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O papa Francisco recordou nesta quinta-feira (3) aos jovens "a urgência dramática" do aquecimento global e defendeu uma "ecologia integral", no segundo dia de sua visita a Lisboa para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

"Devemos reconhecer a urgência dramática de cuidar da casa comum. No entanto, isso não pode ser feito sem uma conversão do coração e uma mudança da visão antropológica subjacente à economia e à política", afirmou o pontífice durante um encontro com estudantes na Universidade Católica de Lisboa.

"Não podemos contentar-nos com simples medidas paliativas ou com tímidos e ambíguos compromissos", insistiu Francisco, 86 anos, depois de ouvir os depoimentos de vários jovens na instituição fundada em 1967 e presidida por jesuítas.

Francisco voltou a defender o conceito de "ecologia integral", uma marca de seu pontificado desenvolvida na encíclica "Laudato Si" (2015), dedicada à defesa do meio ambiente, que vincula ecologia e justiça social, integrando estreitamente o ser humano com a natureza

"Temos necessidade duma ecologia integral, de escutar o sofrimento do planeta juntamente com o dos pobres; necessidade de colocar o drama da desertificação em paralelo com o dos refugiados; o tema das migrações juntamente com o da queda da natalidade", afirmou.

"Não queremos polarizações, mas visões de conjunto", acrescentou o papa diante das 6.500 pessoas que compareceram ao evento, segundo as autoridades locais.

O líder espiritual de 1,3 bilhão de católicos iniciou na quarta-feira a visita de cinco dias a Lisboa para participar da jornada de encontros festivos, culturais e religiosos, um evento que reúne centenas de milhares de jovens de todos os continentes.

Após um primeiro dia dedicado às autoridades e ao clero local, Francisco presidirá durante a tarde de quinta-feira uma grande cerimônia de boas-vindas aos peregrinos em um parque no centro da cidade, ocupado pela JMJ.

Antes, o pontífice visitará Cascais, uma cidade histórica que fica 30 quilômetros ao oeste de Lisboa, onde se encontrará com jovens da rede internacional de ensino Scholas Occurrentes.

Depois das edições no Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019), esta é a quarta JMJ para o papa Francisco, que tem a saúde cada vez mais frágil. Hospitalizado três vezes desde 2021, atualmente o pontífice argentino precisa de uma cadeira de rodas ou de uma bengala para seus deslocamentos.

Considerada a maior reunião internacional de católicos, a JMJ foi criada em 1986 por iniciativa de João Paulo II. Esta edição deveria ter acontecido em 2022, mas foi adiada devido à pandemia.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior encontro católico do mundo, começa oficialmente nesta terça-feira (1º) em Lisboa, um dia antes da chegada a Portugal do papa Francisco, que, aos 86 anos e apesar do frágil estado de saúde, deve se reunir com mais de um milhão de fiéis nos próximos dias.

Francisco deve desembarcar na quarta-feira (2) na capital portuguesa. O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, será o responsável por presidir a missa de abertura da JMJ em um grande parque no centro da cidade a partir das 19h00 (15h00 de Brasília).

As autoridades locais calculam a presença de quase 300.000 fiéis neste primeiro encontro, mas o público deve alcançar um milhão de peregrinos na missa final, que será celebrada pelo papa no próximo domingo (6).

A agenda da 42ª viagem do pontífice ao exterior desde sua eleição em 2013 é bastante intensa, com uma dezena de discursos e quase 20 eventos previstos, apenas dois meses após a cirurgia no abdômen que exigiu vários dias de hospitalização.

- "Momento especial" -

A visita papal de cinco dias mobilizará 16.000 integrantes das forças de segurança, do serviço de proteção civil e do setor de emergência médica. Várias rodovias e estações de metrô permanecerão fechadas. Os controles na fronteira com a Espanha serão restabelecidos de maneira excepcional.

"É um evento único por sua magnitude”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, recordando que o número de peregrinos aguardados representa 10% da população portuguesa, que é de 10 milhões habitantes.

"Acredito que será uma experiência incrível estar no mesmo lugar que o papa", afirmou Barbara Weisz, uma estudante americana de 19 anos, que viajou ao lado de 30 amigos de uma igreja de San Diego (Califórnia).

"É um sentimento especial, estar ao lado de tantos jovens que compartilham as mesmas crenças", acrescentou ao lado dos colegas de viagem, reunidos diante de um hotel para visitar a cidade antes da missa de abertura.

Os diversos grupos começam a lotar as ruas de Lisboa, em particular nas proximidades das principais igrejas da cidade, onde os voluntários, com camisas amarelas, recebem os peregrinos.

"É um momento especial. Você precisa fazer pelo menos uma vez na vida", disse o peregrino Samuel Navarro, um estudante espanhol de 19 anos.

- Violência sexual -

Na quarta-feira, o papa fará o primeiro discurso diante das autoridades portuguesas e do corpo diplomático. Na quinta-feira e na sexta-feira, Francisco se reunirá com grupos de jovens e voluntários.

