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Bogotá – No próximo domingo (24), Honduras realizará eleições gerais para o Executivo nacional e municipal e também para o Legislativo. Nas pesquisas de intenção de voto para presidente realizadas ao longo da campanha, dois candidatos alternaram o favoritismo com pouca diferença. Alguns institutos preveem vantagem à candidata Xiomara Castro, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya; outros, apontam a preferência dos eleitores por Juan Orlando Hernández, candidato de direita apoiado pelo atual governo.

Além de Xiomara e Juan Orlando, seis candidatos disputam as eleições presidenciais. Serão escolhidos também três vice-presidentes; 298 prefeitos; 128 representantes para o Congresso Nacional e 20 para o Parlamento Centro-Americano.

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Xiomara Castro representa o Partido Liberdade e Refundação (Libre) que reúne movimentos sociais, correntes políticas liberais e apoiadores de Zelaya, deposto em junho de 2009 em um golpe militar no país. Criado em maio de 2011 por Manuel Zelaya, o Libre propõe romper com o bipartidarismo que alterna no poder em Honduras.

No país, as duas siglas políticas dominantes são o Partido Nacional (PN) e o Partido Liberal (PL). Caso saia vitoriosa, Xiomara será a primeira presidenta do país. Ela propõe realizar um novo pacto social e também uma Assembleia Nacional Constituinte para 'refundar' o país com uma estrutura estatal diferenciada.

O candidato apoiado pelo governo de Porfírio Logo, Juan Orlando Hernández, é filiado ao Partido Nacional, mesma legenda do presidente. A imprensa opositora acusa Hernández de ter sido beneficiado pelo governo, além do uso da máquina estatal durante a campanha.

O candidato Salvador Nasralla do Partido Anticorrupção (PAC) também se destacou e chegou a ocupar a terceira posição nas pesquisas. Ele é engenheiro, professor e jornalista. Sem nunca ter exercido um cargo público, aparece com 21% dos votos em algumas pesquisas eleitorais. Narsalla promete fazer uma ampla reforma na máquina pública, eliminando a duplicidade de cargos públicos e melhorando a gestão administrativa.

Nasralla e Xiomara representam uma alternativa às configurações políticas hondurenhas e mostram uma tendência de diminuição da influência do bipartidarismo no país.

Os demais candidatos na disputa são Mauricio Villeda, do Partido Liberal (PL); Orle Solís, do Partido Democracia Cristã; Jorge Aguillar, do Partido Inovação e Unidade (Pinu); Andrés Pávon, do Partido Frente Ampla Política Eleitoral em Resistência e Romeo Vásquez, candidato da Aliança Patriótica.

O representante dos liberais, Mauricio Villeda é filho do ex-presidente Ramón Villeda, aliado dos Estados Unidos durante o governo de Johnn Kennedy. Romeo Vásquez é general e, quando houve o golpe militar contra Manuel Zelaya, ocupava o cargo de Chefe de Estado-Maior. Foi ele quem deu a ordem de sequestro e exílio forçado do presidente Manuel Zelaya em junho de 2009. Zelaya conseguiu retornar ao país, três meses após sua saída e ficou refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital hondurenha, entre setembro de 2009 e janeiro de 2010.

O Supremo Tribunal Eleitoral de Honduras informou que mais de 5,3 milhões de eleitores foram convocados para as eleições. No país o voto é obrigatório e as eleições são observadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e também pela União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

*Com informações da Prensa Latina (Agência Pública de Cuba) e TV Multiestatal Telesur

O penúltimo amistoso da seleção brasileira no ano, neste sábado (16), a partir das 22h30 (horário de Brasília), em Miami, contra Honduras, pode servir para Luiz Felipe Scolari fazer mais algumas obervações visando à formação do grupo para a Copa do Mundo. Ele vai testar jogadores, como o goleiro Victor, escalado como titular, e o meia-atacante Willian, que, convocado pela primeira vez pelo treinador, tem boa chance de entrar durante a partida.

Felipão não poderá escalar o lateral-direito Daniel Alves (dor na panturrilha direita) e o zagueiro Thiago Silva (contratura na coxa esquerda). Maicon e Dante serão os substitutos, mas o treinador está mais interessado nos testes que pretende fazer no amistoso.

