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Indicadores mais fracos do que o esperado nos EUA e renovação das preocupações com o crescimento chinês derrubaram as bolsas pelo mundo e fizeram com que a Bovespa testasse em várias ocasiões do dia o nível de 64 mil pontos. As ações ligadas a matérias-primas recuaram em bloco, assim como os bancos. BM&FBovespa seguiu a mesma trajetória, após revés judicial.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,45%, aos 65.079,34 pontos. Na mínima, registrou 64.819 pontos (-1,84%) e, na máxima, 66.032 pontos (-0,01%). No mês, voltou a acumular perda, de 1,11%, mas, no ano, sobe 14,67%.

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O ocidente começou a operar tendo como pano de fundo a queda de 2,7% da Bolsa de Xangai, no pior pregão desde novembro passado, em razão do tombo das ações das mineradoras. Os balanços do setor desapontaram e voltaram a suscitar preocupações sobre o ritmo de crescimento do gigante asiático.

A queda dos metais básicos foi natural e acompanhada pelo petróleo, depois que os dados de estoques nos EUA mostraram avanço e depois que a França disse que as reservas da AIE podem ser usadas.

Na Nymex, o contrato para maio encerrou em baixa de 1,79%, a US$ 105,41 o barril. Em Wall Street, o Dow Jones recuou 0,54%, aos 13.126,21 pontos, o S&P terminou com desvalorização de 0,49%, aos 1.405,54 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,49%, aos 3.104,96 pontos.

O setor financeiro acompanhou o sinal negativo dos ativos globais e também caiu, mas as perdas tiveram ainda como agravante a notícia de que o governo pretende lançar ações para reduzir os spreads bancários. Bradesco PN, -2,15%, Itaú Unibanco PN, -2,62%, BB ON, -1,43%, Santander unit, -1,76%.

BM&FBovespa ON fechou com queda de 2,58%. A empresa foi condenada, em primeira instância, pela prática de possíveis atos de improbidade administrativa referentes a operações realizadas pelo Banco Central em janeiro de 1999 no mercado futuro de dólar. Petrobras ON terminou em baixa de 1,95%, PN, -1,72%, Vale ON, -1,91%, PNA, -1,67%.

O Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, ficou fechado por cerca de duas horas na tarde desta quarta-feira. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal aéreo suspendeu as operações por causa do mau tempo na capital fluminense.

O Santos Dumont fechou a primeira vez das 15h16 às 15h28, para pousos e decolagens. Dez minutos depois, ele voltou a fechar e só reabriu às 17h44, segundo a Infraero. Durante o período, um número não informado de pousos foi desviado para o Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte do Rio.

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De acordo com a Infraero, até as 18 horas, dos 128 voos previstos, 22 foram cancelados no Santos Dumont e 14 sofreram atrasos superiores a 30 minutos. No Galeão, 17 voos foram cancelados e outros oito tiveram atrasos, dos 122 programados desde a meia-noite.

Os contratos futuros de ouro fecharam em ligeira queda nesta terça-feira na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), em uma sessão marcada pelo vencimento de opções em ouro e pelos movimentos nos mercados de câmbio. O ouro para entrega em abril recuou US$ 0,70 (0,04%), encerrando a sessão em US$ 1.684,90 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) informou que a Taxa de Câmbio de Referencia (TCRs) desta terça-feira fechou em R$ 1,8133. Essa foi a média calculada a partir das seguintes TCRs apuradas durante a sessão: R$ 1,8171 (10h00), R$ 1,8120 (11h00), R$ 1,8130 (12h00) e R$ 1,8120 (13h00), resultando em uma primeira média simples de R$ 1,8135.

Na segunda parte da coleta, a taxa das 15 horas ficou em R$ 1,8135, e a taxa das 16 horas, em R$ 1,8123, resultando na segunda taxa média de R$ 1,8133, que equivale ao fechamento.

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As bolsas europeias fecharam em baixa nesta terça-feira após dados desapontadores sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,45%, fechando a 266,92 pontos, depois de ter atingido 270,06 mais cedo.

Os consumidores dos EUA permaneceram confiantes em relação à economia e ao mercado de trabalho em março, mas as preocupações com a inflação se ampliaram neste mês, segundo dado divulgado pelo Conference Board.