O pontífice deve passar a manhã de sábado no célebre santuário de Fátima, que fica 130 km ao norte de Lisboa e que ele visitou em 2017, e participará em uma grande vigília em um parque da capital antes de presidir a missa final de domingo.

Embora o Vaticano não tenha confirmado de forma oficial, de acordo com a Conferência Episcopal portuguesa, o papa deve ter um encontro privado com vítimas de agressões sexuais contra menores de idade cometidas por membros do clero português, seis meses após a publicação de um relatório impactante sobre o tema.

A investigação de uma comissão de especialistas independentes, solicitada pela cúpula católica portuguesa, destacou que pelo menos 4.815 menores foram vítimas de violência sexual dentro da Igreja desde 1950.

Até o momento, no entanto, não foi divulgado nenhum detalhe sobre o encontro com as vítimas portuguesas.

"Sei que acontecerá e que será comunicado, mas não sei onde será nem com quantas pessoas", disse o cardeal Clemente.

"Da parte da Igreja portuguesa, o empenho é total para resolver a questão", destacou em uma entrevista coletiva na segunda-feira.

O papa Francisco oficializou neste domingo, em Roma, a sua participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de agosto de 2023 em Lisboa.

Ao lado de dois jovens portugueses em sua janela com vista para a Praça de São Pedro, o pontífice foi o primeiro peregrino a fazer a inscrição para o evento, que reúne jovens católicos de todo o mundo, após a bênção semanal do Angelus diante de milhares de fiéis.

Quase um milhão de jovens são aguardados na JMJ de Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023.

Inicialmente previsto para agosto de 2022, o evento foi adiado devido à crise de saúde provocada pela pandemia de covid-19 .

A Jornada Mundial da Juventude, que acontece a cada três anos, foi criada por João Paulo II em 1986.

Desde sua eleição, o papa argentino participou em três edições: Rio de Janeiro em 2013, Cracóvia em 2016 e Panamá em 2019.

Questionado em setembro por um jornalista de um canal de televisão português sobre sua participação JMJ, o pontífice ironizou: "O papa virá. Francisco ou João XXIV, mas o papa virá!".

O papa Francisco afirmou neste domingo (27) que não sabe se estará na próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será em Lisboa, Portugal, em 2022.

Jorge Bergoglio, hoje com 82 anos, terá 85 na ocasião do evento. "Vão e testemunhem o que vocês viram e ouviram, não com muitas palavras, mas com gestos simples e cotidianos. Não sei se estarei na próxima JMJ, mas Pedro certamente estará lá e confirmará vocês na fé", disse o Papa, no encerramento da edição de 2019 da Jornada, realizada na Cidade do Panamá.

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Em outras ocasiões, Francisco já havia dito que acreditava que seu pontificado seria "breve", de "quatro ou cinco anos" - ele completará seis anos no comando da Igreja Católica no próximo mês de março.

Da Ansa

O papa Francisco pediu, nesse domingo (27), uma saída pacífica para a "grave situação" na Venezuela, no encerramento de sua visita ao Panamá, na qual denunciou o drama dos migrantes e a crise interna da Igreja devido ao escândalo dos abusos sexuais.

Antes de seu retorno a Roma, previsto para acontecer nesse domingo, o papa realizou uma missa multitudinária para concluir a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Francisco pediu às novas gerações de católicos que não se deixem "adormecer", impedindo que seus sonhos voem.

Destinada, inicialmente, a tratar do drama dos migrantes, a viagem do sumo pontífice teve dois inesperados coprotagonistas: a complexa situação na Venezuela, assim como o impacto do escândalo de abusos sexuais e o acobertamento por parte do clero.

Durante a oração do Ângelus deste domingo, o papa clamou por uma "solução justa e pacífica" na Venezuela, mergulhada em uma grave crise que divide as potências do mundo, assim como condenou o "ódio terrorista" na Colômbia, após um recente ataque com carro-bomba.

Em seu encontro de cinco dias com os jovens católicos, Francisco chamou a atenção para a corrupção política, a "praga dos feminicídios" e a perseguição aos migrantes na América Latina.

Cerca de 700.000 pessoas - segundo a organização da JMJ - assistiram, neste domingo, à última missa do papa no Metro Park, uma área ao ar livre na periferia da capital.

O presidente anfitrião e os de Colômbia, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Honduras e Portugal - país que acolherá a edição da JMJ em 2022 - também estiveram presentes.

O sumo pontífice argentino dedicou suas últimas horas no Panamá para homenagear as vítimas do "ódio terrorista" na Colômbia, após um letal ataque com carro-bomba cometido por rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) contra uma Academia de Polícia.

Depois de recordar, um a um, os 20 jovens mortos, Francisco lançou um novo apelo pela paz neste país. O suposto agressor também morreu no atentado.

Antes da oração do Ângelus, Francisco visitou pacientes com aids em um centro de acolhida mantido pela Igreja.

"Estar hoje com vocês é, para mim, um motivo para renovar a esperança", disse o papa diante de mais de dez pacientes de poucos recursos que vivem na Casa Lar El Buen Samaritano.