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Inicialmente, ele pensou em começar o amistoso contra Honduras com Lucas Leiva de volante e Willian no ataque. Eles foram titulares no primeiro treino da seleção em Miami. "Mas não gostei e modifiquei. Ontem (quinta-feira) gostei da equipe que começou o treino (com Luiz Gustavo e Bernard) e a tendência é fazer modificações no decorrer do jogo", explicou Felipão.

É quase certo que Willian, que o treinador dizia querer observar desde o fim da Copa das Confederações, vá a campo neste sábado. Mas Robinho, também chamado por Felipão pela primeira vez, dependerá do andamento da partida, apesar de se entender bem com Neymar. Sua chance pode ficar para o amistoso contra o Chile, terça-feira, em Toronto, no Canadá. O mesmo pode ocorrer com outro novato, o zagueiro Marquinhos.

Enquanto isso, Victor está confirmado no gol. "Quero observá-lo. Tenho mais um jogador para a minha lista de nomes e possibilidades. Temos o Willian, o Marquinhos... Quero ver ainda se o sistema tático está realmente consolidado. Vou observar a reação desses jogadores", disse o treinador. "Tenho também o Robinho. Quero vê-lo mais centralizado no ataque", acrescentou Felipão, que tem más recordações de Honduras - ele era o comandante da seleção brasileira que foi eliminada da Copa América de 2001 ao perder para os hondurenhos.

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No Programa Jogo Rápido desta semana, o apresentador Léo Medrado e os comentaristas André Fontes e Marcos Leandro debaterem sobre a convocação dos jogadores pelo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, para os próximos jogos contra Honduras e Chile. Os amistosos acontecerão nos dias 16 e 19 de novembro, respectivamente, em Miami (EUA) e Toronto (Canadá). Os comentaristas recordam do quadrado mágico e afirmam que esse não é o momento do atacante de Robinho, que atualmente compõe o ataque do Milan. "Não tem atacante bom na seleção brasileira" opinou Marcos Leandro.

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Outro ponto abordado foi o futebol pernambucano. O tricolor,  Santa Cruz, derrotou o Betim-MG, por 2x1, no estádio do Arruda, com 60 mil torcedores assitindo, e, após seis anos, comemora o acesso para a Série B, em 2014. Já o Sport venceu o São Caetano, na Ilha do Retiro, por 3x0, e mantém o 3º lugar na Série B. 

O Jogo Rápido é apresentado por Léo Medrado e exibido toda sexta-feira no Portal LeiaJá.

A seleção brasileira avançou em primeiro lugar na sua chave e com 100% de aproveitamento para as oitavas de final do Mundial Sub-17, que está sendo realizado em Emirados Árabes Unidos. Nesta quarta-feira (23), a equipe dirigida por Alexandre Gallo garantiu a campanha perfeita no Grupo A ao derrotar Honduras por 3x0, em duelo disputado na cidade de Ras Al-Khaimah.

Com duas vitórias nas rodadas iniciais, o Brasil entrou em campo já classificado para as oitavas de final, mas ainda não com o primeiro lugar assegurado, pois poderia ser ultrapassado por Honduras. Com a vitória, a equipe chegou aos nove pontos, cinco a mais do que os adversários desta quarta, que ficaram em segundo lugar na chave.

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A vitória do Brasil começou a ser definida logo aos 14 minutos do primeiro tempo, com o gol marcado pelo meia-atacante Gabriel Boschilia, do São Paulo, em cobrança de falta. E ele voltou a marcar aos 45 minutos. Nathan avançou pela esquerda e cruzou para Boschilia. Na pequena área, ele precisou apenas empurrar a bola para as redes.

O terceiro gol brasileiro saiu aos 19 minutos do segundo tempo e foi marcado por Caio Rangel, meia-atacante do Flamengo, que foi lançado na grande área e bateu cruzado para definir mais uma vitória da seleção no Mundial Sub-17.

Após a campanha perfeita na fase de grupos, o Brasil aguarda a definição do seu próximo adversário. A equipe vai entrar em campo pelas oitavas de final na próxima segunda-feira, às 14 horas (de Brasília), em Abu Dabi.

Com a classificação de Rússia e Honduras para a Copa do Mundo, os dois rivais foram confirmados como rivais da seleção brasileira nos amistosos de novembro. Os dois times já apareciam no site da Fifa como adversários do Brasil, mas as partidas podiam ser canceladas caso as equipes não assegurassem a vaga direta.

