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No Mundial Masculino, prevaleceu a tradição. A França, supercampeã no handebol, derrotou o Catar na final neste domingo, por 25 a 22, e conquistou o título jogando na casa do adversário, diante de 15 mil pessoas e do Emir Al Thani. Não foi uma vitória fácil como sugeria o favoritismo francês. A "legião estrangeira" da seleção catariana (nove atletas) entrou em quadra decidida a ir ainda mais longe, como se chegar à decisão já não fosse um feito inédito, histórico.

Mas em jogos como estes, grupos acostumados a vencer levam vantagem. A França já ganhou tudo no handebol masculino. O título conquistado neste domingo foi seu quinto Mundial. Além disso, é atual campeã olímpica e europeia. A vitória sobre o Catar já garante a França nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

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O primeiro tempo da final foi dividido em antes e depois do pedido de tempo de Valero Rivera. Irritado, o técnico espanhol da seleção anfitriã deu uma bronca geral na equipe. O Catar perdia por 9 a 5 - e viu a França chegar a 11 - antes de iniciar uma reação e fechar a etapa inicial perdendo por "apenas" 3 gols: 14 a 11.

O que mudou: o Catar, antes da parada, era uma equipe inofensiva no ataque. Parava na forte defesa da França e dava o contra-ataque ao rival. Outro erro catariano: o nervosismo e excesso de faltas. Mabrouk cometeu série de jogadas violentas que lhe renderam duas suspensões de dois minutos em um curto espaço de tempo.

Esta foi a chave para a França jogar pelas pontas, usando a velocidade de Nyokas e Narcisse. Por dentro, pelo meio, Nikola Karabatic comandava os franceses - ele fez cinco gols só primeiro tempo. O Catar, enfim, equilibrou a partida quando encaixou o jogo do cubano Rafael Capote.

O placar do jogo não era maior porque os dois goleiros - Saric, do Catar, e Omeyer, da França - mostravam porque são decisivos para suas seleções. Ambos veteranos, de 37 e 38 anos respectivamente, continuam jogando em alto nível. O bósnio Saric, apesar da derrota, foi alçado a ídolo catariano do Mundial.

No segundo tempo, o Catar manteve o foco na perseguição com o placar adverso. A diferença continuou pequena, chegou a um gol apenas e não se podia arriscar um vencedor até os cinco minutos finais. No fim, os franceses se consolidaram e fizeram valer a vantagem feita no primeiro tempo. A França agora vai defender o título em seu país, como sede do próximo Mundial em 2017.

Após a eliminação no Mundial de Handebol, neste domingo, com a derrota para a Croácia, o técnico da seleção brasileira, Jordi Ribera, confirmou que gostaria de levar seus principais jogadores para disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto. A ideia é convocar a equipe principal.

Há, no entanto, um problema. Dois jovens jogadores da seleção devem ficar fora da lista do Pan. Destaques no Mundial do Catar, o central João Pedro, 20 anos, e o armador Toledo, 21 anos, vão disputar o Mundial Júnior, que acontecerá no Rio Grande do Sul, entre julho e agosto.

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"O Brasil brigou para que as datas não coincidissem. Parecia que daria certo. Mas agora tenho a sensação de que não dará. Alguns meninos que estão aqui conosco (no Catar) devem jogar o Mundial Júnior", afirmou Ribera.

Os Jogos Pan-Americanos de Toronto terminarão no dia 26 de julho. Já o Mundial Júnior se encerrará em 2 de agosto. "É importante que eles disputem esse Mundial. Meninos como o João, o Toledo, terão uma oportunidade única. Teremos outros jogadores adultos para disputar o Pan", disse Ribera.

O treinador, que faz um trabalho de renovação na seleção brasileira e na formação de novos talentos, confirmou que comandará a seleção principal no Pan de Toronto. Mas disse que gostaria de acompanhar a seleção júnior no Mundial. "Seria importante porque é o Brasil que está organizando, mas vou ao Pan."

A meta da seleção brasileira de handebol é conquistar a medalha de ouro em Toronto. O grande rival nesta competição será a Argentina. A campanha do Brasil no Mundial do Catar, apesar da eliminação para a Croácia nas oitavas de final, foi considerada boa por Ribera.

"Se tínhamos de sair da competição, saímos de uma maneira boa. Mostramos ambição e crescemos como equipe ao longo torneio. Mas saio triste, é verdade, porque acho que mereceríamos estar nas quartas de final."

