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Subiu para 32 o número de mortes causadas para furacão Florence, que atinge os Estados Unidos, informaram as autoridades locais nesta terça-feira (18). Das 32 mortes, 24 foram registradas na Carolina do Norte. Entre as vítimas, está um bebê de um ano de idade, cujo corpo foi encontrado no condado de Union.

O furacão, que já caiu para a categoria de tempestade tropical, assola a costa leste e sudeste dos Estados Unidos desde a última sexta-feira (14), deixando rastros de destruição e danos. O nível da água atingiu telhados de casas e deixou milhares de pessoas isoladas.

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Da Ansa

Subiu para 15 o número de mortes decorrentes da tempestade tropical Florence, nos Estados Unidos, das quais dez ocorreram na Carolina do Norte e cinco na Carolina do Sul.

As enchentes da tempestade se espalharam pelas Carolinas neste domingo. "O risco para a vida está aumentando com as águas furiosas", declarou o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper.

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A tempestade continua a se arrastar para oeste, à medida que temores de inundações históricas crescem. Dezenas de milhares de pessoas receberam ordens de evacuação das comunidades ao longo de rios como Cape Fear, Little River, Lumber, Waccamaw e Pee Dee, que devem transbordar.

Em Wilmington, no estado de Delaware, estradas estão embaixo d´água e os moradores esperam por horas fora das lojas e restaurantes por necessidades básicas como água. Woody White, presidente do conselho de diretores do condado de New Hanover, disse que as autoridades estão planejando levar comida e água para a cidade costeira de quase 120 mil pessoas.

Subiu para 13 o número de mortes causadas pelo Florence, furacão rebaixado para tempestade tropical que atinge os Estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Autoridades do condado de Horry, da Carolina do Sul, informaram que um casal de idosos, de 63 e 61 anos, morreu na cidade de Loris por inalar monóxido de carbono após ligar o gerador de energia. Apesar de terem sido encontrados em casa na tarde de sábado, acredita-se que eles morreram na sexta-feira, com a passagem do ainda furacão pela região.

Apesar de ter se enfraquecido, o Florence permanece girando sobre as "Carolinas", trazendo águas do oceano para o continente. Na Carolina do Norte, autoridades se preparam para inundações catastróficas de grandes proporções. Medidores de fluxo apontam que os níveis de diversos rios devem continuar subindo neste domingo e na segunda-feira, podendo atingir patamares recordes.

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Há grandes chances de os rios The Little River, Cape Fear, Lumber, Neuse, Waccamaw e Pee Dee inundarem comunidades próximas. Mais de 7,5 mil pessoas já receberam ordens para evacuar a região de até 1,6 quilômetros dos rios Cape Fear e The Little River, que ficam a cerca de 160 quilômetros da costa. A evacuação da zona inclui parte da cidade de Fayetteville, que possui 200 mil habitantes.

Neste domingo, a prefeita de Hope Mills, na Carolina do Norte, informou que autoridades locais estão alertando a população sobre a expectativa de que os níveis da água na localidade subam significativamente. Ainda no Estado, a prefeita da cidade de New Bern, Dana Outlaw, anunciou toque de recolher. Segundo ela, 30 estradas estão fechadas, 4,2 mil casas e 300 estabelecimentos comerciais foram danificados, 6 mil pessoas estão sem energia elétrica e 1,2 mil moradores estão atualmente em abrigos.

Neste domingo, a companhia de energia Duke Energy informou que até o momento restabeleceu o fornecimento de eletricidade para mais de 830 mil clientes na Carolina do Norte e Carolina do Sul, de um total de mais de 1,25 milhão que sofreram com a interrupção do serviço por causa do Florence. Cerca de 450 mil residências - 412 mil na Carolina do Norte e 38 mil na Carolina do Sul - permaneciam sem energia até as 10h (horário local). A empresa diz que 20 mil funcionários estão trabalhando. Mas novas interrupções são esperadas para este domingo, em virtude de a tempestade tropical continuar presente nos dois Estados.

