012 pode ser consequência da ausência do Banco Central no mercado nesta quinta-feira e de realização de lucro no intradia, disse um operador de um banco. O operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora, constatou que a subida do dólar também estimulou a antecipação de venda de moeda por exportadores, amparando um fluxo positivo.

O sentimento de alguns operadores consultados, incluindo Amado, é de que, embora o corte da Selic reduza o diferencial de juros interno e externo e a atratividade das arbitragens nos mercados de câmbio e juros, a taxa básica em 9% ou pouco abaixo disso ainda tem apelo forte para o investidor em geral, diante dos juros reais negativos nas economias desenvolvidas. De todo modo, as incertezas no ambiente externo e a possibilidade de retomada dos leilões pelo BC contribuem para alimentar apostas na valorização da moeda norte-americana.

As taxas dos contratos futuros de juros recuaram de forma consistente nesta quinta-feira em meio à percepção de que o comunicado divulgado na quarta-feira pelo Copom, após a redução da Selic de 9,75% para 9,00% ao ano, sugere que o ciclo de baixa do juro ainda não terminou. A interpretação sobre alguns trechos do comunicado feita por operadores levou à redução de prêmios ao longo de toda a curva a termo, em especial nos vencimentos de curto e médio prazos. Porém, vários economistas seguem fazendo uma análise mais comedida do comunicado, mantendo a previsão de que o ciclo de baixa da Selic foi encerrado na quarta-feira, em 9% ao ano.

Ao término da negociação normal na BM&F, a taxa do contrato futuro de DI com vencimento em janeiro de 2013 (1.045.140 contratos) marcava 8,42%, ante 8,67% do ajuste de ontem. O DI de janeiro de 2014 (745.630 contratos) apontava taxa de 8,90%, ante 9,10%. Entre os vencimentos longos, o DI de janeiro de 2017 (110.730 contratos) estava em 10,15%, de 10,20% no ajuste, enquanto o DI de janeiro de 2021 (10.315 contratos) estava em 10,70%, de 10,71% na véspera.

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Na quarta-feira, após anunciar a queda de 0,75 ponto porcentual da Selic, o BC divulgou o comunicado da reunião do Copom, no qual citou que "permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação". Além disso, apontou que "até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária".

Os comentários do BC geraram toda sorte de interpretações ao longo desta quinta-feira. Para muitos operadores, o texto possui um viés próximo da ideia de que o Copom, na reunião de 29 e 30 de maio, poderá reduzir em mais 0,25 ponto porcentual a Selic. Alguns bancos, como Itaú Unibanco e Bradesco, abriram a possibilidade de um corte ainda maior, de 0,50 ponto porcentual. Com isso, as taxas dos DIs caem nesta quinta-feira.

"Algumas apostas em uma continuidade de redução da Selic para 8,75% já estavam presentes no mercado de juros. Mas o fato de o BC ter usado o termo 'dando prosseguimento' não passou a sensação de parada", ponderou um operador. "Mas apenas a ata conseguirá dar uma dimensão mais precisa do que virá pela frente. Esse movimento de queda desta quinta-feira pode ser completamente revertido na próxima quinta-feira", continuou.

Na contramão, profissionais como Darwin Dib, economista-chefe do CM Capital Markets, questionam as interpretações "baixistas" e o próprio comportamento do mercado nesta quinta-feira. "O comunicado foi indolor, insípido e inodoro, que é o que se espera do BC. O comunicado foi redigido de forma a não sinalizar nada - e isso faz todo o sentido. Qual é a lógica de o BC reduzir sua própria margem de manobra, eliminando a possibilidade de novas quedas?", questiona.

A expectativa é de que, na divulgação da ata da reunião do Copom, na próxima semana, novas pistas sejam dadas sobre o movimento da Selic em maio. De todo modo, profissionais do mercado alertam para a postura do BC, que dependerá do cenário externo. Se houver acirramento da crise, a Selic pode, de fato, voltar a cair.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, após dados desapontadores sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, os quais elevaram as preocupações sobre a economia do maior consumidor da commodity no mundo.

