Indicadores mais fracos do que o esperado nos EUA e renovação das preocupações com o crescimento chinês derrubaram as bolsas pelo mundo e fizeram com que a Bovespa testasse em várias ocasiões do dia o nível de 64 mil pontos. As ações ligadas a matérias-primas recuaram em bloco, assim como os bancos. BM&FBovespa seguiu a mesma trajetória, após revés judicial.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,45%, aos 65.079,34 pontos. Na mínima, registrou 64.819 pontos (-1,84%) e, na máxima, 66.032 pontos (-0,01%). No mês, voltou a acumular perda, de 1,11%, mas, no ano, sobe 14,67%.
##RECOMENDA##O ocidente começou a operar tendo como pano de fundo a queda de 2,7% da Bolsa de Xangai, no pior pregão desde novembro passado, em razão do tombo das ações das mineradoras. Os balanços do setor desapontaram e voltaram a suscitar preocupações sobre o ritmo de crescimento do gigante asiático.
A queda dos metais básicos foi natural e acompanhada pelo petróleo, depois que os dados de estoques nos EUA mostraram avanço e depois que a França disse que as reservas da AIE podem ser usadas.
Na Nymex, o contrato para maio encerrou em baixa de 1,79%, a US$ 105,41 o barril. Em Wall Street, o Dow Jones recuou 0,54%, aos 13.126,21 pontos, o S&P terminou com desvalorização de 0,49%, aos 1.405,54 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,49%, aos 3.104,96 pontos.
O setor financeiro acompanhou o sinal negativo dos ativos globais e também caiu, mas as perdas tiveram ainda como agravante a notícia de que o governo pretende lançar ações para reduzir os spreads bancários. Bradesco PN, -2,15%, Itaú Unibanco PN, -2,62%, BB ON, -1,43%, Santander unit, -1,76%.
BM&FBovespa ON fechou com queda de 2,58%. A empresa foi condenada, em primeira instância, pela prática de possíveis atos de improbidade administrativa referentes a operações realizadas pelo Banco Central em janeiro de 1999 no mercado futuro de dólar. Petrobras ON terminou em baixa de 1,95%, PN, -1,72%, Vale ON, -1,91%, PNA, -1,67%.