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Diante de uma multidão de 1,5 milhão de peregrinos, o papa Francisco presidiu neste domingo a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, no último dia de sua visita a Portugal para o evento, a maior reunião internacional de católicos.

Aclamado por fiéis emocionados, o pontífice argentino, de 86 anos, teve o último encontro com a multidão durante a JMJ em uma área próxima ao rio Tejo.

"Vocês são a esperança para um mundo diferente. Obrigado, sigam em frente", afirmou Francisco em espanhol, ao final de uma cerimônia em que também pediu às novas gerações que trabalhem pela paz.

"Sinto uma grande dor pela querida Ucrânia, que continua sofrendo tanto. Amigos, permitam que eu também, já velho, compartilhe com vocês um sonho que carrego no coração, o sonho da paz", acrescentou o líder espiritual de 1,3 bilhão de católicos.

Tanto na vigília de sábado como na eucaristia de domingo, o espaço criado para a JMJ em um antigo aterro sanitário na região de Lisboa reuniu 1,5 milhão de pessoas, informou o Vaticano, com base em uma estimativa das autoridades portuguesas.

Após dormir ao relento durante uma noite quente de verão (hemisfério norte), os jovens acordaram ao ritmo da música selecionada por um padre-DJ português em um cenário que lembrava o de um grande festival. A temperatura durante o dia pode alcançar 40 graus na capital lusitana.

- Seul receberá a JMJ em 2027 -

Após percorrer uma longa distância no "papamóvel", Francisco presidiu a missa em um grande altar, diante de mais de um milhão de fiéis, além de 10.000 padres, 700 bispos e 30 cardeais.

"É extraordinário poder estar aqui para ver o nosso papa Francisco, que consegue unir as pessoas de todo o mundo", afirmou Pimentel Gomes, padre brasileiro de 52 anos.

Antes de concluir a cerimônia, Francisco revelou uma das informações mais aguardadas de cada edição ao anunciar que Seul, capital da Coreia do Sul, será a sede da próxima JMJ.

"Assim, em 2027, da fronteira ocidental da Europa seguiremos para o Extremo Oriente. E este é um belo sinal da universalidade da Igreja”, afirmou Francisco, enquanto vários jovens da Coreia do Sul, país onde 11% da população se declara católica, exibiam bandeiras de sua nação.

Depois da missa, o pontífice tem um encontro previsto com os 24.000 voluntários que trabalharam na organização da edição portuguesa da JMJ - que foi adiada em um ano devido à pandemia de covid-19 -, antes de retornar ao Vaticano.

- Espontâneo -

Na manhã de sábado, o papa foi recebido por 200.000 fiéis no santuário de Fátima, 130 km ao norte de Lisboa, onde rezou ao lado de jovens enfermos, pessoas com deficiências e seis detentos.

Ao contrário do que estava previsto, o pontífice improvisou quase todo o discurso e não fez as referências imaginadas à paz e à guerra na Ucrânia, que já havia mencionado em um discurso na quarta-feira.

Francisco - que atualmente se desloca em uma cadeira de rodas ou com o auxílio de uma bengala devido ao estado de saúde cada vez mais frágil - já havia modificado o roteiro de um de seus discursos na sexta-feira, após explicar que não estava conseguindo ler bem.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, informou à AFP que a mudança de sexta-feira foi motivada de fato por "um reflexo provocado pela iluminação", enquanto o de sábado foi uma "escolha" do pontífice.

Após descrever o papa como "cansado" no início da visita por sua agenda repleta de eventos, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou ao canal de televisão público RTP que o pontífice "acabou em grande forma nos últimos dois dias".

"À medida que o dia avançava, ele demonstrava uma alegria, estava relaxado... Deixava de lado os papéis, falava o que estava no coração", declarou o chefe de Estado, um conservador e católico fervoroso.

Durante a visita, a mais longa de um papa a Portugal, o primeiro pontífice latino-americano da história abordou vários temas, como o meio ambiente, as redes sociais, a guerra na Ucrânia ou a pedofilia na Igreja.

O papa Francisco chegou nesta quarta-feira (2) em Lisboa, onde é aguardado por quase um milhão de jovens peregrinos de todos os continentes para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um grande evento para uma Igreja Católica em plena reflexão sobre seu futuro.

Com 11 discursos e 20 eventos públicos previstos, a agenda da 42ª viagem ao exterior do pontífice será intensa para o jesuíta argentino, de 86 anos, que passou por uma cirurgia no abdômen há dois meses.

"Voltarei (da viagem) rejuvenescido", afirmou o papa a um grupo de 80 jornalistas que o acompanharam no avião, que pousou às 9H45 locais (5H45 de Brasília) no aeroporto militar de Lisboa, onde ele foi recebido pelo presidente de Portugal, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa.

O estilo direto e espontâneo de Francisco rendeu uma grande popularidade entre os jovens e muitos esperam que ele aborde em Lisboa temas importantes para esta geração, como a guerra na Ucrânia, o meio ambiente ou a justiça social, no momento em que a Igreja Católica enfrenta o desafio da secularização na Europa.