"A indiferença também fere e mata (...) estar aqui é tocar o rosto silencioso e maternal da Igreja", disse Francisco.

"Aqui se nasce de novo. Aqui todos nascemos de novo, porque sentimos a carícia de Deus que nos possibilita sonhar o mundo mais humano e, portanto, mais divino", acrescentou.

Ontem, diante da comunidade religiosa, o papa admitiu que a Igreja está "ferida por seu pecado", antes de uma crucial reunião convocada por ele para tratar dos escândalos de pedofilia.

De 21 a 24 de fevereiro, o papa buscará, com os bispos, "medidas concretas" para combater "esta terrível praga", manifestou o diretor de imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.

Embora nesta viagem não tenha condenado explicitamente as agressões cometidas por padres que minaram a credibilidade na Igreja, Francisco as descreveu como "crime terrível", durante um almoço com jovens de cinco continentes em um seminário, segundo uma das presentes.

O papa Francisco inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (24), com uma missa para 250 mil fiéis, a edição 2019 da Jornada Mundial da Juventude, que acontece na Cidade do Panamá.

A homilia ocorreu na Cinta Costera, área verde situada na orla da capital panamenha, e o líder católico aproveitou a ocasião para pedir aos jovens que "não tenham medo de seguir em frente com essa energia renovadora".

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"Sigam em frente, mas não para criar uma Igreja paralela um pouco mais divertida ou 'cool' em um evento para jovens, como se isso pudesse deixá-los contentes. Pensar assim seria falta de respeito com vocês", declarou.

"Vocês, caros amigos, fizeram tantos sacrifícios para estar aqui e assim se tornar verdadeiros artesãos da cultura do encontro. Com seus gestos e suas posturas, com seus olhares, desejos e sobretudo sua sensibilidade, vocês desmentem e desacreditam todos aqueles discursos que se empenham em criar divisão", acrescentou.

Em meio a muita festa e músicas religiosas em ritmos latinos, Francisco ainda pediu para a multidão de jovens católicos do mundo todo mandar uma saudação para o papa emérito Bento XVI, que, segundo Jorge Bergoglio, acompanhava a missa pela televisão.

A JMJ 2019 deve receber mais de 300 mil fiéis e termina no próximo domingo (27). Um dos compromissos do Papa mais aguardados acontecerá nesta sexta-feira (25), quando ele confessará detentos em uma penitenciária juvenil.

A Jornada acontece a cada três anos, e a última edição havia sido em Cracóvia, na Polônia. 

Da Ansa

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito Eduardo Paes, do ex-secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, e de mais cinco pessoas no valor de até R$ 7,4 milhões. A decisão foi da juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal da capital carioca, atendendo a uma denúncia feita pelo Ministério Público.

Paes e os aliados são investigados por suposta fraude em licitação para serviços de emergência médica durante a Jornada Mundial da Juventude, que trouxe o Papa Francisco ao Rio, em 2013.

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Segundo a denúncia do MP, houve “conluio entre todos os denunciados” para que as empresas Vida Emergências Médicas e Savior Medical Service ganhassem uma licitação no valor de R$ 8 milhões. Os outros denunciados são: João Luiz Ferreira Costa, Flávio Carneiro Guedes Alcoforado, Mario Luiz Viana Tiradentes, Leonardo Pan Monfort Mello e Daniel Eugenio Scuoteguazza Clerici.

Na decisão, a juíza destacou, com base na denúncia do MP, que os “os indícios trazidos nos autos apontam que, no dia 21 de junho de 2013, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, por decisão pessoal do então prefeito, decidiu arcar com o custo de quase R$ 8 milhões, sem que houvesse previsão na lei orçamentária e mesmo tendo a iniciativa privada já contratado as empresas para a execução da prestação do serviço, que consistia em serviços médicos de unidades de atendimento pré-hospitalar fixo e móvel nos bairros de Copacabana, Glória e Guaratiba”.

A juíza também decidiu que os denunciados mantenham seus endereços atualizados nos autos e não se ausentem do país sem autorização da Justiça, que deverá ser requerida com, no mínimo, dois meses de antecedência.

*Com informações do site do TJ-RJ

Um apagão maciço foi registrado no Panamá neste domingo, três dias antes da chegada do Papa Francisco por ocasião da Jornada Mundial da Juventude-2019, confirmaram autoridades.

Comércios sem luz e semáforos inativos dominavam a Cidade do Panamá por volta do meio-dia, segundo um jornalista da AFP no local. As operações do metrô foram interrompidas e as estações, esvaziadas.

"Apresentou-se um evento no sistema integrado nacional que afetou o serviço de energia elétrica em vários setores do país. As equipes estão trabalhando para restabelecer o serviço o mais rapidamente possível", informou a Empresa de Transmissão Elétrica, S.A. (Etesa) no Twitter.

Sem definir as causas da falha elétrica, a Etesa havia apontado que o serviço começou a ser restabelecido "paulatinamente".