O contrato do petróleo WTI para maio perdeu US$ 0,40 (0,39%), fechando a US$ 102,27 o barril. Na plataforma ICE, o petróleo Brent para junho recuou US$ 0,03 (0,02%), fechando a US$ 118,00 o barril.

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Nos Estados Unidos, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil, para 386 mil, após ajustes sazonais, na semana até 14 de abril, segundo informou o Departamento de Trabalho. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 5 mil solicitações.

Os participantes do mercado monitoram os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA e outros indicadores de emprego porque eles oferecem uma visão da saúde econômica do mercado consumidor de petróleo do mundo. As taxas de desemprego são intimamente correlacionadas com a demanda pela commodity.

Também pesou para o lado negativo o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve da Filadélfia, que caiu para 8,5 em abril, de 12,5 em março. Os economistas ouvidos pela Dow Jones previam uma leitura de 10,7.

Além disso, as vendas de imóveis residenciais usados recuaram 2,6% em março nos EUA, em comparação com fevereiro, para uma taxa anual de 4,48 milhões de unidades, de acordo com a Associação Nacional de Corretores de Imóveis. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 0,4% das vendas em março, para uma taxa anual de 4,61 milhões de unidades. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com o índice Ibex 35, de Madri, recuando para menos de 7.000 pontos pela primeira vez desde 9 de março de 2009. Rumores de que a agência de classificação de risco Fitch poderia cortar o rating soberano da França e dados ruins dos Estados Unidos também pesaram para o lado negativo. O índice Stoxx Europe 600 terminou a sessão com baixa de 0,47%, aos 256,51 pontos.

A maioria dos mercados abriu em território positivo. Um leilão da Espanha teve demanda forte, mas o custo de financiamento aumentou, como esperado, dada a pressão recente sobre os bônus espanhóis. Os estrategistas disseram que os yields (retorno ao investidor) subiram posteriormente, uma vez que os investidores voltaram a se preocupar com os desafios fiscais da Espanha. No mercado secundário, os yields dos bônus de 10 anos da Espanha subiram para 5,92%.

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Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 2,42%, a 6.908,10 pontos. BBVA caiu 4,5% e Banco Santander teve baixa de 3,6%.

Nos EUA, o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve da Filadélfia caiu para 8,5 em abril, de 12,5 em março. Os economistas ouvidos pela Dow Jones previam uma leitura de 10,7. Além disso, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil, para 386 mil, após ajustes sazonais, na semana até 14 de abril. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 5 mil solicitações.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, fechou a sessão na mínima, com queda de 2,05%, para 3.174,02 pontos. Société Générale caiu 5,2%, BNP Paribas recuou 4,8% e Crédit Agricole registrou queda de 4,3%. Na Itália, o FTSE MIB também fechou na mínima (-2,01%), para 14.287,27 pontos, com UniCredit em baixa 3,1%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,90%, fechando a 6.671,22 pontos. Commerzbank recuou 2,4%, Deutsche Bank teve baixa de 2,1%. Por outro lado, Beiersdorf fechou em alta de 2,5% após uma melhor avaliação de seus papéis pelo Exane BNP Paribas.

Em Londres, o índice FTSE recuou 0,01%, a 5.744,55 pontos. BP caiu 1,3%, BG Group teve baixa de 0,8% e Tullow Oil registrou queda de 1,1%. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, registrou baixa de 0,22%, para 5.177,12 pontos. As informações são da Dow Jones.

Em dia de vencimento de índice futuro, a Bovespa descolou-se dos mercados internacionais e conseguiu encerrar em alta pelo segundo dia seguido. Pela manhã, o Ibovespa oscilou entre baixas e altas, influenciado pela queda do mercado acionário no exterior e pela volta das preocupações com a Espanha.