A maneira como a seleção brasileira de handebol conquistou sua vaga nas oitavas de final, nesta sexta-feira, vale mais como alerta do que como comemoração. O Brasil avançou no Mundial Masculino do Catar jogando mal a maior parte do tempo contra o pior time do Grupo A, o Chile. Mesmo assim, conseguiu vencer a partida por 30 a 22. Essa diferença de oito gols só foi obtida na parte final do confronto.

Se em jogos anteriores, o time de Jordi Ribera viu pontos positivos nas derrotas para Espanha e Eslovênia, a partida contra os chilenos foi marcada por aspectos negativos. E deixa uma dúvida no ar: o Brasil, que ficou com a quarta vaga do Grupo A, está preparado para iniciar a fase decisiva do Mundial contra a Croácia, melhor time do Grupo B?

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Ninguém ganha jogo de véspera. O favoritismo do Brasil diante do Chile evaporou. No primeiro tempo, a seleção brasileira colecionou erros. Predominaram, sobretudo, as falhas no ataque - o aproveitamento foi baixo, de apenas 55%.

Ribera pediu tempo logo aos nove minutos, com 5 a 2 contra. Pouco adiantou. Na metade da etapa inicial, com 15 minutos de jogo, a seleção brasileira só havia feito cinco gols.

Nervosos, os jogadores brasileiros desperdiçavam contra-ataques. O ponta Borges chegou a reclamar com companheiros do time. No banco, Ribera não acreditava no desempenho de seus jogadores. Resultado parcial: 13 a 12 para o Chile, para quem o Brasil jamais havia perdido.

No segundo tempo, a seleção brasileira continuou passando sufoco. Custou a virar o placar e só abriu uma vantagem considerável quando o jogo entrou em sua parte final. O Chile, cansado, chegou a ficar com dois jogadores a menos na quadra por suspensão. Com sete gols, Zeba foi o artilheiro do Brasil.

Assim, ao menos a seleção brasileira consegue repetir o desempenho do Mundial de 2013, na Espanha, quando também alcançou às oitavas de final e terminou a competição em 13º lugar - até agora é a melhor colocação do Brasil em Mundiais.

O Brasil jogou o que pôde e se superou, dando esperança para a pequena torcida que acompanhava o jogo em Doha (Catar) e gritava 'eu acredito'. Mas não deu: a seleção brasileira masculina de handebol parou nos campeões do mundo. A Espanha venceu a partida por 29 a 27 e confirmou seu favoritismo. Já o Brasil acumula duas derrotas na competição. Na estreia, havia sido derrotado pela seleção do Catar.

O sonho de se classificar às oitavas de final ainda se mantém de pé. Mas é preciso vencer pelo menos dois jogos dos três que faltam pelo grupo A (contra Bielo-Rússia, Eslovênia e Chile) e torcer para uma combinação de resultados. Quatro seleções avançam à próxima fase.

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No geral, o Brasil fez um bom jogo. O primeiro tempo terminou com vitória apertada da Espanha, por apenas um gol (15 a 14). A atuação do Brasil foi quase impecável. Se a seleção não tivesse perdido boas chances de contra-ataques e desperdiçado um tiro de sete metros, poderia ter empatado a partida antes do fim da etapa inicial.

César de Almeida, o Bombom, foi um dos principais jogadores do Brasil. O goleiro, que atua na Espanha, chegou a defender uma sequência de três arremates do rival.

No segundo tempo, o Brasil chegou a virar e tornou o jogo disputado ponto a ponto. A seleção brasileira aproveitou melhor as roubadas de bola que no primeiro tempo. O jogo ficou pegado e tenso. E o Brasil ficou por alguns instantes com dois atletas a menos, por suspensão de dois minutos.

Nos últimos dez minutos do jogo, no entanto, a Espanha acertou a defesa. O Brasil passou a ter dificuldade para marcar e os espanhóis voltaram a abrir vantagem no placar, confirmando a vitória. A seleção brasileira volta a jogar no Mundial de Doha nesta segunda-feira contra a Bielo-Rússia.

Referência da seleção brasileira masculina de handebol nos últimos anos, o goleiro Maik é um dos quatro últimos cortados pelo técnico Jordi Ribera, que divulgou nesta terça-feira a lista final de convocados para o Mundial de Doha (Catar), que começa em 15 de janeiro. Aos 34 anos, Maik é irmão do também goleiro Marcão, de quem herdou a titularidade da seleção brasileira.

O corte do veterano, bicampeão nacional com o Taubaté no início do mês, foi a única surpresa na lista final do espanhol Jordi Ribera. O treinador manteve a base que obteve o 13.º lugar no Mundial de 2013, melhor resultado do Brasil em campeonatos masculinos. Dos 17 convocados, apenas cinco não estiveram na Espanha.