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O índice de confiança do consumidor recuou a 70,2 em março, após ter caído quase dez pontos em fevereiro, para 71,6 (dado revisado, de 70,8). A previsão dos economistas era de que o índice ficaria em 70. "No momento, parece haver uma grande quantidade de incertezas", disseram analistas do Nomura em uma nota.

A companhia francesa Total registrou queda de 6% em meio a um vazamento de gás que teve início no domingo no campo Elgin, no Mar do Norte, e que ainda está em curso. O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,92%, para 3.469,59 pontos. Do lado positivo, as ações da Accor subiram 3,7% após o Société Générale avaliar melhor as ações da companhia. Capgemini registrou alta de 1,1%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX ficou estável, fechando a 7.078,90 pontos. Lufthansa registrou alta de 2,2% após o JPMorgan avaliar de maneira positiva os papéis da companhia aérea. Volkswagen subiu 1,1%.

Em Londres, o índice FTSE caiu 0,56%, a 5.869,55 pontos. BP teve baixa de 2,9% e Royal Dutch Shell recuou 1,3%. Wolseley registrou queda de 3,3%. Por outro lado, Royal Bank of Scotland subiu 3,3%.

Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,03%, para 8.140,30 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, teve alta de 0,16%, para 5.654,42 pontos. Na Itália, o FTSE MIB registrou baixa de 0,72%, para 16.498,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

O índice FGV-100, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fechou em alta de 0,27% nesta sexta-feira, aos 13.381 pontos. Na mínima, registrou 13.318 pontos (-0,20%) e, na máxima, 13.431 pontos (+0,64%). Das 100 ações que compõem o índice, 55 subiram, 44 caíram e uma permaneceu estável.

O índice FGV-100 é uma referência de desempenho das ações de segunda linha negociadas no Brasil. A carteira do FGV-100 é formada por 100 papéis de empresas privadas não financeiras, tendo como critério de seleção, além da dimensão das companhias, o desempenho econômico financeiro e a liquidez das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

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Com a desvalorização da moeda norte-americana no exterior e o fluxo cambial positivo no mercado local, o dólar não teve forças para se sustentar acima do patamar de R$ 1,82 testado no começo do dia. O dólar à vista fechou em queda, abaixo desse nível de preço e nas mínimas da sessão.

O Banco Central tentou dar suporte à moeda ao fixar no leilão de compra depois do meio-dia uma taxa de corte de R$ 1,818, levemente acima do valor de mercado naquele momento, em R$ 1,815. Contudo, o dólar não abandonou o sinal negativo. Devido a isso, havia expectativa sobre um eventual segundo leilão de compra do BC, o que não se confirmou e levou o mercado a reforçar a oferta depois das 16 horas, levando a moeda a ampliar as perdas.

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Em consequência, o dólar à vista encerrou nas mínimas da sessão: a R$ 1,810 (-0,77%) no balcão e a R$ 1,8124 (-0,53%) na BM&F. Na semana, a moeda no balcão acumulou ganho de 0,44%, ampliando a valorização no mês para 5,48%. No ano, porém, ainda apura baixa de 3,16% ante o real. O volume de negócios foi relativamente pequeno.

Na máxima, registrada pela manhã, o dólar ficou estável no balcão, cotado a R$ 1,8240. No mercado futuro, o dólar abril subiu até R$ 1,8285. (+0,19%). No entanto, esses preços não se sustentaram diante do avanço das commodities - petróleo e metais - e da reação ruim dos investidores aos dados sobre vendas de moradias novas nos EUA, que caíram em fevereiro, contrariando as previsões de alta. O indicador ampliou as preocupações com o setor imobiliário, que tem sido um entrave para a recuperação norte-americana.

Os índices de ações da bolsa de valores de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, mas o Dow Jones e o Standard & Poor's 500 registraram a pior semana até agora no ano pelo fato de os investidores terem concentrado o foco nas perspectivas de desaceleração do crescimento econômico da China.

Depois de três quedas consecutivas, o índice industrial Dow Jones fechou hoje em alta de 34,59 pontos (0,27%), a 13.080,73 pontos. Já o S&P-500 subiu 4,33 pontos (0,31%), a 1.397,11 pontos. Na semana, entretanto, o Dow recuou 1,15% e o S&P-500 perdeu 0,50%.