O Ibovespa encerrou com ganho de 0,50, aos 63.010,48 pontos. Na mínima, o índice atingiu 62.429 pontos (-0,43%) e, na máxima, 63.243 pontos (+0,87%). No mês, o índice reduziu a perda para 2,32% e, no ano, a alta foi ampliada para 11,02%. O giro financeiro ficou em R$ 12,290 bilhões, inflado pelo vencimento futuro do índice. O dado é preliminar. Vale lembrar que no vencimento anterior, em fevereiro, o volume totalizou R$ 19,429 bilhões, dos quais R$ 5,10 bilhões referentes ao vencimento.

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"O descolamento da Bolsa nesta quarta-feira tem grande chance de ser explicado pelo vencimento", disse o analista chefe da Coinvalores, Marco Aurélio Barbosa, lembrando que historicamente a Bolsa costuma apresentar volatilidade em dia de vencimentos.

Vale e Petrobras conseguiram fechar no azul, na contramão de seus pares no exterior. O papel ON da mineradora subiu 1,02% e o PNA, +0,45%. Os contratos futuros de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) fecharam em queda, após novos temores com a Espanha levarem os investidores a vender commodities industriais.

Já o papel ON da Petrobras avançou 1,61% e o PN subiu 0,83%. Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda, após dados do governo norte-americano mostrarem uma alta maior do que a esperada nos estoques de petróleo bruto do país na semana passada. O contrato do petróleo WTI para maio perdeu 1,47%, a US$ 102,67 o barril.

Entre os bancos, Bradesco (-0,13%) e Itaú Unibanco (-0,60%) caíram, enquanto Banco do Brasil (+1,63%) e as units do Santander (+1,14%) subiram. As duas primeiras instituições anunciaram hoje a redução dos juros nos empréstimos para pessoa física e jurídica.

No exterior, o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jens Weidmann disse que a Espanha deveria procurar seus legisladores e não a instituição para resolver os seus problemas de dívida. Ele também descartou que o BCE esteja estudando uma terceira operação de refinanciamento de longo prazo.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, após o índice S&P 500 ter registrado na terça-feira seu maior ganho em um mês. O mercado foi pressionado por uma série de balanços corporativos decepcionantes, especialmente no setor tecnológico, e também pelos renovados temores com a Espanha.

O Dow Jones perdeu 82,79 pontos (0,63%), fechando a 13.032,75 pontos. O Nasdaq recuou 11,37 pontos (0,37%), fechando a 3.031,45 pontos. E o S&P registrou retração de 5,64 pontos (0,41%), fechando a 1.385,14 pontos.

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Na Europa, os temores se renovaram em função da Espanha. O banco central espanhol divulgou que a proporção de empréstimos podres dos bancos do país atingiu o maior nível em 18 anos em fevereiro, acima de 8,0%. Segundo a autoridade monetária, os bancos espanhóis precisarão de mais 29,08 bilhões de euros em provisões e 15,57 bilhões de euros em capital novo para atingir os padrões exigidos pelas novas regulamentações do setor.

Na quinta-feira, o governo espanhol realiza um importante leilão de bônus de longo prazo, que servirá como teste da capacidade do país de se financiar. Na terça-feira, os espanhóis venderam papéis de curto prazo, que atraíram boa demanda, mas porque o juro pago quase dobrou na comparação com leilões anteriores.

Nesta quarta-feira, as ações da Intel fecharam em queda de 1,83%. A companhia registrou perda de 13% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2012, de US$ 0,53 por ação, abaixo do US$ 0,56 por ação registrado um ano antes. Os papéis da IBM caíram 3,53%. A empresa apresentou alta de 7,1% no lucro líquido no primeiro trimestre, para US$ 3,07 bilhões (US$ 2,61 por ação). Mas esse resultado ficou abaixo das expectativas de analistas, de lucro de US$ 2,65 por ação, e as vendas de hardware caíram.