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"Chegamos a um ponto em que os atletas têm um nível bem alto e que já entraram na filosofia de trabalho que adotamos para a seleção. Então, é sempre difícil essa escolha, que acaba sendo definida por pequenos detalhes", argumentou Jordi Ribera, que cortou também o pivô Rogério Moraes e os pontas Carlos Castillo e Cleryston Novais.

As novidades em relação ao grupo do Mundial de 2013 são o goleiro César, o pivô Vinícius, o armador Gustavo e os pontas Cléber e Lucas Cândido. São cinco jogadores do Taubaté (incluindo Gustavo, Cléber e Lucas) e dois do Pinheiros. Oito atletas vêm da Espanha e um da França.

Nesta terça-feira a seleção brasileira fez o último treino do ano em Santo André (SP). No domingo, o grupo se reapresenta para mais três dias de treinos antes da viagem para Doha. Antes, o Brasil vai parar no Egito, onde disputará torneio amistoso. No Mundial, a seleção está no grupo A, que conta também com o Qatar, Espanha, Eslovênia, Bielorrússia e Chile.

CONFIRA A LISTA DE CONVOCADOS:

Goleiros - César Augusto Oliveira de Almeida (Guadalajara-ESP) e Luís Ricardo Miles do Nascimento (TCC/Unitau/Fecomerciários/Taubaté-SP).

Pivôs - Alexandro Pozzer (Guadalajara) e Vinícius Santos Teixeira (Pinheiros).

Armadores - Arthur Patrianova (Villa de Aranda-ESP), Fernando José Pacheco Filho (Pinheiros), Guilherme Valadão(Granollers-ESP), Gustavo Nakamura Cardoso (Taubaté), José Guilherme de Toledo (Granollers) e Thiagus Petrus (Nathurhouse La Rioja-ESP).

Pontas - Cléber Antônio de Andrade (Taubaté), Fábio Rocha Chiuffa (Guadalajara), Felipe Borges Dutra Ribeiro (Montpellier Agglomeratión-FRA) e Lucas Cândido (Taubaté).

Centrais - Diogo Kent Hubner (Taubaté), Henrique Selicani Teixeira (Taubaté) e João Pedro Francisco da Silva (Real Ademar León-ESP).

Há um ano a seleção brasileira feminina entrava para a história do handebol. Com uma vitória sobre a anfitriã Sérvia por 22 a 20, a equipe calou os 20 mil torcedores na Arena Belgrado e faturou o título mundial de forma invicta. A conquista inédita veio para coroar a evolução da equipe e consolidar a força das brasileiras no cenário internacional.

Para a meia Eduarda Amorim - eleita a MVP (sigla em inglês para jogadora mais valiosa) da competição -, o grupo subiu ao longo dos anos e tem condições de entrar na briga por mais medalhas. "A gente está um passo à frente, tem uma maturidade que nos dá uma confiança maior para os próximos campeonatos."

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Outra consequência sentida pelo grupo nesse tempo foi a mudança de atitude das tradicionais seleções, que passaram a respeitar mais o Brasil durante as disputas. "Todos os times querem ganhar do campeão do mundo", destaca o dinamarquês Morten Soubak, técnico do Brasil.

Depois de um ano mais tranquilo, a seleção já está focada nos desafios de 2015, em que disputará os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, e lutar pelo bicampeonato mundial na Dinamarca, em dezembro.

E as jogadoras sabem que terão de se superar para voltar ao pódio. A pivô Fabiana Diniz avalia que as adversárias têm apresentado um ótimo nível nesta temporada. "As equipes estão cada vez mais fortes e mais rápidas, a gente tem de se manter no mesmo nível para que os jogos sejam decididos nos detalhes."

O trabalho das rivais também é destacado por Alexandra, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012. "As outras seleções continuam a evoluir. Temos de fazer a mesma coisa", ressaltou a jogadora.

A seleção brasileira feminina de handebol encerrou nesta quinta-feira uma excursão de 11 dias pela Europa. No último compromisso da viagem, o time perdeu amistoso para a anfitriã, Suécia, por 26 a 20, em Gotemburgo. Antes, o Brasil já tinha sido derrotado pelas mesmas suecas na terça, por 35 a 27, mas conquistou o título do Torneio Internacional da Espanha, com vitórias sobre espanholas, polonesas e tunisianas.

