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Com alta de 1,35% em dezembro, em boa parte puxada pela conta de luz mais cara, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação do País, fechou 2020 com avanço de 4,52%, o maior desde 2016. O resultado, informado nesta terça-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do centro da meta perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,0%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. No ano marcado pela covid-19, os preços dos alimentos deram o tom.

Quando a pandemia se abateu sobre a economia, provocando a recessão global, o IPCA chegou a registrar taxas negativas. Com as atividades paradas, os preços, especialmente de serviços, despencaram nos primeiros meses de isolamento social. Todas as previsões apontavam, na época, para um IPCA abaixo da meta do BC no ano passado.

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O cenário virou a partir de meados do ano passado. Com a concentração da demanda em itens básicos e a alta do dólar, os alimentos para consumo no domicílio começaram a encarecer rapidamente. Fecharam 2020 com alta de 14,09%, a maior desde 2002, quando foi de 19,47%.

A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de adotar bandeira vermelha - uma taxa extra na conta de luz para compensar o maior uso de usinas térmicas, mais caras - em dezembro era o que faltava para o IPCA de 2020 extrapolar a meta.

A taxa adicional no custo da eletricidade foi anunciada no início de dezembro e, portanto, já estava na conta dos economistas antes do anúncio do IPCA de dezembro. A mais recente pesquisa do Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro apontava que o IPCA de 2020 ficaria em 4,38%.

Desde que o encarecimento dos alimentos entrou no radar em meados de 2020, economistas vêm apontando para o caráter temporário da alta. Mesmo que a inflação de alimentos venha se prolongando - o que afeta, sobretudo, as famílias mais pobres -, esse caráter temporário segue no cenário dos analistas. O mesmo vale para a conta de luz, já que a taxa adicional da Aneel se deve ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas por falta de chuvas.

Tanto que, para 2021, as projeções apontam para um IPCA anual de 3,30%, diante de uma meta do BC mais baixa que a deste ano, de 3,75%, com a mesma margem de 1,5 ponto. Com as projeções apontando para perto da meta, uma reação do BC, com alta da taxa básica de juros - a Selic, hoje em 2,0% ao ano - para conter a demanda, não deverá ser acelerada por causa da leitura final do IPCA do ano passado.

Para Alexandre Lohmann, economista da consultoria GO Associados, embora não faltem motivos para a inflação continuar elevada nos próximos meses, "muito dificilmente o IPCA vai ficar fora do intervalo" de tolerância da meta do BC em 2021.

"Podemos ir novamente para 4,0%, e se esse cenário se realizar, o BC deve começar a subir juros aos poucos, para mostrar que se preocupa com a inflação", afirmou Lohmann.

Para outros economistas, como Daniel Karp, do banco Santander, a economia fraca e a recuperação gradual na taxa de desemprego devem formar um cenário incapaz de produzir grande pressão inflacionária. Por isso, a estimativa do Santander é que o IPCA termine 2021 em 3,0%, com menos necessidade ainda de reação por parte do BC.

"Nossa projeção para Selic é de 2,50% até o fim do ano, com duas altas de 0,25 pp no fim do ano, na penúltima e na última reunião. É um número mais baixo que a expectativa de mercado, mas está ancorado na nossa visão para a inflação. Mesmo em 2022 entendemos que a ociosidade da economia ainda vai estar grande", afirmou Karp.

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. No Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (11), pelo Banco Central, a mediana para o IPCA no ano passado foi de alta de 4,38% para 4,37%. Há um mês, estava em 4,35%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,32% para 3,34%. Quatro semanas atrás, estava em 3,34%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem.

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A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 4,34% para 4,31%. Para 2021, a estimativa do Top 5 passou de 3,41% para 3,74%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,34% e 3,41%, respectivamente.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 foi de 3,52% para 3,63%, ante 3,52% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, igual a quatro semanas antes.

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis foi de 4,38% para 4,36%, conforme o Relatório Focus. Houve 49 respostas para esta estimativa no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 4,37%.