Os organizadores da JMJ esperam a presença de um milhão de peregrinos, procedentes de mais de 200 países, em uma semana de atos festivos, culturais e espirituais que começou na terça-feira com a missa de abertura celebrada em um parque no centro da capital portuguesa.

As autoridades de Lisboa mobilizaram 16.000 integrantes das forças de segurança, do serviço de proteção civil e do setor de emergências médicas para o evento.

A menos de dois meses do início no Vaticano de uma assembleia que deve examinar o futuro da Igreja, a JMJ é vista como um termômetro sobre a posição dos jovens católicos a respeito de questões como o tratamento das pessoas LGBTQIA+, o eventual casamento dos padres ou a posição das mulheres.

- Saúde frágil -

Antes do primeiro encontro com os jovens na quinta-feira, a agenda de Francisco será dedicada nesta quarta-feira às autoridades e ao clero de Portugal, país em que 80% dos 10 milhões de habitantes se definem como católicos.

Francisco fará o primeiro discurso às autoridades e ao corpo diplomático no Centro Cultural de Belém. Durante a tarde se reunirá com representantes do clero português no Mosteiro dos Jerônimos.

Quarto papa a visitar Portugal, onde já esteve em 2017, Francisco pode aproveitar a JMJ para abordar a delicada questão dos abusos sexuais de menores de idade na Igreja, seis meses após a publicação de um relatório impactante de uma comissão de especialistas independentes.

O documento, divulgado em fevereiro após a investigação solicitada pela Conferência Episcopal portuguesa, revelou que 4.815 menores foram vítimas de abusos sexuais em um ambiente religioso desde 1950. As agressões foram ocultadas pela cúpula eclesiástica de forma "sistemática", segundo o relatório dos especialistas.

De acordo com a Conferência Episcopal e a direção do comitê organizador local da JMJ, o papa deve reunir-se em caráter privado com vítimas dos abusos, mas o encontro não aparece em sua agenda oficial.

No sábado, Francisco fará uma rápida visita ao santuário de Fátima, antes de retornar a Lisboa para participar em uma grande vigília e presidir a missa final da JMJ no domingo.

Considerada a maior reunião internacional de católicos, a JMJ foi criada em 1986 por iniciativa de João Paulo II. A edição de Lisboa deveria ter acontecido em 2022, mas foi adiada devido à pandemia.

Depois dos encontros no Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019), esta é a quarta JMJ para Francisco, cuja saúde parece cada vez mais frágil. Hospitalizado três vezes desde 2021, o pontífice argentino se desloca atualmente em uma cadeira de rodas ou com o auxílio de uma bengala.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior encontro católico do mundo, começa oficialmente nesta terça-feira (1º) em Lisboa, um dia antes da chegada a Portugal do papa Francisco, que, aos 86 anos e apesar do frágil estado de saúde, deve se reunir com mais de um milhão de fiéis nos próximos dias.

Francisco deve desembarcar na quarta-feira (2) na capital portuguesa. O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, será o responsável por presidir a missa de abertura da JMJ em um grande parque no centro da cidade a partir das 19h00 (15h00 de Brasília).

As autoridades locais calculam a presença de quase 300.000 fiéis neste primeiro encontro, mas o público deve alcançar um milhão de peregrinos na missa final, que será celebrada pelo papa no próximo domingo (6).

A agenda da 42ª viagem do pontífice ao exterior desde sua eleição em 2013 é bastante intensa, com uma dezena de discursos e quase 20 eventos previstos, apenas dois meses após a cirurgia no abdômen que exigiu vários dias de hospitalização.

- "Momento especial" -

A visita papal de cinco dias mobilizará 16.000 integrantes das forças de segurança, do serviço de proteção civil e do setor de emergência médica. Várias rodovias e estações de metrô permanecerão fechadas. Os controles na fronteira com a Espanha serão restabelecidos de maneira excepcional.

"É um evento único por sua magnitude”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, recordando que o número de peregrinos aguardados representa 10% da população portuguesa, que é de 10 milhões habitantes.

"Acredito que será uma experiência incrível estar no mesmo lugar que o papa", afirmou Barbara Weisz, uma estudante americana de 19 anos, que viajou ao lado de 30 amigos de uma igreja de San Diego (Califórnia).

"É um sentimento especial, estar ao lado de tantos jovens que compartilham as mesmas crenças", acrescentou ao lado dos colegas de viagem, reunidos diante de um hotel para visitar a cidade antes da missa de abertura.

Os diversos grupos começam a lotar as ruas de Lisboa, em particular nas proximidades das principais igrejas da cidade, onde os voluntários, com camisas amarelas, recebem os peregrinos.

"É um momento especial. Você precisa fazer pelo menos uma vez na vida", disse o peregrino Samuel Navarro, um estudante espanhol de 19 anos.

- Violência sexual -

Na quarta-feira, o papa fará o primeiro discurso diante das autoridades portuguesas e do corpo diplomático. Na quinta-feira e na sexta-feira, Francisco se reunirá com grupos de jovens e voluntários.