A excursão pela Europa, com jogos e treinos, faz parte da preparação da seleção brasileira para os compromissos do ano que vem. Os dois principais desafios para 2015 são a busca pela medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, no Canadá, e a luta pelo bicampeonato no Mundial da Dinamarca, em dezembro.

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Durante a viagem, o técnico Morten Soubak pôde intensificar o trabalho com o grupo. A notícia ruim da excursão foi a grave contusão sofrida ainda na Espanha pela ala Duda Amorim, uma das principais jogadoras da seleção. Após cirurgia no joelho esquerdo, ela terá que ficar cerca de seis meses afastada das quadras.

"O torneio na Espanha foi ótimo. Os jogos foram de altíssimo nível. As únicas coisas ruins foram as lesões que tivemos (a armadora Karoline de Souza também se machucou), que entristeceram o grupo, porém, mais uma vez mostramos nosso poder de superação. Esses dois jogos na Suécia não foram tão bons quanto os da Espanha, não só pela derrota, mas principalmente pelos erros que cometemos. No geral, foi uma fase interessante, com muitos desafios. Além disso, pudemos fazer uma avaliação para começar 2015 com muita força", afirmou a pivô Dara, capitã da seleção.

Sem poder contar com Duda e Karol, que sofreram lesões nos jogos anteriores, a seleção brasileira feminina de handebol garantiu o título do Torneio Internacional da Espanha, neste domingo, ao vencer as donas da casa em Málaga por 24 a 10. A central Ana Paula chamou a responsabilidade e marcou metade dos gols brasileiros.

"Foi uma partida difícil, em que a Espanha ficou na frente boa parte do jogo. No segundo tempo, quando conseguimos melhorar nossa defesa e sair em alguns contra-ataques, viramos e administramos o placar. No final, venceu quem errou menos. Estou feliz pela conquista e vamos continuar nossa preparação para as próximas competições", comemorou Ana Paula, eleita a melhor jogadora da partida.

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O Brasil estreou no torneio na sexta-feira, quando venceu a Tunísia por 35 a 23. Nesta partida, perdeu a ala Duda, melhor jogadora do último Mundial, que sofreu uma lesão no joelho e precisará ser operada. No triunfo por 33 a 22 sobre a Polônia, sábado, quem saiu machucada foi a ponta Karol. O título veio mesmo sem elas.

"Estamos contentes com o jogo de hoje (domingo), que foi o mais intenso entre as três partidas que fizemos aqui na Espanha. Conseguimos manter uma boa defesa, mas sem muitos contra-ataques. O retorno da Espanha foi muito efetivo. Trabalhamos muito para criar as ações ofensivas e, como o placar mostrou, as duas defesas foram muitos fortes. Além disso, foi importante jogar com o grupo todo e as mais jovens aproveitaram as chances", elogiou o técnico Morten Soubak.

Espanha e Polônia se preparam para jogar o Campeonato Europeu, a partir de domingo que vem, na Hungria e na Croácia. Já o Brasil só tem compromissos oficiais em julho, quando acontecem os Jogos Pan-Americanos. Em dezembro, vai brigar pelo bicampeonato mundial.

Uma das melhores jogadoras da mundo e destaque da seleção brasileira de handebol, a ala Duda deverá ser submetida a cirurgia nos próximos dias depois de se lesionar com gravidade durante jogo do Brasil com a Tunísia, sexta-feira, na abertura de um quadrangular amistoso em Málaga, na Espanha.

De acordo com boletim médico divulgado pela Confederação Brasileira de Handebol, "Duda foi atendida por uma equipe médica em uma clínica de Málaga e, após exames físicos, pôde ser constatada uma provável lesão no cruzado anterior, possivelmente de tratamento cirúrgico, a confirmar pelos exames de ressonância magnética".

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Ainda segundo o boletim assinado pela médica Pauline Buckley Bittencourt Silva, Duda passa bem e segue medicada sob os cuidados da equipe médica da seleção brasileira. Aos 28 anos, a ala é bicampeã da Liga dos Campeões da Europa pelo Gyori ETO, da Hungria, sendo um dos destaques da equipe. Na última edição da Liga, foi eleita a melhor ala esquerda da competição.

Pelo calendário mundial do handebol, dezembro e janeiro é época de torneios entre seleções. Um ano depois de conquistar pela primeira vez o título mundial, o time feminino do Brasil vive um momento de transição, com o convênio com o Hypo (Áustria), que servia como seleção permanente na Europa. As jogadoras veteranas se dividiram pelo Velho Continente, enquanto novos talentos começam a ganhar espaço na seleção.