No caso de 2021, a expectativa do IPCA dos últimos cinco dias úteis foi de 3,34% para 3,35%. Há um mês, estava em 3,34%. A atualização no Focus foi feita por 49 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em dezembro de 2020, de alta de 1,22% para avanço de 1,21%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava alta de 1,19%.

Para janeiro de 2021, a projeção no Focus foi de alta de 0,30% para 0,23% e, para fevereiro de 2021, seguiu em alta de 0,38%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,37% e 0,39%, nesta ordem.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 3,56% para 3,39% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,99%.

A partir desta segunda-feira (4) entra em vigor o reajuste inflacionário anual da tarifa de pedágio da Concessionária Rota do Atlântico. A partir da 0h, a tarifa básica será no valor de R$ 8,70, que representa o arredondamento da variação de IPCA (Índice de Preço ao Consumidor) dos últimos 12 meses. Atualmente a tarifa básica é R$ 8,30. A atualização foi autorizada pela Agência Regulação de Pernambuco (ARPE), com publicação no Diário Oficial do Estado no último dia 19 de dezembro.

 O pedágio é uma das formas de remuneração dos cerca de R$ 470 milhões investidos pela Concessionária até o momento, para garantir a agilidade e a segurança viária. O valor abrange o Serviço 24 horas, que conta com guinchos leve e pesado, ambulância e viaturas de inspeção de tráfego acionados através do monitoramento de 50 câmeras distribuídas ao longo da rodovia ou pelo telefone de emergência 0800.031.0009. 

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Ao longo deste último ano, a Concessionária realizou por dia uma média de oito atendimentos de socorro mecânico, quatro atendimentos para remoção de veículos, além de um atendimento pré-hospitalares a cada seis, somando um total de 4.163 ocorrências ao longo deste ano. 

*Da assessoria 

Uma nova rodada de aumentos nos preços dos alimentos e dos combustíveis pesou no orçamento das famílias em novembro. A inflação oficial no País subiu 0,89%, maior resultado para o mês em cinco anos, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira (8) pelo IBGE.

O resultado superou até as estimativas mais pessimistas de analistas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma inflação mediana de 0,78%. A taxa acumulada em 12 meses subiu a 4,31% em novembro, superando o centro da meta de 4% perseguida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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"O processo inflacionário está menos benigno, mas também não chega a ser tão pessimista, não é uma hiperinflação. Preocupa no sentido de que a nossa meta não é mais 4,50% como no passado, caiu para 3,75% em 2021", avaliou o economista Victor Wong, da gestora de recursos Vinland Capital.

Economistas revisaram para cima suas projeções para a inflação de 2020, embora todas ainda dentro do intervalo de tolerância. O Itaú Unibanco estima um IPCA entre 1,20% e 1,30% no mês de dezembro, levando o índice a uma taxa entre 4,40% e 4,50% no fechamento do ano. A expectativa é que a inflação acumulada em 12 meses acelere nos meses seguintes até alcançar o pico de 5,70% em maio do ano que vem, mas os resultados mensais devem vir mais baixos do que os atuais, segundo a economista Julia Passabom, do Itaú Unibanco.

Acima da meta

"Vamos passar uma boa parte de 2021 com o IPCA acima do teto da meta em 12 meses, por isso vai ser importante vermos alguns alívios na margem", disse Passabom, que prevê um IPCA de 3,10% no fechamento de 2021.

A leitura mais pressionada do que o esperado em novembro não altera o cenário ainda benigno da inflação nem deve mudar, por ora, a avaliação do Copom sobre os rumos da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2,00% ao ano, na reunião que começou ontem e termina hoje, opinou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. "Não vai ter nenhum efeito nessa reunião do Copom, ele vai reafirmar o choque como temporário", acredita Sanchez.

No IPCA, os custos de alimentação e bebidas aumentaram 2,54% em novembro, depois de já terem subido 1,93% em outubro. Houve uma disseminação maior de produtos alimentícios com aumento de preços em novembro do que em outubro.