À emissora de TV NBC, o chefe da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, Brock Long, disse que o governo está trabalhando para atender às demandas de autoridades da Carolina do Norte à medida que elas chegam. O foco imediato da agência, segundo Long, é continuar os trabalhos de resgate e suprir as necessidades das pessoas que estão em abrigos. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Em meio à passagem da tempestade tropical Florence, que matou pelo menos cinco pessoas na costa leste americana, o presidente Donald Trump questionou novamente o número de óbitos causados pelo furacão Maria no território de Porto Rico, em outubro de 2017. Segundo o mandatário, a revisão do balanço de mortos anunciada em agosto, que elevou de 64 para 2.975, foi "um passe de mágica".

"'Quando Trump esteve na ilha em outubro passado, especialistas informaram que 16 pessoas morreram por causa do Maria'. The Washington Post. Isso foi muito depois do furacão ter passado. Por muitos meses, (o número) chegou a 64. Então, como num passe de mágica, mais de 3 mil pessoas morreram", escreveu o presidente americano, no Twitter. "Cinquenta vezes o número original - Sem chance!".

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Na quinta-feira, 14, Trump acusou os democratas de inflar o número de mortos para "fazer ele parecer um presidente ruim". O mandatário afirmou que entre seis a 18 pessoas foram confirmadas mortas à época e sugeriu que várias outras pessoas foram adicionadas ao balanço depois "se morressem por qualquer motivo, como idade avançada".

Quase um ano após a passagem do Maria, os esforços da Casa Branca em auxiliar Porto Rico continuam sendo fortemente criticados. O território ainda sofre com constante falta de energia elétrica, mais de 60 mil casas ainda estão sob telhados improvisados e 13% dos municípios não têm conexões estáveis de telefone e internet. Após os comentários de Trump, alguns republicanos concordaram que o presidente foi longe demais com as críticas.

"Casualidades não fazem uma pessoa parecer ruim", disse o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan. "Então, não vejo motivo para questionar esses números."

No mês passado, o governador de Porto Rico, Ricardo Rossello, revisou o balanço de mortos por causa do Maria após um estudo independente financiado pelo governo estimar que, ao invés de 64, cerca de 2.975 pessoas morreram direta e indiretamente no desastre. As mortes consideradas diretas incluíram afogamentos ou esmagamentos por queda de árvores. As indiretas foram paradas cardíacas, eletrocuções e falta de acesso a tratamento médico ou medicamentos, considerando que a interrupção de energia elétrica impossibilitou tratamentos como diálises.

Desde a divulgação do balanço, Trump passou a questionar constantemente o número de mortos, a postura de políticos do território americano e a cobertura da imprensa sobre as consequências da passagem do Maria em Porto Rico. Na quinta, o porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, defendeu o presidente.

"Como o presidente disse, toda morte causada pelo Furacão Maria é um horror. Antes, durante e após o furacão, o presidente direcionou toda a sua administração para providenciar apoio sem precedentes a Porto Rico", disse. "O presidente Trump está respondendo à imprensa liberal e ao prefeito de San Juan que, infelizmente, tentou explorar essa devastação com um fluxo constante de desinformações e falsas acusações." Fonte: Associated Press.

Horas antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão Florence se enfraqueceu no Oceano Atlântico nesta quarta-feira e foi rebaixado a um furacão de categoria 3. Mesmo assim, espera-se que a tormenta continue a ser "um furacão importante e extremamente perigoso" à medida que ele se aproxima da Costa Leste americana, podendo chegar na noite de quinta-feira ou na manhã de sexta, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.

Os meteorologistas disseram que a tempestade estava acumulando umidade e energia enquanto seguia lentamente pelo Atlântico e se deslocou para o sul nesta quarta-feira, podendo afetar a Géorgia mais do que o esperado anteriormente. Florence tem o potencial de despejar mais de mil milímetros de chuva em alguns ligares.