Neste fim de ano, sem Mundial para jogar, o Brasil treina diante de equipes que vão disputar o Campeonato Europeu. Nesta sexta, inicia um torneio em Málaga (Espanha), contra Tunísia, Polônia e Espanha, respectivamente de sexta, sábado e domingo.

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"Teremos três adversários bem fortes e, com isso, dificuldades nesses jogos. Do nosso lado, queremos ganhar, claro, até porque sabemos que todos esperam isso do Brasil. Mas, o nosso momento é outro. Temos que pensar que é tempo de testar e errar. Temos metas, objetivos e, além de ganhar o torneio, queremos evoluir", comenta a capitã Dara.

Da Espanha, a seleção brasileira seguirá para a Suécia, onde fará um amistoso contra as donas da casa. O próximo compromisso internacional é a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015, em julho, e o Mundial da Dinamarca, daqui a um ano.

Nesta quarta-feira (19), às 20h30, o Clube Português do Recife receberá a partida que detém a liderança do Pernambucano de Handebol em jogo. Na disputa, Português/Aeso e Barrozo/IPS. A partida é encarada por ambas as equipes como decisão, não só pelo fato de dar a liderança do campeonato ao vencedor, mas também por praticamente cravá-lo na semifinal da competição.

O técnico Felipe Rêgo Barros ressaltou a importância do confronto para o Português/Aeso. “É um jogo de suma importância a próxima fase. Então, uma vitória é prioridade para a nossa equipe, que almeja passar de fase na primeira posição”, disse. 

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Do outro lado, para o Barrozo/IPS, o confronto tem um clima ainda maior de decisão. A equipe quer acabar com a hegemonia do Português/Aeso, que já dura 15 anos. “Vários fatores nos incentivam para esta partida. Primeiro, todos nós queremos dar fim ao tabu do Português/Aeso, que venceu os últimos 15 estaduais. Além disso, sabemos que se vencermos vamos embalados para a próxima rodada. A perspectiva é de um jogo bastante disputado e espero que a nossa equipe saia de quadra vencedora”, almeja Márcio Bezerra, treinador do Barrozo/IPS.

Quem quiser acompanhar o clássico é só comparecer ao ginásio do Clube Português do Recife. A entrada é gratuita. 

Os Emirados Árabes Unidos se uniram ao Bahrein e também anunciaram nesta segunda-feira que não vão participar do Mundial Masculino de Handebol de 2015, que será realizado no Catar, em uma decisão que aparenta ser um boicote ao país-sede do torneio em razão de divergências políticas.

A Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês) confirmou nesta segunda-feira a desistência dos Emirados Árabes Unidos sem dar uma razão. O boicote do Bahrein foi anunciado na sexta-feira passada.

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Os Emirados Árabes Unidos, assim como o Bahrein e a Arábia Saudita, retiraram seus embaixadores de Doha em março, como um protesto contra o apoio do Catar a grupos islâmicos em toda o Oriente Médio.

O torneio de 24 seleções está prevista para ser disputado no Catar entre os dias 15 de janeiro e 1º de fevereiro. Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein se classificaram há nove meses ao avançarem até as semifinais do Campeonato Asiático, que foi vencido pelo Catar.

os Emirados Árabes estavam no Grupo C, ao lado de França, Suécia, Argélia, República Checa e Egito. Já o Bahrein havia sido sorteado para o Grupo D do Mundial, junto de Dinamarca, Polônia, Rússia, Alemanha e Argentina.

Em um comunicado, a IHF disse que seu conselho vai decidir quais medidas serão tomadas depois dessas desistências em uma reunião marcada para o dia 21 de novembro. O Brasil está classificado para o Mundial e vai jogar o Grupo A com Catar, Espanha, Eslovênia, Bielo-Rússia e Chile.

Em preparação para o Mundial Masculino de Handebol, que será realizado em janeiro de 2015 no Catar, a seleção brasileira assegurou a conquista do título do Torneio Quatro Nações na noite de sábado ao derrotar a Argentina por 25 a 24, em São Bernardo do Campo (SP), o que o lhe garantiu o título de forma invicta.

Satisfeito com a conquista, o técnico Jordi Ribeira destacou a postura dos jogadores brasileiros em quadra e também a importância deles se acostumarem com o fator casa, já pensando na disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

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"Foi uma boa experiência. Os atletas tem muito respeito quando jogam em casa. Temos que lembrar que estamos a dois anos dos Jogos Olímpicos no Brasil, então, é bom que eles venham se acostumando com essa pressão de jogar aqui", disse.