No entanto, pouco depois, a companhia afirmou que um incidente elétrico em um segundo país, Nicarágua, fez com que se perdesse "a carga que havia sido recuperada". Não deu maiores detalhes sobre o ocorrido.

Apesar do corte de energia, o aeroporto internacional de Tocumen e o Canal do Panamá mantiveram suas operações.

Domingo Espitia, coordenador das forças de segurança panamenhas por ocasião da visita de Francisco, afirmou que "todos os planos de contingência previstos" foram ativados com sucesso perante o incidente, e que o país está preparado para lidar com este tipo de situação.

Em sua 26ª viagem desde que foi nomeado Papa, no início de 2013, com 40 países visitados, Francisco estará no Panamá de quarta-feira até o próximo domingo, 27 de janeiro.

Trata-se da primeira visita de um pontífice ao país caribenho desde 1983, quando João Paulo II fez uma viagem pela América Central.

Espera-se a participação de ao menos 200.000 peregrinos procedentes de 150 países durante a Jornada Mundial da Juventude.

Um grupo de rock formado por freiras se apresentará ao Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Com milhões de visualizações e diversos sucessos em aplicativos de streaming, a banda se prepara para o show diante de milhares de católicos de todo o mundo, que se reunirão no Panamá, a partir do dia 22 de janeiro.

As “Siervas” (Servas, em português) destoam das bandas de rock “convencionais” do cenário mundial, já que as integrantes seguem as tradições católicas. Com letras que falam sobre a Palavra de Deus, elas também não renunciam aos hábitos e véus nas cores preta e branca, o que chama atenção pela comparação.

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Formado por nove freiras católicas de sete países diferentes (Chile, China, Costa Rica, Equador, Japão, Peru e Filipinas), a banda foi formada há cinco anos e faz shows na américa latina com a objetivo de difundir os ensinamentos cristãos aos mais jovens, através do ritmo musical. “Esta é outra forma de levar nossa mensagem de evangelização, mostrar a nossa força. Também é uma música de que nós gostamos, que mostra muito do que somos”, explicou a vocalista e guitarrista de 37 anos, irmã Ivonne.

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“Queremos alcançar o maior número possível de pessoas, e se o Papa estiver incluído nisso, estamos mais do que satisfeitas”, revelou Ivonne. Com aproximadamente 20 vídeos no YouTube, as Siervas conquistaram seguidores em diversos países. O videoclipe da canção “Confía en Dios” (Confia em Deus), viralizou na web e atingiu quase dois milhões de acessos. Nele, as freiras tocam em um heliporto, no topo de um arranha-céu em Lima, capital do Peru.

As religiosas já cantaram para o Pontífice durante visitas ao México e Peru. “Até agora não pudemos conversar com o Papa. Nós adoraríamos se ele se aproximasse de nós” relatou a irmã, e revelou, “eu não saberia o que dizer, acho que iria desmaiar”. Desde sua formação em 2014, o grupo religioso já passou por diversas mudanças, pois as freiras precisam sair para cumprir o papel missionário. As Siervas complementarão a agenda no Panamá com apresentações em uma penitenciária feminina, em algumas escolas e em um hospital de câncer infantil.

Com uma grande missa, durante a qual pediu aos jovens que façam do Evangelho o "navegador" de suas vidas e da oração o primeiro "chat" de cada dia, o papa Francisco encerrou neste domingo na Polônia a 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude, cuja próxima edição será em 2019 no Panamá.

O Papa fez o anúncio na presença do presidente panamenho, Juan Carlos Varela, e os jovens receberam a notícia com entusiasmo.

"Anuncio com alegria que a próxima Jornada Mundial da Juventude (...) será em 2019 no Panamá", disse o pontífice argentino, um comunicado que muitos latino-americanos esperavam.

"O povo do Panamá se sente orgulhoso do fato de o Santo Padre ter reconhecido nosso país, cujos valores de paz, diálogo e convivência são similares aos que a JMJ porta", disse Varela em um comunicado.

O presidente centro-americano acompanhou 1.800 jovens panamenhos que viajaram a Cracóvia para participar do evento e que reuniu mais de dois milhões e meio de jovens para a missa de encerramento, segundo os organizadores.

"A JMJ é um poderoso chamado aos jovens para a construção de um mundo melhor", disse. "Trata-se de um evento de múltiplas implicações para o país e por isso vamos apoiar a arquidiocese do Panamá no que considerar necessário", explicou.

O Panamá tem 3,6 milhões de pessoas, a grande maioria católicas, embora com uma presença cada vez maior de evangélicos.

O Papa argentino acolheu a proposta do arcebispo do Panamá, José Domingo Ulloa, apoiado pelos bispos de toda a América Central, para realizar o evento mundial neste país.

A JMJ atrai em cada edição centenas de milhares de jovens de todas as partes do mundo que participam de várias atividades de reflexão, além de eventos culturais e artísticos, o que representa um verdadeiro desafio para este país tão pequeno.