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As companhias aéreas cancelaram centenas de voos em toda a região, enquanto a Daimler e a Volvo suspender a produção de carros em suas novas fábricas perto de Charleston, na Carolina do Sul. Já a Boeing interrompeu a produção em sua fábrica em North Charleston, também na Carolina do Sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

Imagem mostra a tempestada vista do espaço. A expectativa é que ela comece a tocar a terra a partir de quinta-feira. (Foto: HO / NASA / AFP)

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“O noticiário tem informado sobre a situação alertando que devemos nos preparar para o pior. Não tem água e nem pão nos supermercados", relatou o mecânico brasileiro Adalberto Ferreira Tedder, 32. Ele mora há dois anos em Charlotte, cidade mais populosa do estado norte-americano da Carolina do Norte, região que está na rota do furacão Florence, que atingirá a costa leste dos Estados Unidos, entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14).

Mais de um milhão de pessoas receberam um alerta de evacuação para deixar suas casas e cinco Estados declararam emergência – Virgínia, Maryland, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Washington DC.  Florence pode ser o primeiro furacão de categoria 4 a chegar à Carolina do Sul desde Hugo, em 1989. "Estou ordenando a evacuação obrigatória, não voluntária, obrigatória", declarou McMaster, governador da Carolina do Sul, em entrevista coletiva pouco após Florence se fortalecer a um furacão de categoria 4 - de um máximo de 5, na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

A expectativa é de que Florence seja uma das tempestades mais intensas a alcançar a costa sudeste dos EUA em décadas. A ordem de evacuação, no entanto, já foi oficializada apenas para as cidades localizadas no litoral. “Precisamos de alimentos que não precisem ser cozidos, como pães, comida enlatada, salgadinhos ou bolachas. Também temos que ter velas e baterias para as lanternas. Eles vão cortar a energia, o gás e a água”, afirmou o mecânico brasileiro, que ainda aguarda um posicionamento oficial para saber se precisará deixar a casa em que vive, durante a passagem do furacão.

Prateleiras de supermercado em Charlotte vazias. (Foto: Adalberto Ferreira/Divulgação)

Outra brasileira natural de São Paulo que também está apreensiva e tomando medidas urgentes para se proteger do fenômeno é a empresária Vivian Carneiro, 43. Ela mora com a família na cidade de Cary, também na Carolina do Norte, a 240 quilômetros da costa leste e diz que as medidas de precaução foram tomadas. “Temos água, comidas, carro com tanque cheio. A gente teve opção de sair da cidade, mas preferimos ficar”, explicou Vivian, confiante na passagem sem grandes danos do furacão.

Ela mora nos Estados Unidos há dois anos e é a primeira vez que irá enfrentar um furacão, porque até então só presenciou tormentas tropicais. O aviso das autoridades locais é que as famílias precisam se abastecer de comida e permanecer em locais seguros da casa, longe das janelas. “Retiramos todos os móveis externos pois podem voar e também amanhã à noite vamos encher as banheiras de água para usarmos para escovar os dentes, lavar o rosto e no vaso sanitário”, detalhou. Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias.

Para Vivian, o principal medo é o da enchente, já que a previsão é de muita chuva. “Nem o solo e nem as galerias aguentam tanta chuva. Temos que montar uma mochila com os documentos principais e alguns brinquedos para crianças, além de roupas para no caso de uma evacuação de última hora”, disse. "Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias. Foto: Vivian Carneiro/Divulgação)

A paulista Heidi Andrade Voelker, 45, gerente de operações em uma companhia química, se mudou para Concord, na Carolina do Norte há oito anos. Ela conta que a situação é assustadora e vários amigos precisaram evacuar, principalmente os que moram em Charleston, na Carolina do Sul, e em Wilmington, na Carolina do Norte. “Não precisamos evacuar, mas eu moro em uma área onde tem um riacho e dependendo da quantidade de chuva corremos o risco de alagamento. Em meu bairro, estamos todos nos preparando para o pior, fazendo barricadas de areia para tentar minimizar possíveis danos”, contou à reportagem do LeiaJa.com.