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O Nasdaq, enquanto isso, avançou 4,60 pontos (0,15%), encerrando o pregão eletrônico em 3.067,92 pontos. Trata-se da sexta sessão consecutiva de alta do Nasdaq, a maior sequência desde abril de 2010. Na semana, o índice subiu 0,41%.

Os maiores ganhos do dia vieram das ações de energia e insumos. Entre os componentes do Dow, as maiores altas foram da Hewlett-Packard e do Bank of America, que subiram 2,61% e 2,60%, respectivamente. Os papéis da Chevron avançaram 0,96%.

As ações da Apple, enquanto isso, fecharam em queda de 0,55% hoje depois de chegarem a ser suspensas durante a manhã devido às transações errôneas feitas na plataforma BATS Global Markets. Os negócios com os papéis da empresa de tecnologia foram cancelados e as transações voltaram ao normal.

Enquanto isso, as transações com ações da BATS foram paralisadas logo depois da oferta pública inicial. No fim da tarde, a BATS comunicou a retirada de seu IPO. As informações são da Dow Jones.

O parque de diversões Playcenter ficará fechado a partir de julho deste ano para a realização de um novo projeto do grupo, com previsão de reinauguração em julho de 2013, com capacidade máxima limitada a 4.500 pessoas por dia, segundo informações da empresa.

Após 40 anos de funcionamento, na zona oeste de São Paulo, o grupo Playcenter vai investir R$ 40 milhões em um novo conceito de parque de diversões, projetado sob medida para os pais, segundo a assessoria. Por conta da mudança, o Playcenter encerrará suas atividades no dia 29 de julho.

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Segundo o grupo, o novo conceito de parque é resultado de um trabalho baseado em pesquisas que apontaram que na cidade de São Paulo há uma carência de espaços onde os pais possam brincar e interagir com seus filhos. O parque pretende seguir os moldes de Legoland, Nickelodeon Universe, entre outros, com atrações inéditas, muito verde, conteúdo temático, educacional e interatividade, segundo a empresa.

Os contratos futuros de ouro fecharam em alta pela primeira vez na semana na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), beneficiando-se do enfraquecimento do dólar nos mercados de câmbio e da busca por pechinchas depois de o preço do metal precioso ter fechado ontem no nível mais baixo em quase dois meses. O ouro para entrega em abril subiu US$ 16,60 (1,01%) na Comex, fechando em US$ 1.659,50 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira na bolsa mercantil de Nova York (Nymex) em uma intensa liquidação durante a última meia hora de negociação, após oscilar na maior parte da sessão.

O petróleo para entrega em abril fechou em queda de US$ 1,28 (1,20%) na Nymex, a US$ 105,43 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para abril fechou em queda de US$ 1,25 (0,99%), a US$ 124,97 o barril.

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Traders disseram que não houve grandes notícias direcionando o mercado e atribuíram a movimentação a negociações orientadas tecnicamente. Analistas e traders estão observando o deslocamento crescente dos fundamentos de suprimento e demanda do petróleo, questionando se os preços elevados podem permanecer assim haja vista os crescentes estoques e a demanda fraca dos EUA.

Os estoques de petróleo dos EUA subiram 1,75 milhão de barris na semana encerrada em 9 de março, para 347,45 milhões de barris, segundo informou o Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês). A estimativa dos analistas era de alta de 1 milhão de barris.

"Os fundamentos não estão de acordo com os preços", disse Tony Rosado, corretor na GA Global Markets. "A demanda certamente não justifica esses preços. Esse mercado me intriga."

A Agência Internacional de Energia (AIE) observou que os mercados globais de petróleo enfrentam uma alta instável por causa dos atuais e dos esperados problemas com a oferta, em meio à redução da capacidade ociosa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e dos menores estoques na Europa e no Pacífico. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros do ouro fecharam em queda hoje na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), com a alta do dólar pesando sobre o metal precioso enquanto os investidores ainda aguardavam as notícias da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed.

O ouro para entrega em abriu cedeu US$ 5,60 (0,33%), fechando em US$ 1.694,20 por onça-troy. A alta do dólar torna commodities denominadas na moeda norte-americana, como o ouro, mais caras a detentores de outras divisas. As informações são da Dow Jones.