As carnes ficaram 6,54% mais caras, item de maior impacto sobre o IPCA do mês. As famílias também pagaram mais pela batata-inglesa, tomate, arroz e óleo de soja. De janeiro a novembro, os preços dos alimentos já subiram 12,14%. Em 12 meses, os gastos das famílias com alimentação cresceram 15,94%, maior variação desde outubro de 2003.

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, o IPCA ao fim de 2019 estava pressionado especificamente pelas carnes, enquanto que a taxa de inflação acumulada neste ano mostra uma pressão mais disseminada dos itens alimentícios, como batata, tomate, óleo de soja e arroz.

"Com a redução do dólar, a melhora do cenário econômico, uma eventual retirada do auxílio emergencial, pode ser que tenha arrefecimento dos preços alimentícios em particular", acrescentou Kislanov.

Gasolina cara

Outra fonte de pressão sobre a inflação vem dos combustíveis. A gasolina subiu 1,64% em novembro, o sexto mês seguido de aumentos. O preço do etanol disparou 9,23%.

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, desceu de 68% em outubro para 67% em novembro. Por outro lado, entre os itens alimentícios, a difusão cresceu de 73% em outubro para 80% em novembro. Ou seja, houve menos itens não alimentícios com reajustes em novembro do que em outubro, o que pode refletir os descontos da campanha Black Friday no varejo.

"A coleta de novembro fechou exatamente no dia 27 de novembro, dia da Black Friday mesmo, mas houve algumas promoções ao longo do mês. Pode ter efeito de Black Friday e de alguns descontos que foram concedidos", confirmou Kislanov.

Apesar da aceleração na inflação, o IBGE ainda não vê sinais de pressão de demanda sobre o IPCA.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A alta de 0,24% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto foi o resultado mais elevado para o mês desde 2016, quando aumentou 0,44%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9).

Em agosto de 2019, o IPCA ficou em 0,11%. Com o resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 2,31% em julho para 2,44% em agosto, ante uma meta de 4% perseguida pelo Banco Central este ano.

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Três dos nove grupos de despesas que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior variação negativa, -0,52%, foi do grupo Vestuário, que já havia recuado nos meses de maio (-0,58%) e junho (-0,46%). Em julho, ficaram mais baratos roupas masculinas (-1,40%), femininas (-0,61%) e calçados e acessórios (-0,31%), enquanto as roupas infantis subiram 0,18%. Já as joias e bijuterias aumentaram 1,04%, acumulando uma elevação de 7,61% no ano.

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"Vestuário tem a terceira queda seguida, a gente pode imaginar que tem a ver com a pandemia. Teve queda na demanda, as pessoas têm ficado mais em casa", disse Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE. "Tem um componente dele que é a parte de joias e bijuterias que está em alta. Joias são muito influenciadas pelo preço do ouro, que é regulado pelo mercado internacional", completou.

Os demais recuos em julho ocorreram nos grupos Despesas Pessoais (-0,11%) e Educação (-0,12%).

Entre as altas, a mais acentuada foi a de Artigos de Residência, 0,90%, sob influência dos artigos de TV, som e informática (2,87%), que contribuíram com 0,02 ponto porcentual para o IPCA de julho.

Os preços dos eletrodomésticos e equipamentos também subiram, 1,01%, enquanto os itens de mobiliário permaneceram em queda, -0,22%.

Também houve aumentos de preços em julho nos grupos Habitação (0,80%), Transportes (0,78%), Saúde e cuidados pessoais (0,44%), Comunicação (0,51%) e Alimentação e bebidas (0,01%).

As famílias brasileiras gastaram 0,78% a mais com Transportes em julho, um impacto de 0,15 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de julho foi puxada pela gasolina, que ficou 3,42% mais cara, item de maior pressão na inflação do mês, o equivalente a 0,16 ponto porcentual.

Os preços dos combustíveis subiram 3,12% em julho. Também ficaram mais caros o etanol (0,72%), gás veicular (0,56%) e óleo diesel (4,21%).