Já os papéis do Yahoo! subiram 3,20%, após a companhia revelar na noite de terça-feira que teve lucro de US$ 0,23 por ação no primeiro trimestre, de US$ 0,17 há um ano. Analistas esperavam lucro de US$ 0,17 por ação.

"Quaisquer que sejam os balanços negativos, nós vamos superá-los. A Apple vai restaurar o bom humor no setor tecnológico quando divulgar seus resultados, na próxima terça-feira", comentou Mark Martiak, estrategista sênior da Premier/First Allied Securities.

Das 66 companhias do S&P 500 que já divulgaram seus balanços do primeiro trimestre, mais de 80% superaram as expectativas, segundo Greg Harrison, analista da Thomson Reuters. "Eu realmente acredito que os balanços são o verdadeiro motivo porque o mercado está indo mais para cima do que para baixo. Mas existem muitas outras coisas lá fora que não nos dão a confiança que nós queremos ver", afirmou Chip Cobb, gestor de portfólio da Bryn Mawr Trust. As informações são da Dow Jones.

Com as incertezas externas no radar, o fluxo cambial negativo de US$ 799 milhões neste mês no mercado local e a intenção explícita do governo de desvalorizar o real, o dólar manteve demanda forte nesta quarta-feira, que sustentou seu preço em alta ante o real pela quarta vez consecutiva. O Banco Central repetiu dois leilões de compra à vista pela quinta sessão seguida, ajudando a potencializar o ganho da moeda.

O dólar à vista praticamente saltou dois patamares de preço nesta quarta-feira: passou de R$ 1,8540 no balcão na terça-feira para R$ 1,8770 nesta quarta-feira, com ganho diário de 1,24% e no maior valor desde 25 de novembro de 2011 (em R$ 1,8850). O resultado não só zerou as perdas no ano como levou a moeda norte-americana a contabilizar alta de 0,43% ante o real em 2012.

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Nestes quatro pregões no azul, o dólar no balcão valorizou-se 2,74%, que equivale ao ganho acumulado em abril. Na BM&F, o dólar spot encerrou esta quarta-feira com alta de 1,22%, a R$ 1,8739. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 1,604 bilhão (US$ 1,570 bilhão em D+2) - 63% inferior ao da véspera.

Os agentes financeiros ampliaram posições compradas no mercado local, reproduzindo em parte o movimento de alta da divisa norte-americana no exterior em meio à queda das commodities e das bolsas internacionais, por causa das preocupações renovadas com a situação fiscal da Espanha e o seu sistema financeiro. Contudo, o salto da moeda foi sustentado principalmente pelas especulações de última hora em torno da decisão do Copom para a taxa Selic nesta quarta-feira à noite.

Como houve a tradicional corridinha de última hora no mercado de juros, com algumas apostas em um corte eventual de até 1 ponto porcentual ou, ainda, a possibilidade cogitada de haver um corte agora de 0,75 pp seguido de outro de 0,25 pp em maio, os investidores reforçaram o hedge cambial, dando sustentação aos negócios no segmento futuro.

No mercado de dólar futuro na BM&F, às 17h01, o vencimento da moeda para maio de 2012 subia 0,88%, a R$ 1,8825, com giro forte, de US$ 21,771 bilhões (praticamente equivalente o ao giro anterior), de um total de US$ 21,830 bilhões movimentados com seis vencimentos, todos em alta.

À tarde, no entanto, o dólar chegou a saltar para R$ 1,8840 (+1,62%) no balcão, antes do segundo leilão de compra feito pelo BC, no qual fixou a taxa de corte em R$ 1,880. Esta taxa paga pelo BC novamente ficou acima do preço da moeda no balcão naquele momento, de R$ 1,8760. Mais cedo, a autoridade monetária também comprou moeda, pagando R$ 1,8703, enquanto no mercado à vista o dólar valia R$ 1,8670 (+0,70%). Logo após o segundo leilão, o dólar no balcão chegou a acelerar a R$ 1,880 (+1,40%), mas em seguida desceu para R$ 1,887.

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