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Os índices de ações da bolsa de valores de Nova York fecharam hoje no nível mais elevado em anos, aproveitando-se de uma alta iniciada por dados sólidos sobre a economia dos Estados Unidos e da antecipação do resultado dos testes de estresse de alguns dos maiores bancos norte-americanos.

O índice industrial Dow Jones registrou hoje seu mais alto ganho em pontos no ano, subindo 217,97 pontos (1,68%) e fechando em 13.177,68 pontos. Trata-se do nível mais elevado desde dezembro de 2007. O índice Standard & Poor's 500, por sua vez, subiu 24,86 pontos (1,81%), e encerrou o pregão em 1.395,95 pontos, nível mais alto desde junho de 2008. Tanto o Dow quanto o S&P-500 fecharam em alta pela quinta sessão consecutiva.

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Já o Nasdaq, que ontem viu interrompida uma sequência de três fechamentos em alta, hoje avançou 56,22 pontos (1,88%), terminando a sessão em 3.039,99 pontos. Esta é a primeira vez que o Nasdaq fecha acima dos 3.000 pontos desde novembro do ano 2000. Naquele ano ocorreu o chamado estouro da bolha da internet.

Na sessão de hoje, as ações já subiam consistentemente na esteira do otimismo proporcionado por dados do Departamento do Comércio segundo os quais as vendas no varejo cresceram em fevereiro no ritmo mais rápido dos últimos cinco meses.

Os ganhos se sustentaram depois que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve decidiu não adotar nenhuma nova medida de estímulo e ofereceu poucas indicações sobre o potencial para uma nova rodada de estímulo monetário. O Fed reconheceu ainda as melhoras no mercado de trabalho, mas alertou que os riscos à economia permanecem e a inflação poderá subir temporariamente devido à alta recente nos preços do petróleo e da gasolina.

Na última hora do pregão, os ganhos das bolsas aceleraram depois que os bancos J. P. Morgan e Bank of America anteciparam-se ao Fed e divulgaram os resultados de seus testes de estresse. O índice Dow Jones subiu mais de cem pontos somente na última hora de pregão.

"Estávamos todos à espera desses resultados e o J.P.Morgan é um nome central, então isso dá o tom do que está por vir", comentou Pete McCorry, trader da Keefe, Bruyette & Woods. Originalmente, o resultado dos testes de estresse seria divulgado na quinta-feira pelo Fed. A divulgação levou o Fed a antecipar para hoje o anúncio dos resultados.

Com a antecipação dos testes de estresse, as ações do setor financeiro subiram vigorosamente. Os papéis do J. P. Morgan ganharam 7% e as ações do Bank of America avançaram 6,3% depois de os dois bancos terem informado que havia passado nos testes de estresse. O J. P. Morgan também informou que elevaria em 20% seus dividendos, a US$ 0,30 por ação, e autorizou um programa de recompra de US$ 15 bilhões em ações. As informações são da Dow Jones.

O dólar no mercado à vista fechou em queda, de 0,28%, cotado a R$ 1,800 no balcão, após acumular alta de 5,43% ante o real nas sete sessões anteriores. No mês, a moeda contabiliza ganho de 4,90% e, no ano, queda de 3,69%. Na BM&F, o dólar spot encerrou com baixa de 0,24%, a R$ 1,8050. O giro total à vista na clearing de câmbio há pouco somava US$ 2,167 bilhões (US$ 1,794 bilhão em D+2).

O recuo da moeda norte-americana foi considerado tímido, mas significativo. Discreto porque o dólar vem carregando fortes ganhos recentemente, afirmou um operador de tesouraria de um banco. No entanto, completou a fonte, também foi representativo porque ocorreu após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarar publicamente pela primeira vez que o câmbio no País é administrado e reiterar que irá adotar várias medidas para conter a valorização do real, que vem prejudicando a indústria nacional. Até então, as reiteradas ameaças de novas medidas cambiais vinham dando sustentação ao avanço do dólar.

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O economista Miguel Daoud, sócio-diretor da Global Financial Advisor, atribuiu a queda final da moeda à vista e a forte desaceleração da alta no mercado futuro a um movimento especulativo desencadeado a partir das declarações "históricas" do ministro Mantega, de que o principal instrumento de defesa do País é a administração do câmbio. Para Daoud, Mantega deixou claro que a flutuação do câmbio no País é suja, ao admitir que o câmbio é administrado, e que o governo não vai permitir que o dólar extrapole certa margem de oscilação, que seria de um piso informal de R$ 1,70 a um teto de R$ 1,90, na avaliação do mercado.