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Por outro lado, as passagens aéreas caíram 4,21% em julho, após o tombo de 26,01% em junho. O item deu uma contribuição negativa de apenas 0,01 ponto porcentual no IPCA de julho, assim como o transporte por aplicativo, que passou de uma queda de 13,95% em junho para redução de 8,17% em julho.

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, a flexibilização das medidas de isolamento social adotadas no combate à pandemia da covid-19 ainda não se reflete nos preços das passagens aéreas.

"Para a passagem aérea, a coleta é com dois meses de antecedência. Então os preços foram coletados em maio para viagens em julho. A quantidade de voos tem aumentado mais agora em julho e agosto, então isso vai ter reflexo mais para frente, disse Kislanov. "Transporte por aplicativo tem oferta e demanda, mas também os custos. A gasolina tem subido, os combustíveis têm subido", completou ele, referindo às quedas menores em ambos os itens em julho ante o resultado de junho.

No ano, as passagens aéreas acumulam um recuo de 57,02%, enquanto o transporte por aplicativo cai 24,17%.

Ainda em Transportes, o metrô subiu 0,94% em julho, em função do reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro vigente desde 11 de junho.

Os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (15) pelo Banco Central mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 1,53% para 1,60%. Há um mês, estava em 1,59%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,10% para 3,00%. Quatro semanas atrás, estava em 3,20%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

A expectativa de inflação no curto prazo tem sido bastante afetada pela perspectiva de que, com a pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica seja fortemente prejudicada, com impactos negativos sobre a demanda por produtos e baixa da inflação.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA recuou 0,38% em maio. No acumulado do ano, a taxa está negativa em 0,16%.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 1,67% para 1,51%. Para 2021, a estimativa do Top 5 passou de 3,25% para 2,80%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 1,61% e 3,00%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, igual ao visto um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, ante 3,38% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias

Em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, a projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis foi de 1,53% para 1,57%. Houve 92 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 1,58%.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,15% para 3,00%. Há um mês, estava em 3,20%. A atualização no Focus foi feita por 88 instituições.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os preços da economia voltaram a recuar pelo segundo mês consecutivo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de uma deflação de 0,31% em abril para uma queda de 0,38% em maio, o menor resultado em mais de duas décadas, informou o IBGE.

"Essa é a segunda maior deflação do Plano Real", ressaltou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

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Com um cenário inflacionário tão comportado, o Itaú Unibanco espera que o Banco Central (BC) corte em 0,75 ponto porcentual a taxa básica de juros, a Selic, na reunião de junho, para 2,25% ao ano até o fim de 2020.

"A inflação não é um risco para a política monetária, olhando esse cenário benigno para 2020 e a propagação para 2021", resumiu a economista Julia Passabom, do Itaú Unibanco.

A queda nos preços dos combustíveis e das passagens aéreas puxou a deflação em maio, mas as famílias também gastaram menos com habitação, vestuário, saúde e despesas pessoais. Os alimentos subiram menos, embora os preços ainda persistam em patamar elevado. Cenoura e frutas ficaram mais baratas, enquanto cebola, batata-inglesa, feijão carioca e carnes pesaram mais no orçamento. "O nível de preços continua alto, e ficou um pouquinho mais alto. Essa demanda elevada também ajuda a segurar os preços lá em cima", lembrou Pedro Kislanov, gerente do IPCA do IBGE.

A taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses desacelerou de 2,40% em abril para 1,88% em maio, ante uma meta de 4% perseguida pelo BC ao fim deste ano. O resultado de maio foi o mais baixo desde janeiro de 1999, quando a taxa em 12 meses estava em 1,65%.

"De uma maneira geral, a deflação em maio e abril mostrou a pressão da recessão causada pelas medidas de distanciamento social nos preços de serviços e produtos. Mas, como parece que abril foi o fundo do poço para a atividade, já trabalhamos com expectativa de uma taxa positiva em junho (no IPCA do mês)", afirmou o economista sênior do Banco MUFG Brasil, Carlos Pedroso.

Para Kislanov, os últimos reajustes dos combustíveis nas refinarias e a flexibilização das medidas de isolamento social podem pressionar a inflação em junho. "Em relação ao isolamento social, a gente tem de aguardar para ver, pode ser que haja maior movimentação na economia e que possa se refletir nos preços de serviços", disse.