Nesta terça-feira, porém, tanto Rússia quando Honduras empataram seus jogos das Eliminatórias, respectivamente diante de Azerbaijão e Jamaica, e fizeram o necessário para conseguirem a classificação para a Copa do Mundo de 2014 sem precisar jogar a repescagem de novembro.

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Desta forma, o próximo amistoso da seleção brasileira será no dia 16 de novembro, contra Honduras, em Miami, nos Estados Unidos. Quatro dias depois, em 19 de novembro, o Brasil vai enfrentar a Rússia, em jogo marcado para acontecer em Toronto, no Canadá.

O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou, depois da vitória contra a Zâmbia, terça, na China, que deverá convocar para esses dois amistosos dois ou três novos jogadores que ele quer testar. O treinador pretende chegar ao fim do ano com a seleção brasileira definida para a Copa do Mundo.

No ano que vem, antes da convocação final, a equipe fará apenas um amistoso, contra a África do Sul, em Johannesburgo, em março, e Felipão pretende ter o time pronto para o Mundial já nesta data.

O Brasil já enfrentou a Rússia esse ano, em março, em Londres, onde as duas equipes empataram por 1 a 1. Em 11 jogos na história, foram oito vitórias brasileiras e três empates. Já contra Honduras a seleção não joga desde 2003, quando venceu na fase de grupos da Copa Ouro. O rival ficou marcado pela derrota inesperada nas quartas de final da Copa América de 2001, em Manizales (Colômbia). Felipão era o técnico do Brasil na ocasião.

A CBF anunciou neste sábado o primeiro dos dois adversários que a seleção brasileira terá nos amistosos de novembro. O rival será Honduras, às 19h30 (22h30 no horário de Brasília) do dia 16, no Sun Life Stadium, em Miami, nos Estados Unidos. Será o penúltimo compromisso do time de Luiz Felipe Scolari neste ano.

A CBF, contudo, ressaltou que o adversário poderá ser alterado caso a equipe de Honduras não consiga se classificar para a Copa do Mundo. O time hondurenho ocupa atualmente o terceiro lugar das Eliminatórias da Concacaf e está perto de obter a vaga no Mundial. Caso haja a mudança, o local e o horário do amistoso não serão alterados.

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Depois deste jogo, a seleção entrará em campo três dias depois para disputar o último amistoso do ano. A CBF ainda não divulgou o adversário, mas antecipou que a partida será disputada também nos Estados Unidos. Os detalhes deste jogo só serão anunciados pela CBF na próxima semana.

Antes disso, a seleção de Felipão fará dois amistosos neste mês. O primeiro será no próximo sábado, dia 12, contra a Coreia do Sul, em Seul. Três dias depois, o adversário será a equipe da Zâmbia, em Pequim, na China.

As maiores e mais perigosas gangues de rua de Honduras declaram hoje uma trégua e propuseram paz ao governo do país em troca de reabilitação e trabalho.

Um porta-voz da gangue Mara Salvatrucha disse que seu grupo e a organização criminosa rival Rua 18 se comprometem a não cometerem crimes nem perpetrarem atos de violência nas ruas como gesto de boa vontade.

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Um líder da gangue que se identificou a jornalistas apenas como Mario pediu desculpas à sociedade pelos crimes que nos últimos anos transformaram Honduras em um dos países mais violentos do mundo.

Alguns minutos depois, um líder da gangue Rua 18 conversou com a imprensa e apresentou oferta similar à da Mara Salvatrucha, "se o governo estiver ouvindo". Ele estava com o rosto coberto por um lenço e não revelou seu nome.

O governo até o momento não se pronunciou sobre a oferta das gangues. As informações são da Associated Press.

Após um ano e sete meses e três fases disputadas, as eliminatórias da América do Norte e Central entra em sua fase decisiva. Das 30 seleções que iniciaram a competição, sobraram apenas Costa Rica, Honduras, Estados Unidos, Jamaica, México e Panamá, que agora disputam três vagas no hexagonal final. 

A primeira partida da nova fase foi marcada pelo deslize de dois favoritos à classificação. México e Estados Unidos tropeçaram contra Jamaica e Honduras, respectivamente. Os americanos perderam por 2 a 1 fora de casa, com o resultado a seleção hondurenha lidera a fase, com três pontos. Já os mexicanos não saíram do 0 a 0, no estádio Azteca. O outro duelo do grupo também terminou empatado, Panamá e Costa Rica ficaram no 2 a 2.  