"Definido este intervalo de oscilação, o mercado avaliou que pode voltar a fazer suas apostas no mercado futuro dentro dessa margem de preço e alguns investidores retomaram as arbitragens, vendendo dólar e comprando taxa de juros, num movimento especulativo que ajuda a sustentar o recuo da moeda norte-americana e a subida dos juros futuros", afirmou o especialista. Para ele, o dólar só subiu recentemente porque o governo fez coro de advertência ao mercado de que poderá adotar uma medida a cada semana a fim de evitar a valorização do real.

O economista Ítalo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil, concorda que o ministro Guido Mantega definiu que há uma margem de oscilação tolerada para o dólar, o que de certa forma estimula a arbitragem entre os mercados de dólar e de renda fixa, já que o diferencial de juros interno e externo ainda é atrativo apesar do corte agressivo da Selic. Ele observa que o fluxo cambial positivo no mercado doméstico também estaria por trás do recuo do dólar à vista.

A queda do dólar ante o real está na contramão da ampliação dos ganhos do dólar no mercado internacional de moedas esta tarde, após o Federal Reserve não dar nenhuma sinalização quanto a uma eventual antecipação de aumento de juros nos EUA nem sobre nova rodada de estímulos à economia.

Os preços futuros do petróleo fecharam com alta modesta nesta terça-feira após o Federal Reserve ter decidido não fazer mudanças em sua política e manter a taxa de juros baixa. Nove dos dez integrantes do FOMC votaram pela manutenção das políticas de ampla oferta de dinheiro. Na reunião de política monetária, o Fed reiterou sua intenção de manter as taxas de juro de curto prazo em "níveis excepcionalmente baixos" até o fim de 2014.

A diretoria do banco disse que os preços do petróleo e da gasolina são um componente da inflação no curto prazo, mas que a perspectiva para a inflação de longo prazo está estável. Analistas, que não viram surpresa no comunicado do Fed, esperam que o mercado mantenha o foco nos fundamentos de médio prazo para os estoques de petróleo dos EUA, e preocupações continuadas para o potencial de problemas provocados pelas sanções dos EUA ao petróleo do Irã.

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O petróleo para entrega em abril fechou em alta de US$ 0,37 na Nymex, a US$ 106,71 o barril, o maior nível desde cinco de março. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para abril fechou em sua maior alta em 11 meses (+US$ 0,88) a US$ 126,22 o barril.

Os dados semanais do petróleo dos EUA devem mostrar aumento nos estoques na semana passada, com as operações das refinarias sem alterações. De acordo com estimativas de analistas ouvidos pela Dow Jones, os estoques de petróleo dos EUA cresceram um milhão de barris na semana terminada em nove de março. As informações são da Dow Jones

No mercado futuro de juros, as taxas curtas reduziram levemente a intensidade da elevação, ante os níveis registrados no início da tarde, diante da afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a taxa Selic vai convergir para o nível da TJLP. Os DIs longos mantêm o ritmo de acumulação de prêmios em face da melhora do ambiente externo, sinalizando o entendimento do mercado de que o Banco Central terá de voltar a subir o juro no futuro em resposta à deterioração das expectativas de inflação.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (232.985 contratos) estava em 8,70%, ante 8,68% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (378.865 contratos) marcava 9,34%, de 9,27% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 47.380 contratos, apontava 10,67%, de 10,54% ontem, e o DI janeiro de 2021 (7.105 contratos) indicava a máxima de 11,23%, de 11,09%.

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Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Mantega afirmou que "a inflação está controlada no País, o que dá possibilidade de mais ação do governo na política monetária e na política fiscal", citou que o Brasil caminha para taxas mais normais, como as vistas em países mais parecidos com o Brasil e mencionou que a taxa básica de juros, hoje em 9,75% ao ano, vai convergir para o nível da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente está em 6% ao ano.