De janeiro a maio, os combustíveis contribuíram para conter o IPCA. A gasolina acumulou uma queda de preços de 14,64% nos cinco primeiros meses do ano de 2020. O etanol recuou 18,14% no período, enquanto o óleo diesel diminuiu 14,43%.

O economista Vitor Vidal, da corretora XP Investimentos, acredita que a alta dos preços de petróleo puxada pela retomada econômica no mundo, e, em consequência da gasolina, é o maior risco de pressão sobre a inflação neste ano. No entanto, ele avalia que essa recuperação da economia ainda deve ser lenta, mantendo os preços em níveis bastante baixos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda de 0,38% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio foi o mais baixo resultado desde agosto de 1998, quando recuou 0,51%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio de 2019, o IPCA ficou em 0,13%. Com o resultado de maio de 2020, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses desacelerou de 2,40% em abril para 1,88%, ante uma meta de 4% perseguida pelo Banco Central este ano.

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A taxa do IPCA em 12 meses foi a mais baixa desde janeiro de 1999, quando estava em 1,65%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,38% em maio, ante um recuo de 0,31% em abril, informou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A deflação registrada foi menor que a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, calculada em -0,46%, mas ficou no intervalo das previsões, todas de queda, de 0,61% a 0,35%.

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O IPCA acumula queda de 0,16% no ano, segundo o IBGE. Em 12 meses, o resultado é de alta de 1,88%, acima da mediana de 1,80% das projeções (intervalo de 1,64% a 1,91%).

Os economistas do mercado financeiro cortaram novamente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020 e 2021. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 1,59% para 1,57%. Há um mês, estava em 2,20%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,20% para 3,14%. Quatro semanas atrás, estava em 3,40%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

A expectativa de inflação no curto prazo tem sido bastante afetada pela perspectiva de que, com a pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica seja fortemente prejudicada, com impactos negativos sobre a demanda por produtos e baixa da inflação.

No início do mês, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA recuou 0,31% em abril - o menor índice desde agosto de 1998. No acumulado do ano, a taxa está positiva em 0,22%.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 1,61% para 1,33%. Para 2021, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,10% e 3,50%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, igual ao visto um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,38%, ante 3,50% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias úteis

Em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, a projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis foi de 1,58% para 1,53%. Houve 48 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 2,10%.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis seguiu em 3,20%. Há um mês, estava em 3,30%. A atualização no Focus foi feita por 45 instituições.

Preços administrados

O relatório do BC indicou manutenção na projeção para os preços administrados em 2020. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano seguiu em alta de 1,00%. Para 2021, a mediana permaneceu em alta de 3,80%. Há um mês, o mercado projetava aumentos de 1,40% e de 3,80% para os preços administrados em 2020 e 2021, respectivamente.

As famílias voltaram a gastar mais com alimentos no mês de abril. O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma taxa de 1,13% em março para 1,79% em abril, maior impacto de grupo sobre a inflação oficial do último mês, uma contribuição de 0,35 ponto porcentual. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, os alimentos ficaram mais caros por uma pressão de aumento na procura, mas também por questões climáticas que prejudicaram algumas lavouras, o que reduziu a oferta de alguns itens in natura.

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A alimentação no domicílio passou de uma alta de 1,40% em março para um avanço de 2,24% em abril. Houve alta de preços na cebola (34,83%), batata-inglesa (22,81%), feijão-carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%).

"Tem um lado de restrição de oferta, tem um lado de aumento da demanda, principalmente no caso dos alimentos que são alimentos menos perecíveis", justificou Pedro Kislanov.

Por outro lado, as carnes ficaram 2,01% mais baratas, no quarto mês consecutivo de quedas.

A alimentação fora do domicílio acelerou de um aumento de 0,51% em março para 0,76% em abril, puxada pela alta do lanche (3,07%). Já a refeição fora de casa teve redução de 0,13%.