O pontífice deve passar a manhã de sábado no célebre santuário de Fátima, que fica 130 km ao norte de Lisboa e que ele visitou em 2017, e participará em uma grande vigília em um parque da capital antes de presidir a missa final de domingo.

Embora o Vaticano não tenha confirmado de forma oficial, de acordo com a Conferência Episcopal portuguesa, o papa deve ter um encontro privado com vítimas de agressões sexuais contra menores de idade cometidas por membros do clero português, seis meses após a publicação de um relatório impactante sobre o tema.

A investigação de uma comissão de especialistas independentes, solicitada pela cúpula católica portuguesa, destacou que pelo menos 4.815 menores foram vítimas de violência sexual dentro da Igreja desde 1950.

Até o momento, no entanto, não foi divulgado nenhum detalhe sobre o encontro com as vítimas portuguesas.

"Sei que acontecerá e que será comunicado, mas não sei onde será nem com quantas pessoas", disse o cardeal Clemente.

"Da parte da Igreja portuguesa, o empenho é total para resolver a questão", destacou em uma entrevista coletiva na segunda-feira.

Dois meses depois de uma cirurgia no abdômen, o papa Francisco chega a Lisboa na quarta-feira (2) para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), da qual participarão um milhão de jovens católicos de todo o planeta.

Apesar das duas internações este ano, Francisco, de 86 anos, está com a agenda lotada para esta viagem de cinco dias, a 42ª desde sua eleição em 2013.

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O papa proferirá nada menos que onze discursos e realizará vinte encontros ao longo destes dias na capital portuguesa.

Jorge Bergoglio, cujo estilo direto e espontâneo é muito popular entre os jovens, abordará temas importantes para esta geração, como o desafio climático, em um momento em que a Igreja Católica perde raízes na Europa e reflete sobre seu futuro.

Os organizadores esperam cerca de um milhão de peregrinos de todos os continentes para esta semana de encontros festivos, culturais e espirituais que se iniciam na terça-feira (1º). O governo português prevê entre "um milhão e um milhão e meio de pessoas".

"A visita papal mais longa já feita a Portugal" vai implicar o destacamento de 16 mil elementos das forças de ordem, proteção civil e serviço de emergência médica, disse o chefe do Sistema de Segurança Interna, Paulo Viseu Pinheiro.

Várias rodovias e estações de metrô vão fechar, em um desafio para esta cidade de 550 mil habitantes, que já recebe muitos turistas neste verão.

- Encontro com vítimas de abusos -

Na quarta-feira, o papa fará seu primeiro discurso perante as autoridades do país e do corpo diplomático. Na quinta e na sexta-feira ele se reunirá com grupos de jovens e voluntários.

No sábado, passará a manhã no famoso santuário de Fátima, situado 130 quilômetros ao norte de Lisboa, onde já esteve em 2017, e participará de um evento em um parque da capital antes de presidir a missa final no domingo.

Na praça principal de Lisboa, faixas verdes da JMJ cercam a imensa estátua do Marquês de Pombal. Um pouco mais acima, a estrutura metálica do altar onde ocorrerá o serviço dominical ganha corpo no parque Eduardo VII, que domina os bairros antigos da capital, banhados pelo rio Tejo.

O pontífice planeja ainda um encontro privado com vítimas de agressões sexuais a menores cometidas por membros do clero português, seis meses após a publicação de um relatório chocante sobre o assunto.

O estudo, encomendado pela hierarquia eclesiástica portuguesa a uma comissão de especialistas independentes, constatou que pelo menos 4.815 menores foram vítimas de abusos sexuais na Igreja desde 1950.

Como o resto da Europa, Portugal, com 80% de seus 10 milhões de habitantes que se declaram católicos, enfrenta "uma regressão da religiosidade".

Mas "alguns grupos ainda são bastante fortes", por exemplo entre os universitários, disse à AFP José Pereira Coutinho, sociólogo da religião da Universidade Católica Portuguesa.

- Programa flexível -

"Muitos jovens que conheci não vão regularmente à missa dominical (...). O papa Francisco é uma grande força de atração para esses jovens, que têm uma relação muito distante com a Igreja", explica à AFP o bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ, Américo Aguiar.

Este evento, criado pelo papa João Paulo II em 1986, que constitui a maior congregação católica do mundo, estava previsto para agosto de 2022, mas foi adiado devido à pandemia.

Depois do Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019), esta é a quarta edição da JMJ para Francisco, que se locomove em cadeira de rodas ou com o auxílio de uma bengala.

Seu programa pode ser adaptado em função de seu estado de saúde "em torno das reuniões essenciais", disse o monsenhor Aguiar.

"Estamos cientes dos limites do papa", disse à AFP.

Apesar desses repetidos avisos médicos, Francisco continua viajando, com uma agenda especialmente lotada nos próximos meses.

Depois de Lisboa, ele deve viajar para a Mongólia no início de setembro e depois para Marselha, no sul da França, no dia 23 de setembro.

O papa Francisco afirmou neste domingo (27) que não sabe se estará na próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será em Lisboa, Portugal, em 2022.