Antes de derrotar a Argentina, o Brasil havia superado as duas seleções africanas participantes do Quatro Nações. Na última quinta-feira, na estreia, os brasileiros derrotaram a Argélia por 29 a 27. Depois, na sexta-feira, bateram o Egito por 23 a 20. Após o triunfo sobre os argentinos, Jordi Ribeira fez um balanço positivo da participação brasileira.

"O torneio foi muito duro. No primeiro dia, a Argélia estava fisicamente bem, foi um jogo complicado. O Egito foi ainda mais difícil. Com a Argentina, era como uma pequena final. Foi uma partida bem difícil, ainda mais na segunda parte, quando tivemos três gols de desvantagem. Tivemos paciência, pouco a pouco fomos acreditando em nós e conseguindo a vantagem, sem precipitações."

O Egito assegurou o vice-campeonato do torneio ao derrotar a Argélia por 27 a 26, encerrando o torneio com dois triunfos e uma derrota, para o Brasil. Já a Argentina, com uma vitória, foi a terceira colocada, enquanto os argelinos foram os lanternas da competição amistosa.

Diogo Hubner foi eleito o melhor atleta da competição, o egípcio Mostafa Hassan Hendawy acabou sendo escolhido o melhor goleiro e o argelino Messaoud Berkous foi o artilheiro da disputa, com 20 gols. "Eu realmente não esperava. A minha preocupação é sempre com o grupo, mas fico feliz que fui reconhecido e que pude ajudá-los em quadra. É para eles que dedico esse troféu", festejou Diogo.

Décimo terceiro colocado no Mundial de 2013, o Brasil disputará a partir de 15 de janeiro a competição no Catar. Sorteada para o Grupo A, a equipe vai encarar os anfitriões, a Espanha, a Bielo-Rússia, a Eslovênia e o Chile na primeira fase. Os quatro primeiros se classificam às oitavas de final.

As equipes do América/BPE e do Português/Aeso estrearam com vitória no Campeonato Pernambucano de Handebol Adulto Masculino. O Mequinha conquistou o primeiro resultado positivo com o placar de 39x18. Já os lusos derrotaram o Santa Cruz por 43x18. Os dois clubes ficaram à frente do placar do início ao fim e assumiram a liderança do Pernambucano.

As equipes pernambucanas disputaram o Brasileiro há cerca de dois meses. O Português/Aeso conquistou o pentacampeonato e o América/BPE ficou com o terceiro lugar na competição nacional. O destaque da rodada foi o armador Naílson Amaral. O jogador marcou 12 dos 41 gols lusos e disparou na artilharia da competição. O atleta está presente na lista dos 10 melhores atletas de handebol de quadra do Brasil e o melhor do mundo no beach handebol. 

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“Sempre acreditei que o Campeonato Pernambucano é um dos mais disputados do Brasil e que possui atletas de altíssimo nível. Aqui temos campeões brasileiros, atletas da Seleção Brasileira, campeões de competições internacionais e vários craques. Ser escolhido no meio de tanta gente boa e num Estadual como o Pernambucano é uma motivação ainda maior para buscarmos mais este título”, disse. 

Enquanto a seleção brasileira feminina de handebol acabou de disputar um torneio amistoso contra Dinamarca, Noruega e França, três das principais potencias da modalidade, o time masculino não tem a mesma reputação. A equipe tem programado quadrangular entre os dias 30 de outubro e 1.º de novembro, em São Bernardo do Campo (SP), contra rivais bem mais modestos: Argélia, Egito e Argentina.

O Brasil está garantido no Mundial do ano que vem, que vai acontecer em janeiro do ano que vem, no Catar, e quer usar o Torneio Quatro Nações como preparação. O desafio mais importante é o clássico contra a Argentina, em 1º de novembro, no Ginásio Adib Moyses Dib.

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"Este será um bom torneio. São equipes que vêm de diferentes escolas. A Argélia possui atletas bem jovens e é um time mais aberto. O Egito é uma equipe bastante dura e tradicional, que conta com um arremesso potente. A Argentina vive um bom momento, com vários jogadores atuando em clubes europeus. Além disso, faz um tempo que não jogamos no Brasil. Com certeza, será uma boa preparação para o Mundial", comentou o técnico Jordi Ribera.

Nesta segunda-feira, ele convocou 18 jogadores para o torneio. Ficou fora da lista o capitão Zeba, machucado. Por outro lado, o treinador dará mais uma oportunidade a alguns garotos vindos das seleções de base. "Com estes jogos, vamos poder dar mais experiência aos meninos que vieram das categorias de base. Estamos tentando dar mais ritmo a eles. Isso é muito importante", Ribera.