O dólar opera em baixa no mercado doméstico na manhã desta sexta-feira (8), em linha com a queda predominante no exterior e diante de uma realização de ganhos, após a moeda ter fechado ontem no recorde nominal, a R$ 5,8409 no mercado à vista. Lá fora, a redução de posições cambiais ocorre em meio ao alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Os investidores monitoram ainda a queda das taxas de juros, na esteira da deflação de 0,31% do IPCA em abril, ante alta de 0,07% em março. O tombo do indicador no mês passado é maior que a mediana esperada pelo Projeções Broadcast (-0,25%) e dentro do intervalo (de -0,12% a -0,47%).

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Os ajustes por enquanto são moderados, com investidores à espera do relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos em abril. O documento deve mostrar eliminação de 21 milhões de empregos e um salto na taxa de desemprego de 4,4% para 15%, refletindo impacto severo da pandemia do coronavírus na economia, segundo as medianas das estimativas do Projeções Broadcast. Está no radar ainda o conturbado cenário político local, que pode exercer alguma pressão mais tarde em meio à chegada do fim de semana.

Mais cedo, o IGP-DI de abril mostrou alta de 0,05%, com forte desaceleração ante o avanço de 1,64% em março, ficando abaixo do piso das estimativas (+0,08% a 0,76%). Já o IPC-S teve deflação de 0,34%, de -0,18% em abril.

Às 9h26 desta sexta-feira, o dólar à vista caía 1,30%, a R$ 5,7651. O dólar para junho recuava 1,21%, a R$ 5,7755 (-0,90%).

A alta de 0,25% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro foi o mais baixo resultado para o mês desde o ano 2000, quando subiu 0,13%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro de 2019, o IPCA ficou em 0,43%.

Com o resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses desacelerou de 4,19% em janeiro para 4,01% em fevereiro, praticamente no centro da meta de 4% perseguida pelo Banco Central este ano.

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Impacto das carnes

Passado o choque de preços, as carnes ficaram mais baratas em fevereiro, depois de já terem recuado em janeiro. Os preços das carnes caíram 3,53% em fevereiro, após uma queda de 4,03% em janeiro.

O item deu a maior contribuição negativa para a inflação do último mês: -0,09 ponto porcentual.

O grupo Alimentação e bebidas saiu de uma taxa de 0,39% em janeiro para 0,11% em fevereiro, uma contribuição de 0,02 ponto porcentual.

Nos dois primeiros meses do ano, as carnes ficaram 7,42% mais baratas.

"O Rio foi a região que teve maior queda nos preços. Foi por uma dinâmica do comércio local. No Rio de Janeiro, as carnes caíram mais de 16,16% nos dois primeiros meses do ano", ressaltou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

O custo da alimentação no domicílio cresceu 0,06% em fevereiro, após um avanço de 0,20% em janeiro. Apesar da trégua das carnes, as famílias pagaram mais pelo tomate (18,86%) e pela cenoura (19,83%). Nos dois primeiros meses do ano, o preço do tomate já subiu 35,17%, enquanto a cenoura aumentou 36,51%.

"Com essas altas no tomate e cenoura, principalmente, acabou compensando (queda das carnes). As hortaliças também", explicou Kislanov.

A alimentação fora do domicílio subiu 0,22% em fevereiro, ante um aumento de 0,82% em janeiro. A refeição ficou 0,35% mais cara em fevereiro, enquanto o lanche aumentou 0,02%.

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,19% para 3,20%. Há um mês, estava 3,25%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

No início de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,25% em janeiro.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 permaneceu em 3,16%. Para 2021, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,73%. Quatro semanas atrás, as expectativas já estavam nesses patamares.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, ante 3,50% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, também ante 3,50% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis permaneceu em 3,20%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 55 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,21%.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis seguiu em 3,70%. Há um mês, também estava em 3,70%. A atualização no Focus foi feita por 51 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em fevereiro de 2020, de alta de 0,16% para 0,15%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,21%.