Jorge Bergoglio, hoje com 82 anos, terá 85 na ocasião do evento. "Vão e testemunhem o que vocês viram e ouviram, não com muitas palavras, mas com gestos simples e cotidianos. Não sei se estarei na próxima JMJ, mas Pedro certamente estará lá e confirmará vocês na fé", disse o Papa, no encerramento da edição de 2019 da Jornada, realizada na Cidade do Panamá.

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Em outras ocasiões, Francisco já havia dito que acreditava que seu pontificado seria "breve", de "quatro ou cinco anos" - ele completará seis anos no comando da Igreja Católica no próximo mês de março.

Da Ansa

O papa Francisco inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (24), com uma missa para 250 mil fiéis, a edição 2019 da Jornada Mundial da Juventude, que acontece na Cidade do Panamá.

A homilia ocorreu na Cinta Costera, área verde situada na orla da capital panamenha, e o líder católico aproveitou a ocasião para pedir aos jovens que "não tenham medo de seguir em frente com essa energia renovadora".

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"Sigam em frente, mas não para criar uma Igreja paralela um pouco mais divertida ou 'cool' em um evento para jovens, como se isso pudesse deixá-los contentes. Pensar assim seria falta de respeito com vocês", declarou.

"Vocês, caros amigos, fizeram tantos sacrifícios para estar aqui e assim se tornar verdadeiros artesãos da cultura do encontro. Com seus gestos e suas posturas, com seus olhares, desejos e sobretudo sua sensibilidade, vocês desmentem e desacreditam todos aqueles discursos que se empenham em criar divisão", acrescentou.

Em meio a muita festa e músicas religiosas em ritmos latinos, Francisco ainda pediu para a multidão de jovens católicos do mundo todo mandar uma saudação para o papa emérito Bento XVI, que, segundo Jorge Bergoglio, acompanhava a missa pela televisão.

A JMJ 2019 deve receber mais de 300 mil fiéis e termina no próximo domingo (27). Um dos compromissos do Papa mais aguardados acontecerá nesta sexta-feira (25), quando ele confessará detentos em uma penitenciária juvenil.

A Jornada acontece a cada três anos, e a última edição havia sido em Cracóvia, na Polônia. 

Da Ansa

Brasileiros que vão participar da Jornada Mundial da Juventude, no Panamá, entre os dias 22 e 27 de janeiro, devem ficar atentos à caderneta de vacinação. O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), diante da estimativa de que o evento reúna cerca de meio milhão de participantes de mais de 100 países, o que facilita a disseminação de doenças infectocontagiosas.

Na última edição, em 2016, na Polônia, a delegação brasileira, com cerca de 13 mil participantes, foi a terceira mais numerosa, atrás somente da polonesa e da italiana.

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A orientação é que o calendário vacinal esteja atualizado, com especial atenção para as vacinas contra a febre amarela, exigida para a entrada no Panamá, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), a hepatite A; e a poliomielite. A dose contra a meningite (a ACWY, se possível) também foi recomendada pela entidade.

“Além da proteção individual, quem se vacina colabora para a proteção coletiva. O surto de sarampo enfrentado pelos estados do Amazonas e Roraima desde meados de 2018 foi originado a partir do contato de brasileiros não imunizados com pessoas infectadas em outro país. O mesmo aconteceu no Ceará entre 2013 e 2015”, destacou a SBIm, em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, o Panamá, assim como o Brasil, é área classificada como de risco para dengue e zika. É recomendável, portanto, o uso de repelentes durante a jornada.

Um grupo de rock formado por freiras se apresentará ao Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Com milhões de visualizações e diversos sucessos em aplicativos de streaming, a banda se prepara para o show diante de milhares de católicos de todo o mundo, que se reunirão no Panamá, a partir do dia 22 de janeiro.

As “Siervas” (Servas, em português) destoam das bandas de rock “convencionais” do cenário mundial, já que as integrantes seguem as tradições católicas. Com letras que falam sobre a Palavra de Deus, elas também não renunciam aos hábitos e véus nas cores preta e branca, o que chama atenção pela comparação.

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Formado por nove freiras católicas de sete países diferentes (Chile, China, Costa Rica, Equador, Japão, Peru e Filipinas), a banda foi formada há cinco anos e faz shows na américa latina com a objetivo de difundir os ensinamentos cristãos aos mais jovens, através do ritmo musical. “Esta é outra forma de levar nossa mensagem de evangelização, mostrar a nossa força. Também é uma música de que nós gostamos, que mostra muito do que somos”, explicou a vocalista e guitarrista de 37 anos, irmã Ivonne.

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“Queremos alcançar o maior número possível de pessoas, e se o Papa estiver incluído nisso, estamos mais do que satisfeitas”, revelou Ivonne. Com aproximadamente 20 vídeos no YouTube, as Siervas conquistaram seguidores em diversos países. O videoclipe da canção “Confía en Dios” (Confia em Deus), viralizou na web e atingiu quase dois milhões de acessos. Nele, as freiras tocam em um heliporto, no topo de um arranha-céu em Lima, capital do Peru.