No ambiente externo, dados positivos na Alemanha, com elevação das expectativas econômicas na pesquisa Zew em março, e números favoráveis nos Estados Unidos, com as vendas no varejo em fevereiro atingindo o maior nível em cinco meses, animaram os investidores, levando as bolsas europeias a fecharem no azul. Ainda nos EUA, o Federal Reserve manteve os Fed funds na faixa entre zero e 0,25%, relatou, no comunicado, melhora no mercado de trabalho local, citou que a economia vem se expandindo moderadamente e pontuou que o juro seguirá excepcionalmente baixo ao menos até 2014, com expectativas de inflação estáveis no longo prazo. O entendimento é de que a autoridade monetária norte-americana mostra uma visão melhor sobre a economia do país.

A ampliação de três para até cinco anos do prazo de cobrança de IOF de 6% sobre empréstimos externos, válida a partir de hoje, provocou um movimento em manada de zeragem de posições vendidas em dólar, que garantiu a subida da moeda norte-americana ante o real pela sétima sessão consecutiva, na contramão da queda externa.

O dólar à vista e os contratos futuros oscilaram em alta durante toda a sessão, refletindo a percepção do mercado de que a divisa assumiu um novo patamar de negociação, acima de R$ 1,80, disse o economista Ítalo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil.

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Desse modo, o dólar à vista fechou a R$ 1,8050, em alta de 1,18%, no balcão, após mover-se da mínima de R$ 1,8010 (+0,95%) à máxima de R$ 1,8210 (+2,07%). O resultado ampliou a valorização acumulada nestas sete sessões em campo positivo para 5,43%. Em março, o ganho contabilizado é de 5,19% mas, no ano, a desvalorização do dólar ainda é de 3,42%. Na BM&F, o dólar spot encerrou a R$ 1,8094 (+1,48%).

A medida de hoje é a segunda adotada este ano a fim de alargar o prazo de incidência de IOF sobre as captações externas, que até 1º de março atingia apenas operações de até dois anos. Para Italo Abucater, o governo ajustou a medida anterior porque grande parte das captações que vêm sendo internalizadas desde o começo do ano tem prazos entre cinco e dez anos. "Agora, as operações externas de prazos maiores passam a estar dentro de um radar mais amplo do governo, uma vez que a medida anterior não era tão abrangente e excluía a maior parte das emissões fechadas recentemente", avaliou. "O impacto da nova medida tende a ser maior que o da anterior", avalia, justificando que agora a tributação deve atingir um perfil de captação mais usual no mercado.

Do ponto de vista do mercado, segundo Abucater, também é vantajosa a subida do dólar. "Como as instituições financeiras e estrangeiros estão comprados em dólar à vista e no mercado futuro, a oferta de moeda ao mercado (sobretudo ao BC nos leilões de compra de dólares) passa a ser feita com o preço num nível bem melhor, acima de R$ 1,80", observou.

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda hoje na Comex, divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), afetados por temores em relação à demanda da China, segundo maior consumidor mundial do metal precioso.

O ouro para entrega em abril caiu US$ 11,70 (0,68%) e voltou para baixo da barreira psicológica de US$ 1.700, fechando em US$ 1.699,80 por onça-troy.

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A preocupação com a demanda chinesa baseia-se no resultado do saldo comercial de fevereiro. A China registrou déficit comercial de US$ 31,48 bilhões no mês passado. O número se soma a uma série de dados desalentadores sobre a economia chinesa.

"O aprofundamento do déficit comercial chinês seria negativo para os metais preciosos, em especial para o ouro", advertiu Walter de Wet, analista do Standard Bank, em nota a clientes.

O consumo de ouro pela China aumentou 20% no ano passado, alcançando 769,8 toneladas, segundo o Conselho Mundial do Ouro. O país asiático é o segundo maior consumidor mundial do metal precioso, atrás apenas da Índia. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, diante da notícia de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) estuda uma nova forma de relaxamento monetário para estimular a economia e refletindo a perspectiva de que a Grécia será capaz de completar a operação que tem como objetivo reduzir sua dívida com o setor privado.

O Wall Street Journal afirmou em uma reportagem que membros do Fed estudam um novo sistema de compras de bônus que tem como objetivo diminuir a preocupação com a possibilidade de os estímulos oferecidos pela instituição gerarem inflação no futuro. A nova abordagem, apelidada de relaxamento monetário "esterilizado", prevê que o Fed injete dinheiro no sistema financeiro por meio da compra de títulos hipotecários ou Treasuries de longo prazo, mas controle o ritmo de liberação dos recursos. O jornal, no entanto, diz que não há qualquer sinal de que as autoridades adotem esse tipo de medida por enquanto.