A lista tem nove jogadores que atuam na Espanha, um que está na França e outro de Portugal. Dos clubes brasileiros, o que tem mais jogadores convocados é o Taubaté (SP), com cinco.

Atual campeã do mundo, a seleção brasileira feminina de handebol perdeu para a Dinamarca por 28 a 24 neste sábado, pela segunda rodada da Golden League, torneio amistoso tradicional da modalidade, disputado em solo dinamarquês. Foi a segunda derrota do time brasileiro, que havia caído na estreia para a Noruega, por 31 a 27.

Com duas derrotas, o Brasil já não tem mais chances de conquistar o título e encerrará sua participação diante da França, neste domingo, às 13h45 (horário de Brasília). O time francês também vem de derrota, para a Noruega, neste sábado, por 23 a 15.

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A ponta Alexandra Nascimento lamentou os muitos erros do Brasil no ataque, que foram fundamentais para a derrota. "Sabemos que contra seleções como a Noruega e a Dinamarca, que são fortes nos contra-ataques, um erro significa o contra-ataque. Hoje, infelizmente, não funcionamos tão bem", disse.

A própria jogadora, no entanto, fez questão de minimizar o resultado. "Hoje estamos entre as melhores do mundo e nessas competições podemos testar novidades, novas posições e jogadas. Se tivermos que perder, essa é a hora. Particularmente, estou feliz pela atitude da equipe. Estamos trabalhando muito em busca dos nossos objetivos, que são o Mundial de 2015 e os Jogos Olímpicos de 2016. Temos que absorver e se entregar ao máximo para fazermos um grande Mundial e uma ótima Olimpíada em casa."

A reforma que transformará o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão na primeira arena multiuso do Recife segue em andamento. As obras que contam com um investimento de R$ 34 milhões iniciaram em agosto de 2013. De acordo com o presidente do local, Paulo Cabral, o ginásio será entregue em agosto de 2015. Atualmente, a reforma conta com 40% das obras concluídas. “Desde que começamos com a reestruturação estamos descobrindo que tem sempre uma coisa a mais, mas estamos dentro do cronograma para tentar terminar no dia previsto”, explicou. Se o prazo previsto for cumprido, o local poderá ser inaugurado na estreia do Clube Português/Aeso na Liga Nacional de Handebol 2015.

O torneio ainda não tem data oficial definida pela Confederação Brasileira de Handebol, mas segundo o calendário ocorrerá entre os meses de agosto e setembro do próximo ano. De acordo com a Secretaria de Esportes, o Geraldão estará disponível, se tiver concluído, para sediar a competição. Entretanto, o presidente deixou claro que existem diversos eventos já agendados para o espaço. “Já temos muitas solicitações de eventos esportivos e shows para o Geraldão, então, para sediar a competição, teremos que receber um pedido com bastante antecedência”, explicou.

O Geraldão terá a estrutura da quadra readequada, além disso, a instalação de cadeiras ergonômicas, telhado, rampas de acesso, climatização, banheiros, alojamentos, refeitórios, camarotes, tribuna de honra, parque aquático e estacionamento. Uma das áreas mais avançadas é a parte inicial da coberta, que começou a ser montada no início do segundo semestre.

                    

Alternativas em Pernambuco
A expectativa é que o Geraldão sedie a Liga Nacional de Handebol. Porém, o espaço poderá não ficar pronto e o clube terá que procurar alternativas para competir. Caso o ginásio do Clube Português fosse escolhido para o evento, o mesmo teria que passar por reformas para atender aos padrões exigidos para a competição.

De acordo com o diretor de esportes do Português/Aeso, Felipe Rêgo Barros, Recife não tem quadra com dimensões oficiais exigidas pela Confederação Brasileira de Handebol para sediar o torneio. “O piso é uma das exigências para esse tipo de competição. É preciso que seja 'flutuante', uma espécie de borracha sintética leve utilizada para grandes competições modernas de padrão internacional. Além disso, as marcações da quadra e as áreas de escape para dar mais segurança aos atletas”, revelou.

Ainda segundo o diretor, o Clube Português não dispõe de recursos para intervenção da estrutura do ginásio. “Não vamos poder reformar o espaço do Clube Português para o torneio. Então, nossa intenção é procurar disponibilidade em cidades vizinhas, como por exemplo, Goiânia e Igarassu, que precisam apenas de pequenos reparos. Além disso, temos em vista ginásios em João Pessoa, que cumprem com o padrão permitido”, explicou.