As religiosas já cantaram para o Pontífice durante visitas ao México e Peru. “Até agora não pudemos conversar com o Papa. Nós adoraríamos se ele se aproximasse de nós” relatou a irmã, e revelou, “eu não saberia o que dizer, acho que iria desmaiar”. Desde sua formação em 2014, o grupo religioso já passou por diversas mudanças, pois as freiras precisam sair para cumprir o papel missionário. As Siervas complementarão a agenda no Panamá com apresentações em uma penitenciária feminina, em algumas escolas e em um hospital de câncer infantil.

Com uma grande missa, durante a qual pediu aos jovens que façam do Evangelho o "navegador" de suas vidas e da oração o primeiro "chat" de cada dia, o papa Francisco encerrou neste domingo na Polônia a 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude, cuja próxima edição será em 2019 no Panamá.

O Papa fez o anúncio na presença do presidente panamenho, Juan Carlos Varela, e os jovens receberam a notícia com entusiasmo.

"Anuncio com alegria que a próxima Jornada Mundial da Juventude (...) será em 2019 no Panamá", disse o pontífice argentino, um comunicado que muitos latino-americanos esperavam.

"O povo do Panamá se sente orgulhoso do fato de o Santo Padre ter reconhecido nosso país, cujos valores de paz, diálogo e convivência são similares aos que a JMJ porta", disse Varela em um comunicado.

O presidente centro-americano acompanhou 1.800 jovens panamenhos que viajaram a Cracóvia para participar do evento e que reuniu mais de dois milhões e meio de jovens para a missa de encerramento, segundo os organizadores.

"A JMJ é um poderoso chamado aos jovens para a construção de um mundo melhor", disse. "Trata-se de um evento de múltiplas implicações para o país e por isso vamos apoiar a arquidiocese do Panamá no que considerar necessário", explicou.

O Panamá tem 3,6 milhões de pessoas, a grande maioria católicas, embora com uma presença cada vez maior de evangélicos.

O Papa argentino acolheu a proposta do arcebispo do Panamá, José Domingo Ulloa, apoiado pelos bispos de toda a América Central, para realizar o evento mundial neste país.

A JMJ atrai em cada edição centenas de milhares de jovens de todas as partes do mundo que participam de várias atividades de reflexão, além de eventos culturais e artísticos, o que representa um verdadeiro desafio para este país tão pequeno.

"Primeiro quero agradecer a Deus. É como um milagre. Agradeço também ao Papa e ao presidente por tudo isso. Estamos super felizes. É uma bênção. Meu Deus, que felicidade!", comentou à AFP a panamenha Ivana Urrutia, de 16 anos, entre os presentes na grande festa da juventude católica.

O Evangelho, um navegador; a oração, um chat -

Aos jovens de todo o mundo que passaram a noite ao ar livre no imenso campo de Brzegi, nos arredores de Cracóvia, o papa convocou a converterem o Evangelho no "navegador" de suas vidas e a tornarem a oração seu primeiro "chat" do dia.

O Papa utilizou esta linguagem informática original na homilia de encerramento da JMJ, diante de dois milhões e meio de pessoas, um número que a polícia local não quis confirmar.

O Senhor "espera que, entre todos os contatos e os chats de cada dia, esteja em primeiro lugar o fio de ouro da oração", disse. "Deseja que a sua Palavra fale a cada uma das tuas jornadas, que o seu Evangelho se torne teu e seja o teu 'navegador' nas estradas da vida", acrescentou.

O Papa chegou ao imenso Campo da Misericórdia, a 12 quilômetros de Cracóvia, a bordo de um papamóvel branco, onde foi aplaudido por uma multidão entusiasmada de jovens de todas nacionalidades, acampados para compartilhar e meditar sob as estrelas sobre fraternidade e fé.

Francisco recomendou aos jovens que rejeitem a tristeza, "um vírus que infecta e bloqueia tudo, que fecha todas as portas, que impede de reiniciar a vida, de recomeçar"

"Sempre nos aguarda com esperança, mesmo quando nos fechamos nas nossas tristezas e dores, remoendo continuamente as injustiças recebidas e o passado. Mas, afeiçoar-nos à tristeza, não é digno da nossa estatura espiritual", explicou.

Com o mesmo tom, pediu aos jovens que instalem "a conexão mais estável: a de um coração que vê e transmite o bem sem se cansar", e que além disso é gratuita, acrescentou.

Na véspera, neste mesmo campo, o Papa convocou a multidão de jovens a não "vegetar" confortavelmente no sofá, em um novo e original apelo aos católicos para que construam um mundo mais justo.

Um discurso que continha muitas das diretrizes que transmite como chefe da igreja católica, direto e por vezes também espirituoso, com o qual o Papa argentino quis sacudir a consciência dos jovens e converter o "Woodstock católico" em um momento de reflexão.

O Papa Francisco, que viaja à Polônia no fim de julho, vai se reunir com um grupo de sobreviventes de Auschwitz durante a visita ao antigo campo nazista, paralelamente à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), objetivo essencial de sua visita.

Francisco irá a Auschwitz em 29 de julho, dois dias depois de sua chegada a Cracóvia, segundo o programa oficial.