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Próxima partida

A 2ª rodada do hexagonal final das eliminatórias da América do Norte e Central, só serão disputadas no mês que vem, no dia 22 de março (sexta-feira). 

Jamaica x Panamá

Honduras x México

EUA x Costa Rica 

No St. James Park, na cidade de Newcastle, a zebra tentou passear novamente nessa edição dos Jogos Olímpicos. O Brasil até contribuiu, em vários momentos, para uma possível aparição dessa indesejável síndrome dos favoritos. Nesse sábado (4), a seleção brasileira bateu Honduras por 3x2, de virada, e garantiu a passagem para as semifinais de Londres 2012.

Martinez e Espinoza marcaram os hondurenhos, enquanto Leandro Damião (duas vezes) e Neymar (pênalti) concretizaram a vitória brasileira. Os comandados por Mano Menezes agora aguardam o vencedor entre Grã-Bretanha e Coreia do Sul. A outra semifinal será entre México, que passou pelo Senegal na prorrogação por 4x2, e Japão, que eliminou o Egito por 3x0.

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O JOGO

100% de aproveitamento do Brasil contra a surpreendente Honduras. Apesar de dois empates (Marrocos e Japão) na primeira fase, os hondurenhos entraram credenciados como grande zebra após vitória contra a favorita Espanha. Na escalação, o time iniciou com a formação no 3-5-1. Já os comandados de Mano Menezes seguiram no 4-3-3, mas com duas alterações. O goleiro Gabriel assumiu a titularidade no lugar de Neto e, no ataque, Leandro Damião entrou na vaga de Alexandre Pato.

Com apenas 30 segundos de jogo, após lançamento do lateral-esquerdo Marcelo, Leandro Damião teve a primeira oportunidade. O atacante saiu cara a cara com o goleiro hondurenho e bateu para fora. Em seguida, Oscar e Neymar criaram perigo para a meta defendida por Mendoza.

A seleção de Honduras mostrava cada vez mais fragilidade defensiva. Porém, em jogada que parecia despretensiosa, a zaga bateu cabeça e o meia Martinez abriu o placar. O cronometro marcava 11 minutos quando o meia hondurenho acertou um lindo chute de primeira, que acertou o ângulo: 1x0.

Situação se agravou com o nervosismo que abateu a equipe do Brasil. Por poucos minutos, na verdade. Aos 32 minutos, Crisanto foi expulso após falta em Neymar. Se Honduras demonstrava fragilidade antes, com um jogador a menos o problema ficou ainda mais evidente. Aos 37, Hulk fez jogada individual e bateu cruzado. A bola passou pelo goleiro, por três defensores e ficou esperando apenas um pé para empurrá-la. Leandro Damião agradeceu aos hondurenhos e, de carrinho, empatou o jogo. 1x1.

Na volta do intervalo, não deu tempo nem para aumentar a pressão pela virada. Aos dois minutos, o meia Espinoza fez jogada individual na ponta direita, puxou para o meio e bateu cruzado. O goleiro Gabriel, mal posicionado, não conseguiu chegar: 2x1.

Um minuto depois, Damião foi derrubado dentro da área e o pênalti foi marcado. Na cobrança, Neymar bateu firme e empatou o marcador. E nem demorou muito para virada. Aos 14, Neymar tocou para Damião, que fez o pivô no marcador e bateu para o fundo das redes hondurenhas. No finalzinho, Espinoza ainda foi expulso. Vitória com sustos, no sufoco, mas sem zebra.

Ficha do jogo



St. James Park, em Newcastle



Brasil: Gabriel, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Danilo), Rômulo e Oscar; Neymar, Hulk (Lucas) e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Mano Menezes



Honduras: Mendoza, Crisanto, Leveron, Velasquez e Figueroa; Garrido (Lopez), Orlin Peralta (Mejía), Espinoza, Arnold Peralta e Mario Martinez; Bengston. Técnico: Luis Suarez



Cartões amarelos: Sandro, Rômulo, Leandro Damião, Oscar, Marcelo (Brasil); Velasquez, Espinoza, Crisanto, Peralta, Figueroa (Honduras)



Cartões vermelhos: Crisanto e Espinoza (Honduras)



Gols: Martinez, aos 11 minutos do primeiro tempo, e Espinoza, aos dois minutos do segundo tempo; Leandro Damião, aos 37 minutos do primeiro tempo e aos 14 do segundo tempo, e Neymar, aos cinco minutos do segundo tempo (Brasil)

A seleção brasileira já tinha chegado a Londres como maior favorita a conquista da medalha de ouro no futebol masculino. Após a primeira fase, a cotação dos comandados de Mano Menezes aumentou ainda mais. Isso porque rivais como Espanha e Uruguai foram eliminados de forma precoce.