"Primeiro quero agradecer a Deus. É como um milagre. Agradeço também ao Papa e ao presidente por tudo isso. Estamos super felizes. É uma bênção. Meu Deus, que felicidade!", comentou à AFP a panamenha Ivana Urrutia, de 16 anos, entre os presentes na grande festa da juventude católica.

O Evangelho, um navegador; a oração, um chat -

Aos jovens de todo o mundo que passaram a noite ao ar livre no imenso campo de Brzegi, nos arredores de Cracóvia, o papa convocou a converterem o Evangelho no "navegador" de suas vidas e a tornarem a oração seu primeiro "chat" do dia.

O Papa utilizou esta linguagem informática original na homilia de encerramento da JMJ, diante de dois milhões e meio de pessoas, um número que a polícia local não quis confirmar.

O Senhor "espera que, entre todos os contatos e os chats de cada dia, esteja em primeiro lugar o fio de ouro da oração", disse. "Deseja que a sua Palavra fale a cada uma das tuas jornadas, que o seu Evangelho se torne teu e seja o teu 'navegador' nas estradas da vida", acrescentou.

O Papa chegou ao imenso Campo da Misericórdia, a 12 quilômetros de Cracóvia, a bordo de um papamóvel branco, onde foi aplaudido por uma multidão entusiasmada de jovens de todas nacionalidades, acampados para compartilhar e meditar sob as estrelas sobre fraternidade e fé.

Francisco recomendou aos jovens que rejeitem a tristeza, "um vírus que infecta e bloqueia tudo, que fecha todas as portas, que impede de reiniciar a vida, de recomeçar"

"Sempre nos aguarda com esperança, mesmo quando nos fechamos nas nossas tristezas e dores, remoendo continuamente as injustiças recebidas e o passado. Mas, afeiçoar-nos à tristeza, não é digno da nossa estatura espiritual", explicou.

Com o mesmo tom, pediu aos jovens que instalem "a conexão mais estável: a de um coração que vê e transmite o bem sem se cansar", e que além disso é gratuita, acrescentou.

Na véspera, neste mesmo campo, o Papa convocou a multidão de jovens a não "vegetar" confortavelmente no sofá, em um novo e original apelo aos católicos para que construam um mundo mais justo.

Um discurso que continha muitas das diretrizes que transmite como chefe da igreja católica, direto e por vezes também espirituoso, com o qual o Papa argentino quis sacudir a consciência dos jovens e converter o "Woodstock católico" em um momento de reflexão.

O Papa Francisco fará uma visita particular a Auschwitz durante sua estadia na Polônia por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no verão de 2016 em Cracóvia, anunciou nesta sexta-feira (29) o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo desta última cidade.

Entre 1949 e o início de 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau 1,1 milhão de pessoas, um milhão das quais eram judias de diferentes países europeus. Os papas João Paulo II e Bento XVI também visitaram este local, símbolo do Holocausto.

Francisco também pode visitar o santuário mariano de Czestochowa e Wadowice, cidade natal de João Paulo II, indicou o cardeal em uma coletiva de imprensa sobre os preparativos do grande encontro de jovens católicos que pode reunir dois milhões e meio de participantes do mundo inteiro de 23 a 31 de julho do próximo ano.

O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (7), em audiência, os membros do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), celebrada no Rio, em julho do ano passado. Em seu discurso de boas-vindas, o papa argentino chamou carinhosamente os cariocas de "ladrões": "Roubaram meu coração" durante os cinco dias de duração do evento.

"Depois de nove meses de minha inesquecível viagem ao Brasil, onde fui recebido de braços abertos pelo povo carioca, sinto uma alegria especial acolhendo este grupo", declarou o pontífice.

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Francisco assegurou à representação, encabeçada pelo cardeal brasileiro d. Orani Tempesta, que o trabalho deles durante aqueles dias eles "fizeram possível que o amor de Deus tocasse, literalmente, o coração de milhões de pessoas".

O papa destacou os esforços e sacrifícios realizados pelos voluntários no Rio na primeira jornada da qual Francisco participou. A próxima será em Cracóvia, na Polônia, em 2016. "Quando Jesus pediu a seus apóstolos que dessem de comer à multidão, eles sabiam que aquilo era impossível. No entanto, foram generosos. Deram ao Senhor tudo aquilo que tinham. E Jesus multiplicou seus esforços. Não é precisamente isso que ocorre nas jornadas?"

Francisco encorajou a que se fossem repetidas as jornadas "todos os dias, em cada paróquia, em cada comunidade, no apostolado pessoal de cada um", e colocou como exemplo a seguir o brasileiro declarado santo na semana passada, José de Anchieta, para seguir Cristo "com coragem e alegria". O papa argentino reiterou à delegação seu agradecimento e se despediu dos integrantes com o conhecido pedido para que "nunca deixem de rezar" por ele.