Sua visita coincide com o 75o. aniversário da morte de São Maximiliano Kolbe, um franciscano polonês que voluntariamente se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. O papa rezará na cela onde o santo morreu em função de uma injeção letal.

Entre 1940 e 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau 1,1 milhão de pessoas.

A misericórdia será o tema central da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho, em Cracóvia, na Polônia, informou o bispo polonês Damian Muskus.

"A igreja da Polônia não usará as JMJ para criar polêmica ou para enviar ao mundo mensagens para promover seus interesses. Tudo ficará subordinado à mensagem central do papa Francisco, a misericórdia", afirmou.

O bispo fez referência à polêmica entre o episcopado polonês e a conferência europeia por um artigo publicado pela última na qual criticava o governo conservador polonês.

O papa Francisco agradeceu neste domingo ao povo brasileiro pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Quero enfatizar meus agradecimentos aos brasileiro: é uma boa gente a do Brasil, um povo de grande coração. Não me esqueço de sua calorosa recepção, da sua cordialidade, de seus olhares, de sua alegria. É um povo generoso. Peço ao senhor que os abençoe", declarou o papa perante milhares de fiéis presentes hoje na Praça São Pedro apesar das altas temperaturas.

No primeiro Ângelus desde que deixou o Brasil e regressou ao Vaticano, o papa Francisco agradeceu em especial a "todos os jovens que participaram com sacrifícios" e "ao Senhor, pelos encontros com os pastores e o povo desse grande país que é o Brasil, assim como suas autoridades e os voluntários". "O Senhor recompense a todos aqueles que trabalharam por essa grande festa da fé", prosseguiu o pontífice.

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Na avaliação do papa, a JMJ deste ano, realizada no Rio de Janeiro, foi importante para "o Brasil, a América Latina e o mundo inteiro". Segundo ele, é preciso lembrar da JMJ não como "fogos de artifícios, mas como etapas de um longo caminho aberto em 1985 por iniciativa do papa João Paulo II".  Francisco manifestou ainda o desejo de que a experiência da JMJ no Brasil "seja capaz de se incorporar ao caminho cotidiano, ao comportamento de todos os dias, e que se possa traduzir também em decisões importantes na vida". Fonte: Associated Press.

Não é difícil ver no Rio de Janeiro, cidade sede da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2013, bandeiras de diversos locais do mundo. Segundo os organizadores da iniciativa no Brasil, cerca de 142 nações estão participando das atividades que se encerram neste domingo (28). A junção de povos, a troca de experiências e a diferença de línguas não limitam a proximidade de jovens que parecem falar a mesma linguagem de fé.

Eles são muitos. Negros, brancos, mulatos, indígenas, asiáticos e tantas outras etnias, mas quando se encontram, se cumprimentam, trocam sorrisos, aplausos, gestos, danças e até diálogos mesmo sem saber a língua mãe de quem se está conversando.

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Morador de El Salvador, o francês Simon Pierre, 23 anos, diz que a junção de todos os jovens em prol do mesmo evento representa unidade. “É muito bonito e nos dar conta que nós não somos um só, porque somos todos iguais num só coração”, expôs.

Já a chilena Alejandra Roseco, 18, se encantou com a receptividade do Brasil e se admirou com o fervor dos jovens que encontrou no evento. “Achei os brasileiros muito calorosos e carinhosos, estou amando. O País é muito belo e nos outros países as pessoas não são assim tão acolhedoras”, elogiou.

O brasileiro do Amazonas, Ênio Raimari, 24, também ressaltou a unidade e a semelhança do mesmo objetivo entre os jovens. “Todos os jovens que estão aqui estão pela mesma coisa. São várias tribos diferentes, mas com o mesmo objetivo. Daqui quero levar muitas amizades que fiz, e ainda estou fazendo”, desejou.

Para o pernambucano e estudante de engenharia, Helio José da Silva, 21, a importância da integração dos jovens fortalece a fé. “É maravilhoso porque a gente tem a certeza que a juventude está mais empenhada em mudar o mundo começando pela fé”, pontuou.

O estudante citou alguns aspectos que segundo ele está sendo mais trabalhados na juventude como a questão do aborto, o relacionamento afetivo e as causas sociais e falou sobre o fortalecimento da religião. ”A Igreja não é mais a juventude do amanhã, é a juventude de hoje”, opinou o jovem, abismado pela participação dos americanos. “Os americanos me surpreenderam porque eu tinha uma visão que o catolicismo lá nos EUA era pouco, mas vi que esse pouco, pelos os que estiveram aqui, é suficiente para mudar qualquer jovem”, ressaltou Silva.

A diversidade de quem participa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não é apenas dos jovens. Os voluntários, pessoas que estão trabalhando no evento gratuitamente não tem limites de idades, raças, ou gênero. Enquanto milhões de pessoas aproveitam as atividades dos eventos, eles organizam, orientam e acolhem os visitantes no Rio de Janeiro.

Mesmo sendo jovem e com apenas 31 anos, a moradora do Rio de Janeiro Karliny Moura (foto) abdicou de ver o Papa Francisco e participar das atividades da JMJ para ser voluntária. “Para mim é uma alegria muito grande. Meu desejo maior não era ser peregrina, era trabalhar por esses jovens neste grande momento de fé”, frisou ela.