Com isso, o Brasil entra em campo neste sábado, às 13h (de Brasília) contra Honduras para ratificar todo esse favoritismo. A vitória já coloca Neymar & cia na semifinal e perto da inédita medalha de ouro.

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Já os hondurenhos chegam como franco-atiradores. Na primeira fase, a seleção surpreendeu e terminou na segunda colocação do Grupo D, na frente da Espanha. Vale a pena lembrar que Honduras já aprontou contra o Brasil, na Copa América de 2001.

OUTROS JOGOS

Os demais jogos das quartas de final também serão disputados neste sábado. Às 8h, tem Japão e Egito. México e Senegal se enfrentam às 10h30. Fechando a programação, às 15h30, a Grã Bretanha encara a Coreia do Sul.

Pelo menos 18 pessoas foram mortas nesta quinta-feira em mais um motim que aconteceu em um presídio de Honduras. Um dos presos foi decapitado e os outros morreram asfixiados em um incêndio que foi provocado pelos amotinados, disseram as autoridades penitenciárias. O motim ocorre apenas seis semanas após outra rebelião em uma penitenciária hondurenha deixar 361 detentos mortos.

Yair Mesa, comissário de polícia da violenta cidade de San Pedro Sula, no norte hondurenho, disse que a situação estava sob controle no final da tarde de hoje. "O motim foi controlado sem a necessidade de usarmos munição de verdade", disse Mesa. Mas o chefe do Corpo de Bombeiros de Honduras, Alfonso Medina, disse que parte da prisão ainda está sob controle de detentos amotinados e armados com granadas. Com exceção do detento decapitado, os outros parecem ter sido mortos por asfixia. De acordo com o Centro Internacional para Estudos sobre Prisões, com sede em Londres, o sistema penitenciário de Honduras é um dos piores do mundo. O sistema abriga 38% detentos a mais que a capacidade das prisões.

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As informações são da Associated Press.

Em Honduras, os parentes dos presos que morreram em um incêndio há uma semana na penitenciária da província de Comayagua, no Norte do país, invadiram nessa segunda-feira (20) o necrotério para exigir notícias sobre os restos mortais das vítimas. No incêndio, mais de 350 pessoas morreram e várias ficaram feridas, inclusive um brasileiro que estava detido no presídio.

As autoridades hondurenhas disseram que um grande grupo de pessoas – em sua maioria mulheres -  invadiu a sala onde os corpos são mantidos. Os invasores foram expulsos pela polícia, que usou gás lacrimogêneo. As causas das mortes variam entre asfixia e queimaduras severas, que dificultam a identificação sem a ajuda de exames de DNA, segundo especialistas.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu ao governo de Honduras que faça uma investigação independente sobre as causa do incêndio. Especialistas no setor penitenciário condenaram a má qualidade dos presídios da América Latina de uma forma geral.

A prisão, no Norte de Honduras, foi projetada para 250 detentos. No momento em que houve o incêndio havia 856 presos  no local, de acordo com as autoridades do país.

O brasileiro Adilio Gomes Sobral, um dos atingidos pelo incêndio que matou mais de 350 pessoas na penitenciária da província de Comayagua, no Norte de Honduras, não sofreu ferimentos graves e seu quadro de saúde é estável, informou hoje (18) o Ministério das Relações Exteriores. Sobral foi internado após o incêndio, ocorrido na noite da última terça-feira (14). O brasileiro aguarda sentença por tráfico de pessoas e abuso de menores, mas se diz inocente.

Ontem (17) o Itamaraty informou que o brasileiro "deve retornar em breve ao sistema prisional" local. Sobral foi visitado pelo embaixador Zenik Krawctschuk, que checou pessoalmente seu estado de saúde após informações desencontradas e a falsa notícia de que o detento teria morrido.

A prisão de Comayagua foi projetada para 250 detentos. No momento em que houve o incêndio havia 856 presos no local. De acordo com as autoridades de Honduras, a maior parte dos detentos morreu por asfixia no incêndio ocorrido em diversos módulos da prisão.

Honduras, na América Central, registra um elevado nível de criminalidade. No país, há 24 centros de detenção com capacidade para 8 mil pessoas. Mas, dados oficiais indicam que há cerca de 13 mil presos no país, que tem 7,7 milhões de habitantes.