O papa Francisco determinou a doação de R$ 11,7 milhões para ajudar a saldar a dívida da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que trouxe o pontífice ao Rio na última semana de julho, em sua primeira viagem internacional. Esta quantia, somada aos R$ 800 mil arrecadados pela campanha de doação lançada em outubro pelo Comitê Organizador Local (COL) do encontro católico, reduzirá a dívida dos atuais R$ 43,2 milhões para R$ 30,7 milhões.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, 03, o COL informou que "os recursos chegam para ajudar a saldar parte dos investimentos que fizeram possível essa grande festa de fé".

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Em agosto, a Arquidiocese vendeu o imóvel onde funciona o hospital Quinta D'Or, por R$ 46 milhões, o que ajudou a pagar parte das contas da Jornada. "Quando o papa Francisco esteve no Rio, em julho de 2013, ficou bem impressionado com tudo que experimentou naqueles dias, manifestando a intenção de contribuir financeiramente com a Jornada Mundial da Juventude. Foi uma iniciativa que partiu dele, reconhecendo a importância da JMJ para a juventude, a sociedade e a Igreja. Neste mês de janeiro, o gesto se concretizou. O Sumo Pontífice dispôs a contribuição de R$ 11,7 milhões", diz a nota do Comitê Organizador Local.

O papa Francisco agradeceu neste domingo ao povo brasileiro pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ). "Quero enfatizar meus agradecimentos aos brasileiro: é uma boa gente a do Brasil, um povo de grande coração. Não me esqueço de sua calorosa recepção, da sua cordialidade, de seus olhares, de sua alegria. É um povo generoso. Peço ao senhor que os abençoe", declarou o papa perante milhares de fiéis presentes hoje na Praça São Pedro apesar das altas temperaturas.

No primeiro Ângelus desde que deixou o Brasil e regressou ao Vaticano, o papa Francisco agradeceu em especial a "todos os jovens que participaram com sacrifícios" e "ao Senhor, pelos encontros com os pastores e o povo desse grande país que é o Brasil, assim como suas autoridades e os voluntários". "O Senhor recompense a todos aqueles que trabalharam por essa grande festa da fé", prosseguiu o pontífice.

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Na avaliação do papa, a JMJ deste ano, realizada no Rio de Janeiro, foi importante para "o Brasil, a América Latina e o mundo inteiro". Segundo ele, é preciso lembrar da JMJ não como "fogos de artifícios, mas como etapas de um longo caminho aberto em 1985 por iniciativa do papa João Paulo II".  Francisco manifestou ainda o desejo de que a experiência da JMJ no Brasil "seja capaz de se incorporar ao caminho cotidiano, ao comportamento de todos os dias, e que se possa traduzir também em decisões importantes na vida". Fonte: Associated Press.

Quase todos os turistas estrangeiros que vieram para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, querem voltar ao país, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur). Os dados divulgados nesta quinta (1°) ainda serão detalhados, mas já mostram mudanças nas perspectivas dos turistas que vêm de outros países. No total, 500 pessoas foram ouvidas entre 23 e 28 de julho e 89% delas disseram que deixaram o Brasil satisfeitos ou muito satisfeitos com o que viram.

“Esses eventos [internacionais] têm a capacidade de atrair novos públicos e fazer com que mais pessoas conheçam o país. Além de gerarem um ganho econômico imediato, ainda trazem esse plus para o futuro, com a intenção de essas pessoas retornarem ao país”, avaliou Flávio Dino, presidente da Embratur. A maior parte das pessoas que participaram do levantamento não conhecia o Brasil. Para oito em cada 10 turistas a JMJ marcou a primeira vez no país.

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O governo tem apostado nos megaeventos para manter o setor de turismo aquecido e em ascensão. No ano passado, o setor movimentou R$ 247 bilhões. O valor superou as marcas de 2011 (R$ 238 bilhões) e de 2010 (R$ 228 bilhões). Para Dino, o fato de esses eventos atraírem um público muito específico não compromete as expectativas de impacto de longo prazo sobre o setor. “São pessoas que hoje vêm para participar de um evento em uma igreja ou em um estádio e que, em dez anos, terão outras condições econômicas e poderão pagar um hotel na próxima vez que vierem”, completou.

A pesquisa da Embratur mostrou que a maioria dos turistas estrangeiros é formada por argentinos (40%). Paraguai (9%), Chile (8%), Colômbia (7,6%), Peru (4%), México (3,6%) e Bolívia (3,2%) foram os outros países que mais enviaram turistas.

Diferentemente do resultado de um levantamento do governo sobre a impressão dos turistas estrangeiros que estiveram no país durante a Copa das Confederações, em junho deste ano, durante a JMJ os viajantes elogiaram serviços que compunham o rol de preocupações das autoridades brasileiras. A sinalização de pontos do Rio de Janeiro, cidade-sede do evento, foram avaliadas como ótima ou boa por quase 80% das pessoas entrevistadas e mais de 76% dos estrangeiros elogiaram os aeroportos da capital fluminense.

Há poucos dias, uma pesquisa do Ministério do Turismo mostrou que mesmo com os R$ 38,5 milhões destinados às cidades-sede da Copa do Mundo investissem em sinalização turística, os recursos ainda não tinham provocado mudanças significativas.