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Já a idosa de 65 anos, Ioriza Constância, mesmo com a idade já um pouco avançada, não reclamou da missão de ser voluntária. “Eu estou gostando muito porque recebo os povos de outros estados, de todas as línguas e para Jesus não há cansaço”, disse alegre, enquanto recepcionava um grupo de jovens na escadaria do Santuário da Penha.

Além de jovens e idosos, pessoas com deficiência, como o carioca que anda de cadeiras de rodas, Pedro Henrique, 30, também optaram pelo voluntariado. “Eu estou achando excepcional por causa da união das pessoas. É uma energia fantástica e apesar da minha deficiência não sinto dificuldades para realizar as tarefas”, contou.

Sinalizados com camisas e crachás, os voluntários da Jornada Mundial da Juventude estão espalhados por diversos locais da cidade do Rio de Janeiro. Alguns deles ficam nos metrôs orientando as entradas e saídas. Outros estão fixos nas principais avenidas e ruas da cidade maravilhosa guiando os fiéis ao melhor acesso. Já outra parte dá apoio durante as atividades se espalhando em pontos distintos e sendo suportes de todo o evento para garantir as informações necessárias dos participantes. Segundo os organizadores, há 40 mil voluntários trabalhando na jornada.

O Papa Francisco denunciou nesta quarta-feira (24) "ídolos passageiros", como o dinheiro e o poder, em sua primeira missa pública na América Latina, no maior santuário católico do Brasil, dedicado à sua padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

"É verdade que hoje em dia, em certa medida, todos, incluindo nossos jovens, se sentem atraídos por tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o sucesso, o poder, o prazer", disse o Papa argentino, de 76 anos, diante de 200.000 fiéis.

Deixar suas casas, seus trabalhos e suas famílias. Essa é a atitude de milhões de jovens do mundo todo, e milhares de Pernambucanos, que foram à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. O evento religioso está na sua XXVIII edição e é a primeira vez que será realizado no Brasil. Mas o encontro não representa apenas mais uma viagem ou um lazer, para os religiosos e fiéis da Igreja Católica, a iniciativa que está mobilizando o mundo durante esta semana e trouxe o Papa Francisco ao País promove, entre outras coisas, a defesa da vida.

Segundo padre da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro de Jardim São Paulo, e presidente da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), Luciano Brito, haverá a conscientização da juventude pernambucana em vários aspectos. “A grande representação para o coração da juventude de Pernambuco é fazer mais um trabalho de conscientização do ser cristão, do ser pessoa humano, principalmente buscando a Cristo, sentido da nossa vida. Ele que nos orienta a viver e a celebrar constantemente a graça do amor, a graça da paz e principalmente a promoção da defesa da vida”, ressalta.

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Para o sacerdote, o evento terá frutos positivos ao retorno de cada participante. “Eu creio que o jovem que participa da Jornada Mundial da Juventude, todo aquele que vai fazer esse encontro com o Papa Francisco, retornará para sua cidade, para a sua casa, com esse grande sentimento de viver o Cristo e ter essa grandeza no coração de buscar a justiça e que sempre prevaleça no coração de todo o homem e de toda a mulher”, espera o religioso.

Outro aspecto analisado pelo padre é a fé dos jovens e da igreja como um todo. De acordo com o sacerdote, a alegria da juventude transcende as partes físicas dos templos e se insere dentro da sociedade. “A grande expectativa é de fortalecer a fé cristã que necessita tanto da presença da juventude e que não fica apenas trancada na nossa igreja, mas que vai a todos os lugares levando a alegria da juventude para modificar a nossa sociedade, principalmente no campo da paz e na promoção da vida humana”, afirmou o sacerdote.

Confira a entrevista do sacerdote no vídeo abaixo:

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Cerca de três mil jovens pernambucanos devem participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 no Rio de Janeiro. Desde o último fim de semana, várias caravanas seguem para a cidade maravilhosa para marcar presença no evento internacional. Além de reunir jovens de todo o mundo, a JMJ contará pela primeira vez com a vinda do Papa Francisco ao Brasil e é considerada por religiosos e fiéis católicos como o evento mais importante para a Igreja no País.

Segundo o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), Padre Gimesson Eduardo Silva, a expectativa é que milhares de pernambucanos compareçam ao evento. “Não tem como saber ao certo quantas pessoas vão porque há caravanas de paróquias, grupos distintos e até pessoas indo sozinha. Mas, estima-se cerca de três mil jovens de Pernambuco, sendo desses, mil da Arquidiocese de Olinda e Recife”, acredita.

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Para o sacerdote, a Jornada Mundial da Juventude deverá revitalizar a igreja. “Esse é o evento mais importante da Igreja Católica no Brasil e será um momento de renovação da Igreja, de revitalização. Esse evento não é de festa, não é mais um evento, mas é um momento de encontro dos jovens com Cristo”, definiu.