Um incêndio iniciado por um detento se espalhou por uma prisão hondurenha superlotada e matou 356 pessoas, num dos piores incêndios prisionais do último século, afirmaram autoridades nesta quinta-feira.

Os sobreviventes disseram aos investigadores de um preso não identificado gritou "vamos todos morrer aqui!" depois que um companheiro de cela ateou fogo à sua cama, na noite de terça-feira. A prisão, onde cumpriam pena condenados por crimes graves como homicídio e roubo armado, está localizada na cidade de Comayagua, região central de Honduras.

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O fogo se espalhou em minutos, matando cerca de 100 presos em suas celas, enquanto os bombeiros lutavam para encontrar os funcionários que tinham as chaves das celas, afirmou o porta-voz dos bombeiros de Comayagua, Josué Garcia. "Nós não conseguimos retirá-los porque não tínhamos as chaves e não pudemos encontrar os guardas que as tinham", disse ele.

Outros prisioneiros foram soltos pelos guardas, mas morreram por causa das chamas ou da fumaça quando tentavam fugir para os campos próximos à instalação, onde prisioneiros condenados cultivam milho e feijão em fazendas estatais.

Equipes de resgate retiraram prisioneiros sem camisa e semiconscientes segurando-os por seus braços e pernas. Um dos integrantes da equipe carregou um preso nas costas.

Um prisioneiro identificado como Silverio Aguilar disse à rádio HRN que desconfiou que algo estava errado quando ouviu alguém gritando "Fogo! Fogo!". "Durante algum tempo, ninguém ouviu. Mas após alguns minutos, que pareceram uma eternidade, um guarda apareceu com as chaves e nos deixou sair", disse ele. De acordo com Aguilar, havia 60 prisioneiros em sua cela.

Cerca de 475 pessoas escaparam e 356 estão desaparecidas e supõem-se que estejam mortas, disse Hector Ivan Mejia, porta-voz do Ministério de Segurança de Honduras. Ele disse que 21 pessoas ficaram feridas.

Honduras tem um dos mais altos índice de crimes violentos do mundo e suas prisões deterioradas e superlotadas têm registrado uma série de rebeliões nos últimos cinco anos. Autoridades prometem melhorar as condições, mas a seguir afirmam que não têm recursos suficientes para isso. As informações são da Associated Press.

Um incêndio em uma prisão de Honduras deixou pelo menos 200 detentos mortos e dezenas de feridos no centro de Honduras, afirmou o diretor do setor prisional do país nesta quarta-feira. "Nós estamos retirando corpos, e chegamos a 200. A situação é séria, a maioria morreu sufocada", disse Danilo Orellana. Segundo ele, o fogo aparentemente não foi causado por uma rebelião.

O incêndio começou na noite de terça-feira, na cadeia localizada na cidade de Comayagua.

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Funcionários investigavam se o fogo havia sido causado por prisioneiros que haviam se rebelado ou por um curto-circuito. O porta-voz da Secretaria de Segurança, comissário Héctor Iván Mejía, afirmou que "suspeita-se que muitos prisioneiros tenham fugido do lugar". Havia na prisão pelo menos 806 detentos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente de Honduras, Porfírio Lobo, afirmou hoje que seu governo está interessado nos programas sociais e de segurança do Brasil, com o objetivo de implantá-los em seu país. Antes de entrar para a reunião com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, hoje, em Buenos Aires, Lobo afirmou que espera "poder fortalecer a relação entre os dois países", estremecida pelo golpe de Estado que destituiu o ex-presidente Manuel Zelaya, em 2009. "Temos uma relação histórica. O Brasil vai sediar a Copa do Mundo e eu sou um fã do Brasil", disse ele. O presidente falou dos investimentos de empresas brasileiras em Honduras, especialmente em hidrelétricas.

"Estamos mudando dramaticamente a matriz energética que temos. Quase 80% de nossa energia é térmica e vamos construir hidrelétricas. Também temos com o Brasil projetos de estradas e na área agrícola. E tudo isso é muito interessante porque o Brasil é um país que admiramos muito", afirmou.

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Este foi o primeiro encontro de Porfírio Lobo com a presidente brasileira, após o golpe contra Zelaya. A reunião entre os dois acontece em Buenos Aires, onde se encontraram para a posse do segundo mandato da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

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