“Houve melhora nesse quesito. Na Rio+20, apenas 40% das pessoas qualificaram bem a questão da sinalização agora foram mais de 76%. Na JMJ verificamos melhorias tanto na sinalização de pontos da cidade quanto na sinalização do evento”, afirmou. Segundo Dino, existem diferentes níveis de maturidade nessa questão, mas as cidades que sediaram outros eventos, como a Copa das Confederações já mostram melhorias nesse tipo de investimento.

O número de fiéis que participaram da Jornada Mundial da Juventude não para de crescer, pelo menos nas estimativas oficiais. O comitê organizador do encontro católico, que trouxe ao Rio o papa Francisco divulgou nesta terça-feira, 30, novos números, maiores que os divulgados na véspera pela Prefeitura. Segundo a Arquidiocese do Rio, o público do domingo, dia da missa de encerramento da Jornada, na Praia de Copacabana, foi de 3,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o informado pelo prefeito Eduardo Paes. A prefeitura calculou a presença de 3 milhões de pessoas na vigília que aconteceu no sábado. Para a Arquidiocese, foram 3,5 milhões de fiéis.

O monsenhor Joel Portella, secretário-geral do comitê organizador, também atualizou informações sobre os peregrinos inscritos: foram 427 mil. Até a sexta-feira antes do início da Jornada, o número oficial era de 355 mil.

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O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, presidente do comitê organizador, disse que o valor dos investimentos feitos pela Igreja para a realização da Jornada só será divulgado depois de uma auditoria contratada pela arquidiocese. A estimativa é de que o evento tenha custado R$ 350 milhões, sendo mais de R$ 100 milhões de recursos públicos, dos governos federal, estadual e municipal. O secretário-geral disse não ter ainda o cálculo da receita gerada pela inscrição de peregrinos, que pagaram entre R$ 100 e R$ 600.

Dom Orani disse que as várias mudanças ocorridas durante a organização e a realização da Jornada foram "ação de Deus". "Nunca houve tantas mudanças em uma Jornada desde que foi anunciada. Até de papa nós mudamos", comentou. Sobre a mudança dos dois últimos eventos de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul, por causa das chuvas que transformaram os terrenos do Campo da Fé em lamaçal, d. Orani afirmou que "a primeira falha foi da previsão meteorológica". "Tínhamos previsão de uma semana de sol", afirmou.

"As questões complexas que ocorreram ganham outra dimensão quando vemos o resultado. As desculpas, as mudanças podem ter suas razões, mas foi tudo bem. Nós vimos Deus agindo, ele atuou no meio de nós", afirmou o arcebispo.

Diretor de comunicação do comitê organizador da Jornada e pároco da região de Manguinhos, visitada pelo papa Francisco, o padre Márcio Queiroz disse que os 20 mil euros (cerca de R$ 60 mil) doados pelo pontífice deverão ser usados na construção de um salão na igreja São Jerônimo Emiliani, na favela da Varginha, visitada pelo papa. Segundo padre Márcio, já foi construída até a escada para o salão, mas "por enquanto, ela não leva a lugar nenhum". Ele explicou que o espaço será usado para atividades da Igreja, mas também para reuniões da comunidade, atendimentos de saúde, cursos e outras atividades dos moradores.

O comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) divulgou novos números do encontro católico que trouxe ao Rio o Papa Francisco, com estimativas de presença de público maiores que as divulgadas nessa segunda-feira, 30, pela Prefeitura. Segundo a arquidiocese do Rio, estiveram na missa de encerramento, no domingo passado, dia 28, 3,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o divulgado pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo o monsenhor Joel Portella, secretário-geral do comitê organizador, houve 427 mil peregrinos inscritos, de 175 países.

O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, disse que o valor dos investimentos feitos pela Igreja para a realização da Jornada só será divulgado depois de uma auditoria contratada pela arquidiocese. Dom Orani disse que as várias mudanças ocorridas durante a organização e a realização da Jornada foram "ação de Deus". "Nunca houve tantas mudanças em uma Jornada desde que foi anunciada. Até de Papa nós mudamos", comentou o arcebispo.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) manterá a Operação Rotas da Fé até sexta-feira (2). A ação está sendo realizada desde o dia 15 de julho devido a Jornada Mundial da Juventude, encerrada no último domingo (28) e que contou com a presença do papa Francisco.

De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a PRF fiscalizou 9.787 ônibus em cerca de 50 mil quilômetros de rodovias federais de todo o Brasil. Esse esforço de fiscalização resultou em 2.779 autuações, sendo 2.449 para veículos nacionais e 330 para estrangeiros. Nas fronteiras do Brasil, 87 ônibus foram impedidos de entrar em território brasileiro. Cerca de 95 ônibus nacionais foram retidos pela PRF por descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro e à legislação de transporte interestadual de passageiros.