Na programação oficial a JMJ iniciará nesta terça-feira (23) no Rio de Janeiro e terá um cronograma vasto de atividades, entre elas, missas, formações religiosas e até peregrinação de 26km, considerando ida e volta ao local onde ocorrerá a vigília no próximo sábado (27). “A expectativa é a mais positiva possível. Desde 2011 quando foi anunciado que a Jornada seria aqui no Brasil que o País vem se preparando para esse evento”, disse o padre.

O religioso espera que o evento seja um ‘Kayros’, ou seja, um tempo de graça e relembra o momento mais marcante durante a pré-jornada no Recife. “Para mim, o momento mais marcante da juventude da AOR durante todos esses meses de pré-jornada foi o Bote Fé Recife ocorrido ainda no mês de janeiro de 2012, no Marco Zero, e que reuniu cerca de 100 mil pessoas. Esse encontro ficou entre os maiores de todo o País como os que ocorreram em São Paulo e Rio de Janeiro”, contou Gimesson Eduardo.

Cores, raças, naturalidades e idades se misturam nas caravanas que partem de várias cidades de Pernambuco rumo a XXVIII Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ). O evento realizado no Rio de Janeiro representa para alguns renovação e comunhão da juventude, enquanto outros pensam na unidade, mas o que realmente une todos é a fé.

Para um grupo de jovens que saiu na manhã desta segunda-feira (22) e segue viagem pelo Estado de São Paulo até chegar a capital carioca, a JMJ será marcante. “É um momento único porque a gente vai para um encontro mundial da Juventude junto ao nosso pastor, junto ao papa Francisco”, define Ana Lúcia, 29 anos, da Paróquia de São Paulo Apóstolo, do Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife.

Para Ana Lúcia, depois de todo o evento no Rio ela buscará trazer a evangelização para a sua paróquia. “Vou trazer o ardor missionário e continuar anunciando Jesus em nossa vida e no nosso trabalho”, espera.

Segundo o seminarista Francinaldo Feitosa, 26, da cidade de Bodocó, Sertão do Estado, a ocasião é de um sentimento ímpar. “Para mim é uma grande emoção, o coração bate forte porque nunca participei de uma Jornada Mundial da Juventude antes. É uma experiência nova. Um momento de se encontrar com outros jovens e renovar ainda mais a minha fé, já que este é o Ano da Fé proposto pelo Papa Emérito Bento XVI”, disse.

O seminarista também acredita que a experiência com jovens de outros países será muito válida. “É um momento de vermos a experiência de fé de outros jovens, de outros países e continentes e partilhar e crescer a minha fé”, reforçou.

Os jovens que saíram nos grupos de Ana Lúcia e Francinaldo Feitosa vão visitar o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e a Comunidade Católica Canção Nova, ambos no interior de São Paulo, antes de seguir para a cidade sede da JMJ. A previsão é que cheguem ao Rio de Janeiro na próxima quinta-feira (25).

Confira no vídeo a animação da juventude pernambucana antes da partida:

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O papa Francisco afirmou neste domingo (21), na Praça de São Pedro, que esta semana deveria ser chamada de "Semana da Juventude" porque "os jovens serão os protagonistas", em alusão a sua viagem ao Rio de Janeiro a partir desta segunda-feira (22).

Na oração do Ângelus, na janela do terceiro andar do Palácio Apostólico, o Papa pediu aos milhares de fieis presentes na praça que o acompanhem "espiritualmente em oração" em sua primeira viagem apostólica. "Vejo escrito ali 'Boa Viagem'. Obrigado, obrigado", afirmou o Papa referindo-se a um grande cartaz exibidona multidão.

"Todos que forem ao Rio querem ouvir Jesus. E querem peguntar a Ele: Jesus, que devo fazer de minha vida? Qual é o caminho para mim?", afirmou. E perguntou aos fieis: "Há jovens na praça hoje? Sim? Também eles devem fazer ao Senhor a mesma pergunta".

Na parte inicial da oração do Ângelus, o Papa referiu-se a uma parte do Evangelho de Marta e Maria, no qual uma reprova a outra por não ajudá-la nas tarefas domésticas e dedicar-se apenas à oração. "As duas atitudes não são opostas. Não devem ser separadas", afirmou Francisco. "Uma oração que não leva nossa ação para o irmão pobre, enfermo, deserdado, é estéril. Nosso trabalho com o irmão necessitado nos leva ao Senhor", concluiu.

Este foi o último Ângelus do mês de julho que o Papa reza em Roma, já que o próximo será realizado no Rio de Janeiro.

Durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Polícia Civil do Rio terá um posto de atendimento aos peregrinos no Campus Fidei, em Guaratiba, e uma delegacia móvel na Praia de Copacabana. Os dois pontos devem receber cerca de 1,5 milhão de fiéis em diferentes eventos. Em 16 delegacias do Estado, foram criados núcleos especiais para atendimento a estrangeiros, com agentes que falam inglês e espanhol. O maior reforço será em Guaratiba, que receberá 630 policiais. O Núcleo de Apoio aos Grandes Eventos trabalhará durante todo o período. O esquema funcionará mesmo depois do fim da JMJ, até o dia 30.

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