A equipe feminina de handebol do Clube Português/Aeso também conquistou o pentacampeonato brasileiro da modalidade. O troféu foi alcançado neste final de semana, quando as lusas venceram a final contra o São José dos Campos (SP) por 23x21, na cidade de Afogados da Ingazeira. A medalha de bronze ficou com o AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC), que passou pelo HCP/Unipê (PB), por 29 a 25.

De acordo com o treinador Cristiano Rocha, o jogo foi muito difícil, mas a equipe conseguiu conquistar na raça. “Essas meninas estão de parabéns. Não tiveram medo após a goleada da primeira fase. Pelo contrário, aproveitaram a adversidade para crescer com ela. Isso é importante para times vencedores como o nosso”, afirmou.

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A melhor goleira foi Daiane Faria da Silva, a armadora esquerda, Ana Paula Barbosa, a central Jessica Dias, e a pivô Verônica dos Santos, todas de São José dos Campos. Na armação direita Viviane de Mendonça e na ponta direita Ana Cecília Monteiro, ambas do Clube Português/Aeso. Itajaí teve a melhor ponta esquerda, Aline Rosas, a Pará, e a artilheira do campeonato, Laís Vitali. 

Com informações de assessoria

Em busca da liderança do Grupo A do Campeonato Brasileiro de Handebol Feminino, o Português/Aeso enfrenta, nesta quinta-feira (7), o Treze-PB, às 20h30. A partida, válida pela terceira rodada da competição, reunirá duas equipes velhas conhecidas, no Ginásio Municipal de Afogados da Ingazeira. Pernambucanas e paraibanas já protagonizaram vários clássicos regionais.

Para o confronto decisivo, o técnico do Português/Aeso, Cristiano Rocha, não poupará nenhuma atleta, apesar do desgaste. “Muitas vêm de competições exaustivas, como o Mundial de Beach Handebol e treinos com a Seleção Brasileira, fora as competições universitárias. Porém, confio na preparação física do elenco e vou com o que tiver de melhor, mas sempre rodando muito as atletas em quadra”, garantiu.

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Uma das jogadoras que apresentam desgaste superior às demais é a armadora Priscilla Annes. Campeã mundial de Beach Handebol, ela não teve nem tempo de se recuperar. “Ainda sinto um pouco as pernas, mas estou me dedicando ao máximo porque todas nós queremos muito o título”, afirmou a atleta.

Depois da equipe masculina de handebol do Clubes Português/Aeso conquistar o pentacampeonato brasileiro neste final de semana, será a vez do grupo feminino entrar em quadra. A categoria feminina da competição começará nesta terça-feira (5) e segue até o próximo domingo. O local da competição será o mesmo da modalidade masculina, no ginásio Desportivo Municipal, em Afogados da Ingazeira, Sertão de Pernambuco.

Oitos clubes disputarão o torneio. Além do time pernambucano, estão Treze (PB), São José dos Campos/Inst. Buzzo Sports (SP) e Ipanema (AL), no Grupo A. Já no Grupo B, Fortaleza/IFCE (CE), HCP/Unipê (PB), AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC) e Clube do Porto (AP) serão os participantes. Na primeira rodada, o Fortaleza/IFCE (CE) enfrenta o Porto (AP) às 16h. Às 17h30, o confronto será entre Treze (PB) e São José dos Campos/Inst. Buzzo Sports (SP). Às 19h, o HCP/Unipê (PB) pega o AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC), e por último, às 21h, o Português/AESO (PE) faz a estreia contra o Ipanema (AL). 

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Confira a tabela completa da competição:

Terça-feira (5)
16h - Fortaleza/IFCE (CE) x Porto (AP)
17h30 - Treze (PB) x São José dos Campos/Inst. Buzzo Sports (SP)
19h - HCP/Unipê (PB) x AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC)
21h - Português/AESO (PE) x Ipanema (AL)

Quarta-feira (6)
16h - Treze (PB) x Ipanema (AL)
17h30 - HCP/Unipê (PB) x Porto (AP)
19h - Fortaleza/IFCE (CE) x AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC)
20h30 - Português/AESO (PE) x São José dos Campos/Inst. Buzzo Sports (SP)

Quinta-feira (7)
16h - Porto (AP) x AHI/Espumar/FMEL Itajaí (SC)
17h30 - Ipanema (AL) x São José dos Campos/Inst. Buzzo Sports (SP)
19h - Fortaleza/IFCE (CE) x HCP/Unipê (PB)
20h30 - Português/AESO (PE) x Treze (PB)

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