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Não foram registrados acidentes nas viagens de ida para JMJ. A atenção da PRF se volta agora para o retorno dos peregrinos. Três acidentes foram registrados, mas sem vítimas. A PRF recomenda que os motoristas redobrem a atenção, principalmente durante a noite, em condições adversas - como chuva e neblina, e nas áreas urbanas, por causa do tráfego local. A PRF também aconselha atenção especial para as ultrapassagens.

Segurança - Ao todo, 10 mil agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Força Nacional trabalharam para manter a ordem e reforçar a segurança durante o evento e nas estradas. Eles usaram 670 viaturas, 300 motos, cinco helicópteros, duas lanchas, dois botes flexíveis e dois jet skis.

As Forças Armadas também enviaram 13.723 militares ao Rio de Janeiro e à Aparecida, em São Paulo. Eles utilizaram 22 embarcações da Marinha e 11 aeronaves da Força Aérea. “Não houve perturbação da ordem e garantimos a segurança [do papa] sem constrangimentos”, avaliou o ministro da Defesa, Celso Amorim. Ele classificou como excelente a gestão compartilhada entre os órgãos responsáveis pela segurança da JMJ.

O Metrô Rio informou que durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aconteceu entre os dias 23 e 28 de julho, transportou 3 milhões de passageiros, e não 3,5 milhões como informou anteriormente.

O sistema de transporte, que apresentou muitos problemas durante o encontro católico, com pane no metrô e ônibus superlotados, também apresentou números inéditos, a exemplo de outros setores. Somente no sábado, mais de 155 mil pessoas passaram pela Central do Brasil para pegar os trens urbanos e a frota de 8.800 ônibus transportou 3,5 milhões de passageiros durante o seis dias do encontro.

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Vários recordes foram batidos no Rio de Janeiro nos seis dias da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Francisco, mostram os números do balanço divulgado nesta segunda-feira, 29, pela Prefeitura do Rio. A cidade nunca viu tantos turistas reunidos em um só evento: foram 2 milhões, de 180 países. Também foi inédita a aglomeração na Praia de Copacabana, com 3,2 milhões de pessoas na missa celebrada pelo pontífice, na manhã de domingo.

O Cristo Redentor, que pela primeira vez funcionou 24 horas por dia, recebeu 20 mil visitantes na sexta-feira passada, 26, quatro vezes mais que a média de 5 mil visitas por dia. Segundo o prefeito Eduardo Paes, R$ 1,2 bilhão foi injetado na economia da cidade durante o encontro católico.

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"Foi a maior, mais longa e mais bonita celebração da história da cidade", disse o prefeito. Paes disse que problemas como o fato de o papa ter ficado preso na Avenida Presidente Vargas, logo na chegada ao Rio, a chuva que obrigou a transferência da vigília e da missa de encerramento de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul, as longas filas para transportes coletivos e para os banheiros químicos foram "algumas batalhas perdidas" e um aprendizado para eventos futuros.

Fez, no entanto, um balanço positivo dos seis dias de movimento fora do comum na cidade. "Fiquei muito triste que não tenham acontecido os eventos em Guaratiba. Em sã consciência eu não deixaria Copacabana durante quatro dias naquela pressão. Mas a experiência da Jornada foi muito bem sucedida", disse o prefeito.

O encontro católico aconteceu entre os dias 23 e 28 de julho. Na área de transporte, que apresentou muitos problemas durante o encontro católico, com pane no metrô e ônibus superlotados, os números também foram inéditos. Somente no sábado, mais de 155 mil passaram pela Central do Brasil para pegar os trens urbanos. O metrô recebeu 3,5 milhões de passageiros nos seis dias. A frota de 8.800 ônibus também transportou 3,5 milhões de passageiros.

Já em relação ao lixo, o balanço é surpreende pelo motivo oposto. Com pouco consumo de bebida alcoólica nas ruas, a Companhia de Limpeza Urbana recolheu durante toda a Jornada 390 toneladas de resíduos (345 toneladas de lixo orgânico e 45 toneladas de reciclável). É pouco mais do que as 320 toneladas de lixo recolhidas em uma noite de réveillon, comparou o prefeito. "Esse dado mostra o grau de civilidade dos visitantes e dos cariocas nesta situação. O carioca, quando quer, sabe tratar com muito carinho a cidade. É um ponto para a gente refletir nos eventos futuros, isso pode se repetir", afirmou.

"Foi uma invasão do bem. Claro que as pessoas eram as mesmas, mas, no total, a Praia de Copacabana recebeu, em quatro dias de eventos com o papa, 9,2 milhões de fiéis. Teve 1,5 milhão de pessoas na acolhida e o mesmo número no dia seguinte, na Via Sacra. Na vigília foram 3 milhões e na missa de domingo, 3,2 milhões. Não houve nenhum tumulto, nenhum problema mais sério, os atendimentos médicos foram em geral de pouca gravidade. Apesar dos problemas que enfrentamos, do aprendizado, a cidade de comportou muito bem", disse o prefeito. "Já estou com saudade das confusões do papa Francisco. Ele foi o visitante mais ilustre e mais agradável que a cidade já recebeu, além da garotada alegre."

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