Em 2017, os EUA foram atingidos por vários poderosos furacões. O Maria matou cerca de 3 mil pessoas em Porto Rico. O Harvey fez 68 vítimas e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,2 bi) com enchentes em Houston. Os especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertaram que o ciclone se intensificará ainda mais nas próximas 24 horas e é “extremamente perigoso”. “O tamanho do Florence é assombroso”, advertiu o diretor do NHC, Ken Graham. Ele também acrescentou que “poderia facilmente cobrir de nuvens vários Estados. Isto não é só um evento costeiro”, observou. Byard apontou que a recuperação deverá ser a longo prazo. “Não será uma tempestade da qual nos recuperemos em poucos dias”, alertou.

A nutricionista Mayara Fachina, 26, que vive na Virgínia e trabalha como “Au pair”, programa para cuidar de crianças no exterior, há três meses, descreve que a situação na região onde vive segue tranquila, mas com muitas precauções. “Os donos da casa onde moro compraram bastante comida e durante a furacão devemos ficar no porão porque é mais seguro.  Eu estou muito nervosa porque é a primeira vez que vou passar por isso e minha família também está apreensiva no Brasil. Por enquanto está tranquilo, mas as fortes chuvas devem chegar logo mais por aqui”, acrescentou.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities.

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O cineasta Pedro Almodóvar é detentor de uma vasta e versátil filmografia que, em sua pluralidade, flerta com os mais diversos gêneros sem nunca, entretanto, abrir mão da elegância e do domínio da arte cinematográfica. Em “Julieta”, o diretor espanhol torna a apresentar a trajetória de uma protagonista feminina forte, fazendo uso das mais diversos convenções para contar uma história tocante. O filme é o grande destaque do EstreiaJá desta semana, que ainda comenta sobre outros lançamentos como “A Era do Gelo: O Big Bang” e Florence: Quem é essa Mulher?

O EstreiaJá vai ao ar todas quintas no Porta LeiaJá e é apresentado pelo jornalista Rodrigo Rigaud.

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Derlon Almeida, artista plástico pernambucano, mistura em sua arte, xilogravura de cordel e grafite. Na quarta (17) Derlon começou uma grande pintura, na fachada da Florense Recife, em Boa Viagem que terminará no dia 23 de julho. A fachada terá 200m² coberta pela obra do artista. Ele já pintou paredes externas de edifícios em países da Europa e vários estados do Brasil, além de residências e escritórios.

A execução do trabalho de Derlon vai virar um curta-metragem dirigido pelo jornalista e diretor Neco Tabosa, com fotografia de Rafa Cabral. A tela conta com seres e animais mitológicos, cenas nordestinas e natureza. O público vai poder conferir o trabalho em andamento. A ideia de convidar o artista para interferir no leiaute da loja, segundo Sandro Curra, franqueado da Florense Recife é uma forma de valorizar e promover o talento dos artistas plásticos brasileiros.

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Serviço

Art at Florense com Derlon Almeida 

Quarta (17) a 23 de julho (Com avant-premiere do filme às 17h)

Florense Recife (Av. Domingos Ferreira, 4264 - Boa Viagem)

As lembranças da infância no interior de Pernambuco são a inspiração para a artista plástica Ana Guerra em sua nova ação individual. A exposição Roda Viva reúne 26 obras, algumas inéditas, que fazem referência aos personagens, cores, formas e costumes do Nordeste brasileiro.

Membro da Academia Brasileira de Artes, Ana Guerra investe nas cores e no dinamismo das formas para compor suas telas. Mais que figuras, as obras transmitem ação e trazem um pouco do povo e dos hábitos que ela presenciou morando em Carpina durante a infância.  

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Serviço
Exposição Roda Viva, de Ana Guerra
Florense Recife (Av. Domingos Ferreira, 4264 Boa Viagem)
Visitação segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado das 9h às 13h

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