Para março, a projeção no Focus foi de alta de 0,17% para 0,14% e, para abril, seguiu em alta de 0,35%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,20% e 0,34%, respectivamente.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,56% para 3,66% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,40%.

Preços administrados

O relatório do BC indicou, ainda, alteração na projeção para os preços administrados em 2020. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 3,60% para 3,54%. Para 2021, a mediana passou de alta de 3,80% para 3,75%. Há um mês, o mercado projetava aumentos de 3,75% e de 3,78% para os preços administrados em 2020 e 2021, respectivamente.

IGP-M

O Focus mostrou, por fim, que a mediana das projeções do IGP-M de 2020 passou de 3,96% para 3,98%. Há um mês, estava em 4,00%. No caso de 2021, o IGP-M projetado seguiu em alta de 4,00%, igual a quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,20% para 3,19%. Há um mês, estava 3,40%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%). No início de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,25% em janeiro.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 permaneceu em 3,16%. Para 2021, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,73%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,40% e 3,75%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, ante 3,50% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, também ante 3,50% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias

A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 3,22% para 3,20%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 64 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,35%.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis passou de 3,75% para 3,70%. Há um mês, estava em 3,75%. A atualização no Focus foi feita por 59 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em fevereiro de 2020, de alta de 0,17% para 0,16%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,23%.

Para março, a projeção no Focus foi de alta de 0,18% para 0,17% e, para abril, seguiu em alta de 0,35%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,22% e 0,34%, respectivamente.

A inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,52% para 3,56% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,44%.

Preços administrados

O relatório do BC indicou nesta manhã alteração na projeção para os preços administrados em 2020. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 3,68% para 3,60%. Para 2021, a mediana seguiu em alta de 3,80%. Há um mês, o mercado projetava aumentos de 3,79% e de 3,80% para os preços administrados em 2020 e 2021, respectivamente.

IGP-M

O Focus também mostrou que a mediana das projeções do IGP-M de 2020 passou de 3,98% para 3,96%. Há um mês, estava em 4,05%. No caso de 2021, o IGP-M projetado seguiu em alta de 4,00%, igual a quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,40% para 3,25%. Há um mês, estava em 3,58%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,25% em janeiro.

Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. Considerando o cenário de mercado, a projeção para o IPCA em 2020 estava em 3,5% e, para 2021, em 3,4%.

No Focus de hoje, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 3,40% para 3,16%. Para 2021, a estimativa do Top 5 foi de 3,75% para 3,73%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,50% e 3,75%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, ante 3,75% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, ante 3,75% de quatro semanas antes.

O IPCA de janeiro trouxe pela primeira vez dados coletados por um robô. O item que inaugurou essa forma de coleta foi o transporte por aplicativo (com queda de preços de 0,54% em janeiro), que também está estreando na cesta de consumo das famílias. O indicador de janeiro foi o primeiro a ser divulgado com estrutura de ponderações atualizada com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017/2018.

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, o resultado do item passagens aéreas coletado por robôs passará a ser divulgado no IPCA-15 de fevereiro e no IPCA de fevereiro. A coleta por robô de preços de hospedagens e hotéis está em fase de testes, mas deve começar a ser divulgada em breve.

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"A ideia é coletar tudo o que a gente já coleta online, fazer essa coleta automatizada por robô também. A gente ganha muito em eficiência, não precisa ter uma pessoa entrando no site também. Tudo que a gente puder coletar online, a gente quer expandir e coletar por robô", disse Kislanov.

O IPCA de janeiro trouxe 58 novos subitens, enquanto 64 subitens que integravam a antiga cesta saíram do índice. Outros 319 subitens foram mantidos pela pesquisa do IBGE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço dos alugueis de imóveis superou a inflação devido à alta do último mês de 2019. De acordo com o Índice FipeZap de Locação Residencial, a alta foi de 4,93% no ano passado. Desde 2013, é a primeira vez que os indicadores superam a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2019 em 4,31%. Em contrapartida, a elevação foi menor do que os 7,30% do índice Geral de Preços de Mercado da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV). Esse último indicador é utilizado para corrigir a maioria dos contratos de locação em vigência.

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