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Na Europa, o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) informou hoje que a participação dos credores na oferta de troca de dívida da Grécia já soma 84 bilhões de euros, o que equivale a 40,8% do montante elegível para troca. O país precisa que os detentores de pelo menos 75% da dívida detida pelo setor privado adiram à transação.

"Ficamos fortes o dia todo por causa da notícia que o Fed estuda uma nova forma para manter os juros de longo prazo baixos. Foi por isso que subimos hoje", disse Peter Boockvar, estrategista de ações da Miller Tabak. "Além disso, temos confiança que a Grécia conseguirá uma taxa de adesão em linha com o que esperávamos", acrescentou.

No final do dia, as ações ganharam um impulso adicional após dados mostrarem que o crédito ao consumidor cresceu US$ 17,8 bilhões em janeiro, muito mais do que os US$ 10 bilhões esperados pelo mercado.

O Dow Jones subiu 78,18 pontos, ou 0,61%, para 12.837,33 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 25,37 pontos, ou 0,87%, para 2.935,69 pontos. O S&P 500 teve ganho de 9,27 pontos, ou 0,69%, para 1.352,63 pontos.

Entre os destaques da sessão, as ações da Apple fecharam em alta de 0,08% após a companhia apresentar o novo modelo de seu tablet, o iPad. As informações são da Dow Jones.

Depois de cair quase 4% em apenas dois dias, hoje a Bovespa mudou de lado e encerrou a sessão no azul, com alta de 1,39%, aos 66.016,76 pontos. Nos minutos finais de pregão, atingiu novas máximas, embalada pelo avanço do mercado acionário em Nova York. A aposta majoritária de que o Copom irá reduzir a taxa Selic, após o fechamento dos mercados, em 0,75 ponto porcentual, contribuiu para a boa performance das construtoras, que figuraram como destaque de alta do Ibovespa, além das empresas de consumo e bancos. Esses setores são dependentes de crédito e o juro mais baixo favorece os negócios.

A percepção de que a adesão voluntária de credores privados à reestruturação da dívida da Grécia está crescendo animou os investidores, que na véspera trabalhavam com a possibilidade de não haver adesão suficiente. Juntaram-se a isso os dados de emprego nos EUA e os boatos sobre um terceiro afrouxamento quantitativo (QE3).

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Segundo o Wall Street Journal, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) estaria considerando opções para compras futuras de bônus, por meio de operação twist ou QE3. O relatório da ADP/Macroeconomic Advisers mostrou que o setor privado norte-americano criou 216 mil empregos em fevereiro, em comparação a janeiro, em base sazonalmente ajustada. O dado traz uma perspectiva positiva para o dado do payroll que sai na próxima sexta-feira.

Na mínima, o Ibovespa registrou 65.123 pontos (+0,01%) e, na máxima 66.053 (+1,44%) pontos. As blue chips - Vale e Petrobras - fecharam em direções distintas. Os papéis da Vale ainda reagem a nova meta de crescimento da China, de 7,5%. Além disso, a companhia tem quatro processos correndo separadamente, sendo que já perdeu dois deles, o que acabou afastando investidores preocupados também com o fato de a empresa não ter provisionado os possíveis gastos, que superam R$ 30 bilhões. O papel ON caiu 0,15% e o PNA, -0,05%.

Já Petrobras acompanhou a performance do petróleo no mercado internacional e encerrou com valorização. A ação ON subiu 0,85% e a PN, +0,97%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em abril encerrou com ganho de 1,39%, a US$ 106,16 o barril.

A lista de maiores valorizações era liderada por Marfrig ON, com +8,40 . Em seguida vinha as construtora Rossi ON (+7,04%), MRV ON (+4,73%), Cyrela ON (+4,59%) e Klabin ON (+4,05%). No setor consumo, destaque para Lojas Americanas PN subiu 0,52%, B2W ON (+1,80%). Entre os bancos chamava atenção os ganhos de Bradesco PN (+2,31%), Itaú Unibanco PN (+2,09%), Banco do Brasil ON (+1,42%) e units do Santander (+1,82%). O lado negativo foi liderado por Cielo ON (-2,31%), Usiminas PNA (-2,22%) e Bradespar PN (-2,15%).

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